quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Não há prescrição para crimes contra a humanidade


Recentemente, um veículo de imprensa russo apontou que a varíola do macaco foi originada nos laboratórios biológicos de Ucrânia e Nigéria que recebem ajuda dos EUA e isso atraiu a atenção do mundo inteiro.

A respeito disso, a vice-presidente da Duma Estatal da Rússia exigiu energicamente à Organização Mundial da Saúde investigar os atos de desenvolvimento de armas biológicas dos EUA que foram perpetrados em laboratórios biológicos situados em todas partes do mundo.

É um segredo já revelado o fato de que os EUA criou centenas de laboratórios em todas partes do mundo e realiza a investigação de armas biológicas.

Somente na Ucrânia, os EUA criou laboratórios biológicos em várias regiões com Kiev, Odessa, Lviv e Kharkov e se concentrou na investigação de armas biológicas destinando dezenas de milhares de dólares.

Segundo o aclarado recentemente pelo Ministério da Defesa da Rússia, os EUA investigou no laboratório situado em Kharkov os germes patógenos que são transmitidos ao ser humano mediante o morcego e introduziu o vírus elaborado durante esse processo em Alemanha, Grã-Bretanha e Geórgia.

Os EUA, desconcertado pela revelação contínua de seus atos criminosos relacionados com o desenvolvimento de armas biológicas perpetrados na Ucrânia, insistem obstinadamente em que o propósito da operação dos laboratórios biológicos não reside no desenvolvimento do vírus mas na proteção das pessoas.

Os atos criminosos bioquímicos dos EUA, que ameaçam a existência humanidade, não são de agora.

Durante a passada Guerra da Coreia, os EUA lançou portadores que incluem dezenas de espécies de insetos às zonas da parte norte da República depois de havê-los contagiado com diversos germes infecciosos malignos como peste, cólera e antraz e assim assassinou os habitantes inocentes e incluso não hesitou em misturar produtos tóxicos com os comestíveis e lançá-los por avião.

Depois da guerra, os EUA converteu todo o território da Coreia do Sul em um lugar de teste de armas biológicas e na base de experimentos no corpo humano e, hoje em dia, introduzindo secretamente o antraz na Coreia do Sul, se dedica ao desenvolvimento de armas bioquímicas nos laboratórios biológicos localizados nas bases das tropas estadunidenses.

Isso não é tudo.

O autor principal que, a princípios da década de 1940, transmitiu enfermidades venéreas aos habitantes guatemaltecos sob o rótulo de vacinação para a investigação do efeito da penicilina no tratamento de enfermidades venéreas, foi os EUA, e o criminoso que durante a guerra do Vietnã realizou experimentos em corpo vivo injetando em prisioneiros o desfoliante 468 vezes maior que a quantidade permitida é os EUA, e o brutal que realizou o experimento de introdução de células cancerígenas sobre os habitantes de porto-riquenhos é também os EUA.

Todos os fatos comprovam que os EUA é o império dos males que, para a realização de seu objetivo e interesses, perpetra sem hesitar quaisquer crimes contra a humanidade, incluindo o emprego de armas biológicas que podem aniquilar toda a humanidade.

Não há prescrição para crimes contra a humanidade

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

O sistema monetário internacional liderado pelos EUA está cambaleando


Ultimamente, os movimentos internacionais para livrar-se do sistema financeiro internacional liderado pelos EUA e estabelecer uma nova ordem financeira estão entrando em plena etapa de realização.

Em julho passado, Irã e Rússia acordaram diminuir gradualmente as liquidações em dólares estadunidenses em transações comerciais e o banco central da Índia também introduziu o modo de liquidação do comércio internacional através da rupia no comércio com a Rússia.

Antes disso, em abril, a agência de notícias Ria-Novosti da Rússia reportou como segue.

A China propôs passar ao sistema de liquidação através do rublo ou do yuan na transação comercial com a Rússia. E discute os assuntos relacionados com isso também com os países do nordeste asiático e os países árabes como a Arábia Saudita que estão descendentes com a política estadunidense e dizem que o dólar estadunidense é um “buraco negro”.

Na videoconferência do Conselhos de Chefes de Governo da Comunidade de Estados Independente que foi realizada em maio passado, foi logrado um acordo de opiniões de que é necessário promover o uso da moeda nacional na liquidação comercial.

Atualmente o BRICS e a Organização de Cooperação de Shanghai também estão mostrando movimentos de promover ativamente o uso da moeda nacional em vez do dólar estadunidense nas transações comerciais.

Esta corrente internacional está relacionada com o fato de que muitos países do mundo sentem profundamente a agressividade e o caráter reacionário do sistema financeiro internacional liderado pelos EUA.

Os EUA, que depois da Segunda Guerra Mundial se transformou no maior credor do mundo e estabeleceu o sistema financeiro internacional que toma o dólar como moeda principal, veio utilizando o dólar como meio para a manutenção da posição hegemônica e esse é um fato amplamente conhecido.

É um exemplo representativo o fato de que os EUA e o Ocidente, com motivo da atual crise da Ucrânia, congelaram 300 bilhões de dólares da quantidade total de divisas da Rússia que chega a 630 bilhões de dólares e aplicaram a cruel sanção financeira de excluir o Banco Central da Rússia e muitos outros.

Por isso, muitos países, incluindo os independentes anti-EUA, revelam e condenam as maquinações dos EUA que se esforça freneticamente para conter a vontade dos países independentes e planejam o estabelecimento da nova ordem financeira mundial baseada na independência, igualdade e benefício mútuo e tentam materializá-la.

Hoje em dia a corrente internacional de rechaço completo ou parcial ao sistema financeiro internacional liderado pelos EUA e pelo estabelecimento de uma nova ordem financeira internacional se converteu em uma tendência da época que não pode mais ser contida.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Realizada a VI Conferência de Membros de Comando do EVOC


Foi realizada de 29 a 30 agosto na Casa Cultural 25 de Abril a VI Conferência de Membros de Comando do Exército Vermelho Operário-Campesino.

O Comitê Central e a Comissão Militar Central do Partido do Trabalho da Coreia convocaram esta conferência para fazer balanço dos trabalhos das organizações partidistas de todos os níveis e do ramo de defesa civil em aras do cumprimento da linha militar do partido e produzir nova viragem em melhorar conforme o requerimento da situação em mudança constante a capacidade combativa e operacional do EVOC, força principal para a defesa da terra-natal, e completar os preparativos da resistência de todo o povo.

Na ocasião participaram Kim Tok Hun, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC, vice-presidente da Comissão de Assuntos Estatais e Primeiro-Ministro da República Popular Democrática da Coreia, Jo Yong Won, membro do Presidium do Bureau Político e secretário de Organização do CC do PTC, Pak Jong Chon, membro do Presidium do Bureau Político e secretário do CC do PTC, Jo Chun Ryong, chefe de departamento do CC do PTC, e Pak Su Il, ministro de Segurança Pública.

E estiveram presentes os membros de comando de diferentes níveis do EVOC, os funcionários dos órgãos de segurança pública e os das entidades de abastecimento do setor de defesa civil e as outras vinculadas.

Foi lida a mensagem enviada aos participantes na reunião pelo estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do PTC e Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC.

O informe da ocasião foi apresentado por Kang Sun Nam, chefe de departamento do CC do PTC.

Ele disse que as forças armadas de defesa civil, fundadas e fortalecidas pelo grande Líder camarada Kim Il Sung e o grande Dirigente camarada Kim Jong Il, entraram em nova etapa de seu desenvolvimento e marcham  à meta mais elevada sob a sábia guia do estimado camarada Kim Jong Un.

Mencionou os êxitos alcançados anteriormente na tarefa de incrementar a capacidade combativa do EVOC.

Analisou e balanceou uma série de defeitos derivados da falta de congruência com a intenção do partido e as exigências da situação dada e suas causas e apresentou as tarefas e meios para superá-los.

"Em nosso país sob a permanente ameaça de guerra, potenciar as forças paramilitares e completar os preparativos da resistência de todo o povo são as tarefas importantes e indispensáveis para defender firmemente a soberania e os direitos à existência e desenvolvimento do Estado e do povo", apontou e exortou a todos os membros de comando que cumpram bem suas importantes responsabilidades.

Ato seguido, foram proferidas as intervenções.

Os oradores tomaram a decisão de cumprir sua sagrada missão e dever nas duas frentes - da defesa da pátria e da construção socialista - com o orgulho, dignidade, fé e coragem que lhes proporciona a condição de cidadão da grande potência, e lograr sempre vitórias demonstrando o espírito e o temperamento heroicos do EVOC, preparado para combater o inimigo em superioridade numérica de cem vezes, quando chegue a hora da batalha decisiva.

Pak Jong Chon publicou o plano perspectivo para completar os preparativos de combate do ramo de defesa civil.

Foi outorgado o diploma de honra da Comissão Militar Central do PTC às unidades do EVOC que se destacaram no incremento do potencial defensivo do país e na preparação da resistência de todo o povo, em acato à ideia do partido de dar importância aos assuntos militares.

Foi aprovada na ocasião a nota de juramento dirigida ao estimado camarada Kim Jong Un

Fotos: https://bit.ly/3RiglOy

Entidades coreanas enviam mensagem de solidariedade à Cuba


Com motivo do 62º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a República Popular Democrática da Coreia e a República de Cuba, o Comitê Coreano de Relações Culturais com Estrangeiros e o Comitê Coreano de Solidariedade com Cuba enviaram em 29 de agosto uma mensagem de solidariedade ao Instituto Cubano de Amizade com os Povos e o Comitê Cubano de Apoio à Reunificação da Coreia.

