terça-feira, 22 de agosto de 2023

Não há prescrição para os crimes passados do Japão


O “Tratado de Anexação da Coreia ao Japão” fabricado em 22 de agosto de 1910 pelos imperialistas japoneses era um documento fraudulento e ilegal e um infame tratado de agressão para colonizar a Coreia.

O Japão se esforçou desesperadamente mobilizando todas suas forças depois de privar a Coreia dos direitos de assuntos internos ao fabricar o “Tratado de 5 pontos de Ulsa” em novembro de 1905 e o “Tratado de 7 pontos de Jongmi” em julho de 1907.

Em julho de 1909, elaborou um documento para a agressão “Caso para a confirmação da política sobre a Coreia” que indicava o método de ocupá-la completamente e a concreta maneira de dominação colonial depois de ocupá-la.

Em 30 de maio de 1910, designou Terautsi, de origem samurai, como supervisor-geral da Coreia e o encarregou a missão de ocupar a Coreia. Introduziu em Hansong suas tropas agressoras mobilizadas para as “operações punitivas” contra as unidades de voluntários antijaponeses, como a última parte de sua intenção de ocupar a Coreia. Como resultado, se concentraram nesse lugar quase 3 mil efetivos, incluindo artilheiros e sapadores.

As tropas agressivas japonesas puseram Hansong em estado de sítio em colaboração com gendarmes e policias. Foram intensificadas a guarda no Palácio real da Coreia e nas casas dos ministros e o controle não somente das reuniões do povo mas também dos veículos de publicação como jornais e revistas.

Em meio à rede de repressão militar, o Japão fabricou em 22 de agosto o “Tratado de Anexação da Coreia ao Japão” de maneira fraudulenta e ilegal. Embora fizesse todas as tramas durante longo período para colonizar a Coreia, manteve o tratado em absoluto segredo depois de fabricá-lo, com medo de que seu crime fosse revelado, e o divulgou em 29 de agosto.

Depois de converter a Coreia em sua colônia, os imperialistas japoneses aplicaram uma selvagem política de extermínio contra a nação coreana.

Assassinaram cruelmente os participantes no Levante Popular de 1 de março que exigiam a independência nacional, queimaram impiedosamente as aldeias onde ocorreram manifestações e mataram os moradores sem distinção de idade e sexo.

Para ampliar sua agressão ao continente asiático, fabricaram a “Lei sobre a mobilização nacional” e outras leis infames e cometeram enormes crimes contra a humanidade: sequestraram e encarceraram mais de 8,4 milhões de coreanos para o trabalho escravo e para servir de bucha de canhão, mataram cruelmente mais de um milhão de pessoas e converteram 200 mil coreanas em escravas sexuais para suas tropas. Também tentaram privar os coreanos de sua língua, nomes e sobrenomes e destruíram e saquearam preciosas riquezas nacionais e recursos naturais.

Os coreanos têm rancor enraizado dos imperialistas japoneses que os ocasionaram desgraças e sofrimentos.

Contudo, o Japão, ambicioso de realizar seu sonho de nova agressão, ainda tergiversa e nega até a data seus delitos cometidos no passado. Em vez de pedir perdão ao povo coreano e indenizá-lo devidamente pelos danos que o causou, diz abertamente que a anexação da Coreia era o “requerimento dos próprios coreanos” e o “colonialismo do Japão na Coreia era humano”.

O imprudente proceder do Japão, que nega seus delitos passados, é uma intenção sinistra de cometer um novo crime de agressão.

Isso é um insulto intolerável contra a nação coreana e uma afronta à justiça e à consciência da humanidade.

Embora muito tempo tenha passado, o povo coreano jamais esquecerá os crimes cometidos pelo Japão no passado e o fará pagar muito caro por eles.

Ham Kwang Hyok

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