domingo, 30 de abril de 2017

Movimento de Independência de 10 de Junho



Com espírito anti-japonês as massas se reuniram no dia do enterro do rei Sunjong, último imperador da dinastia feudal Joson, em 25 de abril de 1926, e planejaram uma grande manifestação nacional no dia da cerimônia fúnebre, 10 de junho, e secretamente avançaram os preparativos para a manifestação.

No entanto, o segredo foi descoberto por japoneses infiltrados que recrutaram forças policiais e tropas militares em todas as províncias para fazer um cordão ao redor de Kyongsong, e ainda desembarcaram marinheiros que ficaram ancorados em Inchon. Além disso eles fizeram ataques contra pessoas específicas que estavam em sua "listra negra", incluindo líderes da comissão preparatória para a manifestação.

Em 10 de junho, quando o carro fúnebre do imperador saia do Palácio Changdok, passando por Jongno, dezenas de milhares de pessoas lançaram uma manifestação em massa gritando "Viva a independência da Coreia!", "Tropas japonesas devem sair!" e "Unidos alcançaremos a independência!" e manifestações semelhantes ocorreram em diversos outros lugares pelo país, incluindo Inchon. As tropas japonesas agiram com violência e deixaram vários feridos e mortos durante o movimento.

Através desse movimento, o povo coreano demonstrou sua indomável vontade de tornar livre seu país e defender a dignidade nacional.

Diretriz Eterna



No final de junho de 1979, o Presidente Kim Il Sung voltou a escalar o Monte Paektu.
No cume ele olhou ao redor da montanha com um sorriso radiante em seu rosto.

O Monte Paektu é um lugar histórico onde Kim Il Sung junto aos demais guerrilheiros lutaram contra os imperialistas japoneses. Dezenas de anos se passaram desde então mas preservou sua aparência elevada e majestosa e pareceu encantado e animado em cumprimentar novamente o jovem comandante que ali retornava mais velho.
Kim Il Sung disse que o Monte Paektu parecia imponente e magnífico para ver a qualquer momento.
Voltando seus olhos para uma cadeia de montanhas, ele disse que Maanshan estava com um bela vista e disse que Maanshan era chamada assim porque parecia uma sela. Ele então foi dominado por um pensamento profundo.

Naquele dia ele contou aos  oficiais acompanhantes sobre Maanshan e Neidaoshan e referiu-se à necessidade de intensificar a educação sobre as tradições revolucionárias entre os membros do partido e outros trabalhadores interessados através do Monte Paektu, de modo a transmitir sempre as façanhas e as experiências que os revolucionários coreanos adquiriram nos dias de luta anti-japonês sob a bandeira do Juche.

Suas instruções de defender firmemente as tradições revolucionárias e conduzir vigorosamente  a educação nas tradições revolucionárias serviram como importante diretriz que o povo coreano mantém firme em sua luta.

sábado, 29 de abril de 2017

Um heroico general



Uma das figuras mais importantes para a vitória da República Popular Democrática da Coreia na Guerra da Libertação da Pátria (1950-1953) foi o General Nam Il, famoso por ser um grande estrategista que comandou avanços ferozes para aniquilar os imperialistas estadunidenses em buscar da libertação do sul da península ocupado pelos invasores estadunidenses desde 1945 e que soube organizar táticas para responder ao ataques massivos dos EUA que os fizeram recuar, armando táticas de guerrilhas e usando os montes do país como local de concentração militar que se fortaleceu com a entrada dos voluntários chineses. Também é conhecido por ter sido um dos que assinaram o armistício de Panmunjom que pôs fim aos combates em 1953.

Nam Il foi um filho de coreanos nascido nascido na Rússia que foi viver em Tashkent, no Uzbequistão, pouco depois de nascer. Sua família havia aproveitado as boas relações da dinastia feudal coreana com a russa czarista para ir em busca de uma vida melhor mas por lá foram camponeses pobres e assim seguiram no Uzbequistão. Nam se formou na escola militar de Smolensk e durante sua juventude aderiu ao comunismo e fez parte do Exército Vermelho da URSS, participando inclusive da Segunda Guerra Mundial. Tornou-se um nome de honra na URSS e era uma das principais figuras que demonstrava a amizade entre Coreia e URSS e conheceu Kim Il Sung e outros importantes guerrilheiros que durante alguns períodos da guerra contra os japoneses receberam treinamentos na URSS e disse que gostaria muito de retornar ao seu país de origem assim que acabasse a guerra, e assim foi. Em 1945, quando a Segunda Guerra havia acabado e a Coreia estava livre do imperialismo japonês, finalmente ele voltou ao seu país natal sendo recebido com muito carinho por Kim Il Sung e seus camaradas e nomeado como um dos generais do Exército Popular Revolucionário da Coreia, que viraria Exército Popular da Coreia posteriormente, e ajudou o exército a se fortalecer seguindo as instruções de Kim Il Sung e passando sua experiência adquirida na URSS.



Imagem: Nam Il chegando em Panmunjon em 1953.





Comandou o EPC à vitória seguindo os comando de Kim Il Sung e organizando táticas ferozes que fizeram o norte da península conseguir manter sua soberania perante ao invasores estadunidenses.

Após assinado o armistício, ganhou premiações de honra nacional na RPDC e fez esforços incansáveis  para fortalecer o exército como uma força invencível para defender a soberania do país em meio às constantes ameaças estadunidenses. Esteve junto ao Dirigente Kim Jong Il no desenvolvimento inicial da Politica Songun, e se tornou membro do PTC. Infelizmente, em 1976, após acidente de trânsito acabou falecendo já no hospital, aos 60 anos de idade, mas sua história estará para sempre guardada no coração do povo coreano.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Anarquismo na Coreia.



O movimento anarquista na Coreia surgiu praticamente no mesmo período que o movimento comunista no país. Sua origem data o início do século XX. Os primeiros anarquistas coreanos assim como ocorreu com os primeiros comunistas coreanos, moraram por um período no exterior, no caso, a China era o local preferido onde eles realizavam encontros e organizavam movimentos e manifestações contra o governo feudal e também estiveram junto aos comunistas lutando contra os japoneses. A diferença é que ao contrário dos comunistas que começaram a se manifestar no final do Império Coreano quando o país já era uma semi-colônia do Japão, eles já se manifestavam contra o Império e sofreram forte repressão sendo muito deles presos pelo governo.

O número de anarquistas segundo dados chineses e coreanos ao longo da história chegou a ser de cerca de 8000 pessoas, um número pequeno comparada ao de comunistas.

Quando o Japão oficialmente passou a ocupar a Coreia, por muitas vezes estiveram junto a comunistas e outros guerrilheiros sem ideologia lutando pela libertação da Coreia mas sempre que podiam faziam reuniões no interior da China para discutir sobre o futuro do país porque temiam que com o avanço comunista no país, o Estado seguisse existindo porém de outra forma, o que eles condenavam veementemente.

