terça-feira, 31 de outubro de 2017

Bandeira da Independência, um farol da Humanidade (46)


Arte da Liderança Revolucionária

A arte da liderança revolucionária é uma das componentes importantes do método de liderança orientado ao Juche.
Somente quando a arte da liderança revolucionária é estabelecida, grandes parte do povo pode se reunir firmemente em torno do partido e do líder e mobilizá-los para implementar as linhas e políticas do partido.

O método de liderança orientado ao Juche ilumina de forma geral a arte da liderança revolucionária, incluindo o método de trabalho revolucionário e o estilo de trabalho popular, o que faz com que as massas populares ocupem o cargo de mestre da revolução e construção e realizem seu papel como tal.
O método de trabalho revolucionário é, em essência, aquele que permite às massas manter a atitude de mestre na revolução e construção e cumprir seu papel de mestre.

Ele explica de forma abrangente os métodos para resolver corretamente todos os problemas que surgem na liderança de massa, desde o método de planejamento, organização e implementação de todo o trabalho para a revolução e a construção até o método de falar com o povo e despertá-lo.
Abrange métodos como dar prioridade definitiva ao trabalho político antes de todos os outros trabalhos, fazendo com que os superiores ajudem seus subordinados de forma efetiva, conduzindo todo o trabalho de forma científica e criativa, lançando movimentos baseados em massa de forma positiva e planejando e empurrando à frente com todo o trabalho de uma maneira completa.
O estilo de trabalho é um dos principais conteúdos da arte da liderança.

O estilo de trabalho popular é um estilo de trabalho e traços políticos e morais do partido e funcionários que fazem esforços devotos para a revolução e servem fielmente para o bem do povo. É executado com lealdade ao líder, ao partido e ao exército e ao povo.
Isso indica o estilo de trabalho revolucionário e os traços populares que devem ser respeitados na liderança das massas.

O estilo de trabalho revolucionário é o caráter de trabalhar com o espírito de se dedicar para o partido, o líder, o país e o povo e o espírito revolucionário indomável de lutar firmemente para levar adiante a causa revolucionária sem a menor vacilação em qualquer adversidade.
Ele abraça o clima revolucionário de desafiar a morte para implementar as idéias e intenções do líder e as linhas e políticas do partido, a força de luta de realizar um avanço contínuo e inovações contínuas, o espírito de auto-confiança, o estilo de trabalho de princípios ​​e o hábito de criar exemplos práticos.

A figura popular, juntamente com o estilo de trabalho revolucionário, forma os conteúdos essenciais do estilo de trabalho popular.
São os traços nobres de guiar e amar o povo, dando prioridade absoluta aos seus interesses e fazendo esforços dedicados para esse fim.
Abrange o caráter maternal, o caráter de uma vida simples, modesta, justa e honesta, uma humanidade profunda e um alto nível de conquistas cultural.

Os métodos revolucionários e populares e os estilos de trabalho esclarecidos pela arte da liderança orientada ao Juche servem como uma arma poderosa para impulsionar dinamicamente a causa da construção de um potência socialista ao reunir de perto as massas populares ao redor do partido e do líder e dando pleno jogo a sua força e sabedoria.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Entrevista (2) - Kim Ung Jin


Nascido em Andong na Coreia do Sul em 1957, Kim Ung Jin é um dos sul coreanos que viveu durante o tempo das mais duras ditaduras, tendo nascido ainda na era de Syngman Rhee (que sairia em 1960) e crescido durante a ditadura yusin de Park Chung Hee.

Embora houvesse forte repressão, Ung Jin conseguiu estudar conteúdos sobre o norte sozinho, inclusive escutando a rádio norte coreana, e participou de diversas manifestações contra o governo ditatorial sul coreano durante seus tempos de estudante.

Ele entrou na universidade onde se formou em biologia e em 1984 se mudou para os Estados Unidos, onde pôde aprimorar seu conhecimento sobre a República Popular Democrática da Coreia e a Ideia Juche.

Em entrevista à "A Voz do Povo de 1945", ele respondeu algumas perguntas importantes e relatou seus pontos de vista a cerca da República Popular Democrática da Coreia.

1 Conte-me um pouco sobre sua história e conexão com a RPDC.

Kim Ung Jin: Não tenho conexão direta com a RPDC. Os fatos históricos e atuais me fazem acreditar firmemente que a RPDC é 100% correta.

2- Como é apoiar a RPDC morando nos EUA?  Você ouve muitos comentários negativos?

Kim Ung Jin: Enquanto você está do lado da RPDC, pessoalmente, não há nenhum problema (ainda) nos EUA. No entanto, se você representa uma organização, governo ou opinião pública, ou uma mídia, então você está com problemas.

 3- Na sua opinião, é possível um acordo de paz entre RPDC e EUA?

Kim Ung Jin: Por 72 anos, os EUA têm evitado um tratado de paz com a RPDC. O único obstáculo é o belicismo norte-americano. Os EUA querem tensão e guerra, por seu domínio e pela indústria de armas. Os EUA têm vindo a prosperar com base no sangue, então a paz é a última coisa que os EUA buscarão.

4 - Como você vê a administração atual da Moon Jae In na Coreia do Sul depois de 2 governos conservadores? Você vê alguma possibilidade de melhoria no relacionamento Norte-Sul?

Kim Ung Jin: A Coreia do Sul é 100% da colônia dos EUA, assim a Moon é apenas mais um fantoche. Como tal, ele é apenas um obstáculo para a paz e a reunificação.

5 - Na sua opinião, de que forma a RPDC se mostra como uma sociedade superior à sociedade estadunidense?

Kim Ung Jin: Fazer comparação direta é absolutamente irracional: os EUA estão saqueando todo o mundo, enquanto a RPDC sofreu e continua sofrendo a maior ameaça, sanções e bloqueio econômico. Portanto, a comparação direta é impossível. No entanto, o povo da RPDC vive uma vida milhares de vezes superior.

 1. Eles são educados com a VERDADE. Eles não são ignorantes com lavagem cerebral, como os  fodidos cidadãos dos EUA. 2. São altruístas, e vivem uma abençoada vida orientada para a comunidade. Suas vidas não são para interesse pessoal, mas para o país e povo e para a justiça. 3. As pessoas dos EUA são porcas, enquanto as pessoas da RPDC são pessoas esclarecidas, altruístas e dedicadas. Os EUA têm a maior taxa de prisão e alta taxa de criminalidade, taxa de suicídio e alta taxa de pessoas sem-teto, alta taxa de toxicodependentes, alta taxa de AIDS e outras doenças ... etc. A RPDC não tem nada disso. 4. EUA é uma das sociedades mais injustas. Os poucos ricos e a maioria pobre, os poucos privilegiados e a maioria desfavorecida, os poucos educados e a maioria ignorante. 5. EUA não tem futuro. Ele só irá deteriorar-se e corromper-se ainda mais. A RPDC tem o futuro mais brilhante.

6 - Sobre o desenvolvimento econômico da RPDC, você acredita que a RPDC pode alcançar maior sucesso mesmo sob fortes sanções?

Kim Ung Jin: Sim absolutamente. A RPDC está provando isso agora.

7-Como você descreve o sistema político e ideológico da RPDC? Que visão você tem dos grandes homens do Monte Paektu e da Ideia Juche?

Kim Ung Jin: Os sistemas político, econômico, social e ideológico da RPDC são os mais humanos e justos na história da humanidade. Juche significa que todo mundo é o dono de si mesmo, cada país é o dono de si mesmo, de modo que ninguém, nenhum país, deve perseguir e dominar outros indivíduos e países. O Juche é a base da verdadeira democracia em uma determinada sociedade e para todo o mundo. O ensino prático do Juche é que cada pessoa, cada país, deve confiar (NÃO EM OUTRA PESSOA OU PAÍS) apenas em si mesmo e tornar-se independente! Ele também ensina que você deve desenvolver os meios para se tornar independente. O ensino é científico e realista. Juche é o farol, a esperança, o objetivo de toda a humanidade.

Agradeço muito à Kim Ung Jin por aceitar a entrevista e admiro muito sua história e defesa da RPDC.

Foto: Kim Ung Jin

Entrevistador: Lenan Cunha

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Entrevista (1) - Shin Eun Mi



Nascida na Coreia do Sul, mas moradora da Califórnia como cidadã estadunidense, Shin Eun Mi tornou-se muito conhecida pela mídia mundial após ter sido deportada por seu país por "falar positivamente do norte" em palestras após retornar de viagem ao país vizinho.

Com a decisão tomada pelos promotores da Coreia do Sul em 2015, Shin está impedida de entrar no sul da península até 2020, e recentemente, também foi impedida de ir ao norte por conta da proibição de Washington de cidadãos estadunidenses viajarem à RPDC - Algo que pode ser considerado no mínimo como um absurdo.

Tendo visitado muitas vezes a República Popular Democrática da Coreia, Shin pôde formular melhor sua visão sobre o país em questão, o que ainda consideravelmente poucos sul coreanos tiveram a possibilidade de fazer devido à restrições e censura imposta pelo governo sul coreano ao longo do tempo com relação ao norte.

Em entrevista à "A Voz do Povo de 1945", ela respondeu algumas perguntas importantes e relatou seus pontos de vista a cerca da República Popular Democrática da Coreia.

1 - O que você pensa sobre a atual administração dos EUA? É possível durante o governo de Donald Trump algo diferente de ameaças de guerra?

Shin Eun Mi: Eu não vejo nenhuma política consistente da administração de Trump para com a Coreia do Norte, exceto sanções contra o país. No entanto, acredito que as sanções não farão qualquer efeito no programa nuclear a Coreia do Norte. Enquanto a questão da guerra, não é uma solução viável, espero que a administração de Trump comece a conversar com a Coreia do Norte buscando uma solução pacífica.

2- Com a recente proibição dos EUA sobre cidadãos estadunidenses viajarem à RPDC você está impedida de entrar na península coreana por um tempo, certo? Como isso afeta sua vida e como você classifica ambas atitudes da Coreia do Sul e dos EUA (contra você)?

Nesta pergunta, Shin disse que havia respondido à uma questão semelhante em entrevista à NK News e sobre a questão sobre como ela classifica as atitudes dos EUA e da Coreia do Sul ela preferiu não comentar muito, dizendo apenas "Não sei como definir".

Resposta à NK News sobre como a proibição afeta sua vida: "Eu tenho uma mãe de 82 anos que passou por uma cirurgia de câncer e uma sogra de 86 anos vivendo em Seul, Coreia do Sul. Estou muito preocupada por não poder visitar a Coreia do Sul, mesmo que algo aconteça com a saúde delas.

Minha mãe vem aos EUA uma ou duas vezes por ano para me visitar apesar do voo longo, (algo) que seu médico não recomenda. Eu também me preocupo com a longa distância de viagem para os EUA, que pode prejudicar sua saúde.

Mas há uma coisa boa (resultante da minha proibição do Sul).

Depois de ter sido deportada da Coreia do Sul em janeiro de 2015, meu marido decidiu aposentar-se mais cedo do que o planejado e mudou-se para uma cidade tranquila no sul da Califórnia. Estamos realmente aproveitando nossa vida de aposentadoria agora."

3- Qual é sua visão sobre a RPDC? Vê a reunificação positivamente de um modo geral?

Shin Eun Mi: Antes de viajar para a Coreia do Norte, não tinha qualquer boa impressão do país devido à imagem demonizada pela mídia ocidental e à educação anti-comunista que recebi na Coreia do Sul. No entanto, descobri, na minha primeira viagem, que as pessoas da Coreia do Norte são iguais a qualquer outras do mundo.

Exceto sobre sistema político e econômico as pessoas da Coreia do Norte e da Coreia do Sul não são diferentes, uma vez que compartilharam a mesma história e cultura ao longo de milhares de anos. Assim, sou muito positiva de que as duas Coreias podem se unir sem muitos obstáculos no que diz respeito ao povo de ambos lados.

4- Com o atual Presidente Moon Jae In no poder você acredita ser possível alguma melhoria nas relações norte-sul?

Shin Eun Mi: Sim, eu acredito que as relações norte-sul vão melhorar em um futuro próximo.

5-O que mais te impressionou na RPDC? (pontos positivos e negativos)

Shin Eun Mi: O que mais me impressionou é que o povo da Coreia do Norte é muito gentil, diligente e não são "orientados ao dinheiro". Em segundo lugar, a Coreia do Norte é um país de auto-suficiência com plena soberania.

Um dos aspectos negativos inclui a condição econômica relativamente pobre. No entanto, a condição vem melhorando nos últimos anos.

6- Você visitou a RPDC muitas vezes, notou diferença ao longo do tempo com relação ao desenvolvimento do país?

Shin Eun Mi: Como mencionei, a economia norte coreana está crescendo significativamente e portanto o padrão de vida está ficando cada vez mais alto.

Foto: Engarrafamento em Pyongyang (por Shin Eun Mi)



Como citei em outra entrevista, o número de carros, incluindo táxis, aumentou drasticamente desde minha primeira visita em 2011 e uma vez que  á muitos táxis é possível passear por Pyongyang com os guias mesmo durante à noite, e também houve um "boom da construção" onde a maioria dos edifícios é para fins residenciais com mercados e lojas de departamento em menor escala e também notei muitos novos restaurantes agradáveis. Levando em conta isso, vejo que o padrão de vida do povo norte coreano está melhorando.

Foto: Shin Eun Mi na Rua dos Cientistas do Futuro (미래과학자거리) - Mirae (Futuro)



7- Qual as maiores diferenças entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul ?

Shin Eun Mi: A maior diferença que eu vejo entre o norte e o sul está na economia. Enquanto o sul está desfrutando de sua prosperidade econômica, o norte ainda está lutando para desenvolver sua economia.

8- Em sua opinião, qual é a melhor saída para o fim das hostilidades entre EUA e RPDC?

Shin Eun Mi: Um tratado de paz e a normalização diplomática acabariam com a relação anormal entre EUA e RPDC, que será um processo a longo prazo, mas deve ser alcançado para a paz e bem estar do nordeste asiático e para o mundo inteiro.

Agradeço muito à Shin Eun Mi por aceitar a entrevista e por sua colaboração para a causa da reunificação e para tirar a imagem demonizada que a mídia ocidental passa sobre a RPDC.

Todas as fotos: Shin Eun Mi

Entrevistador: Lenan Cunha

Sexta Conferência Nacional de Oficiais Judiciais



Análise Geral (KCNA)

A Sexta Conferência Nacional de Oficiais Judiciais ocorreu no Palácio Popular da Cultura na quarta-feira.
A conferência analisou as realizações, experiências e lições feitas no trabalho para estabelecer a atmosfera revolucionária do cumprimento da lei por cinco anos desde a Quinta Conferência e discutiu as tarefas e formas de fortalecer ainda mais o cumprimento das leis na vida socialista, conforme exigido pelo desenvolvimento revolução.

Presente na conferência foram Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente do Presidium da Assembléia Popular Suprema da RPDC; o Vice-Presidente do Presidium da APS, Yang Hyong Sop, o Vice-Presidente do Comitê Central do PTC, Pak Thae Song e o Ministro da Segurança do Povo Choe Pu Il; e funcionários em questão, membros dos comitês de orientação de lei em todos os níveis e funcionários judiciais.
A carta do respeitado Marechal Kim Jong Un para a Sexta Conferência foi lida.
Yang Hyong Sop fez um relatório que foi seguido por discursos.

