sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Kim Yo Jong publica declaração intitulada "Não tenha um sonho absurdo"


A vice-diretora de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, publicou em 18 de agosto uma declaração intitulada "Não tenha um sonho absurdo".

Seu texto íntegro segue:

Enquanto ao "discurso comemorativo de 15 de Agosto" de Yoon Suk Yeol, se pode dizer que seria melhor para seu decoro que se mantivesse calado em vez de soltar disparates. Talvez tenha faltado a ele palavras lógicas.

Me parece que haveria sido melhor ainda se Yoon não houvesse se apresentado em tal ocasião quando é abandonado até pela opinião pública.

Até uma criança entenderia isso.

Direi hoje algumas palavras porque a Coreia do Sul está muito curiosa por nossa resposta.

Se ele realmente queria sair à tribuna, fico curiosa para saber quanto esforço ele fez em seu discurso para ser incapaz de dizer qualquer coisa que salvasse sua dignidade.

Desta vez, ele esteve concentrado em fomentar o enfrentamento entre os regimes e dizer sofismas como "processo de construir um Estado livre fazendo frente à força comunista" e "para defender o mundo liberal frente à força comunista".

Embora me dê pena dizer isso, o chamado "presidente" late como o cão que o faz tanto quando jovem como quando crescido.

O mais repugnante é que ele leu com fluidez a absurda e atrevida frase de propor "o 'projeto audaz' de caráter resoluto e global" que pode melhorar transcendentalmente a chamada economia e a vida da população se suspendemos o desenvolvimento nuclear e realizados a desnuclearização.

Certa vez, fiquei descontente com um sujeito que se apresentava como suposto "condutor…". Quando este saiu de cena, se apresentou outro idêntico que tomou o poder.

Já em seu "discurso da tomada de posse" em maio passado, ele falou como se tivesse algum projeto de melhora das relações intercoreanas e, posteriormente, suplicou o entendimento e o apoio a respeito aos EUA e aos países vizinhos.

Embora me pareça que tenha lhe custado muito trabalho, é realmente absurdo o "projeto" apresentado desta vez por ele.

Quando escuto palavras tão ilógicas do sujeito chamado "presidente", me parece estranho o território sul-coreano.

Não houve de verdade outra figura que pudesse ser eleita "presidente"?

Posso relevar em algumas palavras o absurdo do "projeto audaz" de Yoon.

É o clímax da estupidez, tão irrealizável como tentar secar todo o oceano para fazer um campo de amoreiras.

Me deixam desconcertada a "valentia" ao seu estilo e a ignorância de sobra dele que não tomou em conta como a contraparte aceitaria seu projeto nem como seria avaliado pelos conhecedores das relações Norte-Sul.

Aproveito esta ocasião para dar-lhe um breve conselho.

O "projeto audaz" não é nada novo e não passa de uma cópia da doutrina de "desnuclearização, abertura e 3 mil dólares" preconizada há mais de 10 anos pelo traidor Lee Myung Bak e repudiada como produto do enfrentamento fratricida, longe de atrair a atenção da humanidade.

É ridículo que ele tenha copiado tal política sobre o Norte, que havia sido colocada na lixeira da história.

O mais estúpido é que ele usou até a expressão "audaz".

Não sei se ele sabe que é uma premissa errônea a própria hipótese "se o Norte toma primeiro a medida de desnuclearização".

Ao vê-lo lendo fluidamente o absurdo parágrafo de "renúncia nuclear do Norte" que nem os EUA foi capaz de lograr, considerado como seu avô, para não falar de seus sucessivos predecessores, me causa estranheza porque não compreende todavia o assinalado no texto de seu discurso que evidentemente foi mal escrito por seu ajudante mais próximo.

Nem todas as coisas no mundo podem ser trocadas.

Ao pensar que a ideia de trocar a arma nuclear, nosso ente estatal, pela "cooperação econômica" é o sonho, esperança e projeto de Yoon, senti que ele é muito ingênuo e imaturo.

Deve trabalhar duro de 2 a 3 anos no poder e então se dará conta dos princípios que regem o mundo e as circunstâncias que o rodeiam.

Quem trocaria seu destino por um bolo de milho?

O desprezo é a única coisa que se envia aos tomados pela absurda ambição de poder desmantelar nossa arma nuclear se apostam mais dinheiro.

Se tem tempo livre, caberia se preocupar e cuidas das questões de casa, em vez de manusear o tema de vínculos Norte-Sul.

Ele viveria intranquilo pelo medo de ser expulso do poder a qualquer momento devido à depauperação da economia e da vida da população. Então creio que não terá tempo para falar do melhoramento da "economia" e "vida da população" de alguém.

Falam de "fornecimento de alimentos" e "apoio médico" para os habitantes norte-coreanos esses sujeitos que vulneram gravemente nosso ambiente de segurança enviando continuamente os lixos sujos ao nosso território. Isso não dará outro resultado que a explosão veemente do ódio e indignação de nosso povo.

Quem fala hoje de "projeto audaz" e realiza amanhã exercícios de guerra contra o Norte é precisamente esse Yoon.

É nosso firme desejo viver ignorando um ao outro.

Antes de avaliar a "política sobre o Norte" das autoridades sul-coreanas, dizemos que não gostamos da pessoa chamada Yoon Suk Yeol.

Não sabemos se no futuro ele baterá  na porta com outro projeto escandaloso ao ver fracassado o primeiro, porém deixamos claro que não temos intenção de negociar com ele.

Yoon deveria se preocupar seriamente com a grande ameaça que podem gerar as palavras conflitivas que dizem inoportunamente seus cúmplices ignorantes.

Ele não deve se esquecer nem por um momento nosso conselho de que o melhor método é não tratar conosco.

Ao final, aclaramos à parte que o ponto de lançamento de prova de armamento, efetuado há um dia por nossa parte, não foi na zona de Onchon, publicada torpe e prematuramente pelas autoridades sul-coreanas, mas a "ponte Kumsong" da cidade de Anju da província de Pyongan Sul.

De fato, fico curiosa para saber o motivo pelo qual não são capazes de saber corretamente nem a hora, nem o ponto de lançamento e tampouco publicar as especificações do sistema de armamento essas pessoas que falam tanto de perseguição e vigilância e de perfeita disposição de enfrentamento sob a cooperação estreita entre Coreia do Sul e EUA.

Se são divulgadas as especificações e a trajetória de voo do armamento, a Coreia do Sul ficará muito perplexa e acovardada.

E seria um espetáculo interessante ver como explicariam sobre isso diante de seu povo. 

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