Os principais nomes do movimento anarquista coreano foram Kim Chwa Chin, Ha Ki Rak, Park Yeol e Shin Chae Ho. Chwa era filho de Kim Hyong Gyu, um coreano rico que possuía 50 escravos, dos quais ele libertou quando completou 18 anos quando iniciou uma luta para libertar o país da escravidão para o estabelecimento de uma nova Coreia sem Estado e procurado pelo governo feudal teve que fugir constantemente para a China e seguiu sua luta também contra os imperialistas japoneses que ocuparam o país em 1910 e acabou morto em 1930 pelas tropas japonesas. Ha, se uniu a Chwa em busca de uma nova Coreia anarquista, mas diferentemente de seu amigo, defendia o pacifismo o que o fez ser menos perseguido pelo governo feudal, embora tenha participado das manifestações de estudantes de Kwangju. Ele havia estudado também por um tempo na Universidade Waseda no Japão e quando os nipônicos ocuparam seu país em 1910, deixou de lado o pacifismo e esteve junto no movimento anti-imperialista. Sobreviveu até a libertação da pátria em 1945, e foi um crítico moderado de Kim Il Sung e do recém-formado Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte e estava no sul quando os EUA invadiu o país e esteve junto aos comunistas tentando livrar o país do imperialismo novamente e sobreviveu bravamente mais uma vez e viveu até seus últimos dias na Coreia do Sul onde em 1972 fundou a Federação Anarquista da Coreia e em 1995, 2 aos antes de morrer, foi um dos organizadores da Conferência Mundial da Paz em Seul. Park era filho de japoneses e vivia se deslocando entre a Coreia e ao Japão, e adotou o anarquismo radical que o fez conspirar contra o governo imperial japonês, tentando um ataque contra a Casa Imperial que levou-o a ser um procurado do governo do Japão considerado traidor da pátria, que passou com o tempo a ficar mais em seu país natal onde concluiu a escola secundária em Seul e quando o Japão ocupou o país, foi o responsável por diversos ataques contra lideranças japonesas dentro e fora da Coreia, incluindo o ataque ao príncipe herdeiro Hirohito, lutando junto aos comunistas até ser preso em 1923 e incrivelmente ficou vivo até a libertação da Coreia em 1945 quando se tornou livre. Era um crítico moderado do recém formado Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte e estava ao norte do país quando ocorreu a invasão estadunidense  e por lá ficou até 1971 quando faleceu. Shin foi um historiador muito respeitado durante a dinastia Joson que se tornou um grande crítico do Império Coreano e aderiu ao movimento anarquista na China e participou de movimentos contra a ocupação japonesa posteriormente e acabou preso e morto em 1936 pelo governo japonês.

Durante a ocupação japonesa, a Região de Shinmin foi considerada uma região autônoma onde os anarquistas e comunistas se reuniam e conseguiram vencer batalhas contra os japoneses de 1929 à 1931 e era considerada pelos anarquistas como o local onde o movimento anarquista ganharia força e seguiria para todo o país.

Em 1924, em uma reunião secreta foi publicado o "Manifesto da Revolução Coreana" que falava sobre a necessidade de combater os japoneses e libertar o país por meio de luta revolucionária, obra muito apreciada pelos anarquistas coreanos atuais e em 1929, o grupo de anarquistas intitulou-se como Liga da Bandeira Negra.

Os anarquistas juntos aos demais patriotas lutaram até 1945 quando o país se tornou livre da ocupação japonesa. Os que sobreviveram foram críticos moderados do CPPCN e sofreram com a invasão estadunidense. No sul foram reprimidos pela ditadura de Rhee e no norte chegaram a fazer pequenas manifestações sem grande apoio popular e viram todo o sofrimento do povo coreano durante a guerra da Coreia. Os poucos anarquistas que sobreviveram para contar história e os novos anarquistas que surgiram no norte e no sul passaram a ser apenas pacifistas e admiradores do passado de luta porque o movimento passou a ser cada vez mais insignificante.

No norte ao longo da história alguns se mudaram para outros países e os que viveram por lá não tiveram outra opção se não aceitar o governo comunista, porém os grandes nomes anarquistas foram sempre bem falados no país, assim como no sul, onde atualmente há um número maior de anarquistas atualmente se comparado ao norte.

Comunismo na Coreia




A chegada das influências comunistas na Coreia datam o início do século XX com alguns coreanos residentes na Rússia participando de organizações comunistas, sendo Alexandra Petrovna Kim considerada a primeira revolucionária comunista coreana que viveu na Sibéria e participou dos movimentos contra o governo czarista durante a revolução russa mas em 1918 acabou capturada por tropas japonesas infiltradas na Rússia e junto a outros comunistas coreanos foi executada em 16 de setembro daquele mesmo ano. Diz-se que suas últimas palavras foram "Liberdade e independência para a Coreia".

Muitos revolucionários anti-japonês durante a primeira década do século XX aderiram às ideias marxistas formando pequenos grupos de estudo secretos tanto dentro da Coreia como na China e na Rússia, mas o Partido Comunista da Coreia só se formaria em 1925, quando o Japão já ocupava oficialmente o país e seguia de forma clandestina mas reunia um grupo considerável de seguidores.
Entretanto, o partido clandestino que sofria dura perseguição dos japoneses chegou ao fim em 1928 alguns meses após não ser reconhecido pela Internacional Comunista. O motivo para o não reconhecimento é algo um pouco misterioso, mas o que se diz é que o movimento foi considerado como muito nacionalista e pouco internacionalista, uma forma ridícula que trataram o partido levando ao pé da letra as palavras de Marx de que "o proletariado não tem pátria".

Imagem: Pak Hon Yong

Sua fundação ocorreu em reunião secreta em Seul e suas principais lideranças eram Pak Hon Yong e Kim Yong Bom e exercia um papel importante na questão ideológica dentro dos movimento anti-japonês no país, oferecendo a muitos obras de Marx traduzidas por chineses e russos.

O fim do partido em 1928 porém não representou uma "derrota" para o movimento comunista coreano, pois de muitos em suas visitas à China principalmente continuaram em contato com as obras de Marx e faziam pequenas reuniões, mas sem a mesma organização que o partido tinha.
Em 1945, quando a Coreia foi liberta finalmente, o Partido Comunista voltou agora com  Kim Il Sung, o influente líder dos movimentos anti-japonês como uma das lideranças do partido. O partido agora era considerado o "primeiro partido marxista-leninista da Coreia" e agora conseguia organizar-se melhor e contava com um amplo apoio popular. O Presidente do partido era Kim Yong Bom até 1946, quando Kim  Il Sung ganhou as eleições internas. Com a invasão estadunidense ao sul da península, o movimento ficou limitado ao norte da península e organizou junto aos demais partidos uma Frente Nacional para a reunificação do país, promovendo um dialogo para a saída das tropas estadunidenses do sul do país sem conflito armado. Após a fundação da República Popular Democrática da Coreia, o partido transformaria-se em Partido do Trabalho do Norte da Coreia e posteriormente, Partido do Trabalho da Coreia.

O Partido do Trabalho da Coreia, liderado por Kim Il Sung continuou seguindo o comunismo e assim continua até os dias atuais, tendo Juche como sua ideologia própria, de origem marxista, que de forma absurda ainda recebe críticas de pseudo-comunistas que usam o mesmo argumento em que se leva ao pé da letra  as palavras de Marx e critica-se o sentimento nacionalista.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Yang Kyoungjong - Uma história vergonhosa



Os traidores da pátria eram minoria, mas o ódio por eles sempre foi muito grande e prossegue de geração a geração. Um desses traidores se chama Yang Kyoungjong, um mercenário de guerra, que lutou contra seu próprio povo ao lado do Japão e entrou na história por ter servido posteriormente o Exército Vermelho da União Soviética e também pelo Wehrmacht onde acabou capturado na Segunda Guerra Mundial.

Yang, nascido em 1920 na Coreia ocupada pelo Japão com sua falta de caráter e de patriotismo aos 18 anos foi chamado a servir o exército imperial japonês por ser obediente e colaborar com eles enquanto o povo coreano era tratado de forma desumana. Ajudou o exército japonês na luta contra as guerrilhas patrióticas lideradas pelo Presidente Kim Il Sung e derramou o sangue de seu próprio povo, recebendo muitos benefícios do governo japonês. Na batalha de Khalkhin Gol, onde o Japão confrontou com a URSS em 1939 em território fronteiriço entre Manchúria e Mongólia, ele acabou capturado pelo Exército Vermelho. Ao ser capturado, logo foi mandado ao campo de trabalhos forçados mas por seus conhecimentos de guerra, foi pressionado a lutar na Segunda Guerra Mundial pelo lado soviético, entretanto, em 1943, defendendo um exército que não representava seu caráter anti-popular ele acabou capturado pelo exército nazista enquanto lutava na Ucrânia e foi obrigado a defendê-los até 1945 quando foi capturados pelo exército dos EUA e foi absorvido, vivendo sua vida tranquila em Illinoius até a sua morte em 1992.