Os oradores disseram que a carta de Kim Jong Un é uma biblioteca eterna que enriquece a ideia e a teoria do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il sobre o cumprimento das leis com a bandeira militante a ser realizada no trabalho para estabelecer a atmosfera de observância do direito revolucionário em toda a sociedade.
Eles declararam que a história orgulhosa da vida socialista na RPDC é uma história de façanhas imortais de homens sem igual.

"As façanhas Kim Il Sung e Kim Jong Il realizadas para o cumprimento das leis na vida socialista foram mantidas com sucesso graças ao respeitado Marechal Kim Jong Un", disseram.
Referiram-se aos êxitos alcançados no trabalho para melhorar e fortalecer a fiscalização e cumprimento das leis na vida socialista no passado.
Eles pediram a criação de uma nova virada revolucionária na garantia do cumprimento das leis sob a orientação do Partido para garantir, por lei, a ofensiva total para a realização das decisões do Sétimo Congresso do Partido do Trabalho da Coreia.

Link 1:https://goo.gl/NF6pf3

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Mineiros de Komdok avançam com espírito de auto-suficiência





Uma era excelente produz um espírito excelente. O espírito do tempo presente que inspira as pessoas que trabalham para realizar milagres, executando mil passos adiante, acendeu as chamas do aumento da produção em Komdok, na ponta norte do país. Os mineiros de Komdok que trabalham em milhares de pés de profundidade enfrentam todos os obstáculos e dedicam tudo à prosperidade de seu país com consciência pura e um nobre senso de obrigação.


"Bem feito, mineiros de heróis em Kumgol!"

É o título de uma pequena placa de notícias em um poço que apresenta um feito laborioso realizado pelo Herói da Equipe de Trabalho liderada por Ko Kyong Chan em 5 de abril da Mina Kumgol no Complexo de Mineração Komdok. O aviso, embora curto, mostra o orgulho dos trabalhadores na mina.

O Marechal Kim Jong Un enviou uma mensagem de felicitação aos membros do trabalho no dia 21 de abril, quando eles realizaram seu plano econômico anual por ocasião do Dia do Sol (15 de abril). Altamente exaltados, os mineiros superaram seu plano anual em 100% no primeiro semestre do ano e em 200,7% a partir de 5 de outubro.

Todos os outros trabalhadores da mina foram estimulados a seguir em uma campanha de alta  produção  em resposta aos esforços árduos da  Equipe de Trabalho de mérito fazendo um avanço na van do complexo.

No decorrer de uma campanha zelosa para superar e emular outros e compartilhar experiências, eles estabeleceram novos registros um após o outro, com o resultado de que mais de 30 equipes de trabalho e unidades cumpriram suas atribuições anuais antes do cronograma.

A mineração, o transporte de minério e o vestuário e outras unidades de produção principais atingiram seus objetivos anuais em todos os índices no terceiro trimestre e, desse modo, o complexo realizou seu plano em 102,6 por cento em termos de produção industrial bruta anual.

Em meio à vigorosa unidade de produção, um projeto foi empurrado desde o início de setembro para substituir travessas no extenso poço de 5 de abril e para fabricar e instalar equipamentos no Shaft 17. A conclusão do projeto possibilitará aperfeiçoar os processos para a mineração em massa, transporte e processamento de minério e transmite-o em maiores quantidades.

As instalações modernas estão substituindo o equipamento de flutuação convencional na Usina de Minério nº 3, localizada em um local a mais de 1 200 metros acima do nível do mar, enquanto a Fábrica de Reparos e Manutenção produz em massa dezenas de tipos de peças de máquinas.

Com base no espírito e na tecnologia científica

Há uma fotografia que pode ser vista em todo o Complexo de Mineração Komdok. Ela mostra o Dirigente Kim Jong Il usando um capacete comum em sua visita ao complexo em 1 de julho de 1975.


Dizendo que ele deveria ir a qualquer lugar que os mineiros estão, por mais distantes e perigosos que seja, ele entrou em um poço profundo e úmido para incentivar os trabalhadores e abrir perspectivas brilhantes para que o complexo seja um produtor de minerais não ferrosos em grande escala. Ele chamou os mineiros do "destacamento central da classe trabalhadora" e seu amor e confiança foram mantidos pelos trabalhadores de Komdok como a fonte de sua força espiritual com a qual pagar o favor com um nobre senso de obrigação.

Baseando-se nesta força e segurando a bandeira da auto-suficiência e do autodesenvolvimento, eles estão esmagando as sanções e os movimentos de asfixia de forças hostis.

Os mineiros conceberam um método de mineração avançado combinando nível e mineração de câmara, que veio primeiro no 32º festival nacional de ciência e tecnologia. É um método eficaz de mineração de massa que ajuda reduzir a metade a carga de trabalho para os preparativos mineiros e quebrar centenas de milhares de toneladas de minério correspondentes a 2,5 vezes do plano de produção mensal com uma única explosão, reduzindo o consumo de explosivos em 20%.

Os técnicos e os trabalhadores da Fábrica de Reparos e Manutenção ramificaram os rolamentos de trituradores com ligas de zinco eficientes para garantir o funcionamento regular do processo de esmagamento do minério e configurar um processo de produção com base no aquecimento por indução de alta freqüência para fazer 5 000 bits cabeças cada mês. Também revela centenas de tipos de equipamentos e peças de máquinas, incluindo carros e instalações de mineração e transporte, e até peças de trabalho com várias qualidades e usos.

O moderno carregador de energia aérea recém-instalado na Usina de Minério nº3 também é fruto da sabedoria criativa dos trabalhadores e técnicos de lá. Sua capacidade de produção é quase quatro vezes maior do que a anterior máquina de flutuação mecânica. Ele garante o grau máximo de concentração de chumbo e zinco e mais de 90 por cento de produção de concentrado.

Muitas outras descobertas de pesquisa de ciência e tecnologia contribuíram para superar o plano econômico anual.

As paredes do espaço de aprendizagem de ciência e tecnologia em cada unidade do complexo são cobertas com inovação técnica e outros planos concebidos por trabalhadores e técnicos. Em tais salas, os trabalhadores adquirem ciência e tecnologia mais recentes com a ajuda de sistemas de informação e de estudo, enquanto trabalham e mantém discussões técnicas para atualizar os processos de produção e enfrentar o trabalho.

Comunidade de mineração à noite

Na comunidade dos mineiros, a manhã é o começo de um dia cumprindo cheio de ardor, enquanto a noite é um momento agradável cheio de orgulho no trabalho.

As longas ruas que se estendem pela área de Komdok são alinhadas com comodidades comuns acolhedoras, bem como casas de apartamentos. Em cada casa no por do sol, os mineiros são recebidos calorosamente por suas esposas, que incentivaram seus maridos a trabalhar com atividades motivacionais nas ruas. Há também mulheres trabalhando nas minas, embora em menor número.

De acordo com uma antiga lenda, a área era tão alta, precipitada e acidentada, que o capacete de um general que atravessava um monte atingiu o céu para sair.

A visão geral da cidade dos mineiros dá um sentimento de carinho e é uma boa lembrança da diligência das pessoas Komdok que moldaram seu futuro feliz por seus próprios esforços.

Depois da noite, o amanhecer chega e os mineiros se dirigem para a mina e as crianças para a escola, ambos cheios de novas esperanças. E para um futuro mais feliz, os mineiros da Komdok trabalham mais duro na van da era Mallima, mantendo a bandeira da auto-confiança e do autodesenvolvimento.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Com a nobre missão de limpar a cidade.

Há aqueles que todos os dias acordam antes de muitos outros trabalhadores com seu uniforme de trabalho para sua nobre missão.

Eles são os nobres trabalhadores da limpeza que cuidam das ruas e estradas e mantém o país sempre limpo e agradável para o povo.
Mesmo quando a chuva está caindo, o vento é forte ou a neve cobre o chão, o pessoal de serviço responsável pela limpeza está trabalhando com firme vontade.

Em um país tão limpo quanto poucos no mundo, os trabalhadores são os responsáveis pelo destino do país que tanto amam e graças a eles a Coreia Juche é tão forte.

Aqueles que lutam para tornar as ruas mais lindas e brilhantes por vezes vão caminhando até o local de trabalho, dispensando ônibus que levam trabalhadores de diversos setores a seus locais de trabalho, fazendo a limpeza em todos os pontos de sua região.

Eles são homens e mulheres com sincero amor à pátria que os considera como peça importante na sociedade ao contrário de outros países em que desvalorizam funções tão importantes para a sociedade, considerando-a como algo sem valor.

Na sociedade socialista onde o povo é dono de seu destino, dono do Estado e usa seu espírito independente e exibe sua criatividade plenamente o trabalhador do ramo da limpeza é orgulhoso de sua função e é altamente respeitado e reverenciado como um médico, cientista, professor ou qualquer outro trabalhador.

https://goo.gl/Lm6fU7

domingo, 22 de outubro de 2017

Carta ao Presidente do Conselho de Segurança da ONU (20-10-2017)




O representante permanente da RPDC na ONU enviou na sexta-feira uma carta ao Presidente do Conselho de Segurança em relação a outros exercícios militares conjuntos a grande escala encenados pelos EUA na península coreana na tentativa de lançar um ataque nuclear preventivo contra a RPDC.

"Os exercícios militares conjuntos realizados pelos Estados Unidos, um após o outro durante todo o ano na península coreana, são exercícios de guerra claramente agressivos em sua natureza e escala", segundo a carta.

"Envolvidos nos exercícios navais são as forças de ataque do porta-aviões nuclear Ronald Reagan, três submarinos nucleares, incluindo o Michigan, destruidores de Aegis e mais de 40 outros navios de guerra e equipamentos de guerra de todos os tipos. O ensaio naval aumentou ainda mais a tensão na península coreana quando foi lançado depois que o chefe executivo dos EUA fez a mais feroz declaração de guerra na história, gritando por "destruição total" da RPDC", apontou e prosseguiu:

"O que não pode ser negligenciado é o fato de que os EUA, sem se contentar com os exercícios militares conjuntos na península coreana, estão lançando a rajada de pressão militar sobre a RPDC em uma escala mundial, ao mesmo tempo em que se tornam mais disfarçados em sua tentativa de introduzir OTAN e outras forças armadas de seus seguidores para a península em caso de emergência.
Os exercícios militares conjuntos em grande escala, iniciados pelos EUA contra a RPDC na era da Guerra Fria, são prosseguidos várias vezes a cada ano com a mobilização de mais ativos estratégicos nucleares em uma escala maior da natureza mais agressiva após a era da Guerra Fria. Como tal, constituem uma clara ameaça à paz e à segurança internacional.

A partir daí, a RPDC, nos termos do artigo 34 e do artigo 35 da Carta das Nações Unidas, solicita ao Conselho de Segurança da ONU que condene e coloque os exercícios militares conjuntos dos EUA como seu item urgente da agenda para discussão.

Nenhum outro país do mundo como RPDC já foi submetido a uma ameaça nuclear tão extrema e direta dos EUA há tanto tempo e testemunhou em sua porta tais exercícios de guerra nuclear que são os mais viciosos e ferozes em sua escala, estilo , objetivo e essência.
O Conselho de Segurança da ONU, em conformidade com o seu mandato, deve aceitar o nosso pedido de garantir a paz e a segurança da península coreana e, assim, eliminar a causa fundamental da tensão e da guerra agravada na península coreana e contribuir de forma prática para promover a paz e a segurança internacional.

Caso o CSNU ignore novamente o pedido justo e acima da RPDC,  revelará por si mesmo mais claramente que o Conselho de Segurança tornou-se uma ferramenta política de um poder individual ao renunciar a sua missão e dar as costas à confiança da comunidade internacional."

"Defendamos a Independência" - Kim Il Sung




"Fico feliz em conhecê-lo, um notável político venezuelano. Estou muito grato por você estar visitando o nosso país e, em particular, pela sua participação ativa no Simpósio de Países Não Alinhados e outros países em desenvolvimento no aumento de alimentos e produção agrícola.

Hoje você disse muitas palavras finas que são uma inspiração para o nosso Partido e nosso povo. Agradeço-lhe por isso. Também estou grato pelo apoio ativo e encorajamento dado pelo Movimento Venezuelano ao Socialismo à causa de nosso povo pela reunificação nacional e, em particular, pelo seu excelente trabalho em favor da reunificação do nosso país.
Você acabou de falar sobre a política externa do Movimento Venezuelano ao Socialismo e sua linha revolucionária, e nós totalmente apoiamos.

Penso que o nosso Partido e o Movimento Venezuelano ao Socialismo têm opiniões semelhantes sobre a questão de defender a independência. Defender a independência nas atividades do partido e do estado é a mais justificada política que está em conformidade com os requisitos do tempo presente.

Escusado será dizer que aprendemos a teoria e o método da luta revolucionária de pioneiros revolucionários como Marx e Lenin. Mas não podemos dogmaticamente aplicar sua teoria e método revolucionários para sempre. Com o passar dos anos, a natureza dos tempos e da sociedade, as circunstâncias mudam e os objetivos da revolução também mudam. À medida que os objetivos da revolução mudam, sua natureza muda e sua teoria e método também devem mudar. Marx disse que a revolução ocorreria sucessivamente em países capitalistas desenvolvidos que transportariam a revolução mundial para a vitória. Ele pensou que, quando a revolução acontecesse em países capitalistas desenvolvidos, o movimento de libertação nacional em colônias triunfaria espontaneamente. Mas a história não se revelou como Marx tinha previsto. Como a história mostra, a revolução não ocorreu sucessivamente em países capitalistas desenvolvidos, mas começou em países atrasados ​​primeiro.

Que a revolução foi vitoriosa na Rússia, um país capitalista atrasado, é para o crédito de Lenin. A revolução russa foi liderada por Lenin. A revolução russa realizada sob a liderança de Lenin fez um grande contributo para o desenvolvimento da revolução mundial. A vitória da revolução russa injetou nas nações oprimidas e os povos dos países atrasados ​​do mundo a confiança de que, se travassem uma luta revolucionária, puderiam vencer.

Mas fatos históricos mostram que o modo adotado por Lenin não é o único meio de alcançar a vitória na revolução. Nem em todos os países do mundo uma revolução  pode ser conduzida da maneira usada por Lenin para realizar a luta revolucionária.

A revolução não pode ser exportada nem importada. É preciso resolver todos os problemas que surgem na luta revolucionária de acordo com as condições reais do país, aproveitando a força do povo.

A nossa é a era da independência. Após a Segunda Guerra Mundial, muitos países conseguiram a independência. Foi-se o tempo quando países como a França, Grã-Bretanha, Espanha, Portugal e Holanda com suas muitas colônias dominaram vários continentes do mundo. Agora, quase todos os países que estavam sob o jugo colonial no passado foram libertos. Apenas alguns países em algumas áreas, incluindo o sul da África, ainda não alcançaram a independência nacional.

O problema mais importante que enfrentam os povos que têm ganhado independência nacional hoje é como consolidar a política de independência de seus países e como defender sua independência.
A independência é a vida e a alma do país e do povo. Todos os países desde a sua criação têm soberania. Um país sem soberania não pode ser verdadeiramente chamado de Estado independente.
Embora os países possam diferir um do outro no tamanho do território ou da população, não deve haver países mais altos e mais baixos. Não deve, em nenhum caso, ser superioridade ou inferioridade nos relacionamentos entre nações.

