quinta-feira, 18 de abril de 2024

Kim Son Gyong comenta em sua declaração o giro de Thomas Greenfield pela região asiática


Kim Son Gyong, vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, que é encarregado de relações internacionais, publicou em 19 de abril uma declaração intitulada "O giro pela região asiática pela representante dos EUA ante a ONU demonstra a direção atual deste país que perdeu sua existência no cenário nternacional".

O texto assinala como segue:

Eem geral, o representante permanente ante a ONU é um diplomata de alto escalão que faz esforços possíveis para defender a paz e segurança do mundo, além dos interesses dos respectivos país, nas organizações da ONU que é o cenário supremo da comunidade internacional.

Em tal conceito, os EUA não podem ser uma exceção.

Porém, ao meu ver, a representante dos EUA ante a ONU, Thomas Greenfield, esqueceu de sua missão principal.

Tenho dúvidas se essa diplomata do "país superpotente" consegue disitinguir qual é o problema externo mais urgente para seu país.

Está na região do Oriente Médio a parte de conversações telefônicas a quem chama frequentemente o presidente estadunidense e é a mesma zona onde faz frequentes visitas o secretário de Estado dos EUA, fato que insinua que uma tarefa iminente para os diplomatas estadunidenses está em acabar o quanto antes com o caso na região do Oriente Médio que se agrava cada dia mais.

Atualmente, o incidente do Oriente Médio, inclusive o problema do ingresso da Palestina como país-membro da ONU, foi apresentado ao Conselho de Segurança da ONU como assunto premente.

Para piorar, está em alta o problema de segurança de Israel, país aliado mais próximo dos EUA nesta região.

Contudo, Thomas Greenfield realizou um giro pela região asiática, dando as costas a tal situação, o que mostra a apatia dos EUA em relação à paz e segurança na região do Oriente Médio, incluindo a Palestina, e sua perplexidade diante do destino miserável da estrutura de sanções anti-RPDC, já desgastada.

Seu presente giro não é mais que uma andança do derrotado para estimular mais os ilegais alvoroços de sanção e pressão anti-RPDC aproveitando as forças de seus aliados.

Ou seja, a intenção é seguir com uma política de sanções já desgastada.

Gostaria de saber quão forte será a eficiência ressoante e com qual grau de frieza e condenação a comunidade internacional receberá seu espectáculo.

Indubitavelmente, os EUA já perderam sua existência na ONU e outros cenários internacionais, o que foi comprovado pelo giro de Thomas Greenfield.

Desde a inauguração da sua atual administração, os EUA não regressaram ao mundo, mas o mundo abandonou os EUA.

Sería melhor que Thomas Greenfield regressasse ao seu posto, deixando de cometer mais tolices que demonstram ao mundo o medo e a preocupação dos EUA.

A arena diplomática onde Thomas Greenfield, representante dos EUA na ONU, pode demonstrar adequadamente a sua capacidade e qualificações diplomáticas não é a Península Coreana, mas algum lugar entre continentes e oceanos.

ACNC informa sobre conclusão exitosa da segunda etapa da obra do distrito residencial de Hwasong


Foi levantada outra avenida florescente do socialismo na zona de Hwasong, na capital, em virtude do magno projeto e guia extraordinária do grande Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia.

A respeito disso, a Agência Central de Notícias da Coreia publicou em 18 de abril uma informação detalhada.

Segundo a nota, foi cumprida com êxito a tarefa do terceiro ano do Plano Quinquenal sobre a construção da capital, apresentada pelo VIII Congresso do Partido, ao ser cumpletada perfeitamente em um ano a construção de moradias para 10 mil núcleos familiares de segunda etapa na zona de Hwasong, graças à abnegação patriótica dos construtores que vêm criando lá milagres e mitos.

"O panorama espetacular dos quarteirões mdernos e originais em formas totalmente diferentes das da primeira etapa, dos edifícios públicos e de serviços e das instalações em perfeita harmonia sintetiza o desenvolvimento vertiginoso da grande Coreia de Kim Jong Un, sendo uma mostra da imagem do paraíso socialista onde florescem a felicidade do povo e a civilização da nova época.