Foi sem dúvidas um dos mais repugnantes traidores da pátria.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

A Coreia estadunidense - As marcas do imperialismo



Já faz 72 anos desde que os Estados Unidos cometeu um crime contra o povo coreano ao invadir o sul da península, 69 anos desde que existem "2 Coreias" e  64 anos desde que o povo foi oficialmente separado ao término da Guerra na Coreia. Famílias foram separadas, histórias terminaram com um final triste e o sonho do povo coreano quando se tornou independente só teve sequência no norte, enquanto no sul, o povo teve que conviver com anos de ditaduras sanguinárias como a de Syngman Rhee e Park Chung Hee e viu-se por muito tempo como uma colônia estadunidense, e atualmente, não é muito diferente, embora muitas coisas tenham mudado.


Mas se tem algo que mudou foi o pensamento do povo coreano do sul e do norte e neste texto trataremos disso, explicando isso se deu e como é doloroso para o povo que venceu o imperialismo estadunidense no norte da península.

Primeiramente vamos mostrar uma comparação simples cidadãos do sul e do norte por meio de imagens. Porém, entendam que a intenção de comparação é mostra a diferença entre eles e não menosprezar.

Reparem nesta imagem. Observe não necessariamente o aspecto de plano de fundo, pois o local onde as norte coreanas estão no momento da foto não é local de comércio, mas observem como se vestem.
É possível pela imagem da direita observar um consumismo excessivo muito presente no sul após tanto tempo como uma colônia estadunidense. No norte você vê mais simplicidade. As pessoas consomem, possuem bolsas bonitas, roupas diferentes para usar no dia a dia, mas não vivem este estilo de vida onde o que se tem ou o quanto se tem é uma questão de status como se vê na Coreia do Sul.

O metrô da Coreia do Sul por exemplo é cheio de mendigos e a indiferença para com eles é enorme. As pessoas passam com seus celulares e fones de ouvido enquanto pessoas estão jogadas pelos cantos.
Já na RPDC, isso nunca existiu.

Metrô de Pyongyang


Metrô de Seul



Assim podemos ver mais uma aspecto importante que os Estados Unidos fez questão de tirar do povo do sul: o coletivismo. Hoje em dia a maior parte dos sul coreanos são extremamente individualistas e só se importam consigo mesmo. Muitos só se interessam por uma vida fútil de "prazeres" como manda a cartilha do "American way of life".

Outro aspecto interessante é a questão do racismo que é muito presente na Coreia do Sul, enquanto no norte esse conceito de discriminação racial é visto como algo abominável

Eis acima uma propaganda de cigarro racista. Além dela, podemos encontrar diversos relatos de negros principalmente, mas também pessoas de outras raças, incluindo brasileiro que já sofreram discriminação.

Outro ponto que não se pode esquece é a questão da pressão sobre as pessoas. Fala-se que o governo do norte faz pressão sobre o povo, enquanto a Coreia do Sul está sempre no topo do ranking de suicídios com motivos normalmente ligados a pressão exercida sobre eles pelo trabalho e também a depressão.


Outro problema grave que a invasão estadunidense trouxe com a sua modelação de uma nova sociedade americanizada após muito sangue jorrado, foram a diferença na escrita. Atualmente, o coreano falado no sul (hangul) é diferente do do norte (chosongul) por conta de tanta influência dos EUA na vida do povo sul coreano.

A imagem acima é de um desertor norte coreano (à esquerda) e uma sul coreana (à direita) pronunciando sorvete.


Há também um pensamento totalmente diferente com relação à política. Há muitos sul coreanos que seguem uma linha de pensamento parecido com dos EUA, sendo as mudanças na América do Norte influência no país asiático. Na Coreia do Sul há um confronto entre liberais e conservadores, enquanto poucos defendem, ao menos de forma ativa, a reunificação, embora muitos não vejam o norte como uma ameça tão grande como se fala. Fala-se, sobretudo entre os conservadores, soberbamente por lá que "reunificar vai custar caro porque o norte é atrasado" e por isso "não vale a pena", e a sugestão de alguns é deixar os EUA agir sozinho e mudar o governo de lá e manter um norte separado e pró-EUA, o que é algo quase impossível, diga-se de passagem, enquanto alguns defendem que deveria ser feito um acordo entre ambos para manter a paz e os dois lados viveram bem.



Alguns, em menor número, defendem a reunificação pacífica seguindo os critérios estabelecidos por Kim Il Sung de forma a Federação Koryo, com capitalismo e socialismo coexistindo e com ambos tendo suas representatividades no comando do país e com fronteiras abertas.

Alguns políticos e ativistas famosos ao longo da história já defenderam a causa que já foi bem vista no início dos anos 2000 principalmente com a declaração conjunta norte-sul sendo realizada. Porém, esse movimento é marcado por uma fiscalização muito grande do governo do sul que monitora qualquer ato que possa entrar na famosa "Lei de Segurança Nacional" por supostamente ser "pró-norte"



A Coreia do Sul é famosa por agir com repressão a quem apoia o norte o que suspeitam que apoia e com qualquer pessoa que fale publicamente de forma positiva do socialismo.

Um famoso ativista pró-reunificação (imagens acima) chamado Ro Su Hui certa vez visitou a RPDC, indo pela China e entrando na RPDC e ao atravessar a linha da zona desmilitarizada, acabou sendo preso de forma brutal.


Outro fato que também demonstra como o norte é a verdadeira Coreia, aquela de 1945, é que no norte se defende muito mais a reunificação enquanto no sul usa-se argumentos financeiros para justificar. A maioria dos sul coreanos não é mais patriota de verdade. São fantoches do governo estadunidense

O que aconteceu não foi somente um ato criminoso dos EUA ao invadir a Coreia em 1945 e iniciar uma guerra por seus interesses, onde matou diversos coreanos que lutavam por sua soberania, foi um crime ainda pior, pois após o acordo do armistício, seguiram matando todos aqueles que defendiam o governo do norte e que se opunham a eles, privando-os de exercer seus direitos como o de poder ser publicamente socialista, e derramando muito sangue, conseguiu fazer surgir gerações diferentes, com cabeças americanizadas, sem conhecimento sobre sua história, causando um dano muito grande à nação que historicamente foi sempre muito unida.

Não é dizer que o sul não tenham ainda suas tradições, mas hoje em dia a presença dos EUA é muito grande em todos os setores da sociedade, o que os faz uma semi-colônia dos EUA, país que é o primeiro destino de todo presidente sul coreano após eleito, pelo protocolo.

Existem ainda alguns poucos que defendem o norte de forma anônima e outros que neste momento estão presos e também socialistas, mas eles são poucos e agora considerados minoria. O passado do povo foi esfaqueado para um futuro de estilo estadunidense.

Aquele povo de 1945, que morreu lutando pelo legítimo governo do país, com certeza ficaria muito decepcionado com alguns sul coreanos de hoje em dia.

domingo, 23 de abril de 2017

Um corajoso revolucionário



An Jung Gun nasceu em 1879 em Haeju, província de Hwanghae Sul, atualmente parte da República Popular Democrática da Coreia. Desde jovem ele tinha um senso de justiça, treinava pontaria em tiro e estudava ciência militar.
Em 1905, foi à Shanghai, China, onde empreendeu atividades patrióticas contra o domínio japonês que começava a se estabelecer.
Depois de voltar para casa ele começou a ensinar sobre ciência militar em uma escola particular , envolvendo-se no trabalho de estimular o povo a lutar contra os japoneses que já faziam do país uma semi-colônia graças a acordos estabelecidos pelo governo feudal fantoche.