O mesmo se aplica às relações entre as partes, também. Como você disse, não pode haver um "partido pai" e um "partido filho", um "partido avô" e um "partido neto", ou um "partido irmão mais velho" e um "partido irmão mais novo". Nós pensamos que você está absolutamente certo quando afirma que o princípio da independência deve ser observado entre partidos. Seu ponto de vista está totalmente de acordo com o nosso Partido. Nosso Partido sempre defende que todos os países e partidos devem manter a independência.

A fim de consolidar a independência política e defender a independência, todos os países devem construir uma economia nacional independente. Construir uma economia nacional independente significa alcançar a independência econômica ao construir uma economia adequada às condições reais do próprio país, confiando na força do próprio povo.

A auto-suficiência econômica é o fundamento material da independência política e da soberania. Com falta de auto-suficiência econômica,  dependência política de outros países a desigualdade entre as nações não seria abolida. A auto-suficiência econômica é essencial para consolidar a independência política e a soberania e para garantir o livre desenvolvimento da nação.

Se os países que alcançam a independência política não constroem uma economia nacional independente, mas dependem economicamente de outros países, de fato, estarão subordinados ao último, e não podem ser considerados genuinamente independentes. Mesmo um país que está construindo o socialismo, se é economicamente dependente de outros países, não possui suficiente independência política, por mais progressista que seja seu sistema social e qualquer coisa slogan anti-imperialista que ele possa colocar.

O objetivo do povo na luta contra o imperialismo é conseguir a independência, conquistando a independência política do país. E se um país é economicamente dependente de outros países novamente por causa de sua incapacidade de alcançar a independência econômica depois que ele tirou o jugo colonial do imperialismo, sua conquista de independência política fica sem sentido, pois, em última análise, isso não significaria nada mais do que mudar uma forma de subordinação para outra.

Um país que perdeu a independência e não tem soberania nunca pode ser chamado de um estado independente. Nós afirmamos que não só as nações, mas também as pessoas devem defender a independência.

 Há uma música em nosso país que foi cantada desde o momento em que começamos a luta revolucionária anti-japonesa. Nossos jovens e trabalhadores gostam de cantar a música até hoje. Ela tem  uma passagem que diz:

"Os homens são chamados de homens, pois nascem igualmente livres. Sem o direito de liberdade, os homens são iguais a mortos, pois possuem vidas, mas não liberdade ".

O homem deseja viver livremente sem ser contido por nada.
A qualidade do homem para viver livremente como o mestre do mundo é denominada independência.

Junto com a independência, o homem tem criatividade. Isso significa que ele tem o poder criativo de transformar a natureza e a sociedade de acordo com sua vontade e desejos.

Independência e criatividade constituem os atributos mais essenciais do homem. Porque ele tem independência e criatividade, o homem se torna o mestre de tudo e o fator que decide tudo.
A independência e a criatividade do homem estão estreitamente inter-relacionadas e se manifestam em um processo unificado. Somente quando o homem tem independência, ele pode exibir criatividade, e somente quando ele exibe criatividade ele pode manter a independência. Se o homem não tem independência, ele não pode exibir criatividade, e se ele não pode exibir criatividade, ele não pode alcançar a independência.

Embora a independência e a criatividade sejam atributos essenciais do homem, eles não são inatos. No nosso país, os esforços são feitos para promover a independência e a criatividade nas pessoas desde o momento em que nascem. Continuamos a cultivar independência e criatividade do povo
desde a infância até que se tornem adultos depois de passarem pela adolescência.

Depois de ver a realidade do nosso país, pessoas dos países do terceiro mundo, de países asiáticos, africanos e latino-americanos, nos perguntam de onde é tão grande força derivada. Nossa força reside no fato de que todas as pessoas trabalham exibindo independência e criatividade com uma grande consciência de que eles são os mestres do país. A força das massas populares é inesgotável. Portanto, é muito importante acreditar em sua força e resolver todos os problemas, recorrendo a ela.

A Ideia Juche é uma filosofia que coloca a ênfase principal no homem. Ela coloca o homem no centro de todos os pensamentos e mostra ao povo o modo de moldar seu destino. O fato nós temos a ideia Juche e que todo o povo está equipado com a visão Juche no mundo constitui a fonte de força indestrutível.

Porque temos a ideia Juche, ganhamos a luta contra o imperialismo japonês e também a luta contra o imperialismo norte-americano, e conseguimos construir um país tão bom quanto vemos hoje sobre as ruínas da guerra destruidora.

Uma vez que todo o nosso povo está equipado firmemente com a Ideia Juche, acreditamos que somos plenamente capazes de alcançar a reunificação nacional.  A reunificação do nosso país é uma questão de tempo. Atualmente, os imperialistas estadunidenses trouxeram bombas atômicas e aviões de combate ultramodernos para a Coreia do Sul e estão realizando exercícios de bombardeio todos os dias para nos intimidar. Mas nossa gente não tem medo deles. Mesmo que os imperialistas americanos desencadeiem uma nova guerra em nosso país, não poderão matar todos os coreanos. Nosso povo inevitavelmente ganharia lutando contra os agressores imperialistas americanos até o último homem.


O entusiasmo dos jovens e  trabalhadores sul-coreanos por aprender a ideia do Juche agora está sendo exibido cada dia mais alto. No passado, havia uma medida considerável de adoração, bem como o medo dos Estados Unidos entre o povo sul-coreano. Mas, com o passar dos dias, o povo sul-coreano percebeu que os Estados Unidos não devem ser temidos e que os imperialistas estadunidenses são criminosos. Eles estão gradualmente perdendo a admiração e o medo dos Estados Unidos e sua fé na Ideia Juche está aumentando a cada dia que passa.

Firmemente equipados com a perspectiva do mundo Juche e lutando ao longo da estrada indicada pela Ideia Juche, nosso povo está convencido de que eles certamente ganharão no futuro como fizeram no passado.

Hoje, a situação internacional é muito complexa.
Devido aos movimentos dos imperialistas norte-americanos por agressão e guerra, a situação está se tornando extremamente tensa e a ameaça de uma nova guerra mundial está crescendo todos os dias. Hoje existe o perigo de uma guerra mundial na Coreia e no Sudeste Asiático e também na Europa. Mas se a Europa toma o caminho da independência e o Japão faz o mesmo na Ásia, a guerra mundial pode ser prevenida.

Quando conheci uma delegação de um país europeu que visitou nosso país há algum tempo, eu disse a eles que, se os países capitalistas desenvolvidos da Europa, como França, Alemanha Ocidental e Grã-Bretanha, seguirem o caminho da independência e toda a Europa se tornar independente a nova guerra mundial pode então ser prevenida. Agora um político japonês está conhecendo nosso país. Quando eu o encontro, eu gosto de aconselhá-lo a levar o Japão a tomar o caminho da independência.

Devemos travar a luta contra o imperialismo estadunidense de duas maneiras.
Um é destruí-lo por um método revolucionário. Os países revolucionários devem esforçar-se para separar o imperialismo estadunidense, cortando os braços aqui e suas pernas lá. Em outras palavras, a luta revolucionária contra o imperialismo estadunidense deve ser realizada vigorosamente onde quer que seus tentáculos de agressão se estendam.

O outro é destruir politicamente o imperialismo estadunidense. Isso significa que todos os países devem defender a independência e desistir de seguir a liderança dos imperialistas estadunidenses. Então, esses imperialistas estariam isolados internacionalmente e achariam impossível jogar seu peso por mais tempo.

Os imperialistas norte-americanos têm vindo a recorrer ao maldito truque de colocar um país contra o outro e tirar proveito de suas brigas. Durante a Primeira Guerra Mundial, também usaram o mesmo artificio para colher uma ganância inesperada. Naquela guerra, eles fizeram uma bonança fora da luta entre a Alemanha e a Rússia. Na Segunda Guerra Mundial, eles não sofreram perdas. Como resultado, eles se tornaram ricos.

Os imperialistas estadunidenses estão empregando o mesmo velho truque hoje. Na Ásia, eles estão tentando fazer os asiáticos lutarem contra os asiáticos e, na América Latina, eles colocaram alguns países grandes sob seu controle na tentativa de dominar as nações menores através deles. Na África e no Oriente Médio, também estão a manobra do mesmo modo.

Se países que estão subordinados aos imperialistas estadunidenses pararem de prosseguir atrás deles e todos os povos do mundo assumirem o caminho da independência, os imperialistas estadunidenses estarão politicamente isolados e se tornarão indefesos. Portanto, para evitar uma nova guerra mundial e preservar a paz mundial, todos os países do mundo devem esforçar-se energicamente para defender a independência.

Os imperialistas estadunidenses temem o fato de que as pessoas do mundo estão seguindo o caminho da independência. Eles têm medo do povo coreano, não porque possamos ter bombas atômicas, mas porque nosso povo está firmemente equipado com a Ideia Juche e mantém a independência firmemente. Desta vez, exerceram pressão sobre a Venezuela para impedir que enviasse sua delegação governamental para o Simpósio dos Países Não Alinhados e outros países em desenvolvimento para aumentar a produção de alimentos e agricultura, e isso porque teme que o povo venezuelano irá seguir de maneira independente.

Penso que a crença de nossas duas partes em defender a independência é justificada. Estamos avançando no caminho certo e estamos fazendo apenas coisas boas. Fico feliz que a política independente perseguida pelo Movimento Venezuelano para o Socialismo cumpra com a independência defendida por nosso Partido. Nossas duas partes devem continuar a defender a independência.

Daremos as boas vindas a qualquer país que tome a estrada da independência.
Porque o caminho da independência está de acordo com a interesses dos povos.
Os povos que avançam sob a bandeira da independência ganharão inevitavelmente. Eu acredito firmemente que, se o Movimento Venezuelano para o Socialismo despertar o espírito independente entre o povo e os manda de perto e avançar sob a bandeira da independência, certamente emergirá vitorioso.

Gostaria de lhe pedir, ao voltar para casa, para transmitir meus cumprimentos ao Presidente e ao Secretário-Geral do Movimento Venezuelano para o Socialismo. E, por favor, diga a eles que nosso Partido oferece um convite para visitar nosso país? Se eles visitam nosso país, nós os agradeceremos calorosamente. Se nos encontrarmos, poderemos discutir muitos problemas como bons companheiros de armas e camaradas.

Estou muito feliz por conhecer e conversar com você hoje. Estou muito inspirado por suas boas observações sobre nós.

Embora longe um do outro em todo o oceano, espero que nossas duas partes sigam unidas para defender a independência dos povos do mundo.

Espero que quando você voltar para casa, você transmita os cumprimentos do nosso Partido para a liderança e todos os membros do Movimento Venezuelano para o Socialismo."

Kim Il Sung, Presidente da República Popular Democrática da Coreia

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Rim Su Gyong - A flor da reunificação


Nascida em 6 de novembro de 1968 em Seul, Rim Su Gyong (chamada de Lim Su Kyung na Coreia do Sul) foi uma estudante corajosa que viajou à Pyongyang para participar do do 13º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes realizado em Pyongyang de 1 a 8 de julho de 1989, contrariando as medidas da ditadura sul coreana que proibia a ida ao norte e consideravam o evento como "propaganda comunista", o que é um crime no sul de acordo com a Lei de Segurança Nacional.

Rim foi estudante da escola particular Jin Myong em Seul e se formou na Universidade de Línguas Estrangeiras da Coreia. Quando aluna escolar ela ouvia a tradicional propaganda anti-comunista e anti-RPDC que segue até o atual momento na Coreia do Sul, mas sempre quis conhecer como era de fato o norte e achava que a Coreia deveria ser reunificada o quanto antes. Ela não era comunista ou defensora do norte, era apenas uma estudante que gostaria de conhecer com seus próprios olhos o outro lado que era censurado pela ditadura sul coreana.

Então ela decidiu fazer algo no mínimo arriscado: Ir ao norte sem permissão especial do governo sul coreano.


Representando o Hanchongryun (Federação Sul-coreana de Conselhos de Estudantes Universitários) a jovem se juntou aos irmãos do norte na cerimônia de abertura e recebeu aplausos das várias delegações do mundo todo que estavam presentes e do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il enquanto dava um duro golpe no governo sul coreano que censurava o evento e fazia esforços para que a maioria do sul coreanos não soubessem do fato, contudo, entre os universitários muitos conheciam-a e sabiam que estava sumida e já imaginavam o que havia feito.


Durante os dias em que esteve em Pyongyang ela aproveitou para conhecer o que até então era desconhecido para ela e quebrou a visão do governo sul coreano que pintava o norte como um inferno onde ninguém era feliz e todos viviam na miséria. Ela pôde conversar com vários norte coreanos e trocar opiniões sobre diversos temas sobretudo político-ideológico e mostrou um olhar ainda mais positivo à reunificação do que tinha antes. Ela se encontrou com o Presidente Kim Il Sung que a chamou de "flor da reunificação" e conversaram sobre diversos pontos de vista e frente ao líder máximo e único presidente legítimo da Coreia ela jurou fazer esforços pela reunificação da Coreia, tornando-se um símbolo mundial pela tão ansiada reunificação.

Muitos temiam que quando voltasse poderia ser condenada à muitos anos de prisão ou até condenada à morte por "ato anti-estatal grave" de acordo com a Lei de Segurança Nacional, mas observando que o mundo olhava para seu país de pior forma possível, o governo sul coreano garantiu que ela fosse punida apenas com 5 anos de prisão. Vale ressaltar também que nesse período na história da Coreia do Sul começava-se o movimento pela democracia, que segundo diz os livros de história por lá teve início em 1987, contudo os resquícios de ditadura seguiram por mais uma tempo.

Naquele tempo a luta pela democracia era forte e o governo sul coreano embora rígido não mais a ditadura Yusin de Park Chung Hee onde talvez tudo isso tivesse terminado da pior forma.

Ela foi liberta da prisão com 2 anos e seis meses por bom comportamento e foi muito procurada pela imprensa do mundo todo que queria saber sobre sua história. Em Tóquio ela deu uma palestra onde falou como mudou sua visão do norte e fortaleceu sua vontade de ser uma ativista pró-reunificação da Coreia, além de fazer duras críticas à "Lei de Segurança Nacional" e contar sobre seu tempo na prisão.


"O principal conteúdo da "Lei de Segurança", que descreve o norte como uma "organização anti-estatal", permanece inalterado na Coreia do Sul mesmo após a histórica reunião de Pyongyang. É importante abandonar a hostilidade em prol da reunificação."
Recordando que muitas pessoas a ajudaram durante sua prisão, ela disse que ela considera isso como uma apreciação de seus esforços de reunificação e fará todos os esforços para a reunificação.



Mais tarde ela entrou no mundo da política atraindo a atenção do mundo por seu passado e pelo mesmo motivo sendo fortemente criticada por forças conservadoras. Em 2012 pelo Partido Democrata Unido, um partido social democrata da Coreia do Sul, ela foi eleita para a 19ª Assembléia Nacional mas durante o governo de Park Geun Hye pouco pode fazer com relação à política com o norte. Ela foi muito questionada sobre "desertores do norte" e a mídia fez um enorme sensacionalismo com seus palavras de que eram "traidores", acrescentando adjetivo pejorativos para queimar sua imagem e colocá-la como infiltrada do norte.

Seu partido mudou para uma política mais liberal ao se fundir com o Partido da Nova Visão Política (liberal) formando o atual partido Minjoo. Mas ela segue como uma ativista que busca a reunificação pacífica da Coreia como prometeu ao Presidente Kim Il Sung e apoia o diálogo entre norte e sul.