Segundo a firme vontade do Comitê Central do Partido de cumprir sem falta a promessa feita ao povo e realizar a todo custo os projetos para o fomento de seu bem-estar, foi desenvolvida sem tréguas a construção para resolver o problema de moradias para os moradores da capital.

O estimado camarada Kim Jong Un, grande pai que subordina todos os trabalhos a satisfazer as demandas e os desejos do povo, conduziu sabiamente a luta para cumprir seu grande propósito de converter a cidade de Pyongyang na ideal do povo de classe mundial e na grandiosa.

O Secretário-Geral do PTC aperfeiçoou quase mil projetos de conformação arquitetônica examinando pessoalmente um após o outro com o fim de converter a porção de segunda etapa de Hwasong em uma avenida típica e modelo da época.

Hasteando a bandeira do comando de construção de 50 mil moradias na cidade Pyongyang, entregue pelo CC do Partido, como a de ataque e inovação contínuos, todos os construtores se mobilizaram na obra da nova avenida do povo com disposição extraordinária e máximo empenho.

A obra de segunda etapa de Hwasong, que requeria edificar em uma área de 80 hectáreas as moradias de distintas formas com uma superfície arquitetônica total de centenas de milhares de metros quadrados, os edifícios públicos e de serviços e as instalações, foi uma gigantesca campanha de criação pelo novo desenvolvimento tanto em sua dimensão como em seu conteúdo.

O posto de comando consolidou ainda mais a base material e técnica ao organizar a exibição dos aparatos de propaganda e agitação, as cerimônias de partida de veículos com alto-falantes e a exposição de ferramentas e dispositivos e, por outra parte, acelerou a obra de maneira científica e eficiente ao aperfeiçoar o sistema de trabalho e a capacidade de comando e operação.

Sendo comandantes de campanha, todos os diretivos abriram a via de avanço com o exemplo pessoal nas tarefas difíceis e duras e exigiram cumprir incondicionalmente o plano diário por processos prestando atenção à melhoria qualitativa das construções.

Foi intensificado o trabalho ídeo-político para incentivar o ímpeto de ataque dos construtores decididos a defender o prestígio do CC do Partido com a criação de milagres na construção da capital da época de Kim Jong Un em que acontecem grandes mudanças.

Os militares do Exército Popular da Coreia, que cumprem ao risco da vida o que exige e demanda o Partido, marcharon à frente da ofensiva registrando novas normas e registros.

Nos momentos de descanso, foram realizados encontros recreativos e as danças massivas e foram escutadas as enérgicas vozes de propaganda e agitação, enchendo o campo de construção de ímpeto combativo e otimismo que caracterizam os construtores militares.

Seguindo o modo de trabalho deles, as entidades civis de construção também criaram sem cessar novas normas e recordes com o poderio de autoconfiança e das ciências e tecnologias.

Em acato ao grande projeto de construção do Partido, os funcionários e trabalhadores de distintas localidades ofereceram muita ajuda à obra produzindo inovações coletivas e solidárias.

Foi colocada em pleno manifesto a adorável tendência social de ajuda mútua na campanha orgulhosa e valiosa para converter a zona de Hwasong, que simboliza a nova época de salto e avanço, em uma avenida do povo onde floresce a civilização socialista.

Desde o primeiro dia da obra, os trabalhadores e jovens ao longo do país desenvolveram o movimento de brigadas de ajuda noturna.

Por sua parte, as esposas de oficiais dedicaram toda sua devoção aos maridos e soldados que realizavam méritos heroicos.

Assim, foi levantado outro beço de felicidade do povo na zona Hwasong como produto da guia destacada do CC do Partido e da luta inflexível dos construtores que acumularam milagres e méritos creando nova velocidade e mito de construção."

Por fim, o informe da ACNC destacou que a conclusão exitosa da construção de outras 10 mil moradias em Hwasong comprova que não há nada impossível para o povo coreano que forja por conta própria a via de desenvolvimento e prosperidade sob a guia do estimado camarada Kim Jong Un.

