segunda-feira, 22 de agosto de 2022

A incurável enfermidade de violação de direitos humanos


Recentemente, o Escritório do Interior da Grã-Bretanha publicou que, durante o Segundo trimestre de 2022, o número de vítimas de crime de escravidão de versão moderna tais como o tráfico de seres humanos e o trabalho forçado chegou a 4.171 batendo o máximo recorde.

Se diz que este é um número enorme que aumentou em 1.5 vezes em comparação com os 2.727 do mesmo período do ano passado que havia sido o máximo recorde na história.

As organizações de direitos humanos da Grã-Bretanha, expressando séria preocupação a respeito de que aumentam constantemente em seu país o número de vítimas de crimes de escravidão de versão moderna, demandam fortemente que o governo tome medidas o quanto antes.

E isso não é tudo.

A Corte Britânica, manejando o caso do crime de tráfico de drogas de 2 meninos vietnamitas que ocorreu no país, ditou unilateralmente a sentença sem verificar o fato de que os meninos poderiam ter sido vítimas do tráfico de seres humanos.

A respeito disso, em fevereiro passado, a Corte de Direitos Humanos da Europa emitiu à Corte Britânica a ordem de pagar a cada um deles 22.000 euros como indenização pela violação de direitos humanos.

Por outra parte, o jornal britânico “The Guardian”  revelou o fato de que os ucranianos são forçados a um “trabalho de escravidão de versão moderna”  trabalhando sob ameaças e humilhações e até desgastando os dedos nas fazendas da Grã-Bretanha sem nenhuma condição para tratamento médico.

Precisamente, a Grã-Bretanha lançou sem nenhum hesitação os soldados da unidade especial da “infantaria paraquedista” para a matança não só de prisioneiros de guerra mas também dos inocentes civis durante o período de acampamento no Afeganistão.

Até hoje em dia, na Grã-Bretanha, dezenas de jovens são submetidos ao registro de corpo nu pelos policiais e os presos recebem cruéis torturas nas celas individuais e os meios de transporte público de Londres se convertem no “foco de abuso" sobre as mulheres. Desta forma, ocorrem continuamente todo tipo de atos de violação de direitos humanos e isso inquieta as pessoas.

Se pode dizer que é o cúmulo da hipocrisia o fato de que tal Grã-Bretanha, que nem sequer se ocupa claramente dos graves crimes de violação de direitos humanos que se propagam em seu território, critique a situação de direitos humanos de outros países dizendo-se um “país avançado nos direitos humanos”.

Será melhor que a Grã-Bretanha examine o sério registro de violação de direitos humanos que se amontoa em seu país antes de caluniar e criticar duramente os outros.

Choe Hyon Do, investigador da Associação RPDC-Europa

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