Delegado da RPDC na ONU fala sobre "cooperação internacional no uso pacífico do espaço exterior".


Um delegado da RPDC dirigiu-se à Quarta Comissão da 72ª Assembléia Geral das Nações Unidas em 17 de outubro que discutiu a "cooperação internacional no uso pacífico do espaço exterior".

Ele disse:

"Hoje, impulsionar o desenvolvimento da economia através da exploração do espaço exterior está se tornando uma tendência internacional. No meu país, também, sob a liderança coordenada do Estado, o desenvolvimento pacífico do espaço exterior é conduzido ativamente de acordo com o plano 2016-2020 para o desenvolvimento do espaço exterior nacional.

De acordo com o plano quinquenal para o desenvolvimento do espaço exterior nacional, a RPDC lançará muitos mais satélites práticos que podem contribuir para o desenvolvimento econômico e a melhoria da vida do povo, incluindo o satélite geoestacionário.

O governo da RPDC está fazendo esforços ativos para alcançar o desenvolvimento pacífico do espaço exterior, prestando uma profunda atenção aos intercâmbios internacionais e à cooperação no domínio do espaço exterior com base na igualdade e nos benefícios mútuos.

Como parte de vários tratados espaciais, as atividades de desenvolvimento espacial da RPDC estão completamente em bases legais em todos os aspectos. No entanto, os Estados Unidos ficam frenéticos para ilegalizar o nosso desenvolvimento do espaço exterior, alegando que é contra as "resoluções de sanções" anti-RPDC do Conselho de Segurança da ONU.

Essa "resolução de sanções" preparada pelos EUA não é mais do que documentos ilegais que denunciaram o lançamento pacífico de satélites como "ameaça à paz e à segurança internacional".

Os EUA são o país que lançou o maior número de satélites e, no entanto, afirma que o nosso lançamento de satélites é uma "ameaça à paz e à segurança internacionais". Esta é uma alegação absurda e um duplo padrão intolerável.

O Tratado do Espaço estabelece claramente que o espaço exterior é um bem comum da humanidade e todos os países podem desenvolver o espaço exterior sem qualquer discriminação. Não há nenhum artigo no tratado que tenha mencionado o lançamento de satélites constitui uma ameaça para a paz e a segurança internacional, nem existe um artigo que estipule que não se pode usar a tecnologia do foguete (míssil) balístico no lançamento de um satélite.

Nosso desenvolvimento pacífico do espaço exterior é um direito legítimo de um Estado soberano reconhecido pelas leis internacionais que ninguém pode negar, e o status da RPDC como um país de  fabricação e lançamento de satélites nunca será alterado, embora os EUA condenem.

A RPDC continuará o desenvolvimento pacífico do espaço conquistando uma maior parte do espaço e fortalecendo a cooperação internacional e os intercâmbios no campo dos satélites artificiais. "

Discurso do representante da RPDC na 137ª Assembléia Geral da União Interparlamentar


An Tong Chun, Vice Presidente da Assembléia Popular Suprema que liderou uma delegação da RPDC, fez um discurso na 137ª Assembléia Geral da União Interparlamentar  realizada na Rússia entre 14 e 18 de outubro.


"É uma questão importante promover a compreensão mútua e a amizade entre os países e as regiões e garantir a paz mundial e o desenvolvimento sustentado para incentivar o diálogo entre as nações e desenvolver a cooperação com base na diversidade cultural", afirmou, e continuou:

"Mas, contrariamente ao reconhecimento e aos esforços gerais da comunidade internacional, a discriminação racial, cultural, religiosa e sexual e os conflitos, bem como aqueles em termos de crença política, tornaram-se uma questão internacional extrema, indo além dos limites de um país e região.

As observações do presidente dos EUA, Trump, que ameaçam a destruição total de um Estado soberano, uma nação com ideologia e sistema social diferentes, na recente Assembléia Geral da ONU que discute a paz mundial, prova claramente quem é um principal culpado sobre conflitos de diversidade de ideologia, sistema, religião e cultura.

Os Estados Unidos realizam quase todos todo o ano exercícios de guerra em grande escala destinados à mudança de regime e ao colapso do sistema social na RPDC após a introdução de grandes meios de ataque nuclear e tropas de guerra especiais na península coreana e áreas ao redor.

Descrevendo as medidas legítimas de auto-defesa tomadas pela RPDC para proteger a sua dignidade e segurança diante da ameaça nuclear e da chantagem dos Estados Unidos, como "ameaça à paz e à segurança internacional", os EUA impõem o bloqueio econômico desprezível e vicioso e as sanções sem precedentes na história.

As "resoluções de sanções" que buscam o bloqueio total, mesmo aqueles campos diretamente ligados ao meio de vida do povo, para não falar das atividades econômicas externas do nosso Estado, são documentos ilegais bastante contrários à Carta da ONU e à ideia da União Interparlamentar, e um bárbaro  terrorismo de Estado visando destruir a civilização moderna e trazer de volta a escuridão da idade medieval.

Como já havia esclarecido, a RPDC nunca colocará em mesa de negociação sua dissuasão nuclear para a legítima defesa, desde que a ameaça nuclear e a política hostil dos Estados Unidos continuem, mas darão maiores esforços para fortalecer a força de defesa da sua soberania e direito de existência e garantindo a paz e a segurança regional, alcançando um equilíbrio substancial com os EUA. "

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Carta da Fundação Kim Il Sung-Kim Jong Il a Kim Jong Un


O estimado Marechal Kim Jong Un  recebeu em 18 de outubro de 2017 uma carta dos participantes na terceira reunião alargada do Conselho de Administração da Fundação Kim Il Sung-Kim Jong Il.

Observando que a reunião foi realizada com sucesso em Pyongyang, a carta disse que seus participantes expressaram o apoio total  aos esforços para expandir ainda mais a Fundação Kim Il Sung-Kim Jong Il em uma base mundial e prometeu revigorar seu trabalho.

"Vendo a realidade da RPDC, nós observamos novamente que ninguém no mundo tem a força do povo coreano que acredita firmemente e segue seu líder", disse.

"A história humana registrou muitos políticos e pessoas famosas, mas o mundo não conhece tão grandes homens como o Presidente Kim Il Sung e o Dirigente Kim Jong Il sempre vivos no coração do povo", afirmou.

Na carta, os participantes expressaram sua vontade de conduzir mais amplamente o trabalho da fundação e deixar os povos do mundo manterem as imagens das grandes pessoas sem igual  na sua mente, com o orgulho de serem membros da Diretoria da Fundação Kim Il Sung-Kim Jong Il, a  única base para a imortalidade dos líderes no mundo.

"Graças ao respeitado Marechal Kim Jong Un, o Presidente Kim Il Sung e o Dirigente Kim Jong Il estarão sempre vivos nos corações de todos os povos e a história do grande sol continuará para sempre junto com a era gloriosa de Kim Jong Un", a carta disse .

Linha de luta armada anti-japonesa


A linha de luta armada anti-japonesa foi avançada na reunião de quadros dirigentes da Liga dos Jovens Comunistas e da Liga da Juventude Anti-Imperialista realizada em Kalun, no Nordeste da China, entre 30 de junho e 2 de julho de 1930.
Ao presidir a reunião, Kim Il Sung estabeleceu a linha de travar uma luta armada anti-japonesa organizada.

Ele definiu a organização e a condução de uma luta armada contra os imperialistas japoneses como a principal linha da luta de libertação nacional anti-japonesa e a principal tarefa enfrentada pelos revolucionários coreanos e apresentou a linha da revolução Songun para alcançar a independência nacional e a libertação pela força das armas.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

UDI, raiz do Partido do Trabalho da Coreia


O dia 17 de outubro de Juche 15 (1926), é gravado como um dia significativo na história moderna da Coreia.

Naquele dia, o Presidente Kim Il Sung, na adolescência, formou a União para Derrotar o Imperialismo (UDI), a raiz do Partido do Trabalho da Coreia e o fundamento eterno da revolução coreana.

Formando a nova organização revolucionária, ele entregou um relatório histórico "Vamos derrubar o imperialismo".

Em seu relatório, ele indicou que, como a UDI deveria considerar sua missão de derrubar o imperialismo, tanto  na prática como na teoria, que seu programa  deveria levar como tarefa imediata derrotar o imperialismo japonês, o inimigo jurado do povo coreano e alcançar a libertação e independência da Coreia e como objetivo final de construir socialismo e comunismo na Coreia e, além disso, destruir todo o imperialismo e construir o comunismo no mundo.

A formação da UDI tornou-se o ponto de partida para a fundação do partido revolucionário do tipo Juche e o programa da UDI serviu de base para o programa do PTC e o princípio de independência da UDI como o princípio da construção e atividades do partido. E os revolucionários da geração crescente treinados pela UDI tornaram-se a espinha dorsal para a fundação do Partido.

O PTC ganhou vitórias, pois tem consistentemente aderido à ideologia da UDI em cada período e em cada etapa da revolução em desenvolvimento.

Todas as linhas e políticas avançadas pelo PTC após a libertação da Coreia do governo colonial dos imperialistas japoneses (15 de agosto de 1945) foram realizadas, exibindo sua tremenda vitalidade. Entre eles estão a política de reforma agrária, a política de cooperativização agrícola, a linha básica da construção econômica socialista e a linha de desenvolvimento simultâneo das capacidades econômicas de construção e defesa.

Apesar das muitas dificuldades e provações nos últimos anos do século passado, o PTC fez um jogo completo com seu poder sempre vitorioso sob a orientação do Dirigente Kim Jong Il.

Como o Marechal Kim Jong Un, o PTC está se fortalecendo no grande partido aderindo à linha da revolução Songun (militar primeiro) e a de ser um partido poderoso e militante com forte unidade e rica experiência, seguindo as idéias e intenções dos líderes precedentes.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Os EUA não está qualificado para falar sobre paz e segurança global e civilização


Recentemente, os EUA decidiram retirar-se da UNESCO sob os pretextos das suas dívidas no valor de centenas de milhões de dólares norte-americanos que não pagaram até agora e por conta das crescentes vozes da UNESCO denunciando Israel.

O diretor-geral da UNESCO expressou desapontamento com a decisão dos EUA e enviados de diferentes países condenaram como lixo destinado a pressionar a organização.
Os EUA se retiraram de lá em 1984, queixando-se de sua discussão sobre a questão de estabelecer a ordem internacional de informação e comunicação justa e se inscreveu novamente em 2003.
Quando a Palestina se juntou à UNESCO em 2011, os EUA reagiram a ela, não pagando suas dívidas sob o pretexto de sua lei interna que proibiu o apoio financeiro para as organizações que reconhecem a Palestina como um Estado.

Os EUA tomaram uma decisão sobre a retirada da UNESCO na sequência da sua saída do Acordo de Paris para a proteção do ambiente global. Este é o auge do egoismo e da arrogância extremas dos EUA, pois não se importa em sacrificar a paz e a civilização global por seus próprios interesses.
Tais atos dos EUA tornaram-se ainda mais expressivos depois que Trump, cuja crença é dinheiro, assumiu o cargo.

O grupo de Trump está tentando negar o pagamento das dívidas à ONU, que utilizou como ferramenta de hegemonia e impondo o pagamento a outros Estados membros. Em 1 de junho, violou impiedosamente o Acordo de Paris, fruto dos esforços comuns da comunidade internacional para preservar o meio ambiente global.
Quando os EUA, um arquiteto criminoso de destruir o meio ambiente global, anunciaram que se retirariam do acordo, a comunidade internacional marcou seu movimento como um "ato superando as atrocidades de gases tóxicos por Hitler" e um "crime para aniquilar a humanidade, tornando o todo verde planeta uma sala cheia de gás tóxico ".

A administração de Trump geralmente toca as questões das doações internacionais de que são "dinheiro contribuído pelos EUA para o mundo" e "os EUA enriquecem o mundo pelo sacrifício de sua indústria", mas não é nada além de um truque para encobrir a sua a natureza como um império que saqueou o mundo abusando do seu status político e econômico específico e para acalmar a reação da comunidade internacional.

A decisão dos EUA sobre a sua saída da UNESCO foi feita em uma extensão de tais movimentos.
Agora, a comunidade internacional condena unanimemente os EUA por entrar e sair da UNESCO, uma agência da ONU cuja nobre missão é construir um mundo pacífico e civilizado, promovendo a cooperação internacional em educação, ciência, cultura e outros campos, deixando tudo de lado por vontade própria e interesses egoístas.

Os EUA sempre gostam de guerra e massacres em todo o mundo e o perturbam enquanto ameaçam e chantageiam outros países. Desta vez, retirou-se da UNESCO, privando-se completamente de qualquer justificativa para falar sobre paz e segurança global e civilização.
A lógica Yankee da hegemonia, de que tudo deve existir e ser preso aos seus domínios, não mais seguirá na era da independência, uma vez que a teoria é sofisma anacrônico e ultrapassado.

A ideologia e as forças loucas que agridem a paz e a civilização do mundo e a ameaça da existência humana devem ser eliminadas do mundo para o  bem da civilização humana e deste planeta. Este é o suporte que a RPDC presta ao mundo.

Todos os países do mundo desejosos de independência, justiça, paz e desenvolvimento nunca devem tolerar as práticas arbitrárias dos Estados Unidos por meio das quais perpetra todos os atos de sob o slogan da "primeira doutrina americana".

KCNA, 16 de outubro de 2017

Disciplina militar do Exército Popular da Coreia



A disciplina militar do Exército Popular da Coreia assume um caráter voluntário e revolucionário.
Estabelece regras e manuais militares em conformidade com as características essenciais de um exército revolucionário e os requisitos de governo para a construção de forças armadas revolucionárias, garante que o serviço dos soldados seja colocado em uma base regular e mantenha uma rígida disciplina militar baseada em sua própria consciência.

Como resultado, estabeleceu a disciplina militar por meio da qual os soldados recebem educação constante e observam regras de forma voluntária, ao contrário dos exércitos de outros países que geralmente são controlados por métodos coercivos como punição disciplinar e detenção em uma casa de guarda.

domingo, 15 de outubro de 2017

O líder das massas populares



Faz 106 anos que em meio ao céu nublado da Coreia ocupada militarmente pelo Japão uma luz iluminou Mangyongdae. Era o nascimento de Kim Il Sung, aquele que seria o principal líder da revolução coreana e fundador da República Popular Democrática da Coreia

Nascido em família patriótica, Kim Il Sung alimentou o desejo pela independência de seu país desde muito jovem, sendo instruído por seu pai Kim Hyong Jik, um dos pioneiros no movimento armado pela libertação da Coreia, e apoiado por sua mãe Kang Pan Sok, uma guerreira anti-japonesa, ele seguiu o caminho da luta pela libertação do povo coreano com apenas 12 anos de idade, deixando sua modesta casa e seus familiares para trás para se juntar aos guerrilheiros e adquirir experiência teórica e prática para alcançar o objetivo final que todo o povo ansiava.