Assegurou que Pyongyang, onde são levantadas anualmente as avenidas luxuosas do socialismo graças à lealdade e consagração patriótica do grande povo, se converterá no berço da melhor civilização e no paraíso do povo admirado pelo mundo inteiro.

China critica EUA por não respeitarem os regulamentos da OMC


O porta-voz do Ministério do Comércio da China expressou seu rechaço e condenação a respeito de que os EUA incluiram a China na lista de Estados de atenção máxima no recém-publicado “Informe de avaliação de barreiras comerciais de países estrangeiros de 2024.”

Ele criticou como segue:

No informe, os EUA não ofereceram nenhuma evidência que comprove que a política e os métodos correspondentes da China contravêm os regulamentos da OMC, e, por outro lado, questionou de maneira infundada que na China existem uma política e método “não mercantil” e também barreiras nas políticas relacionadas com produtos agrícolas e dados.

Ademais, ele condenou que os EUA insistem na política de “América primeiro”, ignoram as regras de comércio multilateral, impõem unilateralmente as taxas adicionais a outro país e estabelecem a política industrial discriminatória ao mesmo tempo que abusam de medidas como o controle de exportação e restrição de investimantos com o pretexto da "segurança estatal".

Por último, o porta-voz apontou que os EUA devem parar da fazer críticas infundadas a outro país e observar cabalmente as regras da Organização Mundial do Comércio.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

Críticas a novas violações dos direitos humanos contra moradores de rua estão abalando a Grã-Bretanha


Ultimamente, as críticas sobre as violações de direitos humanos contra pessoas que vivem nas ruas por parte do governo estão abalando a Grã-Bretanha.

Estas críticas foram iniciadas pelo fato de que o governo britânico está promovendo um projeto de lei que permite aos policiais prender moradores de rua somente pela razão do mau odor.

Segundo as notícias, o governo britânico apresentou o novo projeto de lei para substituir a lei de 1824 sobre os moradores de rua que estipulou a mendicância e o acampamento noturno na rua como crimes.

O projeto de lei permite transladar os moradores de rua que causam alvoroço e, caso desobedeçam as autoridades, impôr multas e prendê-los.

O que chama a atenção é que neste projeto de lei também estão estipulados como infrações os que danificam o ambiente urbano, tais como mau odor, ruídos excessivos, mexer no lixo, etc.

Diante disso, o círculo político e as entidades civis do país elevam as vozes de forte rechaço ao ato de criminalizar os mendigos.

Em meio à situação em agravamento, o governo está soltando pretextos dizendo que tal crítica vai contra o propósito da lei que está em marcha atualmente, mas que a crítica nunca foi atenuada, pelo contrário, fez até com que parlamentarems elevassem a voz de crítica ao governo.

Eles condenaram dizendo que os mendigos dificilmente podem tomar banho e, por isso, incluir mau odor na categoria de alvoroço é algo totalmente absurdo, e que o projeto de lei busca criminalizar o mau odor dos mendigos em vez de priorizar a solução de problemas reais como o aumento da violência e a queda da confiança na manutenção da segurança dentro do país.

Esta é a real situação de direitos humanos da Grã-Bretanha, que fala ruidosamente de “proteção dos direitos humanos".

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da CoreiaMinistério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

quarta-feira, 17 de abril de 2024

A "civilização" ocidental entra em seu crespúsculo


Os políticos e trompetistas do Ocidente se gabam com fanfarronice da "prosperidade material". O berço da civilização antiga é o Oriente, mas o berço da civilização moderna e atual é o Ocidente, e ainda hoje é o “centro da civilização”.

Então, qual é a realidade da “civilização” ocidental?

É claro que, se olharmos superficialmente, podemos presumir que todos nos países ocidentais têm um bom emprego e desfrutam de uma vida muito luxuosa. No entanto, essa “imagem ideal” não é real. Mesmo nos Estados Unidos, que dizem ser o modelo do capitalismo, até as crianças sofrem de vários problemas. Em outras palavras, as condições sociais neste país parecem excelentes por fora, mas se olhamos por dentro, muitas pessoas estão sem abrigo e sem instrução, e muitas outras estão passando fome. Há também uma grave deficiência moral. A vida “civilizada” é baseada na ganância e o dinheiro determina todos os valores. Não é coincidência que as pessoas chamem a “civilização” dos EUA de civilização da ignorância.