O texto assinala que durante mais de 60 anos passados vieram sendo desenvolvidas constantemente as relações de amizade e cooperação entre os povos de ambos países em todos os setores, inclusive política, economia e cultura, e foram ativados o contato multilateral e as visitas recíprocas.

Prossegue que o encontro histórico entre o grande Líder camarada Kim Il Sung e o grande Dirigente camarada Kim Jong Il com o camarada Fidel Castro Ruz, que visitou a RPDC em março de 1986, foi um marco importante que fortaleceu e desenvolveu em etapa mais alta a amizade RPDC-Cuba.

"Em particular, o encontro e as conversações entre o estimado camarada Kim Jong Un e o camarada Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez em novembro de 2018 constituíram um evento histórico que sublimaram os laços de amizade de longa história e tradição como os vínculos camaradescos e estratégicos de caráter especial às alturas da nova época", aponta.

Assinala que ampliar e desenvolver ainda mais as relações de amizade e cooperação entre os dois países e fortalecer a segurança no único caminho do socialismo constituem a demanda comum de ambos povos e um grande aporte para defender o socialismo e cumprir a causa da independência da humanidade.

Ao final, a mensagem expressa a vontade de realizar todos os esforços possíveis no futuro também para desenvolver tais vínculos com o povo cubano, baseados  no princípio revolucionário e na camaradagem, mantendo um contato estreito.

Rodong Sinmun chama a materializar o programa da revolução rural apresentado pelo PTC


Em um artigo individual publicado nesta terça-feira (30), o diário Rodong Sinmun exorta a todos funcionários, militantes partidistas e trabalhadores a materializar a todo custo o programa da revolução rural, apresentado pelo Partido do Trabalho da Coreia, com o fim de lograr o quanto antes a prosperidade integral do socialismo.

"Na histórica IV Reunião Plenária do VIII Período do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, o estimado camarada Kim Jong Un apresentou um magnífico plano perspectivo e magno projeto para a solução do problema do campo socialista no novo século", recorda o artigo e continua:

"Com a solução correta do problema rural, será possível consolidar as filas da revolução como as invencíveis que são unidas monoliticamente, incrementar com rapidez a produtividade agrícola e desenvolver de maneira equilibrada e original todas as regiões do país.

O programa da revolução rural exige converter os trabalhadores agrícolas nos encarregados e autores dessa obra e a apresenta como tarefa mais importante e fator chave para a vitória da construção do campo socialista.

Quando todos os agricultores se tornem comunistas armados com a consciência revolucionária e a Ideia Juche em virtude do programa, as forças revolucionárias da RPDC se consolidarão como filas seletas de revolucionários, que trabalham com total entrega pelo Partido, a pátria, a sociedade e o coletivo, e se promoverá a prosperidade total da sociedade coreana.

Desenvolver com pujança em todos os setores, entidades e regiões as três revoluções - ideológica, tecnológica e cultura -, constitui uma das tarefas mais importantes para a solução do problema do campo socialista, pois o desenvolvimento integral do socialismo é, em sua essência, a nova revolução nessas 3 esferas. Eis aqui o atalho ara implementar com êxito o programa em questão e o ideal do PTC sobre o desenvolvimento geral do socialismo."

Minju Joson comemora os 62 anos de relações diplomáticas RPDC-Cuba


O jornal Minju Joson divulgou em sua edição desta terça-feira (30) um artigo individual dedicado ao 62º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a República Popular Democrática da Coreia e a República de Cuba.

"Em 29 de agosto de 1960, a RPDC estabeleceu as relações diplomáticas a nível de embaixador com a República de Cuba como mostra de apoio e solidariedade com o governo e povo cubanos que empreenderam o caminho da construção de uma nova sociedade pondo ponto final à política de subjugação colonial do imperialismo estadunidense no hemisfério ocidental da Terra", recorda o artigo e prossegue:

"Durante várias décadas desde então, ambos países vieram dando continuidade à história de amizade e apoiando e estimulando um ao outro na mesma trincheira pela independência antiimperialista e o socialismo.

Os chefes de Estado de ambos países prepararam o marco de vínculos de amizade, baseado nos princípios revolucionários e socialistas e na camaradagem, e vieram desenvolvendo-os sem parar.

São ampliados e consolidados hoje em dia às alturas da nova época tais laços estratégicos e camaradescos de cooperação e amizade entre RPDC e Cuba.

O governo e povo coreanos se alegram, como se fosse seu próprio êxito, de que os camaradas cubanos tenham logrado por conta própria o desenvolvimento e a prosperidade fazendo frente resoluta e revolucionária à brutal ofensiva anti-Cuba dos imperialistas estadunidenses.

Por sua vez, o partido e governo de Cuba respaldam e se solidarizam fortemente com a luta do governo e povo da RPDC que defendem a dignidade e a soberania do país e avançam a passos firmes pelo caminho da construção da potência socialista, o que constitui um grande estímulo para o povo coreano.

A amizade e solidariedade entre RPDC e Cuba continuarão sendo consolidadas no futuro também demostrando plenamente sua vitalidade."

As marcas de agressão e saque (2)


No Afeganistão devastado pela guerra de longo prazo, a crise socioeconômica e o caos ainda continuam.

Segundo um dado estatístico publicado recentemente pelo Programa Mundial de Alimentos da ONU, atualmente, 22.8 milhões de pessoas, que são a metade da população deste país, estão enfrentando uma grave crise alimentar e 3.2 milhões de crianças menores de 5 anos estão sofrendo de inanição.

Porém, os EUA, que provocou a crise humanitária no Afeganistão, só se dedica aos saques bandidescos.

Em fevereiro passado, Biden firmou a ordem executiva presidencial de desembolsar 3,5 bilhões de dólares dos 7 bilhões de bens congelados do Afeganistão aos familiares das vítimas do incidente de 11 de setembro, e desta forma revelou sua verdadeira natureza de saqueador descarado.

Além disso, a administração estadunidense fechou totalmente a porte de negociação relacionada com a devolução de 3,5 bilhões de dólares, resto dos fundos congelados do Afeganistão, dizendo que está preocupada pelo ressurgimento de grupos terroristas internacionais neste país depois de ter matado uma figura conhecida como o chefe da “Al Qaeda” em Cabul no final de julho.

Em relação com a descarada espoliação dos EUA, até os familiares das vítimas do incidente de 11 de setembro dos EUA estão demandando a devolução ao Afeganistão dos 3,5 bilhões de dólares que lhes foram destinados como indenização, e a sociedade internacional está criticando fortemente que a conduta dos EUA é um “ato vergonhoso e não humanitário”.

No fato de que os EUA faz vista grossa de sua responsabilidade sobre a restauração do Afeganistão e saqueia de modo bandidesco o fundo do Afeganistão reside uma intenção sinistra.

O Afeganistão está situado em um lugar muito importante geopoliticamente que comparte fronteiras com China, Paquistão, Irã, Uzbequistão e Turcomenistão.

Fomentar continuamente a crise socioeconômica deste país até domá-lo ao seu gosto e dar à Ásia central, China e Rússia a agonia duradoura constituem a intenção dos EUA.

Os EUA falava ruidosamente de que havia completado a “guerra contra o terrorismo” no Afeganistão, porém neste país ocorreram continuamente mais de 10 ataques terroristas desde abril deste ano e centenas de inocentes faleceram. Este fato comprova que o Afeganistão está se convertendo no criadouro do terrorismo que ameaça os países vizinhos.

A sociedade internacional deve gravar na mente a verdade de que a agressiva e saqueadora natureza dos EUA, que provoca o turbilhão da guerra e destruição de século em século, nunca muda e que é necessário possuir uma potente força de autodefesa para defender a dignidade e soberania do país e da nação.

Kim Chong Il, membro da Associação RPDC-Ásia

Especialistas chineses expressam sérias preocupações pelos exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul


As autoridades dos EUA e da Coreia do Sul, apesar do forte rechaço do interior e exterior, empreenderam por fim desde 22 de agosto os agressivos exercícios militares conjuntos de grande envergadura.

Esses exercícios militares conjuntos que agravam a situação da Península Coreana e prejudicam a paz e estabilidade da região da Ásia estão provocando grandes preocupações da sociedade internacional.

Em 21 de agosto, um especialista militar da China disse que há alta possibilidade de que esses exercícios militares agravem ainda mais a tensão da situação da região da Ásia, sobretudo a do nordeste da Ásia, e criticou que o fato de que os EUA e a Coreia do Sul ameaçam obstinadamente a contraparte com as forças armadas em vez de solucionar o problema mediante o diálogo e negociação enquanto ao problema da Península Coreana só agrava ainda mais a situação regional.

Ademais, revelou que os EUA, mediante esses exercícios militares, pretende introduzir mais profundamente a Coreia do Sul em seu “pequeno cerco” e fazer deste um lacaio para o ataque dos EUA à RPDC e a contenção da China e incluso uma importante peça de xadrez para a contenção da Rússia convertendo a aliança militar bilateral e mútua entre EUA, Japão e Coreia do Sul em uma verdadeira aliança militar tripartida.

O especialista de assuntos da Península Coreana da Academia de Ciências Sociais da província de Liaoning, em entrevista com correspondente da “Global Times” mencionou que esses exercícios militares liderados pelos EUA não só apontam à RPDC e sua maior significância e objetivo consistem em manifestar a força dos EUA e a presença das forças armadas dos EUA e conter a China na região da Ásia-Pacífico.