Dentro do movimento revolucionário o jovem Kim Il Sung cresceu para se tornar uma grande liderança, seguindo os mesmos passos que seu pai que era o fundador da Associação Nacional da Coreia. Ele fundou em 1926 a  União para Derrotar o Imperialismo  chamando a todos para lutar firmemente pela independência da Coreia por meio da luta armada contra os imperialistas japoneses que ocupavam o país desde 1905. Em 1934 ele fundou o Exército Popular Revolucionário, o primeiro exército coreano que representava os interesses do povo em toda a história milenar da Coreia e seguiu levando a causa da libertação da Coreia adiante intensificando o embate com os japoneses e fortalecendo os guerrilheiros com táticas e também ideologicamente e em 1936 foi uma das principais lideranças na realização da primeira conferência da Associação para a Restauração da Pátria onde foi aprovado seu programa de 10 pontos para a libertação da pátria.

Ele também guiou sabiamente o movimento no momento mais difícil no período conhecido como "Marcha Penosa" onde o cerco japonês era redobrado e foi preciso escapar do mesmo em uma marcha de 100 dias até a região de Beidadingzi, região fronteiriça, onde conseguiram se livrar do cerco. Ele dividiu os bons e os maus momentos e garantiu a vitória no final que viria em 1945 trabalhou para fundar um Estado soberano que representasse os interesses do povo coreano e que se guiaria pelo socialismo e pela democracia.

Nesse tempo de lutas sangrentas também foi período para a formulação da Ideia Juche, uma filosofia revolucionária original desenvolvida com base no marxismo-leninismo que o camarada Kim Il Sung estudou em meio às suas idas à China. No país vizinho ele também apresentou pela primeira vez a ideia formulada por ele em 1930. Na Conferência de Kalun com 18 anos Kim Il Sung apresentou a Ideia Juche pela primeira vez com a ideia de  manter-se em atitude de dono da revolução e da construção de seu país; manter a posição independente de pensar com a própria cabeça, abandonando o espírito de encostar-se nos outros, e desenvolver o espírito revolucionário de apoiar-se com confiança em suas próprias forças para assim resolver sob responsabilidade própria seus próprios problemas.

Com o imperialismo colocando suas garras novamente na nação coreano, tendo o sul da Coreia sido tomado pelas forças estadunidenses o grande homem sem igual do Monte Paektu fez todos os esforços pela reunificação da forma pacífica mas como não foi possível fez os guerrilheiros coreanos infligirem grandes danos nos imperialistas estadunidenses que se diziam "invencíveis" por ter equipamentos militares modernos e mostrou a força do povo coreano, conseguindo manter a soberania do norte da Coreia onde fundou em 1948, 2 anos antes do estouro da guerra, a República Popular Democrática da Coreia.

Graças à sua liderança enérgica o país devastado pelas bombas dos EUA durante os anos de guerra se levantou e se industrializou rapidamente fazendo surgir uma nação próspera que avançava na velocidade do Chollima, um ser mitológico semelhante à um cavalo alado que percorre distâncias que nenhum humano conseguiria em tão pouco tempo.

Com seu lema de "amar o povo como o céu" promoveu ao longo da história gloriosa da RPDC todos os direitos que o povo coreano, amante da paz e liberdade aspirava e defendeu-os como seus próprios filhos e dividiu com eles os bons e maus momentos como uma família que jamais pode se separar, e buscando reconciliar a outra parte da família que é o povo coreano, fez esforços incansáveis pela reunificação da Coreia estabelecendo o "Programa de Dez Pontos para a Reunificação Pacífica da Coreia" além de diversos outros trabalhos sobre o tema e promoveu o diálogo com todos aqueles, coreanos no exterior, sul coreanos ou de outra cidadania que apoiava a causa da reunificação pacífica da Coreia com dois sistemas, a ideia mais justa possível formulada por um líder coreano.

Até seu último dia de vida ele lutou pelo povo coreano ao qual dedicou-se por completo, deixando de lado sua adolescência, seus interesses pessoais e qualquer outra coisa que não fosse mais importante do que o povo, tornando-se uma figura única em toda a história da Coreia onde jamais antes havia existido alguém que na liderança máxima do país seguia se encontrando diariamente e ouvindo a opinião de seu povo. Sem dúvidas o Presidente Kim Il Sung é um homem sem igual que não pode ser comparado à nenhum outro e seu legado é eterno.

Sua vida patriótica e suas façanhas estarão para sempre vivas no coração e mente do povo coreano e dos povos progressistas do mundo que aspiram por paz, liberdade e democracia popular.


Porta voz do Ministério das Relações Exteriores responde sobre ações hostis da Austrália


Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da RPDC deu a seguinte resposta a uma pergunta levantada pela KCNA em 14 de outubro, no que diz respeito à frenética participação da Austrália nos atos hostis dos EUA contra a RPDC:

"Ultimamente, a Austrália está mostrando movimentos perigosos de juntar zelosamente as provocações políticas e militares frenéticas dos EUA contra a RPDC, enquanto essas provocações estão agravando a situação da península coreana em uma fase perigosa.
O ministra australiana das Relações Exteriores expressou pessoalmente seu apoio à posição dos EUA para considerar todas as opções, incluindo o uso da força para a RPDC, e apareceu em Panmunjom, em 11 de outubro, juntamente com a ministra australiana da Defesa para condenar a RPDC durante sua visita ao sul Coreia.
Por outro lado, foi relatado que as tropas australianas estão conduzindo uma treinamento conjunto para desembarques anfíbios desde o passado mês de abril, com as tropas dos marines dos EUA implantadas em Darwin, na Austrália.

Neste contexto, há relatos na mídia de que as forças australianas estão se preparando para uma guerra na península coreana, incluindo o relatório de que um submarino de ataque australiano já está na zona de guerra potencial para participar de exercícios conjuntos com submarinos dos EUA e Japão e uma flotilha de fragatas australianas está programada para chegar nas próximas semanas nas águas da Coreia do Sul para se juntar ao bloqueio naval imposto pelos EUA.
As observações e condutas imprudentes dos funcionários do governo australiano em apoio à opção militar dos EUA contra a RPDC são atos tolos de permitir-se serem explorados pela "política da América primeiro" egoísta de Trump à custa de seus próprios interesses nacionais.
Além disso, transformar o território australiano em uma base de frente para a invasão da RPDC dos EUA e enviar suas tropas como a "brigada de choque" para a guerra de agressão perseguida pelos EUA equivale a um ato suicida de trazer de volta a miséria que a Austrália tinha passado durante a guerra da Coreia.

Se a Austrália continuar a seguir os EUA ao impôr pressão militar, econômica e diplomática sobre a RPDC apesar dos nossos avisos repetidos, eles não poderão evitar um desastre.
Em vez de seguir cegamente a política de invasão de seu chamado "aliado", as autoridades australianas devem conversar e agir com discrição com base em seu próprio princípio e perceber que trabalhar para o desenvolvimento de relações amigáveis ​​com outros países é a melhor maneira de proteger a segurança de seu próprio país e cidadãos."


sábado, 14 de outubro de 2017

Constituição da República da Coreia (1988)


A Constituição da República da Coreia é a lei suprema da República da Coreia (Coreia do Sul). Foi adotada pela primeira vez em 17 de julho de 1948 e alterada nove vezes posteriormente. A décima e atual constituição é alterada em 29 de outubro de 1987 e entrou em vigor em 26 de fevereiro de 1988. O governo sob a constituição atual é chamado de Sexta República e a constituição é valorizada como a constituição mais bem sucedida, estável e democrática da história de a República da Coreia.

Preâmbulo

Nós, o povo da Coreia, orgulhosos de uma história resplandecente e tradições que datam de tempos imemoriais, defendendo a causa do Governo Provisório da República da Coreia, nascido no Primeiro Movimento de Independência de março de 1919 e os ideais democráticos da Revolução de Abril de 1960 , tendo assumido a missão da reforma democrática e da unificação pacífica da nossa terra natal e tendo decidido consolidar a união nacional com a justiça, o humanitarismo e o amor fraternal, e destruir todos os vícios e injustiças sociais e proporcionar oportunidades iguais a cada pessoa e providenciar a o desenvolvimento mais completo das capacidades individuais em todos os campos, incluindo a vida política, econômica, social e cultural, fortalecendo ainda mais a ordem básica livre e democrática favorável à iniciativa privada e à harmonia pública,e para ajudar cada pessoa a cumprir esses deveres e responsabilidades concomitantes a liberdades e direitos e a elevar a qualidade de vida de todos os cidadãos e contribuir para a paz mundial duradoura e a prosperidade comum da humanidade e, assim, assegurar a segurança, a liberdade e a felicidade para nós mesmos e nossa posteridade para sempre, altera,ps, por meio de referendo nacional na sequência de uma resolução da Assembléia Nacional, a Constituição, ordenada e criada em 12 de julho de 1948, e alterada oito vezes posteriormente.através de um referendo nacional.

29 de outubro de 1987

A Constituição

CAPÍTULO I. DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1
A República da Coreia deve ser uma república democrática.
A soberania da República da Coreia residirá no povo, e toda autoridade estatal emana do povo.

Artigo 2
A nacionalidade na República da Coreia será prescrita pela Lei.
O Estado protegerá seus cidadãos no exterior, conforme previsto pela Lei.

Artigo 3
O território da República da Coreia consistirá na península coreana e nas suas ilhas adjacentes.

Artigo 4
A República da Coreia buscará a unificação nacional e formulará e realizará uma política pacífica de unificação baseada na ordem básica livre e democrática.

Artigo 5
A República da Coreia esforçar-se-á por manter a paz internacional e renunciará a qualquer guerra de agressão.
As Forças Armadas nacionais serão encarregadas da missão sagrada da segurança nacional e da defesa da terra e sua neutralidade política deve ser observada.

Artigo 6
Os tratados devidamente celebrados e promulgados nos termos da Constituição e, em geral, regras reconhecidas de direito internacional devem ter a mesma força e efeito de lei que as leis nacionais da República da Coreia.
O status dos estrangeiros deve ser garantido de acordo com leis e tratados internacionais.

Artigo 7
Os funcionários públicos serão servos do povo e serão responsáveis ​​perante o povo.
O status e a neutralidade política dos funcionários públicos devem ser garantidos conforme prescrito pela Lei.

Artigo 8
O estabelecimento de partidos políticos deve ser livre e o sistema de pluripartidarismo deve ser garantido.
Os partidos políticos devem ser democráticos em seus objetivos, organização e atividades, e devem ter os arranjos organizacionais necessários para participar da formação da vontade política do povo.
Os partidos políticos devem ser protegidos pelo Estado de acordo com o estatuto e podem receber subsídio para operação do Estado conforme prescrito pela Lei.
Se os propósitos ou atividades de um partido político forem contrários à ordem básica democrática, o Governo poderá intentar uma dissolução no Tribunal Constitucional e o partido político poderá ser dissolvido por decisão do Tribunal Constitucional.

Artigo 9
O Estado deve esforçar-se para sustentar e desenvolver heranças culturais e para melhorar a cultura nacional.


CAPÍTULO II. DIREITOS E DEVERES DOS CIDADÃOS

Artigo 10
Todos os cidadãos devem ter a certeza da dignidade humana e do valor e ter o direito de perseguir a felicidade. É dever do Estado confirmar e garantir os direitos humanos fundamentais e invioláveis ​​dos indivíduos.

Artigo 11
Todos os cidadãos devem ser iguais perante a lei, e não haverá discriminação na vida política, econômica, social ou cultural por causa do sexo, religião ou status social.
Nenhuma casta privilegiada deve ser reconhecida ou alguma vez estabelecida de qualquer forma.
A concessão de decorações ou distinções de honra de qualquer forma deve ser efetiva somente para os destinatários, e nenhum privilégio deve decorrer.

Artigo 12
Todos os cidadãos devem gozar de liberdade pessoal. Ninguém deve ser preso, detido, procurado, apreendido ou interrogado, a menos que seja autorizado de acordo com o estatuto. Ninguém deve ser punido, sujeito a restrições preventivas ou a trabalho forçado, a menos que seja autorizado por uma lei ou sem o devido processo legal.
Nenhum cidadão deve ser torturado ou ser obrigado a testemunhar contra si mesmo em casos criminais.
Para a detenção,  apreensão ou busca deve haver um mandado emitido por um juiz no devido processo da lei, mediante solicitação de um procurador, deve ser apresentado: desde que, no caso de um suspeito criminal ser um flagrante delito apreendido ou onde exista perigo que uma pessoa suspeita de cometer um crime punível por três anos ou mais possa escapar ou destruir provas, as autoridades de investigação podem solicitar uma autorização.
Qualquer pessoa que seja presa ou detida deve ter direito à assistência imediata de um advogado. Quando um réu criminal é incapaz de garantir conselho por seus próprios esforços, o Estado deve atribuir um advogado para o réu conforme prescrito pela Lei.
Ninguém deve ser preso ou detido sem ser informado do motivo e do seu direito à assistência de advogado. A família de uma pessoa presa ou detida e outros, conforme designado por estatuto, devem ser notificadas sem demora do motivo e da hora e local da prisão ou detenção.
Qualquer pessoa que seja presa ou detida tenha o direito de solicitar ao tribunal que analise a legalidade da prisão ou detenção.
No caso em que se considera que uma confissão foi feita contra a vontade de um réu por tortura, violência, intimidação, prisão indevida prolongada, engano, etc., ou em caso de confissão é a única prova contra um réu em um julgamento formal , tal confissão não deve ser admitida como evidência de culpa, nem um réu será punido em razão de tal confissão.

Artigo 13
Nenhum cidadão deve ser processado por um ato que não constitua um crime nos termos do estatuto vigente no momento em que foi cometido, nem será punido novamente pelo ato criminoso pelo qual ele / ela tenha sido punido.
Nenhum cidadão deve ser restrito em seus direitos políticos, nem ser privado de direitos de propriedade por meio de legislação retroativa.
Nenhum cidadão deve sofrer tratamento desfavorável por conta de um ato não por sua própria ação, mas cometido por um parente.

Artigo 14
Todos os cidadãos devem gozar de liberdade de residência e de movimento.

Artigo 15
Todos os cidadãos devem gozar da liberdade de ocupação.

Artigo 16
Todos os cidadãos devem estar livres de intrusão no seu local de residência. Para busca ou apreensão em uma residência deve ser apresentado um mandado emitido por um juiz a pedido de um promotor.

Artigo 17
Todos os cidadãos devem gozar do direito inviolável à vida privada.

Artigo 18
Todos os cidadãos devem gozar de privacidade inviolável de correspondência.

Artigo 19
Todos os cidadãos devem gozar da liberdade de consciência.

Artigo 20
Todos os cidadãos devem gozar da liberdade de religião.
Nenhuma religião de estado deve ser reconhecida, e a igreja e o Estado devem ser separados.

Artigo 21
Todos os cidadãos devem gozar da liberdade de expressão e da imprensa e desfrutar da liberdade de reunião e de associação.

Os padrões de instalações de serviços de notícias e transmissões, e as questões necessárias para garantir as funções dos jornais serão determinados pela Lei.
O discurso nem a imprensa devem violar a honra ou os direitos de outras pessoas, nem prejudicar a moral pública ou a ética social. Se o discurso ou a imprensa violarem a honra ou os direitos de outras pessoas, podem ser reclamados os danos resultantes.

Artigo 22
Todos os cidadãos devem gozar da liberdade da ciência e das artes.
Os direitos dos autores, inventores, cientistas, engenheiros e artistas devem ser protegidos pela Lei.

Artigo 23
O direito de propriedade deve ser garantido para qualquer cidadão. Os conteúdos e suas limitações serão determinados pela Lei.
O exercício dos direitos de propriedade deve estar em conformidade com o bem-estar público.
A expropriação, o uso ou a restrição da propriedade privada para necessidade pública e a compensação por elas serão regidos por estatuto: desde que, em tal caso, apenas seja paga uma compensação.