Na realidade, nos países ocidentais, o modo de vida, cultura e ideologia não humanos que paralisam o corpo e a mente das pessoas são generalizados, e os males sociais, como roubo, assassinato, condutas imorais e a competição pela sobrevivência baseada na lei da selva, são desenfrados, e as pessoas vivem com medo e intranquilidade. A natureza humana, tal como a razão sã, a dignidade e o amor, está sendo profanada como uma espécie de subproduto social, e a própria humanidade está sendo profanada como objeto de desilusão.

No Ocidente, os humanos não são reconhecidos como os seres mais preciosos com um senso de independência, mas apenas como meio de produção de bens e como seres indefesos governados pelo mamonismo. A concepção de valor mamonista que domina o mundo capitalista toma quanto dinheiro de pode ganhar como único critério para medir o tempo, distorcendo ainda mais a demanda material.

A "liberalização do pensamento", que o Ocidente tomou como um dos principais lemas da "civilização", promove o hedonismo e o individualismo extremo e uma grave crise ideológica se formou no interior da sociedade capitalista.

Para que os seres humanos possam desfrutar de uma vida civilizada, devem possuir ideias sólidas e elevados conhecimentos científicos e tecnológicos. Portanto, quanto mais desenvolvida for uma sociedade civilizada, mais significativo e justo deverá ser proporcionar às pessoas conhecimentos científicos e tecnológicos abundantes que possam transformar continuamente a natureza e a sociedade.

No entanto, as instituições educacionais ocidentais, que se dizem desenvolvidas, transformaram-se em empresas especializadas em ganhar dinheiro.

Nos Estados Unidos, estudar para crianças de famílias pobres é um enorme desafio por si só. As mensalidades aumentam explosivamente. Se custa 10.000 dólares estudar durante um ano numa universidade pública, custa mais de 50.000 dólares numa universidade privada. No caso de educação profissional como medicina, o custo chega a 500 mil dólares. Uma enorme quantidade de dinheiro flui para instituições educacionais que são administradas e operadas como empresas.

A pessoa que foi reitor da Universidade Yale até 2013 ganhou 1 milhão de dólares por ano durante esse tempo e recebeu 8,5 milhões de dólares quando se aposentou. O reitor da Universidade do Texas em 2015 também recebeu quantias semelhantes de dinheiro. Portanto, para os filhos de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, estudar na universidade é uma possibilidade muito distante. A única maneira de estudar é contrair dívidas sem fim. E ass consequências disso são inimagináveis.

A educação que visa ao lucro está produzindo inúmeros analfabetos. Os administradores dos Estados Unidos também confessaram que em seu próprio país, 1 milhão de adultos não sabem ler nem escrever, e 30 milhões mal conseguem preencher um cheque. A situação noutros países capitalistas não é muito diferente.

O lamentável estado da “civilização” ocidental é claramente revelado mesmo no campo dos serviços médicos. Embora os países ocidentais estejam classificados entre os “países desenvolvidos” em termos de número de médicos e de leitos, os residentes pobres morrem sem receber sequer serviços médicos básicos quando ficam doentes.

Esta não é a única depravação da "civilização" ocidental. Essa “civilização” está paralisando a mente e o corpo sãos das pessoas e corroendo impiedosamente as relações humanas e morais. A relação entre pais e filhos só tem significado como relação entre o herdeiro da propriedade e falecido. Tornou-se comum os filhos matarem os pais por dinheiro e riqueza, e os maus-tratos infantis são tão extremos que se tornaram um problema social. Os países ocidentais são obrigados até a criar organizações com uma “nobre missão humanitária” especializadas no "combate aos maus-tratos infantis".

No Ocidente, as relações humanas são regidas exclusivamente pela lei da selva, e algo é legal e adequado de fazer desde que se obtenha o benefício próprio, independentemente do que aconteça aos outros. Por causa disso, a desconfiança, a hostilidade e o ódio tornaram-se comuns nas relações humanas.