Ele enfatizou que, neste momento em que se agrava a tensão no Estreito de Taiwan, a China tem que redobrar a vigilância sobre os movimentos dos EUA e expressou preocupação dizendo que estes exercícios militares agravarão a tensão da situação da Península Coreana e exercerão influência sobre a paz e estabilidade do nordeste da Ásia e de todo o continente de forma geral.

Tais preocupações não são casuais.

É consabido o fato de que os exercícios militares conjuntos que os EUA empreende ultimamente na Península Coreana e na região do contorno agrupando ativamente seus aliados constituem uma intolerável provocação que ameaça gravemente a segurança de nosso Estado e constituem uma parte das manobras para a realização da estratégia estadunidense de contenção da China.

As loucuras dos belicistas que, indo contra a corrente, se dedicam freneticamente às manobras de provocação da guerra de agressão, não poderão evitar condenações ainda mais fortes de todo o povo coreano e dos povos amantes da paz.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

Não há que utilizar o problema da Península Coreana como carta geopolítica


Recentemente, se elevam internacionalmente as vozes de preocupação sobre o agravamento da situação da Península Coreana devido às perigosas manobras de provocação militar das autoridades de EUA e Coreia do Sul.

Em 1 de agosto, o delegado permanente da China na ONU mencionou em uma coletiva de imprensa que a situação tensa na Península Coreana se deve às condutas e posturas antagônicas de determinados países como os exercícios militares conjuntos.

Os veículos de imprensa como a Rede do Povo da China e “Notícias de Defesa da China” enfatizaram que a situação da Península Coreana está se agravando devido ao fortalecimento da aliança militar entre EUA e Coreia do Sul e a retomada de seus exercícios militares conjuntos de grande envergadura.

Desde março passado, os diplomatas chineses como Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, expressaram repetidamente a posição de que o rumo do desenvolvimento da situação da Península Coreana depende totalmente de como os EUA se move, em outras palavras, depende se os EUA tomará sinceramente as concretas ações para a solução do problema ou continuará tomando o problema da Península Coreana como uma carta da estratégia geopolítica e demandaram aos EUA fazer a escolha correta.

Quando as autoridades de EUA e Coreia do Sul confabularam realizar os exercícios militares conjuntos de uma envergadura ainda maior que a dos anteriores, os especialistas da situação da China revelaram que os EUA pretende criar uma “nova frente” contra a China na Coreia do Sul tomando como pretexto o problema da Península Coreana.

A realidade demonstra que os EUA está utilizando o problema da Península Coreana para a realização de seus interesses geopolíticos e perpetra intencionalmente os atos de agravamento da situação na Península Coreana para o cumprimento da estratégia do Indo-Pacífico.

As maquinações dos EUA, que pretende fomentar a divisão e o confronto na região tomando o problema da Península Coreana como carta geopolítica, devem ser condenadas devidamente pela sociedade internacional.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

O perigoso movimento militar que causa o novo agravamento da tensão


Recentemente, devido às imprudentes loucuras militares dos EUA, se torna mais aguda a cada dia a situação da Península Coreana e da região do nordeste asiático.

Em 15 de agosto passado, o submarino nuclear de ataque da classe Los Angeles “Key West” das forças navais dos EUA entrou no porto de Yokosuka do Japão.

Foi dito que este submarino nuclear é um meio estratégico de ataque das forças navais estadunidenses que porta dezenas de mísseis de cruzeiro “Tomahawk” com o alcance de 2.500km e mísseis antinavios “Harpoon”, etc.

O submarino nuclear das forças navais dos EUA foi novamente ao Japão quando a região ainda não se livrou do tenso ambiente criado pelas operações militares realizadas recentemente no Mar do Sul da China pelo grupo de ataque de porta-aviões “Ronald Reagan”. Isso demonstra que os EUA está maquinando intencionalmente para inculcar o ambiente de confrontação na Península Coreana e na região nordeste da Ásia.

No passado, os países desta região consideraram a aparição do submarino nuclear como a causa principal da piora da situação e reagiam com sensatez.

Em janeiro deste ano, quando o submarino nuclear de classe-Ohio “Nevada” das forças navais dos EUA chegou à ilha de Guam, os especialistas chineses criticaram dizendo que isso é um sinal do caráter de advertência de que não vacilará em empregar até as armas nucleares no tempo de emergência de Taiwan, e que os EUA está utilizando a implantação avançada do submarino nuclear como um dos principais meios de pressão sobre China.

Em fevereiro, a Rússia, imediatamente depois que encontrou o submarino nuclear de classe-Virginia das forças navais estadunidenses nas águas próximas do arquipélago de Curilas, tomou medidas imediatas e resolutas e o expulsou de suas águas.

O fato de que China e Rússia tomam medidas audazes mantendo a máxima vigilância sobre a aparição do submarino nuclear estadunidense se deve a que o meio estratégico de ataque do submarino nuclear estadunidense pode exercer em qualquer momento uma potencial ameaça militar a qualquer país ou região e serve de ponto de combustão que pode provocar incluso os choques militares.

A entrada do submarino nuclear estadunidense no porto de Yokosuka do Japão também é um perigoso movimento militar que causa novamente o agravamento da tensão na região nordeste da Ásia.

A botadura avançada do submarino nuclear dos EUA no Japão situado perto da Península Coreana servirá de fator que agrava mais ainda a já tensa situação regional e isso não poderá evitar o devido rechaço e condenação dos países da região.

Quem brinca com fogo acaba se queimando.

Ri Myong Hak, investigador do Instituto de Desarme e Paz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

O tumor maligno da sociedade estadunidense: racismo e discriminação racial


Na 107ª reunião da Comissão da ONU contra a Segregação Racial em pleno andamento em Genebra está sendo discutido seriamente o problema do extremo racismo e da discriminação racial nos EUA.

Na reunião, os especialistas de direitos humanos da ONU, dizendo unanimemente que, nos EUA, a discriminação racial se torna como um fenômeno institucional e as pessoas de cor são as que sofrem maiores danos pela violência e crimes com armas de fogo, demandaram à administração estadunidense tomar as medidas imediatas para eliminar o racismo arraigado.

Se pode dizer que é a unânime avaliação da sociedade internacional sobre a situação de direitos humanos dos EUA que se agrava ainda mais com o passar do tempo.

Embora tenha transcorrido mais de 20 anos desde que os EUA ingressou na Convenção sobre a Eliminação de Todas Formas de Discriminação Racial, nos EUA não foi lograda nenhuma melhora no asseguramento dos direitos humanos das pessoas de cor.

Nos últimos dias, ocorreram um após o outro os assassinatos de pessoas de cor pela polícia como os assassinatos de George Floyd, Patrick Lyoya e Jayland Walker e isso consternou o mundo.

Por outro lado, 1.145 negros inocentes foram mortos em 2021 pela excessiva violência da polícia. O número de assassinados pela polícia de 2020 até o presente chega a 2.563 e foi estabelecido um recorde mundial além da imaginação que contrasta com sua reputação de “Estado constitucional”.

O número dos crimes de ódio contra os de origem asiático aumentou subitamente de 6.600 a mais de 11.000 casos em menos de 2 anos desde o surto da COVID-19.

Além disso, devido a que são incrementados em progressão geométrica todos os atos criminosos que têm sua origem no racismo, as comunidades minoritárias de todos os círculos sociais tremem de medo pela extrema inquietude e terror.

Só pela única razão de que são de raças diferentes, são tratados como objeto de violência e excluídos dos serviços sociais como educação e saúde pública. Isso não é mais que a negação sobre a dignidade inerente ao ser humano e grave violação de direitos humanos.

Esse é um fenômeno que ocorre como algo cotidiano sob os pés da “estátua da liberdade” e é um produto inevitável criado pelo racismo estrutural baseado na supremacia branca que persiste nos EUA desde seu nascimento.

Todos os fatos comprovam que os EUA é a zona estéril de direitos humanos e principal culpado da violação de direitos humanos onde reinam todo tipo de maldades sociais incuráveis como o arraigado racismo, crimes com armas de fogo e violência policial.

Kim In Guk, investigador da Associação de Estudo de Direitos Humanos da Coreia

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Governo sírio condena os atos criminosos antiéticos das autoridades sul-coreanas


O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da Síria publicou uma declaração que condena os atos criminosos antiéticos das autoridades sul-coreanas.

A declaração assinala como segue:

O governo da República Árabe da Síria condena o fato de que as autoridades sul-coreanas cometeram crime antiético ao haver introduzindo recentemente no território da República Popular Democrática da Coreia os objetos contagiados pela COVID-19.

O governo da República Árabe da Síria exige às autoridades sul-coreanas o reconhecimento da culpa pelo crime, a punição dos responsáveis e o fim do envio de objetos contagiados ao território da República Popular Democrática da Coreia.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

As marcas de agressão e saque (1)


Já transcorreu um ano desde que os EUA retirou apressadamente suas forças armadas do Afeganistão levando a vergonhosa derrota diante da sociedade internacional.

A história de invasão e saque dos EUA sobre o Afeganistão começou desde outubro de 2001 quando os EUA, sob o pretexto da “guerra contra o terrorismo”, invadiu com suas forças armadas o Afeganistão que é um Estado soberano.

Em 11 de setembro de 2001, devido ao ataque suicida de terroristas não identificados que sequestraram os aviões de passageiros dos EUA, as torres gêmeas de 110 andares no Centro Comercial do Mundo situadas nos EUA foram derrubadas.

Imediatamente, os EUA, dizendo que a “Al Qaeda” participou no ataque terrorista, classificou o governo afegão de “país patrocinador do terrorismo” relacionados com a “Al Qaeda” e começou a invasão armada sobre este país.

A prova que os EUA apresentou como pretexto para a invasão armada foi um vídeo com imagens e a voz do chefe da “Al Qaeda”.