Em seguida ele embarcou no caminho da luta anti-japonesa em 1909 como chefe da equipe geral da unidade dos voluntários e liderou uma unidade de ataque à guarnição japonesa localizada em uma área da fronteira norte do país, dando assim um duro golpe ao inimigo.

Ele atirou e matou Hirobumi Ito, cérebro da ocupação do Japão na Coreia, na Estação Ferroviária de Harbin, em 26 de outubro de 1909, demonstrando a coragem patriótica do povo coreano para o mundo inteiro.

Apesar de ter sido preso pelos imperialistas japoneses, manteve-se firme ao seu princípio patriótico até ser executado em 26 de março de 1910.

O Exército Popular da Coreia é o Pilar da Causa do Monte Paektu




O Exército Popular da Coreia é o exército mais confiável e poderoso, do povo, do líder, e do partido, pois apoia e defende a causa revolucionária com armas a mais de meio século.

O exército confirmou sua lealdade ao líder e ao povo desde a fundação da pátria, e dessa forma puderam conquistar uma vitória atrás da outra em cada batalha para combater o imperialismo japonês e estadunidense, alcançando a causa histórica da libertação da pátria e forjando um futuro brilhante com o povo  exercendo sua soberania, enquanto os militares os defendem contra as forças hostis e impedem que as marcas terríveis do passado voltem a ser sentidas pelo povo desta nova era do Juche.

O espírito do Exército Popular Revolucionário Coreano e sua tradição de emergir sempre vitorioso, criado nas florestas do Monte Paektu, foi herdado invariavelmente pelas novas gerações de militares do Exército Popular da Coreia.

O exército realizou um papel de vanguarda na realização da causa do partido e do povo, assim como auxiliou na construção do Estado no período de construção de um novo país, unindo-se firmemente ao líder e mostrou bravura incomparável e heroísmo popular ao derrotar os imperialistas estadunidenses durante a feroz Guerra de Libertação da Pátria e plenamente demonstrou o poder da força principal na construção de um Estado socialista, independente na política, auto-sustentado na economia e auto-suficiente na defesa.

Quando os soberbos estadunidenses tentaram bloquear os avanços da revolução coreana, pressionando o país durante a difícil época da Árdua Marcha, o exército mostrou sua força como um grande pilar e desenvolveu-se ainda mais graças à Política Songun e garantiu a sobrevivência do país e a vitória do povo que mostrou toda sua lealdade em meio a tantas dificuldades.

O Exército Popular da Coreia, que leva a linhagem do Monte Paektu, defende povo, partido e líder com armas e exerce a liderança no apoio à ideia do partido, levando a frente o legado histórico dos grandes homens sem igual do Monte Paektu.

O Exército Popular da Coreia sempre saiu vitorioso com armas, coragem e lealdade e seguirá alcançando inúmeras vitórias sob a liderança do Marechal Kim Jong Un, que guia a revolução coreana à vitória.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Guerra da Coreia - O que de fato aconteceu




A Guerra da Coreia é a história de uma das guerras mais sangrentas já vista, é uma história que demonstra claramente o que é o imperialismo dos Estados Unidos e toda a dor que ele pode causar.
A Guerra da Coreia é popularmente conhecida como "A Guerra esquecida" pelo fato de pouco se comentar sobre ela e suas marcas serem sempre deixadas em segundo plano.

A forma de abordar a Guerra da Coreia em boa parte do mundo é seguindo a cartilha estadunidense: Corte o início e fale do "oponente". Dessa forma muitas pessoas se convencem de que a República Popular Democrática da Coreia fundada em 1948, por Kim Il Sung, "invadiu" a República da Coreia, fundada em 1948, pelo ditador Syngman Rhee, um coreano que esteve ao lado do imperialismo desde a época da ocupação japonesa, com o dedo dos EUA. Sabendo disso, é imprescindível que contemos a história sem cortes para que tudo que nela aconteceu seja passado ao povo, sem intenções ideológicas para encobrir a verdade.

Para falar sobre ela é preciso estar ciente do que foi a Segunda Guerra Mundial e a Ocupação do Japão na Coreia (1910-1945). Estes 2 eventos possuem grande influencia no que viria a acontecer posteriormente, então para explicar vamos falar um pouco sobre o "pré-guerra"

Após muito tempo de lutas travadas entre guerrilheiros e o exército e guardas japoneses dentro da Coreia, o Japão estava perdendo suas forças nos anos 40, sobretudo com seu envolvimento com a Segunda Guerra Mundial. As guerrilhas do Exército Revolucionário Popular da Coreia estavam cada vez mais fortes e preparados para enfrentar os imperialistas que nos anos 30 tentaram os aniquilar impiedosamente mas a luta prosseguiu. Em 1945, os movimentos coreanos estavam muitos próximos de conquistar a vitória na Guerra enquanto o Japão no contexto da Segunda Guerra Mundial já estava sozinho após a Alemanha nazista ter se rendido em 8 de maio daquele ano. No dia 8 de agosto, o Exército Revolucionário Popular da Coreia, liderado por Kim Il Sung iniciou a maior ofensiva em todo o país que causara grandes baixas aos japoneses, e com o Japão demorando a se render oficialmente aos aliados na Segunda Guerra, no dia seguinte, em 9 de agosto, aproveitando-se das ofensivas coreanas contra os japoneses, a União Soviética enviou sua tropas após declarar guerra direta ao Japão e se focou em atacar as tropas nas proximidades da Manchuria, e sem alternativas, o Japão teria de reconhecer sua derrota oficialmente em 15 de agosto, conhecido como "Dia da Libertação Nacional" na Coreia.

Vocês devem estar se perguntando também sobre os ataques à Hiroshima e Nagasaki, não é mesmo?
Pois bem, eles aconteceram entre 6 e 9 de agosto de 1945, quando o Japão começava a negociar sua derrota e deixaram-os sem nenhuma opção se não reconhecer a derrota na Coreia, já que não havia nenhuma possibilidade de mante-la como colônia mas ao mesmo tempo, o ataque deste nível, foi totalmente desnecessário e poderia ter poupado a vida de muitas pessoas. Mas deixou um marco na história que você não verá desta forma na tradicional forma de se falar sobre isso: Foi um Império
destruindo outro Império. Eram e são 2 países de caráter semelhante que cometeram diversos crimes contra a humanidade e brutalmente invadiram outras nações ao longo da história, e que naquela ocasião, um saiu derrotado. Vale lembrar também que a invasão japonesa à Coreia se deu também com apoio dos EUA, com o Pacto\Tratado Secreto Taft-Katsura, isso deixa mais do que claro que são 2 países imperialistas e de um ponto de vista histórico, inimigos do povo coreano.



Pois bem, após a vitória da Coreia que se tornou liberta dos japoneses com auxilio dos soviéticos nos últimos dias de batalha, todas as tropas soviéticas que lá estiveram retornaram à URSS no dia 25 de agosto após pedido de Kim Il Sung, líder do Exército Revolucionário Popular da Coreia. Esta parte é totalmente ignorada nos livros de história mundo a fora e no discurso de pseudo-intelectuais e até mesmo estudiosos que possuem base no conteúdo estadunidense.

Imagem: Imagem de soldados soviéticos se retirando da Coreia


Vale ressaltar que durante a saída das tropas japonesas da Coreia supervisionada pelos soviéticos, os estadunidenses com o pretexto de supervisionar o Japão, derrotado na Guerra, também esteve bem próximo observando cada passo dos soviéticos na região. A URSS mandou um recado de que após sua retirada da região, as tropas estadunidenses também deveriam sair, contudo poucas foram as tropas que dali saíram pois observando a formação de mais um país comunista na região, entre China e União Soviética planejaram invadir a região e tomá-la por completo, tendo o sul como sua base inicial pela maior concentração do Exército Revolucionário Popular ao norte da península.