Artigo 24
Todos os cidadãos devem ter o direito de votar nas condições previstas na Lei.

Artigo 25
Todos os cidadãos devem ter o direito de ocupar cargos públicos nas condições previstas na Lei.

Artigo 26
Todos os cidadãos devem ter o direito de apresentar uma petição por escrito a qualquer órgão governamental nas condições previstas na Lei.
O Estado terá a obrigação de examinar tais petições.

Artigo 27
Todos os cidadãos devem ter o direito ao julgamento de acordo com a lei por juízes qualificados e nomeados nos termos da Constituição e da Lei.
Os cidadãos que não estão no serviço militar ativo ou os funcionários das forças militares não devem ser julgados por uma corte marcial no território da República da Coreia, exceto em caso de crimes conforme prescrito pelo Ato envolvendo importantes informações militares classificadas, fornecimento de alimentos e bebidas prejudiciais, prisioneiros de guerra e artigos e instalações militares e no caso da proclamação da lei marcial extraordinária.
Todos os cidadãos devem ter direito a um julgamento rápido. O acusado deve ter direito a um julgamento público sem demora.
O acusado será presumido inocente até que um julgamento de culpa tenha sido pronunciado.
A vítima de um crime tem o direito de fazer uma declaração durante os procedimentos do julgamento do caso envolvido nas condições previstas na Lei.

Artigo 28
No caso em que um suspeito criminal ou uma pessoa acusada que tenha sido detido não seja indiciado nos termos previstos na Lei ou seja absolvido por um tribunal, ele terá direito a reclamar apenas uma indemnização do Estado, nas condições estipuladas;

Artigo 29
Se algum cidadão for ferido por um ato ilegal cometido por um funcionário público no exercício do cargo público, ele / ela pode reivindicar apenas uma reparação contra o Estado ou organização pública nas condições previstas na Lei. Neste caso, o funcionário público em causa não deve ser imune às responsabilidades.

Se uma pessoa em serviço militar ativo ou um funcionário das forças militares, um funcionário da polícia ou outros, tal como prescrito pela Lei, está ferido em conjunto com a execução de funções oficiais, como ação de combate, ataque e assim por diante, ele não terá direito a uma reclamação contra o Estado ou organização pública com base em atos ilícitos cometidos por funcionários públicos durante esses deveres oficiais, mas só terá direito a compensações conforme prescrito pela Lei.

Artigo 30
Qualquer cidadão que tenha sofrido ferimentos físicos ou a morte devido a atos criminosos de outros pode receber auxílio do Estado nas condições previstas na Lei.

Artigo 31
Todos os cidadãos devem ter o mesmo direito de receber educação correspondente às suas habilidades.
Todos os cidadãos que têm filhos para apoiar devem ser responsáveis, pelo menos, pelo seu ensino fundamental e outra educação, conforme previsto pela Lei.
O ensino obrigatório deve ser gratuito.
A independência, o profissionalismo e a imparcialidade política da educação e a autonomia da universidade devem ser garantidos nas condições previstas na Lei.
O Estado deve promover a educação ao longo da vida.
As questões fundamentais relativas ao sistema educacional, incluindo educação escolar, administração, finanças e status dos professores, serão determinadas pela Lei.

Artigo 32
Todos os cidadãos devem ter direito ao trabalho. O Estado deve esforçar-se por promover o emprego dos trabalhadores e garantir salários ótimos através de meios sociais e econômicos e deve fazer cumprir um sistema de salário mínimo nas condições previstas na Lei.
Todos os cidadãos terão o dever de trabalhar. O Estado deve prescrever por lei a extensão e as condições do dever de trabalhar de acordo com os princípios democráticos.
Os padrões de condições de trabalho serão determinados por Ato de forma a garantir a dignidade humana.
Será concedida uma protecão especial às mulheres que trabalham e não serão sujeitas a uma discriminação injusta em termos de emprego, salários e condições de trabalho.
Será concedida uma proteção especial às crianças que trabalham.
A oportunidade de trabalhar será concedida preferencialmente, nas condições previstas na Lei, aos que deram um serviço distinto ao Estado, veteranos e policiais feridos e membros das famílias de militares e policiais assassinados que foram assassinados em ação.

Artigo 33
Para melhorar as condições de trabalho, os trabalhadores devem ter direito a associação independente, negociação coletiva e ação coletiva.
Somente os funcionários públicos designados pela Lei terão o direito de associação, negociação coletiva e ação coletiva.
O direito à ação coletiva dos trabalhadores empregados pelas principais indústrias de defesa importantes pode ser restringido ou negado nas condições previstas na Lei.

Artigo 34
Todos os cidadãos terão direito a uma vida digna.
O Estado terá o dever de promover a segurança social e o bem-estar.
O Estado deve esforçar-se para promover o bem-estar e os direitos das mulheres.
O Estado terá o dever de implementar políticas para melhorar o bem-estar dos idosos e dos jovens.
Os cidadãos que são incapazes de ganhar a vida devido a uma deficiência física, doença, velhice ou outros motivos devem ser protegidos pelo Estado nas condições previstas na Lei.
O Estado deve esforçar-se para evitar desastres e para proteger os cidadãos contra danos causados ​​por eles.

Artigo 35
Todos os cidadãos devem ter direito a um ambiente saudável e agradável. O Estado e todos os cidadãos devem esforçar-se por proteger o meio ambiente.
A substância do direito ao meio ambiente deve ser determinada pela Lei.
O Estado deve esforçar-se por garantir habitação confortável para todos os cidadãos através de políticas de desenvolvimento habitacional e similares.

Artigo 36
O casamento e a vida familiar devem ser celebrados e sustentados com base na dignidade individual e na igualdade dos sexos, e o Estado deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para alcançar esse objetivo.
O Estado deve esforçar-se para proteger as mães.
A saúde de todos os cidadãos deve ser protegida pelo Estado.

Artigo 37
As liberdades e os direitos dos cidadãos não devem ser negligenciados com base em que não estão enumerados na Constituição.
As liberdades e os direitos dos cidadãos podem ser restringidos por Ato somente quando necessário para a segurança nacional, a manutenção da lei e da ordem ou para o bem-estar público. Mesmo quando essa restrição é imposta, os aspectos essenciais da liberdade ou do direito não devem ser violados.

Artigo 38
Todos os cidadãos devem ter o dever de pagar impostos nas condições previstas na Lei.

Artigo 39
Todos os cidadãos devem ter o dever de defesa nacional nas condições previstas na Lei.
Nenhum cidadão deve ser tratado desfavoravelmente devido ao cumprimento de sua obrigação de serviço militar.


CAPÍTULO III. A ASSEMBLÉIA NACIONAL

Artigo 40
O poder legislativo será atribuído à Assembleia Nacional.

Artigo 41
A Assembleia Nacional será composta por membros eleitos por votação universal, igual, direta e secreta pelos cidadãos.
O número de membros da Assembléia Nacional será determinado por Ato, mas o número não deve ser inferior a 200.
As circunscrições dos membros da Assembleia Nacional, a representação proporcional e outras questões relativas às eleições da Assembléia Nacional serão determinadas pela Lei.

Artigo 42
O mandato dos membros da Assembleia Nacional é de quatro anos.

Artigo 43
Os membros da Assembleia Nacional não devem, simultaneamente, ocupar qualquer outro cargo prescrito pela Lei.

Artigo 44
Durante a sessão da Assembleia Nacional, nenhum membro da Assembleia Nacional será preso ou detido sem o consentimento da Assembleia Nacional, exceto em caso de flagrante delito.
Se um membro da Assembleia Nacional for apreendido ou detido antes da abertura de uma sessão, esse membro será divulgado durante a sessão, a pedido da Assembleia Nacional, exceto em caso de flagrante delito.

Artigo 45
Nenhum membro da Assembleia Nacional será responsabilizado fora da Assembleia Nacional por opiniões oficialmente expressas ou por votos emitidos na Assembleia Nacional.

Artigo 46
Os membros da Assembleia Nacional têm o dever de manter altos padrões de integridade.
Os membros da Assembleia Nacional darão preferência aos interesses nacionais e desempenharão os seus deveres de acordo com os ditames de sua consciência.
Qualquer membro da Assembleia Nacional não deve adquirir direitos e benefícios em bens ou outros cargos, nem auxiliar outras pessoas a adquirir as mesmas coisas, por meio de contratos ou disposições do Estado, organizações públicas ou indústrias em exercício abusivo da sua status como membro da Assembléia Nacional.

Artigo 47
Uma sessão ordinária da Assembléia Nacional será convocada uma vez por ano, nas condições previstas na Lei, e as sessões extraordinárias da Assembléia Nacional serão convocadas mediante solicitação do Presidente ou um quarto ou mais de seus membros totais.
O período de sessão ordinária não deve exceder cem dias, e o de sessão extraordinária, trinta dias.
Se o Presidente solicitar a convocação de uma sessão extraordinária, o período da sessão e os motivos do pedido devem ser claramente especificados.

Artigo 48
A Assembléia Nacional elegerá um presidente e dois vice-oradores.

Artigo 49
Salvo disposição em contrário da Constituição ou da Lei, a participação da maioria dos membros totais e a aprovação da maioria dos membros presentes serão necessárias para as decisões da Assembléia Nacional. Em caso de empate, o assunto será considerado rejeitado.

Artigo 50
As sessões da Assembleia Nacional devem estar abertas ao público: desde que, quando for decidido por uma maioria dos membros presentes, ou quando o Presidente considerar necessário fazê-lo por causa da segurança nacional, eles podem ser fechados para o público.
A divulgação pública dos trabalhos das sessões que não foram abertas ao público será determinada pela Lei.

Artigo 51
Os projetos de lei e outras questões submetidas à Assembléia Nacional para deliberação não serão revogadas com o argumento de que não foram agendadas durante a sessão em que foram introduzidas, exceto no caso em que o mandato dos membros da Assembléia Nacional expirou.

Artigo 52
As contas podem ser introduzidas por membros da Assembléia Nacional ou pelo Executivo.

Artigo 53
Cada projeto de lei aprovado pela Assembléia Nacional será enviado ao Executivo, e o Presidente o promulgará dentro de quinze dias.
Em caso de objeção ao projeto de lei, o Presidente poderá, no prazo referido no parágrafo (1), devolver a Assembléia Nacional com uma explicação por escrito da sua objeção e solicitar que seja reconsiderado. O Presidente pode fazer o mesmo durante o adiamento da Assembléia Nacional.
O Presidente não solicitará à Assembléia Nacional que reconsidere o projeto em parte, ou com as emendas propostas.
Se o Presidente devolver um projeto de lei junto com um pedido de reconsideração para a Assembléia Nacional, este deve reconsiderá-lo. Se a Assembleia Nacional repasse a conta na forma original com o comparecimento de mais de metade dos membros totais, e com a concordância de dois terços ou mais dos membros presentes, ela se tornará Lei.
Se o Presidente não promulgar o projeto de lei, nem solicitar à Assembléia Nacional que o reconsidere dentro do prazo referido no parágrafo (1), ele se tornará Lei.
O Presidente deverá promulgar sem demora o Ato tal como finalizado nos termos dos parágrafos (4) e (5). Se o presidente não promulgar uma lei no prazo de cinco dias depois de se tornar lei nos termos do parágrafo (5), ou depois de ter sido devolvido ao executivo de acordo com o parágrafo (4), o presidente deve promulgar.
Salvo disposição em contrário, uma lei entrará em vigor vinte dias após a data da promulgação.

Artigo 54
A Assembléia Nacional deliberará e decidirá sobre o projeto de lei do orçamento nacional.
O Executivo deve formular a conta de orçamento para cada ano fiscal e apresentá-la à Assembléia Nacional no prazo de noventa dias antes do início de um ano fiscal. A Assembléia Nacional decidirá sobre isso no prazo de trinta dias antes do início do exercício.
Se a conta do orçamento não for aprovada no início do ano fiscal, o Executivo poderá, de acordo com o orçamento do exercício anterior, desembolsar fundos para os seguintes fins até que a Assembléia Nacional aproveja o orçamento;
A manutenção e operação de agências e instalações estabelecidas pela Constituição ou Lei;
Execução das despesas obrigatórias conforme prescrito pela Lei; e Continuação de projetos previamente aprovados no orçamento.

Artigo 55
No caso em que seja necessário realizar desembolsos contínuos por um período superior a um ano fiscal, o Executivo deve obter a aprovação da Assembléia Nacional por um período de tempo especificado.
Um fundo de reserva deve ser aprovado pela Assembleia Nacional no total. O desembolso do fundo de reserva será aprovado durante a próxima sessão da Assembléia Nacional.

Artigo 56
Quando for necessário alterar o orçamento, o Executivo poderá formular um projeto de orçamento revisado suplementar e apresentá-lo à Assembleia Nacional.

Artigo 57
A Assembléia Nacional, sem o consentimento do Executivo, não aumentará a soma de qualquer despesa nem criará novos gastos no orçamento apresentado pelo Executivo.

Artigo 58
Quando o Executivo planeja emitir títulos nacionais ou celebrar contratos que possam ter encargos financeiros para o Estado fora do orçamento, ele terá o acordo prévio da Assembléia Nacional.

Artigo 59
Tipos e taxas de impostos serão determinados pela Lei.

Artigo 60
A Assembleia Nacional terá o direito de consentir na conclusão e ratificação de tratados relativos à assistência mútua ou à segurança mútua; tratados sobre importantes organizações internacionais; tratados de amizade, comércio e navegação; tratados relativos a qualquer restrição de soberania; tratados de paz; tratados que incorrerão em graves encargos financeiros para o Estado ou para as pessoas; ou tratados relacionados a questões legislativas.
A Assembleia Nacional também terá o direito de consentir a declaração de guerra, o envio de forças armadas a estados estrangeiros ou a estacionar  forças estrangeiras no território da República da Coreia.

Artigo 61
A Assembleia Nacional pode inspecionar assuntos de Estado ou investigar assuntos específicos de assuntos estaduais e pode exigir a produção de documentos diretamente relacionados a ele, a comparência de uma testemunha pessoalmente e o fornecimento de testemunhos ou declarações de opinião.
Procedimentos e outras questões necessárias relativas à inspeção e investigação da administração do Estado serão determinados pela Lei.

Artigo 62
O primeiro-ministro, os membros do Conselho de Estado ou os delegados dos governos podem comparecer às reuniões da Assembleia Nacional ou dos seus comitês e informar sobre a administração do Estado ou emitir pareceres e responder a perguntas.
Quando solicitado pela Assembléia Nacional ou seus comitês, o Primeiro-Ministro, os membros do Conselho de Estado ou os Delegados dos Governos participarão de qualquer reunião da Assembléia Nacional e responderão a perguntas. Se o primeiro-ministro ou os membros do Conselho de Estado forem convidados a participar, o primeiro-ministro ou os membros do Conselho de Estado podem ter membros do Conselho de Estado ou delegados do governo a qualquer reunião da Assembléia Nacional e responder a perguntas.

Artigo 63
A Assembleia Nacional pode aprovar uma recomendação para a remoção do primeiro-ministro ou de um membro do Conselho do Estado.
Uma recomendação de remoção referida no parágrafo (1) pode ser introduzida por um terço ou mais dos membros totais da Assembléia Nacional e será aprovada com a concordância da maioria dos membros totais da Assembléia Nacional.