As opiniões públicas que suspeitavam da justeza da invasão militar foram expandidas amplamente em escala mundial até o grau em que uma emissora de televisão japonesa criticou dizendo que seria muito fácil inventar um vídeo daquele estilo.

Contudo, os EUA, que empreendeu de forma imprudente a invasão ao Afeganistão, provocou incontáveis desgraças e dores ao povo afegão.

Devido ao ataque de drones dos EUA, muitas mulheres e crianças perderam a vida e as cerimônias de casamento se converteram em pleno dia em um lugar de matança. Muitas pessoas, incluindo noivos, foram assassinadas. Tais matanças se tornaram algo cotidiano.

Durante os 20 anos da ocupação do Afeganistão pelos EUA, mais 174.000 pessoas perderam a vida e foram gerados mais de 10 milhões de refugiados e 20 milhões de pessoas passaram a sofrer com a extrema pobreza e fome.

A guerra injusta provocada pelos EUA tampouco pôde lograr êxitos.

Embora os EUA tenha falado ruidosamente que castigaria os talibãs que colaboraram com a “Al Qaeda”, os talibãs derrotaram o exército do governo do Afeganistão que contava com mais de 300.000 efetivos que foram treinados com muito custo pelos EUA e seus aliados durante dezenas de anos e entraram em Cabul em 15 de agosto do ano passado. O exército estadunidense, perplexo diante desse fato, teve que fugir apressadamente em 30 de agosto rechaçando incluso os fervorosos pedidos dos países aliados de postergar o tempo de retirada do exército.

Tal como foi reportado pelo veículo de imprensa UPI dos EUA em outubro do ano passado, o fato de que as armas estadunidenses que foram tomadas pelos talibãs depois da repentina retirada do exército estadunidense chegam ao montante de 83 000 000 000US$ demonstra bem o trágico aspecto de derrota dos EUA no Afeganistão.

Kim Chong Il, membro da Associação RPDC-Ásia

O que persegue a nova estratégia sobre a África?


Recentemente o Secretário de Estado dos EUA foi ao continente africano e anunciou uma chamada nova estratégia sobre a África.

Anunciando a estratégia, o Secretário de Estado dos EUA propagou escandalosamente que o desenvolvimento e a estabilidade África estão relacionados diretamente com os interesses dos EUA, assim como que os EUA oferecerá cooperação em vários setores aos países da região tais como a reabilitação econômica e a proteção ambiental.

A respeito disso, os veículos de imprensa de vários países como a página online da TV France 24 avaliaram que a real intenção da estratégia sobre a África proposta pela administração de Biden consiste em controlar e dominar o continente africano tomando em suas mãos as matérias-primas e recursos naturais desta região e pôr os países africanos que mantêm posição de neutra ao lado dos EUA e do Ocidente enquanto à situação crítica da Ucrânia.

Ademais, os analistas políticos, dizendo que os EUA revelou como tal sua intenção particular que persegue a supremacia no continente africano, avaliam que no futuro a situação internacional entorno da África assumirá um novo aspecto muito mais complicado.

Os veículos de imprensa e os especialistas avaliam unanimemente que, em poucas palavras, a essência da estratégia consiste em atar todos os países da região no laço de cooperação sob o pretexto do asseguramento do desenvolvimento e estabilidade da África e dominar a região no lugar de outras potências.

Durante a visita do Secretário de Estado dos EUA, os políticos estadunidense com a administradora da Agência dos EUA de Desenvolvimento Internacional e a representante dos EUA na ONU visitaram a África e tentaram aplicar o apaziguamento e coerção para recuperar sua influência. Contudo, tudo isso terminou fracassado, o que demonstra que os países africanos estão cientes da essência da estratégia proposta pelos EUA e redobram a vigilância.

A nova estratégia dos EUA, que persegue a supremacia anacrônica, jamais será aplaudida pelos países africanos.

Han Chol Gyu, membro da Associação RPDC-África

Invencíveis relações de amizade estabelecidas na luta comum pela independência antiimperialista e o socialismo


Transcorreram 62 anos desde que foram estabelecidas as relações diplomáticas entre a República Popular Democrática da Coreia e a República de Cuba.

Em 29 de agosto de Juche 49 (1960) nosso país estabeleceu as relações diplomáticas a nível de embaixador com a República de Cuba, em sinal de apoio e solidariedade com o governo e povo cubanos que entraram no caminho da construção da nova sociedade hasteando a bandeira da revolução ao pôr ponto final à política de vassalagem colonial dos EUA no hemisfério ocidental da Terra. Durante mais de 60 anos desde então, ambos países vieram bordando a ela história das relações amistosas baseadas em apoio e colaboração mútuos no caminho da independência antiimperialista e do socialismo.

Estas relações bilaterais não são as simples diplomáticas mas as especiais de amizade baseadas nos princípios revolucionário e socialista e na fidelidade camaradesca.

Já desde muito tempo os Líderes antecessores de ambos países estabeleceram relações amistosas baseadas no internacionalismo proletário e na moral revolucionária e prepararam a história e a tradição de desenvolvimento das relações bilaterais.

Embora os dois países estejam muito distantes do ponto de vista geográfica, o grande Líder camarada Kim Il Sung e o grande Dirigente camarada Kim Jong Il, considerando como íntimos camaradas de armas Fidel Castro Ruz e outros revolucionários cubanos que mantinham firmemente o princípio socialista sempre com a posição contra o imperialismo e os EUA, lhes ajudaram e apoiaram desinteressadamente.

Fidel Castro, que estimava infinitamente desde muito tempo o grande Líder camarada Kim Il Sung como veterano da revolução e gigante da política mundial, tinha muita vontade de se encontrar com ele e intercambiar as opiniões sobre muitos problemas, motivo pelo qual enviou ao nosso país os quadros diretivos de seu partido e governo em várias ocasiões.

O grande Líder camarada Kim Il Sung se encontrou com o camarada Raúl Castro Ruz que visitou nosso país em outubro de Juche 55 (1966) e outros revolucionários e personalidades do partido e governo cubanos, ocasiões em que deu instruções detalhadas sobre os problemas de interesse deles e os assuntos que se apresentavam no desenvolvimento das relações de amizade de ambos países.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il, dizendo que defender a revolução cubana significava defender o posto socialista do hemisfério ocidental, enviou apoio e solidariedade absolutos à luta do povo cubano pela construção do socialismo.

Em março de Juche 75 (1986) Fidel Castro Ruz fez sua primeira visita ao nosso país.

O grande Líder camarada Kim Il Sung e o grande Dirigente camarada Kim Jong Il o receberam com muita amabilidade como camarada revolucionário e amigo íntimo de nosso povo. Através das conversações e visitas a vários lugares de nosso país, os líderes de ambos países trocaram francamente opiniões sobre os problemas que se apresentam em fortalecer ainda mais os vínculos de amizade bilaterais e chegaram a um acordo em assuntos internacionais muito importantes.

O encontro serviu de motivo histórico muito importante para pôr em manifesto a amizade e unidade combativas dos povos de ambos países e fortalecer a unidade e coesão do movimento comunista internacional.

A história e tradição das relações de amizade e cooperação bilaterais preparadas pelos Líderes antecessores de ambos países são consolidadas e fortalecidas ainda mais século após século sob a atenção especial do estimado camarada Kim Jong Un e do camarada Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez.

O primeiro deu calorosas boas-vindas ao segundo que visitou a RPDC em setembro de Juche 104 (2015) e em novembro de Juche 107 (2018).

No encontro de 2018, o Secretário-Geral expressou o absoluto apoio à luta do povo cubano pela construção do país poderoso e próspero, dizendo que a RPDC e a República de Cuba estão em uma mesma trincheira na luta para manter a soberania e a dignidade nacionais e defender a justiça internacional.

Em acato à sua nobre ideia, nos esforçamos para consolidar, ampliar e desenvolver em várias esferas as relações de amizade entre os parlamentos de ambos países.

Com motivo do dia comemorativo da fundação da RPDC, do dia comemorativo do triunfo da revolução cubana, do dia do estabelecimento das relações diplomáticas entre ambos países e outras ocasiões, são intercambiadas as mensagens de felicitação a nível de presidente entre a Assembleia Popular Suprema de nosso país e a Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba enquanto são impulsionadas energicamente as relações bilaterais com a ampliação e desenvolvimento multilaterais do intercâmbio e da cooperação entre os grupos de deputados de amizade de ambos parlamentos.

Atualmente, o povo cubano, firmemente unido em torno ao Partido Comunista de Cuba, liderado pelo estimado camarada Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez, logra louváveis êxitos em defender a soberania nacional, construir a economia nacional, estabilizar a vida do povo e desenvolver as relações exteriores rechaçando as crescentes sanções econômicas dos EUS e os desafios e maquinações obstaculizadoras das forças contrarrevolucionárias do interior e exterior do país.

Nosso povo se alegra considerando os êxitos do povo cubano como os próprios e deseja de todo coração que logre maiores êxitos na luta para materializar a resolução do VIII Congresso do Partido Comunista de Cuba.

No futuro também estaremos ao lado do povo cubano na luta pela independência antiimperialista e a causa comum do socialismo e fortaleceremos ainda mais as tradicionais relações de amizade e cooperação com Cuba.

So Ho Won, presidente do grupo de deputados de amizade RPDC-Cuba da Assembleia Popular Suprema da RPDC.

domingo, 28 de agosto de 2022

Personalidade russa adverte sobre o perigo da provocação dos EUA e da Coreia do Sul contra a RPDC


O chefe da seção de Coreia e Mongólia do Instituto de Estudos do Oriente da Academia de Ciências da Rússia, Alexandr Vorontsov, revelou em entrevista concedida à TASS em 27 de agosto que os EUA e os títeres sul-coreanos agravam intencionalmente a situação do contorno da Península Coreana.

Ele disse como segue:

Atualmente tenho a sensação que os EUA e a Coreia do Sul estão provocando a República Popular Democrática da Coreia. Parece que eles desejam que Pyongyang realize o quanto antes um teste nuclear.

Eles falam muito sobre esse assunto, como se já fosse um fato consumado, citando até a data específica. Tais prognósticos são infundados, porém seguem sendo difundidos na internet.

Em sua tentativa desesperada de buscar justificativa para suas ações radicais, Washington e Seul tentam obrigar a RPDC a realizar o teste de arma nuclear.

É possível que Pyongyang empreenda uma ação desse tipo como contramedida. Porém, não o fará no tempo desejado e esperado pelas contrapartes.

Depois da aparição do governo conversador direitista, a Coreia do Sul revisou a posição sobre a RPDC e intensifica atualmente a pressão sobre Pyongyang.

Seul exige agora à RPDC tomar as medidas substanciais pelo desarme nuclear como condição da retomada de esforços e conversações para a coordenação da situação.

De fato, as autoridades sul-coreanas tratam de voltar ao projeto de desnuclearização completa, verificável e irreversível da RPDC, plano caduco rechaçado repetidamente por Pyongyang.

Recentemente, Yoon Suk Yeol publicou o projeto de ajuda econômica em troca da renúncia nuclear por Pyongyang.

Seul apresentou a Pyongyang uma proposta inadmissível com o fim de distrair a atenção e, por fim, trata de justificar sua política do ponto de vista da força dizendo que fracassou sua iniciativa de paz.

O evidencia o treinamento militar conjunto de grande dimensão EUA-Coreia do Sul, Ulji Freedom Shield, iniciado em 22 de agosto.

Esta manobra é um dos exercícios de maior envergadura na região.

Já se foi o tempo em que eram realizadas as Cúpulas Norte-Sul e RPDC-EUA e estava em vigor o acordo que estipulava o autocontrole das partes.

A RPDC vem tratando sempre com seriedade os exercícios militares de grande escala dos EUA e da Coreia do Sul. Este exercício militar, enorme "punho" militar, é muito ameaçador.

Pyongyang está segura de que EUA e Coreia do Sul buscam na realidade aplicar a política de retomada dos exercícios militares reforçando a pressão e as sanções.

Seul iniciou o lançamento de panfletos ao território da RPDC utilizando balões, o que constitui outra causa de exacerbação da tensão nas relações intercoreanas.

Como resultado, são produzidos os casos complicados.

Em abril, se registrou na RPDC um grande número de casos de contagiados pela COVID-19.

Para esclarecer a fonte de contágio, uma comissão de investigação, organizada na RPDC, concluiu que duas pessoas se contagiaram em um lugar a quase 10km da zona desmilitarizada pelo contado com objetos espalhados pelo balão.

O processo de transmissão do vírus na RPDC comprova que foram reportados os primeiros casos de contagiados na zona limítrofe com a Coreia do Sul e, depois, a pandemia se espalhou por todo o país.

Em sentido geral, Pyongyang opina que não se pode descartar a possibilidade de que Seul esteja usando os balões para causar máximas perdas à RPDC tanto no aspecto ideológico como no profilático.

Se tais provocações continuam, podem se estender ao enfrentamento militar.

Por agora, não quero dizer prematuramente que o litígio entrou em nova etapa. Porém, é possível que ocorra isso em um futuro muito próximo.

A situação tomou um rumo muito instável.

Não se deve excluir a possibilidade de que as circunstâncias piorem até no conflito de diferentes formas, tais como troca de tiros na linha de demarcação.

Tudo isso pode causar até o uso de armas por ambas partes.

Façanhas do grande Líder camarada Kim Il Sung para o desenvolvimento das forças armadas navais


Na trajetória vitoriosa das forças navais do Exército Popular da Coreia estão registradas as façanhas imortais do grande Líder camarada Kim Il Sung realizadas pelo fortalecimento e desenvolvimento da marinha de guerra de tipo Juche.

Depois da libertação da Coreia (15 de agosto de 1945), ele conduziu  sabiamente a luta para fundar as modernas e poderosas forças navais.

Fez organizar o corpo de segurança marítima dizendo que se deve fortalecer decisivamente a guarda naval na Coreia que é rodeada pelo mar em três lados e deu instruções detalhadas sobre seu nome e até da seleção de membros, treinamento destes, a questão de navios de patrulha e outros assuntos.

E se esforçou ingentemente para formar os competentes comandantes das forças navais e potenciar sua base militar e técnica.

O grande Líder nomeou como frota da Coreia as regulares forças navais, ampliadas e desenvolvidas a partir do corpo de segurança marítima, e em 28 de agosto de Juche 38 (1949) proclamou a todo o mundo a fundação da marinha de guerra do Exército Popular da Coreia.

Frente à situação criada no país, aclarou o rumo e meios para completar o quanto antes os preparativos de combate e o potencial combativo da frota recém-organizada.

As forças navais, nascidas sob a guia do General Insigne, vieram logrando vitórias brilhantes desde esse dia histórico até os dias atuais.

No período da Guerra de Libertação da Pátria, os marinheiros da segunda frota de torpedeiros criaram um milagre sem precedentes na história mundial de combates navais ao afundar um cruzador pesado estadunidense com 4 torpedeiros.

Os marinheiros do EPC, que defenderam o mar da pátria acatando fielmente a direção do partido e do líder, capturaram em janeiro de 1968 o barco espião armado "Pueblo" do imperialismo estadunidense, que havia se infiltrado ilegalmente nas águas jurisdicionais da RPDC, e demonstraram o poderio do invencível exército revolucionário em distintas décadas da revolução.

Hoje em dia, as forças armadas navais continuam a tradição de vitória orgulhosa tendo o estimado camarada Kim Jong Un, outro General Insigne, como Comandante Supremo das Forças Armadas da RPDC.

Rodong Sinmun dedica editorial ao Dia da Juventude


"O Dia da Juventude é a eterna festa revolucionária dos jovens coreanos, preparada pelo grande Líder camarada Kim Il Sung e o grande Dirigente camarada Kim Jong Il.

A história do autóctone movimento juvenil da Coreia é a trajetória sagrada em que veio sendo criado o modelo mundial da solução do problema da juventude segundo a ideia diretiva do grande líder e do grande partido de dar importância à juventude. Igualmente, nesses anais orgulhosos a revolução coreana avançou e foram postos em pleno manifesto a dignidade e a honra do Estado graças à luta heroica e abnegação patriótica dos jovens infinitamente fiéis ao chamado do partido e do povo."

Assim assinala o diário Rodong Sinmun em seu editorial deste domingo (28) dedicado ao Dia da Juventude, e prossegue:

"Hoje em dia, sob a sábia guia do Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Jong Un, se elevam ainda mais a posição e o papel dos jovens e é aberta a era de esplendor do autóctone movimento juvenil.

Graças à direção entusiasta do Secretário-Geral, brilham ainda mais as façanhas imortais dos grandes Líderes antecessores acumuladas no movimento juvenil e se manifesta plenamente o poderio da União da Juventude Patriótica Socialista na luta pelo desenvolvimento integral de nosso Estado.

Os jovens coreanos dedicam agora sua típica força espiritual à luta para realizar a todo custo o propósito do grande Comitê Central do Partido de construir uma potência socialista.

Diferente dos jovens do mundo atual que perseguem somente a opulência e prazeres individuais, os jovens coreanos acatam com fidelidade o chamado do partido e trabalham com sinceridade e dedicação pela sociedade e o coletivo e pelo futuro considerando como prazer os sofrimentos e provas.

Contar com tal contingente de revolucionários e patriotas é o grande orgulho do partido e povo coreanos.

Todos jovens devem lutar com toda energia para lograr com adianto o desenvolvimento e prosperidade integrais do Estado fazendo uso da inteligência e temperamento da juventude patriótica socialista sob a direção do grande partido." 

Não deve empilhar um crime em cima do outro com obediência cega


Com motivo que foi realizado recentemente no Havaí o exercício militar conjunto multinacional “Fortune Guard 22” liderado pelos EUA, a Nova Zelândia provocou dizendo que nossas medidas de fortalecimento da capacidade de autodefesa constituem uma ameaça à segurança do Indo-Pacífico.

Em 18 de agosto, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Nova Zelândia, falando sobre o “cumprimento compreensivo das resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre a RPDC” e o “descobrimento e contenção de suas práticas ilegais no mar” disse insolentemente que o propósito do exercício militar conjunto reside em reduzir a “ameaça da proliferação de armas de destruição massiva da RPDC”.

Nossas medidas de fortalecimento das forças militares são o exercício justo do direito de autodefesa para enfrentar de modo ativo o ambiente de segurança da Península Coreana criado pela atroz política dos EUA contra a RPDC e defender por si mesmo a segurança do Estado e do povo.

Precisamente os EUA, que fabricou em setembro do ano passado a “AUKUS”, uma aliança de segurança tripartida liderada por ele, e decidiu transferir a tecnologia de construção do submarino de propulsão nuclear à Austrália é o principal culpado pela proliferação de armas de destruição massiva.

A sociedade internacional recorda vividamente o fato de que a Nova Zelândia, durante as décadas de 1970 e 1980, proibiu a entrada dos bens estratégicos nucleares dos EUA em seu porto e, em setembro do ano passado, quando foi criada a “AUKUS”, tomou a posição de não permitir o trânsito de submarinos de propulsão nuclear pelas águas de seu país.

O fato de que a Nova Zelândia, que durante a Guerra da Coreia enviou suas tropas de acordo com a demanda dos EUA e deixou feridas incuráveis em nosso povo, fale até hoje sobre nossa inexistente “ameaça de proliferação de armas de destruição massiva” não passa de um ato de se valar cegamente da política hostil dos EUA contra a RPDC e um ato que amontoa um crime em cima de outro contra nosso povo.

Se a Nova Zelândia deseja de fato a paz na Península Coreana e na região, terá que tratar com visão correta e critério próprio.

Jong Hyon Chol, membro da Associação Coreia-Ásia

O entusiasmo da Coreia que estremeceu Praga


O grande Líder camarada Kim Il Sung, que deu início ao movimento da juventude de nosso país y dedicou grande abnegação ao trabalho com os jovens, também prestou especial atenção ao trabalho de formar nosso jovens como os protagonistas da nova Coreia depois da libertação da pátria.

Em maio de 1947, o grande Líder, apesar da agenda muito ocupada pelos trabalhos para a fundação da pátria, se encontrou pessoalmente com os delegados jovens de nosso país que participariam no Festival Mundial da Juventude que seria realizado em Praga, capital da então Tchecoslováquia.

O Festival Mundial da Juventude de Praga foi um festival internacional muito significativo em que os jovens de nosso país, que saudaram a libertação país, participaram pela primeira vez com o digno nome de um Estado soberano independente.

Primeiramente, o grande Líder averiguou sobre a composição da delegação e o estado da preparação para o festival e aclarou durante longo tempo o rumo e os métodos detalhados a respeito do trabalho de preparação para o festival tais como o assunto de escolher corretamente os números de apresentação artística e o assunto de manifestar plenamente a unidade nos jogos esportivos.

O grande Líder encomendou que, como nosso delegados jovens saiam pela primeira vez ao exterior com o nome da pátria, tinham que fazer brilhar a arte e os esportes de nosso país e demonstrar a Coreia ante ao mundo com a glória da pátria em seus ombros.

Regressem depois de demostrar a Coreia ante ao mundo, demandou.

O grande Líder recuperou nossa pátria que havia sido privada totalmente de seu território, nome estatal e incluso a linguagem pelo imperialismo japonês e que havia perdido o brilho no mapa-múndi e dirigiu para que o país exaltasse a dignidade nacional na arena internacional. Suas instruções daquele dia serviram de força e ânimo para os membros da delegação da juventude.

Se olhamos em retrospectiva, a tristeza do povo subjugado que nosso jovens tinham que experimentar era horrível tal como era para toda a nação naquele período sem a pátria.

Foram os jovens desta terra que, embora tivessem conquistado o primeiro lugar na maratona das Olimpíadas de Verão realizada em Berlim em agosto de 1936, tinham que suportar o fato de ter que subir na plataforma de vencedor com a bandeira de outro país em seu peito e, embora tivessem talento para derrotar o campeão mundial de tênis de mesa, tinha que derramar lágrimas de sangue pela humilhação nacional de não poder participar nos jogos internacionais antes de se naturalizar japonês.

Os jovens deste país, que se retorciam ansiando o espírito da nação coreana, puderam se apresentar dignamente na arena internacional com o verdadeiro nome da pátria pela primeira vez na história de 5.000 anos.

Os membros de nossa delegação da juventude conquistaram continuamente o primeiro lugar na competição de arte e jogos de futebol com a coragem e audácia da juventude democrática estimulados pelo grande camarada Kim Il Sung, herói da nação que lhes fez gozar dos verdadeiros direitos do ser humano no país do povo. Desta forma eles manifestaram ante ao mundo o vigor da juventude coreana e animaram de modo ativo a luta de nosso povo que se lançou à construção da nova Coreia democrática.

Os jovens coreanos, que apareceram como estrelas no cenário mundial, fizeram com que o mundo inteiro, para não falar de Praga, ardesse com o entusiasmo da Coreia.

A respeito disso, na edição do diário “Rodong Sinmun” de 20 de agosto daquele ano, foi publicada a reportagem especial intitulada “A juventude coreana demonstrou sua coragem ao mundo inteiro!”.

“Os liberados jovens democráticos da Coreia Norte, que se desenvolvem e crescem sob a direção do Presidente Kim Il Sung, estimado líder de nossa nação, demonstraram a coragem nacional e o poderio organizativo de nossa nação ante ao mundo. Esta notícia impressionante foi transmitida à pátria, com 30 milhões de compatriotas escutando-a.

… A equipe de futebol da União da Juventude Democrática da Coreia do Norte, que se apresentou pela primeira vez no cenário internacional, conquistou o primeiro lugar nos jogos de futebol do Festival Mundial da Juventude celebrado em Praga, capital da Tchecoslováquia, e antes disso, na competição de arte do Festival Mundial da Juventude, o grupo de dança da juventude democrática da Coreia do Norte, que leva em si a honra da pátria com uma gloriosa história de 5 mil anos, conquistou também o orgulhoso primeiro lugar.

Os jovens democráticos da Coreia do Norte, liberados da opressão do imperialismo japonês, manifestaram a coragem de nossa nação liberada no cenário internacional onde flamejam as bandeiras de todas as nações.”

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

sábado, 27 de agosto de 2022

As abnegações imortais que serão gravadas eternamente na história de amizade RPDC-China


O grande Dirigente camarada Kim Jong Il, com as incansáveis e enérgicas atividades externas, fez grande contribuição ao incessante fortalecimento e desenvolvimento da amizade RPDC-China.

Há 11 anos, de  25 a 27 de agosto de 2011, o grande Dirigente camarada Kim Jong Il visitou a região nordeste da República Popular da China.

Os quadros diretivos do partido e do governo da China e seu povo receberam calorosamente com sentimento de respeito e veneração o grande General que visitava pela nona vez a China desde que em junho de 1983 deixou a primeira marca imortal no vasto território chinês.

O grande General, durante o tempo de visita, recebendo uma boa recepção do partido e governo da China, visitou várias localidades e empresas como o distrito de Hailar da cidade de Hulunbuir na Região Autônoma da Mongólia Interior, a Exposição do Plano Urbano da cidade de Daqing na província de Heilongjiang, a Companhia Ltd Tonghua de Vinho da cidade de Tonghua na província de Jilin e felicitou os êxitos que o povo chinês alcançou na construção do socialismo com características chinesas.

A visita do grande General à região do nordeste da China foi a última viagem ao exterior de sua vida revolucionária. Esta visita serviu de nova ocasião importante que manifestou energicamente as tradicionais relações de amizade e cooperações entre os dois partidos e países e consolidou ainda mais os laços de amizade entre os povos dos dois países.

Graças às imortais abnegações do grande General, as relações de amizade e cooperação RPDC-China puderam continuar e se desenvolver incessantemente com uma enérgica vitalidade superando as severas tormentas e provas da história.

Hoje em dia a amizade RPDC-China é sublimada e desenvolvida em uma nova fase mais alta em meio à luta conjunta pelo avanço vitorioso da causa socialista graças à profunda relação de amizade pessoal entre o estimado camarada Kim Jong Un e o camarada Xi Jinping.

As grandes façanhas do grande Dirigente camarada Kim Jong Il acumuladas no fortalecimento e desenvolvimento da amizade RPDC-China brilharão de século em século e de geração em geração junto com suas marcas imortais gravadas na região nordeste da China.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

Zona de desenvolvimento econômico de Hyesan


Abarca uma parte da comuna Sinjang da cidade de Hyesan da província de Ryanggang, situada nas proximidades do lago Sansu e do lado oposto ao condado de Changbai da província de Jilin da China, tendo o rio Amnok como linha fronteiriça.

É estabelecido com o objetivo de desenvolver de maneira intensiva as esferas da economia tais como o processamento para a exportação, a agricultura, o repouso turístico e o comércio exterior.

Nos arredores do lago mencionado será estabelecida uma base internacional de serviços para o turismo e diversões, enquanto nas colinas da zona serão construídos modernos centros da indústria leve dedicados à confecção de roupas, tecelagem, processamento de lúpulo, etc., assim como as bases de fabricação de máquinas mineiras e florestais e de processamento de madeira que contribuirão ao desenvolvimento da silvicultura da província de Ryanggang.

Com uma visão do futuro, se planeja canalizar esforços prioritários ao ramo de processamento e montagem inclinada à exportação para produzir artigos de alta rentabilidade mediante o processamento de recursos subterrâneos abundantes na província.

Para os turistas será organizada uma excursão à zona do monte Paektu e à do monte Chilbo, o banho na fonte termal de Pochon, a viagem de barco pelo lago Samsu e, ao mesmo tempo, o turismo de neve e gelo aproveitando a longa temporada invernal.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Ministério das Relações Exteriores da Rússia condena manobras dos EUA e dos títeres sul-coreanos


A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Mariya Zaharova, publicou em 24 de agosto um comentário que condena os EUA e os títeres sul-coreanos que agravam a tensão da Península Coreana.

Se preocupou com o agravamento da situação da Península Coreana devido aos últimos exercícios militares de grande envergadura dos EUA e das autoridades sul-coreanas e o lançamento de balões com panfletos da Coreia do Sul em direção à República Popular Democrática da Coreia.

"A Rússia é um Estado que faz fronteira com a Península Coreana e tem o interesse em manter e consolidar a paz e segurança duradouras da região", destacou. E acrescentou que seu país considera como perigosos e não construtivos tais atos que provocam a séria preocupação da RPDC e condena as medidas que agravam a tensão.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

A fabricação do “Tratado de Anexação da Coreia ao Japão” é um crime atroz de usurpação do poder estatal da Coreia


29 de agosto é o dia em que completa 112 anos desde que o imperialismo japonês fabricou e promulgou o “Tratado de Anexação da Coreia ao Japão” mediante uma forma bandidesca.

O “Tratado de Anexação da Coreia ao Japão”, que violou grosseiramente a soberania de um Estado soberano e pisoteou impiedosamente o destino de nossa nação é um documento ilegal e fraudulento fabricado pelos imperialistas japoneses para anexar a Coreia.

O imperialismo japonês, que usurpou os direitos diplomáticos e de administração interna mediante o “Tratado de 5 pontos de Ulsa” e o “Tratado de 7 pontos de Jongmi”, fabricou o “Tratado de Anexação da Coreia ao Japão” violando impiedosamente os básicos princípios e normas de firma de tratado internacional para aniquilar a nação coreana e se desfazer eternamente da Coreia que existia somente como uma entidade estatal em forma.

Só o fato de que o imperialismo japonês, que colocou em prática as violentas palavras de que “os coreanos têm que obedecer a lei japonesa ou morrer” proferidas por Terauchi, primeiro governador-geral, assassinou milhares de coreanos, levou forçadamente milhares de coreanos para submetê-los aos trabalhos escravos e fez de 200 mil coreanas escravas sexuais do exército japonês, constituem um crime contra a humanidade de classe especial que deve ser castigado sem prescrição do ponto de vista do direito internacional.

Devido às bandidescas maquinações de anexação da Coreia e à cruel dominação e repressão fascistas destinadas ao extermínio da nação coreana, nosso povo foi forçado a sofrer incontáveis desgraças, dores e sacrifícios durante mais de 40 anos.

Já transcorreram 77 anos desde que o imperialismo japonês foi derrotado.

Contudo, o Japão, em vez de pedir perdão honesto e diligentemente e indenizar pelos crimes contra a humanidade de magnitude especial cometidos contra nosso povo, embeleza e camufla os delitos do passado e recorre obstinadamente às maquinações de conversão em potência militar que prejudicam a paz e estabilidade da região sonhando com a realização da ambição de nova agressão.

Hoje em dia também, o Japão está amontoando novos delitos sobre os delitos já cometidos no passado e isso faz crescer infinitamente os sentimentos antijaponeses de nosso povo.

Nosso povo recorda vividamente a história de invasão do Japão, inimigo jurado, à Coreia e seus crimes de extermínio da nação coreana e, sem falta, cobraremos cabalmente de geração em geração o preço de todos os delitos que cometeu contra nossa nação.

Pak Hak Song, investigador do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

Não serão admitidas as tentativas de justificar as maquinações de conversão em grande potência militar


Há um ditado que diz que quem brinca com fogo acaba se queimando.

Este ditado vale para as palavras tortuosas de Matsuno, secretário-geral do Gabinete do Japão.

A respeito de que os EUA e os títeres provocaram por fim o exercício de guerra que prejudica a paz e estabilidade da Península Coreana, disse que, em estreita união com os EUA, “fará todos os esforços possíveis para a coleta, análise de informação e vigilância de alerta sobre os movimentos militares da Coreia do Norte e se preparará por todos os meios para o asseguramento da paz e segurança do país” e “aspirará à desnuclearização da Coreia do Norte.”

Em resumo, as palavras de Matsuno são a manifestação da maligna intenção de justificar seus movimento de conversão em grande potência militar tais como a revisão da "constituição pacifista” e a posse da capacidade de ataque com passo adiantado alçando na frente “o asseguramento da paz e a segurança” e a “desnuclearização”.

Na realidade, constitui um ato de participação em exercício de guerra e intolerável ato hostil contra nossa República o próprio fato de que o Japão diga que fará todos os esforços possíveis na coleta, análise de informação e vigilância de alerta sobre nosso movimentos militares em confabulação com aqueles que provocaram o agressivo exercício de guerra que persegue o ataque adiantado contra nós.

Por uma parte, o Japão, embora fale ruidosamente sobre “um mundo sem armas nucleares”, se opõe ao abandono do emprego de armas nucleares recorrendo ao “guarda-chuva nuclear” dos EUA e, por outra, destrói o ecossistema das águas do contorno lançando substâncias contaminantes nucleares ao mar. É algo totalmente impossível que de tal país saiam palavras razoáveis. Contudo, não podemos ignorar o fato de que os politiqueiros japoneses, mentirosos de duas caras, falem ridiculamente sobre uma chamada “paz”.

As maquinações do Japão, que acelera o fortalecimento da capacidade para a guerra real junto com o asseguramento da garantia legal para a realização da conversão em potência militar, passaram do limite em um grau perigoso ao buscar a posse de mais de 1000 mísseis com o alcance de 1000km que apontam ao Mar Leste e ao Mar Oeste da Coreia e à maior parte das costas do Mar Leste da China e mobilizá-los para a guerra real até 2024.

É questão de tempo para que o Japão, que se expandiu com grande velocidade, empreenda o caminho da nova agressão destruindo a paz do mundo e a estabilidade regional.

O Japão deve deixar de abrigar a anacrônica ilusão de sonhar com os antigos lucros exorbitantes que havia ganhado participando na guerra de agressão à Coreia provocada pelos EUA na década de 1950. Porque isso colocará em risco a vida e segurança de seus habitantes.

Cha Hye Kyong, investigadora do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

As guerras e agressões são os meios de existência do imperialismo


Mantenhamos mais férrea a consciência de classe antiimperialista conforme a revolução avança e as gerações mudam!

O grande Líder camarada Kim Il Sung ensinou como segue:

"A natureza agressiva dos imperialistas nunca muda."

É uma questão muito premente relacionada com o destino da revolução e do socialismo que todos funcionários, trabalhadores e militantes partidistas estejam mais firmemente armados com a férrea consciência de classe antiimperialista. O fato de que a geração atual, que é a força principal de nossa revolução, não experimentou diretamente a crueldade do imperialismo, enfatiza ainda mais a importância da educação de classe antiimperialista.

O imperialismo é uma besta sanguinária que não pode sobreviver nem por um momento sem agressão e pilhagem. Os imperialistas estabeleceram como política nacional uma guerra de agressão com o objetivo de pilhagem e dominação sobre diferentes países e nações e não poupam meios e métodos para sua realização.

As guerras e agressões são os meios de existência do imperialismo.

O imperialismo vem sendo agressivo desde seu surgimento. Desde o final do século XIX, quando o imperialismo surgiu na Terra, o imperialismo esteve envolvido na maioria das guerras travadas em escala global. Em particular, as duas guerras mundiais que mergulharam a humanidade em uma catástrofe no século XX foram guerras de agressão travadas pelas potências imperialistas para obter maiores privilégios. Mesmo depois da Segunda Guerra Mundial, guerras, conflitos e choques militares não cessaram em várias regiões do mundo devido às manobras dos reacionários imperialistas, tendo o imperialismo estadunidense como chefe.

As manobras de guerra e agressão do imperialismo são perpetradas mais astuta e atrozmente no século XXI.

Os imperialistas atuam arrogantemente para destruir o balanço de forças na arena internacional, espalhando as chamas da guerra de agressão em todos lugares por onde passam.

Agora o imperialismo estadunidense e suas forças seguidoras estão reforçando seu apoio à "democracia", "liberdade" e "paz".

No entanto, isso não significa que a natureza do imperialismo mudou. Em vez disso, apenas prova que os métodos de agressão e pilhagem do imperialismo estão se tornando mais astutos e insidiosos.

Os reacionários imperialistas estão esmagando impiedosamente os países independentes com mão de ferro enquanto vociferam sobre "direitos humanos", "democracia" e "guerra ao terror" na arena internacional. O derramamento de sangue em Iraque, Líbia e Afeganistão mostram claramente que a natureza agressiva do imperialismo não pode ser mudada, assim como um lobo não pode ser transformado em ovelha.

Não devemos esquecer isso nem por um momento.

A luta de hoje pelo desenvolvimento geral da construção socialista é uma guerra sem disparos contra o imperialismo.

Mesmo que as balas não sejam granizo e a aparência monstruosa dos imperialistas não seja visível a olho nu, são empreendidas constantemente as manobras astutas e atrozes dos reacionários imperialistas para bloquear nosso avanço constante e pertinaz. Como no passado, a luta pela construção do socialismo hoje também continua sendo um confronto feroz com o imperialismo a cada momento.

Somente quando nos armamos completamente com a firme consciência de classe antiimperialista podemos vencer no confronto político e militar com o inimigo e lograr um forte avanço na construção socialista. Esse é o princípio da luta de classes que nosso povo gravou em sua mente através da guerra revolucionária de dois estágios, da revolução social de dois estágios e da luta severa para a construção socialista.

A nova geração, que emerge hoje como força motriz da revolução, deve gravar profundamente no coração esse princípio defendido com sangue pela geração veterana e continuá-lo incansavelmente.

Não há no mundo quem possa conter a força de nosso povo armado firmemente com a consciência de classe antiimperialista.

Embaixador da Rússia na RPDC concede entrevista à "Gazeta Russa" sobre o tema do combate à COVID-19 na RPDC


Alexandr Matsegora, embaixador da Federação Russa na RPDC, concedeu uma entrevista a um jornalista da Gazeta Russa, órgão do governo da Federação Russa, em 19 de agosto.

O embaixador disse:

Na Reunião Nacional de Revisão do Trabalho Antiepidêmico de Emergência, realizada em 10 de agosto, o líder da RPDC, Kim Jong Un, declarou solenemente que a propagação da nova infecção por coronavírus que começou no final de abril havia terminado.