Enquanto os EUA planejavam seu plano sinistro de invasão à Coreia, na península se formava o Comitê Provisório Nacional que estabeleceria qual o rumo iria tomar o país. Este ponto é fundamental para se entender o que de fato aconteceu. A Coreia era de maioria de comunistas, que apoiavam Kim Il Sung e também haviam outros patriotas de centro de direita que o defendia por toda sua luta contra os japoneses, e haviam outros líderes que estiveram junto a Kim Il Sung nesta sangrenta luta por liberdade. Havia algum tipo de oposição ferrenha? Muito pouca. Havia um pequeno grupo de anarquistas que não gostaria de um novo governo que consideravam que daria sequência a uma opressão de outras formas e que o melhor seria uma nova Coreia sem Estado. Alguns deles saíram livremente do país e outros aceitaram a escolha da maioria. Os da direita mais radical praticamente não existiam. Esses poucos coreanos deste estilo já estavam no Japão ou nos EUA, e estiveram ao lado dos opressores e são considerados inimigos jurados do povo coreano. Eles eram minoria e não possuíam  identificação com o povo e já eram praticamente "naturais" das nações imperialistas.

Imagem: Grupo de anarquistas coreanos



Imagem: Mulheres coreanas socialistas mostrando apoio a Kim Il Sung





Imagem: Manifestação em apoio ao Governo Provisório da Coreia em 1945




Imagem: Manifestação de apoio do povo em Pyongyang após a proclamação da República Popular Democrática da Coreia.

"Viva o Governo Central da República Popular Democrática da Coreia!" diz o cartaz da frente.


A formação do Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte fez os EUA acelerar seu plano de invasão, e assim 2 dias depois, enviou suas primeiras tropas ao sul da Coreia e foram ao longo do tempo aumentando seu número até chegar ao limite do paralelo 38, ao mesmo tempo que dissolviam comitês populares e enfrentavam retaliações do povo e do exército que estava ao lado sul da península.

Aquele povo que antes podia expressar seus pensamentos agora era refém dos EUA que não pensava 2 vezes antes de reprimir quem a ele ficasse contra.

Segundo relata o estadunidense Bruce Cumings "A informação interna estadunidense acerca de prisioneiros políticos sob a ocupação deles dava 21.458 pessoas na prisão de 1945 a 1947, e 17.000 em agosto de 1945; 2 anos depois, 30.000 comunistas estavam cárceres de Rhee e os processos dos suspeitos a "simpatizantes do norte" constituíam mais de 80% de todos casos judiciais. Uma série de "Campos de tutela" alojavam estes prisioneiros adicionais (...)"





Outro ponto que relata este período revoltante onde a voz do povo foi duramente reprimida foi o primeiro comunicado do General Douglas MacArthur, comandante das tropas americanas na Coreia que não deixou dúvida de seu caráter imperialista:

"Como comandante-em-chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos no Pacífico, exerço através das mesmas o controle militar sobre a Coreia com base em Seul, desde o paralelo 38, e sobre a sua população (...)"

E, seu informe nos 3 primeiros meses de ocupação do sul da Coreia, o General Hodge afirma "Existe um crescente ressentimento em relação a todos os estadunidenses na área (...) a cada dia que se passa em meio a essa situação torna a nossa posição na Coreia mais insustentável (...) a palavra pró-estadunidense aqui é associada a pró-japonês, traidor nacional e colaboracionista"

Após  negarem ao povo do sul seu direito à autodeterminação. os militares estadunidenses buscando ganhar alguma popularidade foram buscar Syngman Rhee, que vivia no Havaí a 37 anos e estava ligado diretamente aos japoneses durante a ocupação do país. e o impuseram em 1946 como presidente fictício do "Conselho Democrático Representativo",  que tinha como principal sustentáculos os poucos colaboracionistas, traidores da pátria,  pró japoneses.

Pouco depois uma série de passeatas tomaram Seul e muitos foram mortos, presos e torturados. Pouco depois uma rebelião massiva ocorreu com formação de guerrilhas em 4 províncias mas até 1949, a maioria foi massacrada cruelmente pelos EUA e seu fortíssimo poderio bélico.

Mas e Kim Il Sung, como via isso? Ele propôs reuniões e negociações para a reunificação da Coreia junto a outros políticos importantes, mas nunca obteve êxito pois os EUA não aceitava o direito de soberania do país. Vale ressaltar que por conta de toda a situação, o Comitê Provisório se manteve no norte com Kim Il Sung o liderando, enquanto no sul, Syngman Rhee era o "presidente provisório".


Em 1948 foi realizada a conferência política de partidos políticos e organizações sociais do norte e do sul de centro, esquerda e direita, exceto 2 organizações dirigidas respectivamente por Syngman Rhee e Kim Song Su. Neste reunião ficou claro que o destino era seguir o caminho para o socialismo por via democrática, mas os EUA infelizmente não gostam do conceito da democracia que diz "governo que o povo exerce a soberania" e em resposta a esse conselho, forjou uma eleição em 10 de maio de 1948 para "legitimar" Sygman Rhee como "presidente". Em 15 de agosto daquele ano foi fundada então a "Primeira República da Coreia do Sul. Naquela eleição forjada,  segundo o estadunidense Bruce Cumings : " praticamente todos os partidos políticos de expressão de centro e direita se negaram a participar nas eleições, incluindo a Kim Kyu Sik, um centrista coreano, e a Kim Ku (ou Kim Gu), situado à direita."


Kim Il Sung discursando na Conferência de Pyongyang



Vale ressaltar que os 2 citados participaram da Conferência de Pyongyang. Kim Gu foi assassinado em 1949 por enviados das forças estadunidenses e Kim Kyu Sik após muito tempo de perseguição foi obrigado a servir como embaixador dos EUA sob supervisão de militares estadunidenses e morreu pouco antes da guerra.

Imagem: Kim Il Sung e Kim Gu




No norte, em 1945 já havia sido fundado o Partido Comunista da Coreia e em 1946 uniu-se ao Partido Democrático para formar o Partido do Trabalho da Coreia e em 8 de fevereiro já havia sido formado o Comitê Central Provisório do Norte da Coreia que viria a contar com apoio do Partido Chondoísta Chongu fundado em 5 de fevereiro de 1946 e com o Partido Social Democrata da Coreia fundado em novembro de 1945. O lema do comitê era de levar adiante uma revolução democrática, anti-imperialista e anti-feudal - e elegeram Kim Il Sung como presidente.

Enquanto tentavam reunificar o país com base em conversação, promoviam leis importantes para o avanço do país como a Lei de Reforma Agrária em 5 de março sob o lema " A terra pertence aos camponeses que trabalham" que fez com que os poucos colaboracionistas que ali ainda estavam perdessem todas suas terras. Em 24 de julho também foi proclamada a  "Lei do trabalho para os empregados do norte da Coreia", estabelecendo o trabalho de 8 horas e proibição de trabalho para crianças, e ainda no dia 30 de julho foi oficializada a "Lei de igualdade de direitos de homens e mulheres do norte da Coreia" que deu as mulheres direitos que antes não tinham, incluindo direito ao trabalho assalariado.

Em 3 de novembro no norte da Coreia foram realizadas as primeiras eleições democráticas da Coreia, em seus 5000 anos de existência. Nas eleições do Comitê Nacional Popular o Partido Social Democrata obteve 351 representantes, o Chondoista Chongu 253 e o PTC (ou PTCN) 1102 e ainda tiveram 1753 representantes apartidários, alguns desses apartidário futuramente se juntariam ao PTC.

Em 1947 instalou-se o Comitê Popular do Norte da Coreia e em fevereiro de 1948 foi constituído o Exército Popular da Coreia, sucessor do Exército Popular Revolucionário da Coreia.