Nos EUA, atirar em pessoas que não lhe agradam tornou-se uma ocorrência comum. Os Estados Unidos são um lugar onde não há um único dia em que não soem tiros. Neste país, a violência tornou-se uma “cultura”. A violência entre pessoas, raças e grupos étnicos, a violência no local de trabalho e na vida quotidiana, a violência nos estádios esportivos, a violência por parte da polícia e a violência por armas de fogo acontecem continuamente.

A “civilização” ocidental, que caiu num pântano sujo, está impondo às novas gerações um tratamento social extramamente frio. A visão de dezenas de milhares de crianças vagando pelas ruas, de muitas outras que trabalham e de adolescentes que não hesitam em entrar no tráfico de drogas e cometer assassinatos e roubos prenuncia um futuro sombrio para o Ocidente.

A "civilização" ocidental está entrando no seu crespúsculo. E o capitalismo está correndo em direção ao seu fim.

Ri Hak Nam

Estimado camarada Kim Jong Un felicita Presidente da Síria pelo Dia da Independência


O Presidente de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, enviou em 17 de abril uma mensagem de felicitação ao Presidente da República Árabe da Síria, Bashar al-Assad.

Na ocasião do 78º aniversário da independência da Síria, o remetente estendeu coridiais felicitações ao destinatário e, por seu intermédio, ao governo e povo sírios, em nome do governo e povo da RPDC.

Avaliou que depois da independência, o povo sírio alcançou muitos êxitos na luta para defender a soberania e dignidade do país e propiciar mudanças socioeconômicas fazendo frente resoluta à incessante campanha de agressão e intervenção de todas as forças hostis.

Aproveitando a ocasião, manifestou o apoio e solidariedade invariáveis à justa causa do governo e povo sírios para preservar a soberania, paz e segurança da nação, convencido de que serão potenciados e desenvolvidos ainda mais os tradicionais laços de amizade e cooperação entre os dois países.

O país mais atingido pela pobreza no mundo, disfarçado de "país rico"


Todos os anos, as organizações internacionais lideradas pelo Ocidente compilam e anunciam diligentemente vários dados estatísticos próprios. Olhando para os dados, os Estados Unidos estão de longe na vanguarda em termos de produto interno bruto e produção de bens de consumo.

Sempre que há uma oportunidade, os políticos estadunidenses gabam-se de que os Estados Unidos são um “país rico” que alcançou crescimento econômico e prosperidade, dizendo que “foram criados inúmeros empregos” ou “garantido o crescimento econômico mais rápido em décadas”.

No entanto, essa imagem brilhante não se sustenta quando olha-se de dentro.

Um repórter investigativo francês escreveu isso em “América triste”, um livro que escreveu depois de fazer visitas frequentes aos Estados Unidos.

"Ao mesmo tempo que os EUA são o país mais rico do mundo, também são o mais desigual. 'Miséria para os pobres', este é o verdadeiro lema dos EUA."

Os EUA são um país estranho. Embora afirmem que são um "país rico" com vasta riqueza, na realidade, são um país pobre, com passoas extremamente pobres. Os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres ficam cada vez mais pobres.

O termo “país rico” é pouco familiar para os pobres e só é adequado para os ricos.

Os Estados Unidos são verdadeiramente um paraíso para os muito ricos. Seus bolsos enchem como rios durante a estação chuvosa.

Para aparecer na lista da revista estadunidense “Forbes”, que anuncia anualmente a lista das 400 pessoas mais ricas dos EUA, é necessário ter uma fortuna considerável. Em 2014, o patrimônio líquido mínimo era de 15 bilhões de dólares, e em 2015, esse valor subiu para 17 bilhões de dólares. Isso significa que os ricos estão acumulando uma quantidade de dinheiro inimaginável.

Mesmo quando a recessão econômica continuou devido à propagação da COVID-19, os activos dos ricos continuaram aumentando.