Artigo 64
A Assembléia Nacional pode estabelecer regras de seus procedimentos e regulamentos internos: desde que não estejam em conflito com a Lei.
A Assembleia Nacional pode rever as qualificações dos seus membros e pode tomar medidas disciplinares contra eles.
A votação simultânea de dois terços ou mais do total dos membros da Assembléia Nacional será necessária para a expulsão de qualquer membro.
Nenhuma ação deve ser levada a juízo em relação às decisões tomadas nos termos dos parágrafos (2) e (3).

Artigo 65
Caso o Presidente, o Primeiro-Ministro, os membros do Conselho de Estado, os Chefes de Ministérios Executivos, os juízes do Tribunal Constitucional, os juízes, os membros da Comissão Nacional de Eleições, o Presidente e os membros do Conselho de Auditoria e Fiscalização e outros públicos os funcionários designados pela Lei violem a Constituição ou outros atos na execução dos deveres oficiais, a Assembléia Nacional pode aprovar as moções para seu impeachment.
Uma moção de impelemento prescrito no parágrafo (1) pode ser proposta por um terço ou mais dos membros totais da Assembléia Nacional, e exigirá a concordância da maioria dos membros totais da Assembléia Nacional para a passagem: desde que, o movimento para o julgamento do Presidente seja proposto pela maioria dos membros totais da Assembleia Nacional e aprovado por dois terços ou mais dos membros totais da Assembleia Nacional.
Qualquer pessoa contra quem uma moção de impeachment tenha sido aprovada deve ser suspensa de exercer o seu poder até que o impeachment tenha sido julgado.
Uma decisão sobre o impeachment não deve prolongar-se mais do que a remoção do cargo público: desde que não isente a pessoa acusada de responsabilidade civil ou criminal.

CAPÍTULO IV. O EXECUTIVO

SEÇÃO 1. O Presidente

Artigo 66

O Presidente será o Chefe de Estado e representará o Estado em relação aos Estados estrangeiros.
O Presidente terá a responsabilidade e o dever de salvaguardar a independência, integridade territorial e continuidade do Estado e da Constituição.
O Presidente terá o dever de prosseguir sinceramente a unificação pacífica da pátria.
O poder executivo será investido no Poder Executivo liderado pelo Presidente.

Artigo 67
O Presidente será eleito por votação universal, igual, direta e secreta pelo povo
Caso duas ou mais pessoas recebam o mesmo maior número de votos na eleição conforme referido no parágrafo (1), a pessoa que recebe o maior número de votos em uma sessão aberta da Assembléia Nacional da maioria dos membros totais da Assembléia Nacional será eleito.
Se e quando houver apenas um candidato presidencial, ele / ela não deve ser eleito Presidente, a menos que ele / ela receba pelo menos um terceiro voto do número total do eleitorado.
Os cidadãos que são elegíveis para a eleição para a Assembleia Nacional e que tenham atingido a idade de quarenta anos ou mais na data da eleição presidencial, serão elegíveis para serem eleitos para a presidência.
As matérias relativas às eleições presidenciais serão determinadas pela Lei.

Artigo 68
O sucessor do presidente em exercício deve ser eleito de setenta a quarenta dias antes do termo do seu mandato.
No caso de uma vaga ocorrer no escritório do Presidente ou o Presidente eleito morre, ou é desqualificado por uma decisão judicial ou por qualquer outro motivo, um sucessor será eleito dentro de sessenta dias.

Artigo 69
O Presidente, no momento da sua posse, deve tomar o seguinte juramento: "Juro solenemente diante do povo que farei fielmente o Escritório de Presidente observando a Constituição, defendendo o Estado, buscando a unificação pacífica da pátria, promovendo a liberdade e o bem-estar das pessoas e esforçando-se para desenvolver a cultura nacional ".

Artigo 70
O mandato do Gabinete do Presidente será de cinco anos, e o Presidente não será reeleito.

Artigo 71
Se o Escritório de Presidente estiver vago ou o Presidente não puder cumprir os poderes e deveres por qualquer motivo, o Primeiro-Ministro ou os membros do Conselho de Estado, na ordem de prioridade, devem assumir conforme determinado pela Lei.

Artigo 72
O Presidente pode apresentar políticas importantes relativas à diplomacia, defesa nacional, unificação e outros assuntos relacionados com o destino nacional para um referendo nacional, se o julgar necessário.

Artigo 73
O Presidente deve concluir e ratificar os tratados; creditar, receber ou enviar enviados diplomáticos; e declarar a guerra e assinar tratados de paz.

Artigo 74
O Presidente será o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas nas condições previstas na Constituição e na Lei.
A organização e formação das Forças Armadas serão determinadas pela Lei.

Artigo 75
O Presidente pode emitir decretos presidenciais relativos a assuntos que lhe sejam delegados por Ato com o escopo especificamente definido e também necessário para fazer cumprir os Atos.

Artigo 76
Em caso de turbulência interna, ameaça externa, calamidade natural ou uma grave crise financeira ou econômica, o Presidente pode tomar medidas financeiras e econômicas mínimas necessárias ou emitir, a esse respeito, ordens que tenham efeito de Ato, somente quando for necessário tomar medidas urgentes para manutenção da segurança nacional ou paz e ordem públicas, e não há tempo para aguardar a convocação da Assembléia Nacional.
Em caso de grave estado de hostilidades que afetem a segurança nacional, o Presidente pode emitir ordens que tenham efeito de Ato, somente quando for necessário preservar a integridade da nação, e é impossível convocar a Assembléia Nacional.

Se o Presidente tiver tomado qualquer ação ou emitir qualquer ordem nos termos dos parágrafos (1) e (2), deverá notificá-lo imediatamente à Assembléia Nacional e obter sua aprovação.
Se o Presidente não obteve a aprovação conforme referido no parágrafo (3), a ação ou o pedido perderão efeito imediatamente. Nesse caso, os Atos que foram alterados ou suprimidos pelo pedido em questão recuperam automaticamente seu efeito original no momento em que o pedido não obteve aprovação.
O Presidente deve, sem demora, colocar a evolução em conformidade com os parágrafos (3) e (4) em caso de aviso público.

Artigo 77
Quando é necessário lidar com uma necessidade militar ou para manter a segurança pública e a ordem mobilizando as forças armadas em tempo de guerra, conflito armado ou emergência nacional semelhante, o Presidente pode proclamar a lei marcial nas condições previstas na Lei.
A lei marcial deve ser de dois tipos: lei marcial extraordinária e lei marcial preventiva.
De acordo com a lei marcial extraordinária, podem ser tomadas medidas especiais em relação à necessidade de mandados, liberdade de expressão, imprensa, assembléia e associação ou os poderes do Executivo e do Judiciário nas condições previstas na Lei.
Quando o presidente proclama a lei marcial, ele / ela deve notificá-lo à Assembléia Nacional sem demora.
Quando a Assembléia Nacional solicita o levantamento da lei marcial com a concordância da maioria dos membros totais da Assembléia Nacional, o Presidente deverá cumprir.

Artigo 78
O Presidente nomeará e demitirá funcionários públicos nas condições previstas na Constituição e na Lei.

Artigo 79
O Presidente pode conceder amnistia, comutação e restauração de direitos nas condições previstas na Lei.
Nenhuma amnistia geral será concedida sem o consentimento da Assembleia Nacional.
As questões relativas à anistia, à comutação e à restauração dos direitos serão determinadas pela Lei.

Artigo 80
O Presidente deve atribuir decorações e outras honras nas condições previstas na Lei.

Artigo 81
O Presidente pode participar e dirigir-se à Assembléia Nacional ou expressar suas opiniões por mensagem escrita.

Artigo 82
Os atos do Presidente nos termos da lei estatal serão executados por escrito e esses documentos serão assinados pelo Primeiro Ministro e pelos membros do Conselho de Estado em questão. O mesmo se aplica aos assuntos militares.

Artigo 83
O Presidente não deve ocupar simultaneamente o cargo de Primeiro-Ministro, membro do Conselho de Estado, chefe de qualquer Ministério Executivo, nem outros cargos públicos ou privados, conforme prescrito pela Lei.

Artigo 84
O presidente não será encarregado de uma ofensa criminal durante o mandato de eleição, exceto por corrupção ou traição.

Artigo 85
As questões relativas ao status e ao tratamento dos ex-presidentes serão determinadas pela Lei.

SEÇÃO 2. O Poder Executivo

Sub-Seção 1. O Primeiro Ministro e Membros do Conselho Estatal

Artigo 86
O Primeiro-Ministro será nomeado pelo Presidente com o consentimento da Assembleia Nacional.
O primeiro-ministro deve assistir o Presidente e dirigir os Ministérios do Poder Executivo sob a ordem do Presidente.
Nenhum membro dos militares deve ser nomeado primeiro-ministro, a menos que ele / ela seja dispensado do serviço ativo.

Artigo 87
Os membros do Conselho de Estado serão nomeados pelo Presidente, sob recomendação do Primeiro Ministro.
Os membros do Conselho de Estado assistirão o Presidente na condução dos assuntos do Estado e, como constituintes do Conselho de Estado, deliberarão sobre os assuntos do Estado.
O primeiro-ministro pode recomendar ao presidente a remoção de um membro do Conselho Estatal do cargo.
Nenhum membro do exército será nomeado membro do Conselho de Estado, a menos que ele / ela seja dispensado do serviço ativo.


Sub-Seção 2. O Conselho de Estado

Artigo 88
O Conselho de Estado deliberará sobre políticas importantes que se enquadram no poder do Executivo.
O Conselho de Estado será composto pelo Presidente, o Primeiro-Ministro e outros membros cujo número não deve ser superior a trinta e não inferior a quinze.
O Presidente será o Presidente do Conselho de Estado, e o Primeiro-Ministro será o Vice-Presidente.

Artigo 89
As seguintes questões serão encaminhadas ao Conselho de Estado para deliberação:

Planos básicos para assuntos estatais e políticas gerais do Executivo;
Declaração de guerra, conclusão da paz e outros assuntos importantes relativos à política externa;
Projeto de emendas à Constituição, propostas de referendos nacionais, tratados propostos, contas legislativas e decretos presidenciais propostos;
Orçamentos, liquidação de contas, planos básicos para  de propriedades estatais, contratos que envolvem encargos financeiros para o Estado e outros assuntos financeiros importantes;
Ordens de emergência e ações ou ordens financeiras e econômicas de emergência pelo presidente, e declaração e término da lei marcial;
Importantes assuntos militares;
Solicitações de convocação de uma sessão extraordinária da Assembléia Nacional;
Atribuição de honras;
Concessão de anistia, comutação e restauração de direitos;
Demarcação de jurisdição entre os Ministérios do Executivo;
Planos básicos relativos à delegação ou alocação de poderes no Poder Executivo;
Avaliação e análise da administração dos assuntos estatais;
Formulação e coordenação de políticas importantes de cada Ministério Executivo;
Ação para a dissolução de um partido político;
Exame de petições relativas a políticas executivas submetidas ou encaminhadas ao Executivo;
Nomeação do Procurador-Geral, Presidente do Estado-Maior Conjunto, Chefe do Estado-Maior de cada serviço armado, presidentes de universidades nacionais, embaixadores e outros funcionários públicos e gerentes de importantes empresas estatais designadas pela Lei; e
Outros assuntos apresentados pelo Presidente, o Primeiro-Ministro ou um membro do Conselho Estatal.

Artigo 90
Um conselho consultivo de homens de Estado mais velhos, composto por estadistas idosos, pode ser estabelecido para assessorar o presidente em importantes assuntos de Estado.
O ex-presidente imediato se tornará o presidente do conselho consultivo de estadistas seniores: desde que, se não houver um ex-presidente imediato, o presidente nomeará o presidente.
A organização, função e outros assuntos necessários ao Conselho Consultivo dos Agentes Estatais Maiores serão determinados pela Lei.

Artigo 91
Deve ser criado um Conselho de Segurança Nacional para assessorar o Presidente sobre a formulação de políticas estrangeiras, militares e domésticas relacionadas à segurança nacional antes da deliberação do Conselho Estatal.
As reuniões do Conselho de Segurança Nacional serão presididas pelo Presidente.
A organização, função e outros assuntos necessários ao Conselho de Segurança Nacional serão determinados pela Lei.

Artigo 92
Um Conselho Consultivo sobre Unificação Democrática e Pacífica pode ser estabelecido para assessorar o Presidente sobre a formulação de uma política pacífica de unificação.
A organização, função e outros assuntos necessários ao Conselho Consultivo sobre Unificação Democrática e Pacífica serão determinados pela Lei.

Artigo 93
Um conselho consultivo econômico nacional pode ser estabelecido para assessorar o presidente sobre a formulação de políticas importantes para o desenvolvimento da economia nacional.
A organização, função e outros assuntos necessários ao Conselho Consultivo Econômico Nacional serão determinados pela Lei.

Sub-Seção 3. Os Ministérios do Executivo

Artigo 94
Os Chefes dos Ministérios do Executivo serão nomeados pelo Presidente entre os membros do Conselho de Estado por recomendação do Primeiro Ministro.

Artigo 95
O Primeiro-Ministro ou o chefe de cada Ministério do Executivo podem, sob os poderes delegados por Lei ou Decreto Presidencial, ou ex officio, emitir ordenanças do Primeiro Ministro ou do Ministério do Executivo sobre assuntos que sejam da sua jurisdição.

Artigo 96
O estabelecimento, organização e competência de cada Ministério do Executivo serão determinados pela Lei.


Sub-Seção 4. O Conselho de Auditoria e Fiscalização

Artigo 97
O Conselho de Auditoria e Inspeção será estabelecido sob a jurisdição direta do Presidente para inspecionar e examinar a liquidação das receitas e despesas do estado, as contas do estado e outras organizações especificadas pela Lei e os desempenhos de cargos das agências executivas e funcionários públicos.

Artigo 98
O Conselho de Auditoria e Fiscalização será composto de pelo menos cinco e não mais de onze membros, incluindo o Presidente.
O Presidente do Conselho será nomeado pelo Presidente com o consentimento da Assembleia Nacional. O mandato do presidente é de quatro anos, e ele / ela pode ser reconduzido apenas uma vez.
Os membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente, sob recomendação do Presidente. O mandato dos membros é de quatro anos, e eles podem ser reconduzidos apenas uma vez.

Artigo 99
O Conselho de Auditoria e Fiscalização inspecionará o fechamento das contas de receitas e despesas a cada ano e informará os resultados ao Presidente e à Assembléia Nacional no ano seguinte.

Artigo 100
A organização e a competência do Conselho de Auditoria e Inspeção, as qualificações dos seus membros, a gama dos funcionários públicos sujeitos a inspeção e outras questões necessárias serão determinadas pela Lei.


CAPÍTULO V. OS TRIBUNAIS

Artigo 101
O poder judicial será investido em tribunais compostos por juízes.
Os tribunais devem ser compostos pelo Supremo Tribunal, que é o mais alto tribunal do Estado, e outros tribunais em níveis especificados.
As qualificações para juízes serão determinadas pela Lei.

Artigo 102
Os departamentos podem ser estabelecidos no Supremo Tribunal.
Haverá juízes da Suprema Corte no Supremo Tribunal: desde que sejam julgados além dos juízes do Supremo Tribunal, podem ser atribuídos ao Supremo Tribunal nas condições previstas na Lei.
A organização da Suprema Corte e dos tribunais inferiores será determinada pela Lei.