Graças a todas as transformações econômicas, social e políticas a produção industrial aumentou 3,4 vezes entre 1946 e 1949, e a produção para o consumo aumentou 2,9 vezes. No ano de 1949, a indústria era responsável por 91% da produção e cooperativas e o Estado controlavam 57% do comércio. A relação comercial com China e URSS era muito boa e isso os favorecia. Na agricultura, surgiram as primeiras cooperativas agrícolas formadas por granjas e estação de máquinas e tratores.

"Cerca de 72% das crianças frequentavam a escola primária, comparada aos 44% em 1944; cerca de 40 mil escolas para adultos em todo o país davam alfabetização aos operário e camponeses" segundo Cumings. "A produção de lingotes de ferro subiram de 6000 toneladas em 1947 para 166000 em 1949, a produção de barras de aço subiu de 46.000 para 97.000, muito superior  à produção japonesa (...) a produção industrial em geral subiu 40% em 1949  e o resultado deste esforço extraordinário foi que até os anos 1960 a Coreia do Norte cresceu muito mais rápido que a do sul"

Voltando ao sul...o próprio Presidente Truman teve de confessar a conivência dos EUA com os crimes cometidos por Rhee : "Syngman Rhee rodeou-se de alguns reacionários e, quando o fim do governo militar (eles dizem que deram "liberdade" embora tenham financiado e deixado tropas) lhe deixou as mãos livres para atuar impunemente contra seus inimigos políticos, adotou métodos policialescos para impedir a liberdade de expressão (...) Entretanto, não tínhamos outro remédio se são apoiá-lo"


Sul coreanos comunistas mortos em Taejon




Prisioneiros do regime de Syngman Rhee



Durante os anos de 1947 a 1949 o ditador Rhee juntamente aos EUA já planejava invadir o norte e tornar o país uma colônia oficial dos EUA. Vale ressaltar que as tropas sul coreanas foram formas à força, sem opção, pois muitos homens que não apoiavam o governo de Rhee foram obrigados a servir ao exército sem escolha enquanto o exército dos EUA muito bem preparado para guerra era a linha de frente de um exército sem forjado. Recrutaram também alguns filhos e parentes de traidores da Coreia e os usaram para servir com influenciadores dos coreanos que estavam ali por obrigação. Ao longo da história alguns tentaram fugir e outros se mataram e alguns tramaram pequenas rebeliões, mas no geral, todos que tentaram terminaram mortos.

Em 1949, a tensão era máxima: Em 4 de maio em Kaesong mataram cerca de 400 do sul, juntos, e 100 civis que se rebelaram contra o governo do sul. Entre 21 e maio e 7 de junho, os efetivos da 1ª divisão do exército "sul coreano" fizeram ataques ao Monte Kuksa, Unpha, Kanchi e Pidulgi, ocupando-os por algum tempo mas logo foram expulsos e seguiram tentando ataques específicos contra o governo do norte. Em julho de 1949 o General W.L. Roberts, chefe do "Grupo Acessor Militar da Coreia" afirmou aos comandantes sul coreanos Chae Pyong Dok e Kim Sok Won  que "a presente invasão ao norte servirá como bom terreno de experimentação de guerra iminente;  o combate ajudará a adquirir conhecimentos vivos através do contato direto com o inimigo.

Bruce Cumings afirma que a guerra só eclodiu em 1950 mas que antes dela ocorreu cerca de 9 meses de lutas de guerrilhas. Segundo ele ainda " A razão para a guerra eclodir em 1950 e não 1949 era que o sul queria uma guerra, mas o norte não a desejava"


Em setembro de 1949, Egon Ranshofen membro da CONUC informou que "a tentação de Rhee invadir o norte e  a pressão exercida sobre ele para fazê-lo pode, assim, tornar-se irresistível. As autoridades máximas militares estão exercendo uma pressão permanente sobre Rhee para que ele tome a iniciativa de cruzar o paralelo 38.

Em outubro de 1949, no porto de Inchon, Syngman Rhee fez um discurso em que dizia ser possível tomar Pyongyang em 3 dias e o ministro da defesa no dia 31 daquele mês  disse que " Se pudéssemos manejar por conta própria já teríamos começado, mas com os EUA temos força suficiente para avançar e tomar Pyongyang em poucos dias"

Até o início dos anos 1950, mesmo agredida a RPDC apenas se defendia e propunha a reunificação pacífica, até que a tensão de guerra chegou ao máximo e antes que o sul invadisse, em 25 de julho de
 1950 pela manhã enfim teve início a Guerra da Coreia com a invasão norte coreana para recuperar sua terra invadida covardemente pelos EUA que nunca aceitou acordo para reunificação do país.


Tropas norte coreanas avançando rumo à Seul



No primeiro dia de guerra os norte coreanos conseguiram grandes êxitos matando tropas sul coreanas e estadunidenses próximas ao paralelo 38. Naquele mesmo dia, os EUA na ONU ganharam apoio de alguns aliados do mundo capitalista para legitimar uma invasão ao norte. Agora era Coreia do Norte, que já era República Popular Democrática da Coreia desde 1948 contra a República da Coreia, EUA, ONU e algumas tropas aliadas e colaboradores. A URSS só colaborou com envio de armamentos e a China só entraria depois. O início mesmo com todas as dificuldades, pelo menor número de tropas o Exército Popular da Coreia conseguiu enormes conquistas usando todo o conhecimento adquirido em guerrilhas e humilhando as tropas estadunidenses ali presentes, chegando rapidamente a libertar 90% do país, entretanto, em 9 de julho, MacArthur solicitou o uso de bombas juntamente com o envio de mais tropas e também adotaram a a tática de "terra arrasada", contaminando rios, colocando fogo nos alimentos, etc, e apelando a todos os meios, conseguiram retomar o sul e ainda parte do norte, mas com a entrada de voluntários chineses, conjuntamente conseguiram expulsar os EUA até o paralelo 38. Onde ficaria a divisão da Coreia.

 Bombardeios estadunidenses




Nesta guerra os EUA chegaram a estudar a utilização de bombas atômicas, sobretudo com a ofensiva chinesa de 1951, quando MacArthur por divergências com Truman havia sido destituído e Ridgway havia entrado sob pressão enorme a resolver o "problema".

Depois de muita destruição e crimes bárbaros cometidos pelos EUA, em 1953, sem conseguir derrotar os comunistas chineses e coreanos, foram obrigados a assinar o armistício de Panmunjon, que não significava o fim desta guerra. Houve antes da data de assinatura, 27 de julho, uma tentativa de um comandante armado dos EUA de destruir o prédio onde ocorreria o armistício, de madrugada, mas foi impedido pelos soldados norte coreanos.

O general estadunidense Mark Clark amargurado após a assinatura disse "Eu ganhei a nada invejável distinção de  ser o primeiro comandante do Exército dos Estados Unidos a assinar um acordo de armistício sem vitória"

O armistício estabeleceu uma linha demarcatória de em torno de 250 km que atravessava de leste a oeste. seguindo próximo ao paralelo 38,  em torno da qual se estende a área desmilitarizada de 2 km em cada lado onde se é proibido a existência de armas automáticas ou de alto poder de fogo.

Segundo fontes ocidentais, os EUA e seus aliados em 3 anos tiveram cerca de 1.567.130 soldados mortos, feridos ou capturados, 12.300 aviões derrubados ou capturados, 570 navios de guerra afundados ou capturados, 3300 veículos e tanques blindados destruídos ou capturados, 13.350 carros, 7695 armamentos de diferentes tipos e 925.152 pequenas destruídas ou capturadas.

Com uma derrota mais que visível, o General Omar Bradley, Chefe do Estado Maior, disse: " Falando francamente, a Guerra da Coreia foi uma grande catástrofe militar, foi uma guerra errada, realizada no local errado, no momento errado e contra o inimigo errado".

