quarta-feira, 29 de abril de 2020

ACNC repudia em comentário a atitude submissa do Japão aos EUA


Recentemente, ocorreu na base aérea estadunidense de Futenma no departamento de Okinawa, Japão, o acidente de fuga de grande quantidade de extintor de fogo de espuma que contém fluoreto tóxico.

A maioria de mais de 220 mil litros causou grave contaminação ambiental nas zonas periféricas.

O presente caso evidencia que são inevitáveis e as desgraças e calamidades do Japão que entregou seu território como base de logística das forças estrangeiras.

Como é conhecido por todos, nos pontos importantes do arquipélago japonês desde Hokkaido até Okinawa estão instaladas as bases militares estadunidenses com muitos efetivos e equipamentos de guerra.

Em virtude do convênio Japão-EUA, as tropas estadunidenses estacionadas no Japão exercem a extraterritorialidade portando-se soberbamente sem ter em consideração a vida nem a segurança da população japonesa.

Ao contrário, as perdas e danos a respeito recaem por inteiro sobre os habitantes locais.

Para citar um exemplo, são reportados quase todos os dias os crimes cometidos pelos uniformados gringos no departamento de Okinawa que ocupa nada mais que 0.6 % do território nacional, porém alberga mais de 70% das bases militares dos EUA e Japão.

Em particular, são incontáveis os sofrimentos da população local causados pela base aérea de Futenma.

Se veem ameaçadas a vida dos habitantes devido às enormes cargas financeiras, a contaminação acústica e do meio ambiente, os acidentes frequentes dos aviões de combate e os atos imorais e depravados dos efetivos estadunidenses.

É muito miserável a situação do país insular que sofre desgraças e calamidades em troca de ter entregue o território nacional e fundos colossais às forças estrangeiras.

Segundo os informes, a parte japonesa está esperando a permissão das tropas estadunidenses para a entrada na base militar de Futenma para a investigação do presente caso.

Já se viu obrigada a mobilizar o local de bombeiros para eliminar as substâncias contaminadas sem sem dizer uma palavra de protesto ao culpado.

Pelo contrário, as autoridades japonesas, acostumadas com o servilismo a grandes potências, se apressam para defender o crime da parte estadunidense.

Em uma entrevista de imprensa, concedida pouco depois do acidente, o ministro da Defesa do Japão, Kono, expressou que "não há material que possa substituir o extintor com fluoreto tóxico" e "se necessita tempo para a substituição". Assim isentou as forças estadunidenses da culpa.

Agora a população japonesa demanda o cancelamento do convênio Japão-EUA e a retirada das bases militares estadunidenses, fonte de sofrimentos e desgraças.

Se as autoridades japonesas seguem buscando saída na atitude servil aos EUA, desafiando a opinião pública, não poderão se livrar nunca de sua vergonhosa condição de lacaios.

"Japonização de coreanos" imposta pelos imperialistas japoneses


Durante a dominação colonial sobre a Coreia no século passado, o imperialismo japonês cometeu inúmeros crimes contra o povo coreano.

Um deles foi a "conversão dos coreanos em cidadãos japoneses".

Para cumprir esta política, os colonialistas infundiram nos coreanos as falsas dourinas sobre Coreia e Japão terem "a mesma raiz e mesmo tronco".

Nesse contexto, obrigaram todos os coreanos a realizar visitas ao templo xintoísta e prestar toda manhã o "juramento de cidadãos do império" elaborado a princípios de outubro de 1937.

Faziam corear em língua japonesa esse "juramento" em todas as escolas e órgãos e castigou severamente os que não memorizaram ou se recusaram a fazê-lo.

Dizendo que "é indispensável o uso do idioma japonês para assimilar o espírito japonês", impuseram aos coreanos falar somente em japonês.

Após inventar em novembro de 1939 o "decreto civil modificado da Coreia", obrigaram a mudança de nomes e sobrenomes coreanos para o estilo japonês e levaram os desobedientes a trabalhos forçados e ao "corpo de serviço patriótico" proibindo o ingresso de seus filhos nas escolas ou instituições de nível superior.

De fato, a campanha de "japonizar os coreanos" foi uma prática de extermínio nacional cuja brutalidade não tem precedentes na história da humanidade.

Rodong Sinmun aclara o motor de desenvolvimento do Estado


"A força ideo-espiritual das massas populares impulsiona o desenvolvimento do Estado permitindo converter o impossível no possível."

Adianta o diário Rodong Sinmun em um artigo individual divulgado nesta quarta-feira (29) e prossegue:

"Não há nada insuperável neste mundo se mobiliza-se todo o povo, este é o principio filosófico registrado no orgulhoso trajeto da revolução coreana.

Desde a instituição de sua bandeira com o martelo, a foice e o pincel, o Partido do Trabalho da Coreia sempre esteve ao lado do povo e vem levando adiante a revolução apoiando-se nas forças do povo.

Superou todas as dificuldades e provas não com ajuda de forças externas mas com as ideo-espirituais do povo.

Para o PTC, o povo é o melhor partidário, conselheiro e ajudante que inspira-lhe força e coragem ilimitadas. A história da organização política é o trajeto do grande povo coreano e as vitórias do partido são precisamente as do povo.

Nossa pátria sempre sairá vitoriosa graças à fidelidade e luta heroica dos militantes do partido e dos habitantes unidos monoliticamente no entorno do partido.

O PTC está convencido de que poderá cumprir a causa de fazer-se ricos, poderosos e prósperos por conta própria se mobiliza ideologicamente seus militantes e os habitantes, dispostos a defender com intransigência o CC do PTC e materializar suas políticas."

terça-feira, 28 de abril de 2020

Discurso do Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, por ocasião do 2º aniversário da Cúpula de Panmunjom


Faz dois anos que os líderes do sul e do norte anunciaram a histórica Declaração de Panmunjom. Me recordo vividamente as memórias e emoção daquela ocasião. A cena em que eu e o Presidente Kim Jong Un demos as mãos na Linha de Demarcação Militar impressionou 80 milhões de compatriotas e o mundo inteiro, e a Declaração de Panmunjom, acordada pelos dois líderes, iniciou a nova era de paz sem guerra na Península Coreana. A Declaração de Panmunjom levou à Declaração Conjunta Sul-Norte de 19 de setembro e ao Acordo no Campo Militar Sul-Norte, que serviu de ponto de partida para levar as relações inter-coreanas a um novo estágio e preparou a base para a primeira cúpula EUA-Coreia do Norte.

A Declaração de Panmunjom abriu a porta da paz irreversível, mas os últimos dois anos mostraram que a paz não será alcançada da noite para o dia. Expectativas e decepções se repetiram, sendo um período de paciência e esforço para avançar no processo de paz, mesmo que com passos lentos.

O fracasso em acelerar a implementação da Declaração de Panmunjom não se deve à falta de nossa vontade. É porque não foi além das restrições internacionais existentes. Mas mal posso esperar pelas condições para melhorar. Devemos continuar fazendo mesmo as pequenas coisas que podemos fazer em meio a restrições realistas

Abriremos o futuro de uma economia pacífica baseada na confiança entre mim o Presidente Kim Jong Un e nosso firme compromisso com a paz. Se não esquecermos que o destino da península coreana está em nossas mãos, o caminho estreito se abrirá e gradualmente se transformará em um caminho amplo.

Devemos explorar as formas mais realistas e práticas de cooperação Sul-Norte. A crise do COVID-19 poderia ser uma nova oportunidade para a cooperação inter-coreana. Por agora , é a tarefa de cooperação mais urgente. Em março, o Presidente Kim Jong Un enviou uma carta pessoal para confortar e apoiar o povo sul-coreano, e eu também respondi. O sul e o norte são uma comunidade de vida. A comunidade inter-coreana da vida será a base para avançar em direção a uma comunidade de paz.

Esperamos que as cooperações e intercâmbios intercoreanos sejam realizados ativamente, começando com a cooperação em lidar conjuntamente com o COVID-19 e respondendo conjuntamente a epidemias de animais, desastres próximos à fronteira e mudanças climáticas.

Faremos o possível para conectar a ferrovia entre sul e norte. Nós concordamos em conectar as linhas Tonghae e Kyongui e esperamos avançar junto para esta realização. Espero que o grande sonho de transformar a Zona Desmilitarizada em uma zona de paz internacional continue avançando em projetos que o Sul e o Norte possam trabalhar juntos. Vamos trabalhar juntos transformar o símbolo da divisão em uma zona de paz e esperança.

Em especial, este ano marca os 70 anos da Guerra da Coreia. Um dos significados mais importantes dessa ocasião será relembrar a devastação da guerra e fortalecer nossa determinação de que nunca mais volte a ocorrer uma guerra em nossa terra. O projeto conjunto de descoberta de restos mortais entre sul e norte é um projeto significativo para limpar as feridas da guerra e avançar em direção a um novo futuro de vida e paz, por isso devemos continuar. Assim que a situação do COVID-19 se estabilizar, faremos esforços para realizar as reuniões de famílias separadas e visitas mútuas de pessoas expatriadas.

A COVID-19 está despertando o espírito de solidariedade e cooperação. O espírito básico da Declaração de Panmunjom é solidariedade e cooperação. É também o valor básico da era pós-coronavírus. