segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Sociedade antipopular que usa as massas trabalhadoras como sacrifício para escapar da crise


A economia capitalista, baseada na propriedade privada dos meios de produção, sofre a todo momento com flutuação e caos, recessão e estagnação partindo de suas próprias contradições. A ocorrência frequente de crises econômicas nos países capitalistas é algo inevitável. O problema é que as principais vítimas são as massas trabalhadoras.

Cada vez que uma crise econômica ocorre através de atos de especulação do capital, os países capitalistas impõem ao povo baixos salários e desemprego e despejam uma soma astronômica de impostos usurpados do povo como auxílio aos grandes bancos e empresas que produziram a crise. O fardo de todo tipo de crise e caos socioeconômico é colocado sobre as massas trabalhadoras que criam as riquezas através do trabalho social. Não podia ser diferente em uma sociedade reacionária onde apenas 1% dos plutocratas dominam quase a totalidade das riquezas do país e reinam sobre o 99% das massas.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou como segue:

"Na sociedade capitalista, as amplas massas trabalhadoras não são donas da política, mas objetos da política, e não são donas das riquezas materiais, mas subordinados a estas."

Na sociedade capitalista, todos os espaços econômicos são meios para opressão e exploração das massas trabalhadoras e para assegurar maiores ganhos aos capitalistas. Todas políticas econômicas e provisões legais da esfera econômica são consistentes em manter e defender o sistema de exploração capitalista. Nos países capitalistas, demissões são utilizadas como importante meio de superação da crise econômica.

Os capitalistas despedem em grupos os trabalhadores com a escusa de má administração.

Na sociedade capitalista, desemprego significa a morte. À medida que aumenta diariamente o número de pessoas em extrema pobreza que perderam a ocupação e têm sua subsistência ameaçada, os da classe média são reduzidos também a desempregados.

Os capitalistas também exploram o desemprego como meio de exploração e pressão sobre os trabalhadores. Abusando da psicologia dos trabalhadores que temem ser demitidos a qualquer momento, forçam os trabalhadores a trabalhar em locais onde as condições de trabalho não são adequadas e os pagam o mínimo possível. Além disso, reduzem drasticamente os empregos fixos e contratam ativamente subempregados que podem trabalhar duro mesmo recebendo pouco.

A chamada liberdade na sociedade capitalista, como se vê, é a liberdade que permite à classe privilegiada dominar as amplas massas trabalhadoras e explorá-las mais violentamente.

Aumentar os impostos e usar o dinheiro para salvar os plutocratas monopolistas também é uma política importante que os países capitalistas costumam implementar em caso de crise econômica.

Durante a crise econômica de alguns anos atrás, dezenas de novos impostos foram criados em um estado dos EUA, causando inquietude social. Todas pessoas que possuíam aparelhos eletrônicos portáteis tiveram que pagar taxas, ademais das taxas para vários artigos, como pela conexão de TV a cabo, compra de ingressos de centro de recreação e estabelecimento esportivo e aluguel de táxi, surpreendendo a população. Para não ficarem para trás, até mesmo diferentes autoridades do estado conceberam "ideias engenhosas" de vários tipos.

Tais impostos sugados indiscriminadamente foram usados para salvar as empresas monopolistas. Por outro lado, devido à pesada carga tributária, as massas trabalhadoras foram submetidas à dupla ou tripla exploração e tiveram suas condições de vida severamente deterioradas.

Na sociedade capitalista, os impostos estão apertando a cada momento o nó de forca sobre a vida das pessoas. As dívidas se acumulam e os juros são muito maiores do que o valor da renda, e as pessoas se encontram na situação miserável de estarem constantemente endividadas.

O clamor do povo que não pode viver com impostos e preços chegando ao céu aumenta dia após dia e muitas pessoas que perderam a esperança na vida estão tomando o caminho do suicídio. Considerar a implementação ativa de impostos abusivos como alternativa para superar a crise econômica tem levado a resultados desastrosos.

Mesmo quando o povo se encontra na miséria e sofrimento em meio aos destroços de uma grave crise econômica que ataca constantemente, os plutocratas monopolistas continuam enchendo os bolsos de dinheiro e levando uma vida decadente. O "crescimento" e a "prosperidade material" do mundo capitalista, que os defensores da burguesia falam com frequência, são compostos pelo sangue e suor das massas trabalhadoras.

Um economista do Ocidente revelou que toda a sociedade paga pelas perdas causadas pela ganância do capital e que os lucros vão para os bolsos de um punhado de plutocratas monopolistas.

Uma professora universitária que escreveu um livro intitulado "Capitalismo de expulsões" definiu as características do capitalismo moderno como de "expulsão". Em outras palavras, a grande maioria das massas trabalhadoras estão sendo expulsas da ordem social e econômica principal, de suas famílias e do sustento de suas vidas.

A classe capitalista, que outrora nutriu imensamente a classe média e a aristocracia com imensos lucros coloniais e alta taxa de ganhos monopolistas para mostrar a "prosperidade material" do capitalismo em comparação com o socialismo, nos dias atuais apresenta o letreiro enganoso de "bem-estar social". Isso é claramente expresso na diminuição das políticas relacionadas, dizendo que "gastos excessivos com bem-estar" são a causa da instabilidade econômica. 

No passado, a propaganda dos Estados capitalistas sobre "políticas de bem-estar" não passavam de um esquema enganoso para encobrir a contradição de classe na sociedade e reprimir a resistência das massas trabalhadoras. No entanto, mesmo isso é dado como desculpa para crises econômicas.

A sociedade capitalista é precisamente a que não tolera de forma alguma a igualdade entre a classe exploradora e a classe explorada, entre os que possuem e os despossuídos.

 Uma sociedade para a classe exploradora, não para as massas trabalhadoras, uma sociedade em que a minoria reina sobre a maioria e goza dos bens materiais criados pela maioria, esta é a realidade da sociedade capitalista, adjetivada pelos defensores da burguesia como "sociedade de bem-estar", "sociedade materialmente rica" e "sociedade livre e democrática". Não importa o quanto tentem, a sociedade capitalista nunca pode esconder sua identidade como sociedade reacionária que vai contra as demandas naturais e aspirações das massas trabalhadoras.

O desejo secular das massas populares de desfrutar de uma vida digna e independente pode ser realizado somente na sociedade socialista onde as massas populares se tornam mestres da sociedade e do Estado 

Ho Yong Min

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