A partir desta compreensão abrangente pode-se perceber que a Guerra da Coreia na verdade foi a Guerra na Coreia, entre Coreia e Estados Unidos, que em seu decorrer teve outros países entrando no meio e que se não fosse o imperialismo estadunidense, o povo de 1945 poderia ter vivido uma vida livre e a Coreia teria capacidade para se tornar ainda mais forte do que é atualmente.

Depois da guerra, a Coreia do Sul passou por inúmeras ditaduras e seguiu como um fantoche dos EUA e até hoje ainda é. Por outro lado a RPDC, mesmo após a guerra continuou sofrendo ameaças dos EUA mas se fortaleceu em todos os campos e mesmo nos períodos mais difíceis conseguiu manter o imperialistas longe graças a sua própria força.

Sem se guiar por ideologias, deve-se ter vergonha em dizer que a guerra da Coreia ocorreu porque "o norte invadiu o sul". Uma compreensão racional lhe mostra que o inimigo do povo coreano do sul e do norte sempre foi o governo e exército dos EUA, independentemente dos pensamentos e ideologias de cada cidadão. Vale ressaltar, por último, também que o armistício foi assinado entre RPDC e EUA e tão somente entre eles. Não foi um "confronto de guerra fria" foi um confronto durante a guerra fria que não teve participação direta da URSS.


A felicidade estadunidense de assinar um armistício sem vitória



Kim Il Sung assinando o armistício


quarta-feira, 19 de abril de 2017

Acordo Secreto Katsura-Taft



O acordo foi concluído em uma conversa secreta em Tóquio entre o Primeiro Ministro japonês Taro Katsura (1847-1913) e o Secretário de Guerra dos EUA, William Taft (1857-1930) em 29 de julho de 1905.

O acordo estipula que o Japão reconhecerá o domínio colonial dos EUA nas Filipinas em troca e em troca este último colaborará com o primeiro em sua invasão à Coreia e reconhecerá sua proteção na Coreia. Os Estados Unidos se uniram à aliança britânico-japonesa para tomar medidas para invasões no Extremo Oriente também estabelecido no acordo.

O acordo secreto, terminado em 1925, prova que, de um ponto de vista histórico, que os EUA e o Japão conspiram uns com os outros para invadir a Coreia e são os inimigos do povo coreano.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

A vida feliz das massas populares



Desde a independência da Coreia após 35 anos de ocupação japonesa, o povo pode viver uma vida feliz onde seus anseios estão acima de interesses individuais políticos e a melhoria de suas condições de vida é a função número 1 do Estado. O Presidente Kim Il Sung, como um verdadeiro servo do povo e líder distinto fez esforços incansáveis para garantir uma vida melhor ao povo coreano.

Fez a participação feminina em todos os setores da sociedade se intensificar ao garantir direitos iguais a homens e mulheres por lei, estabeleceu um método de trabalho justo, o sistema de trabalho taean que em poucas palavras é a aplicação da linha de massa revolucionária onde o povo é dono de sua produção e se torna livre da opressão de um patrão burguês, trabalhou intensamente até abolir completamente por lei os impostos em 1971, uma conquista jamais alcançada por qualquer outro país e que deixa qualquer um que não conhece a RPDC, perplexo e admirado. O Presidente Kim Il Sung como líder das massas populares também lutou até o último dia de sua vida melhorar as condições de vida do povo ao modernizar fábricas e cidades e esteve sempre junto aos camponeses em sua batalha diária pelo bem da pátria e os garantiu melhorias em suas condições que era de extrema pobreza durante a ocupação japonesa, e colocou-os como chefes da revolução junto ao intelectuais, e os garantiu o maior salário do país. Com o lema "intelectualize o proletário e proletarize o intelectual", o camarada Kim Il Sung fez a educação se expandir pelo país e tornar a nação livre de analfabetismo. Ele também fez incansáveis esforços para garantir cuidados especiais a crianças, idosos, pessoas com deficiências e mães, mostrando sempre um carinho imensurável pelo povo e compreensão, estando sempre atento a suas opiniões e sugestões para a gerência do Estado. A saúde pública socialista também é um feito que jamais pode ser esquecido, pois diferente da maior parte dos países do mundo, na RPDC todos podem cuidar de sua saúde sem gastar nenhum dinheiro e receber tratamento de qualidade.

O Dirigente Kim Jong Il deu continuidade às politicas benevolentes do Presidente garantindo a segurança da nação e assim garantindo que os anseios do povo fossem preservados por meio da democracia popular. Atualmente sob a guia do Marechal Kim Jong Un o povo segue sendo beneficiado com enormes avanços promovidos graças ao crescimento lento e contínuo da economia nacional, sobretudo com construção e reformas de hospital, palácio das crianças, avenidas modernas, dentre outros.

Na República Popular Democrática da Coreia, graças ao Juche, criado pelo Presidente Kim Il Sung, as massas populares gozam de uma vida feliz sem nada a invejar no mundo.

O invencível exército Paektusan




Muito se fala sobre as forças armadas da República Popular Democrática da Coreia, entretanto há tentativas sucessivas de menosprezar sua força e a rebaixar para criar uma visão deturpada de acordo com os interesses maiores dos imperialistas que controlam diversos setores da vida do mundo, incluindo a mídia, a que reproduz em grande maioria o que faz parte de seus interesses.

Todavia, quando se vê a história do desenvolvimento do exército coreano e quando ameaças de guerra são feitas à RPDC e recuam logo em seguida, fica impossível encontrar uma saída se não reconhecer o poder do Exército Popular da Coreia, um exército moderno, preparado para a guerra e herdeiro do sentimento patriótico com armas na mão das guerrilhas anti-japonês.

O Exército Popular da Coreia oficialmente foi fundado em 8 de fevereiro de 1947 pelo estimado Presidente Kim Il Sung e desenvolvido ao longo da história revolucionária até chegar ao nível de hoje. Porém, sua origem está na formação da "Guerrilha Popular" em 25 de abril de 1932, por Kim Il Sung, uma guerrilha mais abrangente que fez o movimento de luta revolucionária  contra o governo japonês chegar a um nível elevado. Em 1934, esta guerrilha se transformaria em Exército Revolucionário Popular e conquistaria sucessivas vitórias até a vitória final em 1945 com a libertação da Coreia.

Este exército poderoso é carregado de patriotismo, com um sentimento de que sem armas é impossível uma nação sobreviver em meio ao imperialismo e os interesses do povo serem de fato atendidos. Este sentimento evoluiu ao longo de toda longa história da Coreia desde as dinastias feudais onde o povo e o exército defendiam a pátria contra invasores até o ápice: a invasão dos Estados Unidos ao lado sul da península coreana. Após tanta luta contra o Japão, os coreanos viram os EUA invadir parte de seu território, impor seus interesses se opondo aos anseios do povo do sul e cometerem crimes desumanos, característico de forças imperialistas ao longo  de sua história.
Graças ao Exército Popular, o herdeiro do espírito  revolucionário do Monte Paektu (Paektusan) o povo do norte conseguiu manter-se livre do imperialismo, derrotando os estadunidense, embora não tenham conseguido livrar o povo do sul.

Ao longo da história de ameaças de invasão após um armistício que não garantia o fim da guerra e assim segue até o presente dia o exército coreano mostrou sua força, fazendo os imperialistas pensarem 2 vezes antes de tentar qualquer coisa contra o povo coreano e seu governo baseado nas massas populares. Dessa forma, em meio à guerra fria o EPC se fortaleceu sob auxilio principalmente da URSS embora as contribuições chinesas tenham sido enormes na guerra, mas precisava se fortalecer por si só, pois quando a URSS começou a seguir para caminhos estranhos, o seu fim parecia próximo e assim seria em 1991, mas antes disso, o Dirigente Kim Jong Il sabiamente já havia clareado um novo caminho que foi se fortalecendo com o tempo, o caminho do Songun, uma política nova voltada às forças armadas que fez o país sobreviver até mesmo no seu pior momento, durante a Árdua Marcha, e o elevou ao nível de potência militar do novo século sob a guia do Dirigente.



O desenvolvimento de armas nucleares pela República Popular Democrática da Coreia mexeu drasticamente com o mundo controlado por forças imperialistas e fez intensificar uma propaganda específica, com um tom semelhante ao de  guerra fria, para voltar a opinião pública contra o bravo país ao norte da península coreana e fez questão de por este pretexto impor sanções pesada, colocando na lista de "Eixo do Mal" por Bush, em 2002, sendo os anos seguintes de cada vez maior tentativa de sufocar o governo norte coreano como uma tentativa de derrubá-lo, algo que atualmente parece quase impossível devido a toda uma economia planejada para sobreviver contra as sanções e voltada muito para o desenvolvimento nacional em diversos setores em consonância com o setor militar, o que chama-se de byungjin e que segue se desenvolvendo sob a guia do Marechal Kim Jong Un.



O Presidente Kim Il Sung morreu em 1994, o Dirigente Kim Jong Il em 2011, mas a terceira geração revolucionária segue em pleno desenvolvimento utilizando a ciência e tecnologia inclusive para seu desenvolvimento no setor de defesa militar e recentemente fez os Estados Unidos que atualmente é comandado pela administração de Donald Trump repensar suas ações precipitadas contra a RPDC após um desfile militar onde parte dos modernos armamentos do país foram mostrados, causando uma fúria aos jornalistas internacionais que para desviar a atenção do público criou uma falácia em seguida seguindo a linha dos governos da Coreia do Sul e dos EUA de que um suposto míssil teria falhado, como uma forma de menosprezar aqueles que os EUA tremeu na base. Tal míssil não foi lançado e não há nenhuma prova de caráter científico ou técnico que Coreia do Sul e EUA possam mostrar para fazer verdade sua mentira se não suas palavras manipuladoras engolidas diariamente pelo povo cada vez mais ignorante em política internacional e conhecimento histórico.

Quando chegar a data já previamente planejada pelo governo e exército algum míssil será lançado ou teste nuclear será feito e esse momento só eles quem sabem, o resto é apenas especulações feitas de diversas maneiras.

Entretanto, vale ressaltar que o desfile militar pela ocasião do 105º aniversário do Presidente Kim Il Sung, o Dia do Sol, fez aqueles que acompanham a mídia alternativa desvinculada dos interesses imperialistas verificaram o poderio militar da Coreia Popular que cada vez mais forte, mantém sua soberania e por meio da dissuasão mantém a paz na região e também no mundo pois se um dia os EUA ousar atacar a RPDC, veremos uma guerra nunca antes vista, uma guerra nuclear cuja qual a RPDC não terá piedade de transformar em pó os imperialistas que tiraram a felicidade do povo coreano por muito tempo.

A verdade prevalecerá no final e com armas modernas e  um exército invencível a soberania é garantida.

domingo, 16 de abril de 2017

A mãe benevolente da Coreia




Em 21 de abril de 1892 nascia Kang Pan Sok, filha de camponeses pobres explorados pelo governo feudal e que sentiu na pele o martírio da pátria sob o domínio japonês.




Quando o imperialismo japonês colocou suas garras sobre o território coreano, ela não pensou 2 vezes antes de se opor à esta postura e incentivar os movimentos patrióticos em defesa da soberania da pátria. Dizia sempre que para se alcançar a paz que nosso povo deseja é preciso expulsar aqueles que tiram-a do  povo. Na luta patriótica ela e seu futuro esposo Kim Hyong Jik lutaram contra as forças imperialistas até o último momento de sua vida e, em 1912, aos 20 anos, em Mangyongdae, ela deu à luz a um menino que salvaria o destino da nação e traria de volta a paz à Coreia, assim como o orgulho patriótico de todo o povo.





Ela o educou com seus conceitos patrióticos e viu seu filho com apenas 14 anos por conta própria sair de sua casa de palha para lutar contra o imperialismo japonês. Ela foi também uma das primeiras mulheres a participar ativamente das lutas de guerrilhas, não diretamente, mas fornecendo apoio com comida e armamentos e foi uma das pioneiras do movimento feminino no país que seria reforçado com o fortalecimento da participação feminina posteriormente.




Infelizmente, ela morreu aos 40 anos, em 1932, em Jinlin, na China, onde estava escondida do exército japonês ao que se relata em decorrência de ferimentos e doença adquirida ao longo do tempo. Todavia, seu filho cresceu brilhantemente e sua mãe teria muito orgulho quando em 1945, o menino que deixou a casa para se unir aos  guerrilheiros conseguiu a libertação da Coreia com uma liderança distinta e total apoio popular.

Todo o legado de Kang Pan Sok, a mãe de todo o povo coreano será para sempre lembrado com carinho e admiração.



sábado, 15 de abril de 2017

As massas são meus professores



Em 31 de agosto de Juche 64 (1975), o Presidente Kim Il Sung conheceu Inomata Hisao, editor-chefe do "Kyoto News" do Japão  que estava em visita na Coreia e organizou um almoço em sua homenagem.
No almoço, Inomata perguntou sobre questões relativas à economia da Coreia, sobretudo indústria, agricultura e mineração
O Presidente deu respostas claras à suas perguntas e Inomata ficou muito impressionado com o profundo conhecimento de Kim Il Sung e disse "Senhor Presidente, vossa excelência está mais bem informado do que os especialistas de vários setores da nossa economia nacional. Sua gama de conhecimento é realmente excepcional".

Com um sorriso largo no rosto, após ouvir os elogios de Inomata, Kim Il Sung explicou que todo seu conhecimento foi-lhe ensinado pelas massas populares, e prosseguiu:

"Eu sempre vou entre os trabalhadores das fábricas, agricultores e intelectuais para conversar com eles. As pessoas me oferecem muitas boas opiniões e sugestões. Se alguém se mistura com as massas, não corre o risco de ser subjetivo"

Ele continuou dizendo que, como os agricultores tem uma rica experiência de agricultura, enquanto os agrônomos trabalhavam muito com livros, ele poderia aprender muito com eles.

"As massas populares, incluindo os agricultores, são meus professores" - Disse Kim Il Sung, deixando o editor-chefe da agência de notícias japonesa admirado.

Kim Il Sung, um grande homem sem igual



O Presidente Kim Il Sung, em sua vida, realizou várias realizações imortais para o avanço vitorioso não só da revolução coreana mas também da causa da independência da humanidade.

Por esta razão, os estadistas que se encontraram com o Presidente elogiaram-o altamente como um grande estadista e uma figura proeminente no século 20.

Em Juche 48 (1949), o Presidente fez uma visita oficial à antiga União Soviética.
Em um banquete realizado pelo partido e líderes do Estado, Stalin em seu brinde elogiou o Presidente como um revolucionário genuíno que liderou a luta anti-japonesa por cerca de 20 anos para a vitória e devotadamente prestou todo apoio à URSS em seu desenvolvimento. Stalin disse também que a construção socialista da URSS seria impensável sem possuir grandes líderes como Kim Il Sung lutando pela revolução e propôs aplausos calorosos a ele.


Quando o Presidente Kim Il Sung visitou a China em abril de 1975, Mao Tsé-Tung pediu-lhe com veemência para que liderasse o mundo, dizendo que a revolução mundial e o movimento comunista internacional colocavam esperanças altas sobre ele.

Após ser bem recebido pelo povo coreano durante sua visita à RPDC em junho de 1994, o Ex-Presidente dos EUA, Jimmy Carter ficou tão fascinado com sua personalidade que disse que Kim Il Sung é maior que George Washington, Thomas Jefferson e Abraham Lincoln juntos, elogiando-o como um grande Sol que ilumina e guia o destino da humanidade.