Em dezembro de 2020, o Kyodo News do Japão relatou: “Foi revelado através de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Política dos EUA que os ativos totais das pessoas mais ricas dos EUA, chamados de bilionários, aumentaram. Tornou-se claro que os benefícios estão concentrados nos ricos, apesar do desemprego permanecer num nível elevado devido ao impacto da recessão econômica. Os ativos totais dos ricos aumentaram 36% em 7 de dezembro de 2020 em comparação com 18 de março. Isso é quase o dobro dos ativos combinados de 165 milhões de pessoas, ou quase metade da população dos EUA."

Estes são dados vívidos que mostram que o fosso entre ricos e pobres está piorando dia após dia nos Estados Unidos.

Mesmo agora, nos Estados Unidos, uma pequena elite privilegiada está desfrutando de riqueza e prosperidade, com seu dinheiro crescendo como uma bola de neve. Por outro lado, muitas pessoas estão se tornando sem-teto porque não têm dinheiro para pagar o aluguel.

Os ricos nuncam mostram simpatia pelos pobres. Pelo contrário, tentam justificar a pobreza. Em outras palavras, não podem nem fazer “trabalho de caridade” por causa dos impostos. A sua lógica é que, se forem cortados os impostos, eles terão algo para dar aos outros e, no final, as pessoas pobres poderão se tornar felizes. Este é o chamado credo dos ricos.

As organizações nacionais estadunidenses dizem que são a favor dos pobres, mas não fazem uma única contribuição em dinheiro. Apenas dizem que as organizações de caridade devem fazer tudo. As empresas de serviço estão, à sua maneira, tirando dinheiro dos funcionários sob o pretexto de que devem doar para crianças pobres, doentes e sem-teto.

O comportamento dos políticos e dos capitalistas é ainda mais surpreendente para as pessoas. Eles defendem unanimemente o “Sonho Americano”, dizendo que os EUA são uma terra de oportunidades onde qualquer pessoa pode ter sucesso. Segundo eles, de cada pessoa trabalhar arduamente, poderá ter uma casa e um carro, educar os filhos e viver melhor do que as gerações anteriores.

No entanto, os EUA são um lugar onde muitos que desejam trabalhar não podem fazê-lo e onde quanto mais se trabalha, mais pobre se torna. Não é coincidência o fato de que o númeto de "trabalhadores pobres", que são forçados a envolser-se no "trabalho pesado" sem garantias de direitos básicos para a sobrevivência, esteja aumentando neste país. A situação deles é de viver com uma angústia no peito pelo medo de ser demitido a qualquer momento.

Como pessoas assim podem comprar uma casa, um carro e educar os filhos?

Tudo o que podem fazer é preocupar-se constantemente com o emprego, a casa e o sustento.

Vejamos apenas Washington. Diz-se que esta cidade está na vanguarda do país em termos de rendimento médio per capita, mas há muitas pessoas mal vestidas, sem-abrigo e vagando por aqui e por ali. Algumas pessoas acabaram nas ruas por causa do alto custo do tratamento e outras porque não conseguiam pagar o aluguel. No inverno, quando sopra o vento frio, se aquecem na tampa do bueiro da rua. As pessoas que passam por eles são funcionários vestindo ternos e sapatos de couro.

Os sem-teto desta cidade tornaram-se “porta-vozes” do fosso cada vez maior entre ricos e pobres na sociedade estadunidense.

Os EUA são reconhecidos como o país mais desigual do mundo. Enquanto muitas pessoas vivem na pobreza, apenas 1% da classe rica privilegiada ocupa a maior parte da riqueza social.

Os bilionários estadunidenses, sem saber onde gastar sua crescente fortuna, estão naturalmente se entregando a diversões estranhas, como dar a seus cães de estimação colares de diamantes no valor de dezenas de milhares de dólares e gastar muito dinheiro para organizar festas de aniversário para eles. Por outro lado, as pessoas pobres são forçadas a viver uma vida desumana, onde têm de vender a sua dignidade humana e a sua consciência para ganharem a vida.

A sociedade estadunidense não é de forma alguma uma sociedade rica e próspera. É literalmente uma sociedade onde os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres. É bastante óbvio que um país assim não pode ser um país rico.

Ri Hak Nam