Artigo 103
Os juízes devem governar independentemente de acordo com sua consciência e em conformidade com a Constituição e as leis.

Artigo 104
O Presidente da Suprema Corte será nomeado pelo Presidente com o consentimento da Assembleia Nacional.
Os juízes do Supremo Tribunal serão nomeados pelo Presidente, sob recomendação do Presidente da Suprema Corte e com o consentimento da Assembléia Nacional.
Os juízes que não sejam os juízes da Suprema Corte e do Supremo Tribunal serão nomeados pelo juiz principal com o consentimento da Conferência dos juízes do Supremo Tribunal.

Artigo 105
O mandato do juiz-chefe é de seis anos e não será reconduzido.
O mandato dos juízes do Supremo Tribunal é de seis anos e pode ser reconduzido nos termos previstos na Lei.
O mandato dos juízes que não o juiz principal e os juízes do Supremo Tribunal será de dez anos, e eles podem ser reconduzidos nas condições previstas na Lei.
A idade de aposentadoria dos juízes será determinada pela Lei.

Artigo 106
Nenhum juiz deve ser removido do cargo, exceto por impeachment ou sentença de prisão, sem prisão ou castigo mais pesado, nem será suspenso do cargo, ou seu salário reduzido ou sofrer qualquer outro tratamento desfavorável, exceto por ação disciplinar.
No caso de um juiz não conseguir cumprir os seus deveres oficiais devido a uma deficiência mental ou física grave, ele / ela pode ser aposentado no cargo nas condições previstas na Lei.

Artigo 107
Quando a constitucionalidade de uma lei está em causa em um julgamento, o tribunal deve solicitar uma decisão do Tribunal Constitucional e julgar de acordo com sua decisão.
O Supremo Tribunal terá o poder de fazer uma revisão final da constitucionalidade ou legalidade dos decretos, regulamentos ou ações administrativas, quando sua constitucionalidade ou legalidade estiver em questão em um julgamento.
Os recursos administrativos podem ser conduzidos como um procedimento antes de um julgamento judicial. O procedimento dos recursos administrativos será determinado pela Lei e deverá estar em conformidade com os princípios dos procedimentos judiciais.

Artigo 108
O Supremo Tribunal pode estabelecer, no âmbito da Lei, regulamentos relativos a processos judiciais e disciplina interna e regulamentos em matéria administrativa do tribunal.

Artigo 109
Os julgamentos e as decisões dos tribunais devem estar abertos ao público: desde que, quando houver perigo de que tais julgamentos possam prejudicar a segurança nacional ou perturbar a segurança pública e a ordem, ou prejudicar a moral pública, os julgamentos podem ser fechados ao público por decisão judicial.

Artigo 110
Os tribunais marciais podem ser estabelecidos como tribunais especiais para exercer jurisdição sobre os julgamentos militares.
O Supremo Tribunal terá a jurisdição de apelação final sobre os tribunais marciais.
A organização e a autoridade das cortes marciais e as qualificações dos seus juízes serão determinadas pela Lei.
Ensaios militares sob uma lei marcial extraordinária podem não ser apelados em caso de crimes de soldados e funcionários dos militares; espionagem militar; e crimes conforme definido pelo Ato em relação a sfornecimento de alimentos e bebidas prejudiciais e prisioneiros de guerra, exceto no caso de sentença de morte.

CAPÍTULO VI. A CORTE CONSTITUCIONAL

Artigo 111
O Tribunal Constitucional terá jurisdição sobre os seguintes assuntos:
1. A constitucionalidade dos Atos mediante solicitação dos tribunais;
2. Impeachment;
3. Dissolução de um partido político;
4. Disputas de competência entre agências estatais, entre agências estatais e governos locais, e entre governos locais; e
5. Pedido constitucional conforme prescrito pela Lei.
O Tribunal Constitucional será composto por nove juízes com qualificação para juízes do tribunal e serão nomeados pelo presidente.
Entre os juízes referidos no parágrafo (2), três serão nomeados por candidatos selecionados pela Assembleia Nacional e três nomeados por candidatos nomeados pelo juiz principal do Supremo Tribunal.
O presidente do Tribunal Constitucional será nomeado pelo Presidente entre os juízes com o consentimento da Assembleia Nacional.

Artigo 112

O mandato dos juízes do Tribunal Constitucional é de seis anos e pode ser reconduzido nas condições previstas na Lei.
Os juízes do Tribunal Constitucional não se juntarão a nenhum partido político, nem participarão de atividades políticas.
Nenhuma Justiça do Tribunal Constitucional será expulso do cargo, exceto por impeachment ou sentença de prisão, sem prisão ou castigo mais pesado.

Artigo 113
Quando o Tribunal Constitucional tomar uma decisão de inconstitucionalidade de uma Lei, uma decisão de impeachment, uma decisão de dissolução de um partido político ou uma decisão aceitando petição constitucional, será necessária a concordância de seis juízes ou mais.
O Tribunal Constitucional pode emitir regras e regulamentos relativos a seus procedimentos e disciplina interna e regulamentos em assuntos administrativos dentro dos limites da Lei.
A organização, a administração e outras questões necessárias do Tribunal Constitucional serão determinadas pela Lei.

CAPÍTULO VII. GERENCIAMENTO ELETIVO

Artigo 114
As comissões eleitorais devem ser estabelecidas com a finalidade de uma gestão justa de eleições e referendos nacionais, e lidar com assuntos administrativos relativos a partidos políticos.
A Comissão Eleitoral Nacional será composta por três membros nomeados pelo Presidente, três membros selecionados pela Assembleia Nacional e três membros designados pelo Supremo Tribunal de Justiça. O Presidente da Comissão será eleito entre os membros.
O mandato dos membros da Comissão é de seis anos.
Os membros da Comissão não se juntarão aos partidos políticos, nem participarão de atividades políticas.

Nenhum membro da Comissão será expulso do cargo, exceto por impeachment ou sentença de prisão ,sem prisão ou castigo mais pesado.
A Comissão Nacional de Eleição pode emitir, dentro do limite de leis e decretos, regulamentos relativos à gestão de eleições, referendos nacionais e assuntos administrativos relativos a partidos políticos e também podem estabelecer regulamentos relativos à disciplina interna compatíveis com a Lei.
A organização, a função e outros assuntos necessários das Comissões Eleitorais em cada nível serão determinados pela Lei.

Artigo 115
As comissões eleitorais em cada nível podem emitir as instruções necessárias aos órgãos administrativos envolvidos no que diz respeito a assuntos administrativos relativos a eleições e referendos nacionais, como a elaboração dos boletins informativos.
As agências administrativas interessadas, após o recebimento de tais instruções, devem cumprir.

Artigo 116
As campanhas eleitorais devem ser conduzidas sob a gestão das Comissões Eleitorais em cada nível dentro do limite estabelecido pela Lei. É garantida a igualdade de oportunidades.
Salvo disposição em contrário da Lei, as despesas para as eleições não serão impostas aos partidos políticos ou aos candidatos.


CAPÍTULO VIII. AUTONOMIA LOCAL

Artigo 117
Os governos locais devem lidar com questões administrativas relativas ao bem-estar dos moradores locais, gerenciar propriedades e podem promulgar disposições relativas à autonomia local, dentro do limite das leis e regulamentos.
Os tipos de governos locais serão determinados pela Lei.

Artigo 118
O governo local deve ter um conselho.
A organização e os poderes dos conselhos locais e a eleição de seus membros; procedimentos eleitorais para chefes de governos locais; e outros assuntos relativos à organização e operação dos governos locais serão determinados pela Lei.


CAPÍTULO IX. A ECONOMIA

Artigo 119
A ordem econômica da República da Coreia baseia-se no respeito pela liberdade e iniciativa criativa de empresas e indivíduos em assuntos econômicos.
O Estado pode regular e coordenar os assuntos econômicos para manter um crescimento equilibrado e estabilidade da economia nacional, assegurar uma distribuição adequada dos rendimentos, prevenir a dominação do mercado e abuso do poder econômico e democratizar a economia nacional através da harmonia entre os agentes econômicos.

Artigo 120
As licenças para explorar, desenvolver ou utilizar minerais e todos os outros recursos subterrâneos importantes, recursos marinhos, energia hidráulica e poderes naturais disponíveis para uso econômico podem ser concedidos por um período de tempo nas condições previstas na Lei.
A terra e os recursos naturais devem ser protegidos pelo Estado, e o Estado deve estabelecer um plano necessário para o seu desenvolvimento e utilização equilibrados.

Artigo 121

O Estado deve esforçar-se para realizar o princípio da terra-para-cultivar em relação à terra agrícola. A exploração de inquilinos deve ser proibida.
O arrendamento de terras agrícolas e o gerenciamento de consignação de terras agrícolas para aumentar a produtividade agrícola e assegurar a utilização racional de terras agrícolas ou por circunstâncias inevitáveis ​​devem ser reconhecidos nas condições prescritas pela Lei.

Artigo 122

O Estado pode impor, nas condições previstas na Lei, as restrições ou obrigações necessárias para uma utilização eficiente, equilibrada, desenvolvimento e preservação da terra da nação, que é a base para as atividades produtivas e a vida diária de todos os cidadãos.

Artigo 123

O Estado deve estabelecer e implementar um plano para desenvolver e apoiar de forma abrangente as comunidades agrícolas e pescadoras, a fim de proteger e promover a agricultura e a pesca.
O Estado terá o dever de promover economias regionais para assegurar o desenvolvimento equilibrado de todas as regiões.
O Estado deve proteger e promover pequenas e médias empresas.
A fim de proteger os interesses dos agricultores e pescadores, o Estado deve esforçar-se por estabilizar o preço dos produtos agrícolas e pesqueiros, mantendo um equilíbrio entre a demanda e o fornecimento de tais produtos e melhorando seus sistemas de comercialização e distribuição.
O Estado deve promover organizações fundadas no espírito de auto-ajuda entre os agricultores, pescadores e empresários envolvidos em pequenas e médias indústrias e devem garantir suas atividades e desenvolvimento independentes.

Artigo 124

O Estado garantirá movimentos de defesa do consumidor destinados a encorajar atividades de consumo sadio e a melhoria da qualidade dos produtos nas condições previstas na Lei.

Artigo 125

O Estado deve promover o comércio exterior, e pode regulá-lo e coordená-lo.

Artigo 126
As empresas privadas não devem ser nacionalizadas nem transferidas para a propriedade por um governo local, nem sua administração deve ser controlada ou administrada pelo Estado, exceto nos casos previstos na Lei para atender às necessidades urgentes da defesa nacional ou da economia nacional.

Artigo 127
O Estado deve esforçar-se para desenvolver a economia nacional através do desenvolvimento de ciência e tecnologia, informação e recursos humanos e incentivar a inovação.
O Estado deve estabelecer um sistema de padrões nacionais.
O Presidente pode criar organizações consultivas necessárias para atingir o objetivo referido no parágrafo (1).


CAPÍTULO X. ALTERAÇÕES À CONSTITUIÇÃO

Artigo 128
A proposta de alteração da Constituição deve ser introduzida pela maioria dos membros totais da Assembleia Nacional ou pelo Presidente.
As alterações à Constituição para a prorrogação do mandato do Presidente ou para uma alteração que permita a reeleição do Presidente não serão efetivas para o Presidente em exercício no momento da proposta para tais emendas à Constituição.

Artigo 129
As propostas de emendas à Constituição serão apresentadas ao público pelo Presidente por vinte dias ou mais.

Artigo 130
A Assembléia Nacional deliberará sobre as emendas propostas dentro de sessenta dias após o anúncio público, e a aprovação da Assembléia Nacional exigirá a concordância de dois terços ou mais dos membros totais da Assembléia Nacional.
As propostas de emendas à Constituição serão submetidas a um referendo nacional, o mais tardar trinta dias após a aprovação pela Assembléia Nacional, e será determinado por mais de metade de todos os votos emitidos por mais de metade dos eleitores elegíveis para votar nas eleições para os membros da Assembleia Nacional.
Quando as alterações propostas à Constituição receberem o acordo referido no parágrafo (2), as emendas à Constituição serão finalizadas e o Presidente deverá promulgar sem demora.


Anexo

Artigo 1

Esta Constituição entrará em vigor em 26 de fevereiro de 1988. No entanto, a promulgação ou alteração de Atos necessários para implementar esta Constituição, as eleições do Presidente e da Assembleia Nacional ao abrigo desta Constituição e outros preparativos para implementar esta Constituição podem ser realizados antes da entrada em vigor desta Constituição.

Artigo 2

A primeira eleição presidencial nos termos desta Constituição será realizada no prazo de quarenta dias antes da entrada em vigor da presente Constituição.
O mandato do primeiro presidente ao abrigo da presente Constituição deve começar na data da sua execução.

Artigo 3

As primeiras eleições da Assembleia Nacional nos termos desta Constituição serão realizadas no prazo de seis meses a contar da promulgação desta Constituição. O mandato dos membros da primeira Assembléia Nacional eleitos nos termos desta Constituição começará na data da primeira convocação da Assembleia Nacional ao abrigo desta Constituição.
O mandato dos membros da Assembleia Nacional que incumbem no momento da promulgação desta Constituição deve terminar o dia anterior à primeira convocação da Assembleia Nacional nos termos do parágrafo (1).

Artigo 4

Os funcionários públicos e os funcionários das empresas nomeadas pelo Governo, que estão em funções no momento da execução desta Constituição, serão considerados como tendo sido nomeados de acordo com esta Constituição: desde que os funcionários públicos cujos procedimentos de eleição ou autoridades de nomeação sejam alterados nos termos esta Constituição, o Presidente da Suprema Corte e o Presidente do Conselho de Auditoria e Fiscalização permanecerão em funções até que os seus sucessores sejam escolhidos de acordo com esta Constituição, e os seus termos devem terminar no dia anterior à instalação da sua Constituição. sucessores.
Os juízes anexados ao Supremo Tribunal que não sejam juiz principal ou juízes do Supremo Tribunal e que estiverem em funções no momento da execução desta Constituição serão considerados como tendo sido nomeados de acordo com esta Constituição, não obstante a condição do parágrafo (1) .
As disposições desta Constituição que prescrevem os mandatos dos funcionários públicos ou que restringem a quantidade de termos que os funcionários públicos podem servir, entrarão em vigor nas datas das primeiras eleições ou nas primeiras nomeações de tais funcionários públicos nos termos desta Constituição.

Artigo 5
Os atos, decretos, ordenanças e tratados vigentes no momento em que a presente Constituição entrar em vigor permanecerão válidos, a menos que sejam contrários a esta Constituição.

Artigo 6
As organizações existentes no momento da aplicação desta Constituição devem desempenhar as funções que se enquadram na autoridade de novas organizações a serem criadas ao abrigo desta Constituição.


História da alteração 

1- 17 de julho de 1948 (Constituição da Primeira República)
2- 7 de julho de 1952
3- 29 de novembro de 1954
4- 15 de junho de 1960 (Constituição da Segunda República)
5- 29 de novembro de 1960
6- 26 de dezembro de 1962 (Constituição da Terceira República)
7- 21 de outubro de 1969
8- 27 de dezembro de 1972 (Constituição da Quarta República)
9- 27 de outubro de 1980  (Constituição da Quinta República)
10- 29 de outubro de 1987 (Constituição da Sexta República)