Antes da variante Ômicron se infiltrar neste país através da barreira antiepidêmica e ocorrer o primeiro caso, a RPDC era o único país sem o vírus no mundo. Tais sucessos notáveis puderam ser alcançados por todas as medidas restritas poderosas e possíveis e bloqueio completo de fronteiras.

Há alguns dias, assistimos ao fato de que o sistema de uso de máscaras faciais, distanciamento para prevenção de epidemias, medidas de limitação para o sistema de funcionamento de estabelecimentos de serviço público, proibição de reunião de grupos, etc., foram abolidos.

A saída da capital é permitida e a viagem para todos os resorts e pontos turísticos do país é possível, exceto os locais localizados nas fronteiras e áreas de linha de frente.

Em Rason, localizada na parte norte da RPDC, nossos funcionários foram desfrutar de banhos de mar e pesca.

A reunião supracitada enfatizou repetidamente que o sistema antiepidêmico aplicado na RPDC será mantido até que a pandemia mundial termine e que apenas seu grau foi reduzido. Nesse sentido, algumas medidas de restrição entram em vigor.

Por exemplo, a temperatura corporal ainda é medida em locais públicos e a desinfecção é realizada em todo o país, e o aperto de mão é proibido. A entrada no país ainda é proibida.

Não entendo. Se houvessem casos de infectados entre 2020 e 2021, por que a liderança da RPDC esconderia o fato? Como mostram os casos deste ano, a ocorrência de 10.000 casos infectados leva a uma infecção massiva. Como resultado, o fato não pode ser encoberto.

Nossa embaixada acompanhou de perto a situação durante todo o período. Afirmo que até o final de abril não havia sinal das incursões do COVID-19 neste país.

Perguntei aos meus amigos coreanos sobre um segredo sobre a mais baixa mortalidade de todos os tempos (0,0016 por cento!).

Eles não negam que o sistema de saúde de seu país continua muito atrasado. Disseram-me que existem vários segredos de um sucesso tão surpreendente, mas tudo isso tem sua origem na alta capacidade de organização, no senso de disciplina, na tomada de decisões claras e detalhadas, em um sistema de informação bem organizado, no espírito de implementar incondicionalmente as instruções e na consciência elevada, que são as característica peculiares ao socialismo Juche, o de estilo coreano.

Um dia depois que os estudiosos da RPDC confirmaram que o novo coronavírus fez incursões em seu país e o Estado mudou para o sistema de emergência, o Partido, o exército, os órgãos econômicos, administrativos, judiciais e sociais foram mobilizados para superar a crise.

Todas as áreas foram fechadas com firmeza e todos os movimentos de pessoas foram totalmente interrompidos.

Os membros das instituições foram transferidos para o bloqueio, meios especiais de tráfego para ir ao trabalho foram atribuídos aos trabalhadores e as pessoas foram autorizadas a sair apenas em casos inevitáveis.

Trabalhadores médicos encarregados das famílias, médicos do exército enviados para ajudá-los e estudantes de universidades de medicina visitavam todas as famílias várias vezes ao dia para localizar casos de infectados.

Aqueles com sintomas anormais tinham que informar os chefes das unidades de vizinhança sobre seus sintomas. E então eles relatavam seus sintomas ao comando antiepidêmico local.

Os apartamentos e edifícios onde ocorreram os casos foram imediatamente bloqueados e apenas os médicos que forneciam medicamentos com roupas antiepidêmicas foram autorizados a entrar neles.

Equipes especiais de serviço móvel forneceram alimentos para as famílias em quarentena.

O setor geral da ciência farmacêutica e da indústria farmacêutica mudaram para o desenvolvimento de medicamentos antivirais e de recuperação com base no sistema de check-up, medicamentos Coryo, etc.

O exército estava encarregado do fornecimento de medicamentos às farmácias que estavam abertas dia e noite.

O líder do país deu uma instrução para aliviar a reserva material do Estado necessária para superar a crise.

Para falar em geral, a vida das pessoas pôde ser salva, pois apenas um caso de infectado foi localizado e tratado imediatamente.

Um membro da embaixada também foi infectado pelo vírus furtivo Ômicron da variante BA.2, que invadiu a RPDC.

O que deve ser enfatizado é que a maioria dos infectados tiveram sintomas leves.

Deve estar relacionado com o bom ambiente ecológico nacional e os alimentos locais.

Morando em Pyongyang há 30 anos, eu tenho muitos amigos.

Não houve uma única morte entre eles e suas famílias e parentes.

É uma hipocrisia hedionda. O direito à existência é o mais importante do ser humano. Quando centenas de milhares de pessoas morreram em outros países devido ao vírus maligno, a RPDC garantiu o direito acima mencionado, apesar da propagação da epidemia. Estou muito surpreso com isso.

Claro que houve erros. A liderança da RPDC tornou público tais erros. Um dos maiores erros foi que a RPDC não conseguiu detectar o novo coronavírus em tempo útil e rapidamente tomou uma medida para bloquear a área onde o primeiro caso infectado foi relatado. Não estabeleceu um sistema de check-up completo e confirmou os métodos de tratamento.

Como não existiam os métodos de tratamento, as mortes ocorriam. Era necessário corrigir a situação e modificar uma série de métodos. Isso trouxe um resultado devido.

A RPDC considera que o novo coronavírus pode se espalhar através de objetos.

Quando amigos coreanos conversaram comigo, eles citaram especialistas de campo e acadêmicos de prestígio estrangeiros para provar sua posição.

A fim de bloquear esses canais de entrada, instalações para desinfetar mercadorias de outros países e deixá-las como estão por três meses foram estabelecidas em cada ponto de passagem de fronteira e porto. Este é um processo que consome mão de obra e alto preço.

O que deve ser considerado além disso é que apenas os bens mais necessários estão sendo transportados para a RPDC.

Se a circulação de mercadorias fosse restaurada à escala anterior à crise, surgiria o problema de criar uma capacidade em grande escala de deixá-las em quarentena. Isto seria impossível.

Assim, as importações foram limitadas devido às dúvidas sobre o novo coronavírus, que teve uma influência muito negativa na economia e na situação do mercado de mercadorias e nos preços.

Eu falo sobre todos os fatos claramente.

A liderança da RPDC não acha que deve jogar a culpa na Coreia do Sul.

A RPDC está absolutamente convencida de sua posição justa e está tomando todas as medidas para garantir que ninguém entre em contato com mercadorias inseguras, mesmo que sofram perdas econômicas.

Uma equipe especial de investigação foi organizada na RPDC para esclarecer o surto da epidemia, de acordo com a decisão do Comando Estatal de Profilaxia de Emergência.

O relatório final feito por excelentes especialistas, estudiosos e especialistas em investigação apresentou evidências claras de que as primeiras pessoas infectadas foram um soldado e uma criança em uma área da frente e que entraram em contato com panfletos e outros objetos da Coreia do Sul.

Diz-se que objetos da Coreia do Sul enviados por meio de balões e drones caíram perto da sede do condado de Kumgang, província de Kangwon, a cerca de 10 km da zona desmilitarizada.

Informei meus amigos coreanos da opinião de especialistas estrangeiros de que o vírus poderia fazer incursões no país por meio da China. Os amigos coreanos me mostraram os dados diários de casos de infectados nas áreas.

De acordo com os dados, a epidemia ocorreu nas áreas do norte da RPDC pela última vez e o número de casos infectados foi muito menor do que o número nas áreas do sul, onde as pessoas infectadas com COVID-19 foram relatadas pela primeira vez.

Deve-se dizer que Pyongyang entendeu que o resultado do trabalho do grupo de investigação despertaria uma reação furiosa da Coreia do Sul. A Coreia do Sul negará tudo e começará a denunciar a RPDC por não permitir outro espalhamento de panfletos por qualquer método.

Finalmente, a situação na Península Coreana será ainda mais agravada com a questão da COVID-19.

A RPDC não queria tal evolução da situação. Assim, os dados factuais obtidos no decurso da investigação foram examinados e reexaminados várias vezes.

Para lamentar, foi confirmado sem dúvida que a COVID-19 veio da Coreia do Sul.

O povo da RPDC concorda com o fato de que a probabilidade de infecção por vírus através de objetos é muito baixa. Mas existe essa probabilidade! O perigo de infecção aumenta várias vezes no caso de dezenas de milhares de folhetos e notas bancárias serem espalhados na RPDC.

Abordo com muito cuidado as observações de Kim Yo Jong, vice-diretora do Departamento de Informação e Propaganda do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia. A RPDC compara tal ato da Coreia do Sul com o uso de arma bioquímica.

Tenho certeza de que a Coreia do Sul continuará negando qualquer conexão entre a disseminação de folhetos por "desertores do norte" e a COVID-19.

No entanto, por que não considera a séria preocupação da liderança da RPDC?

Na minha opinião, é muito razoável considerar tal preocupação.

Em um momento complicado como agora, Seul não deverá tolerar atos provocativos, como espalhar panfletos, mas enviar um forte sinal a Pyongyang de que está pronta para ouvir a preocupação da outra parte.

Este seria o primeiro passo para evitar as tensões na Península Coreana e normalizar as relações norte-sul.

A Coreia do Sul deve tentar garantir a coexistência pacífica, embora não busque a normalização de tais relações.

Kim Yo Jong propôs que a Coreia do Sul agisse com base no princípio de que cada lado cuidasse de seus próprios assuntos.

Tal princípio é uma proposta bastante razoável sob a atual situação problemática, na minha opinião. 

ACNC (26.08.2022)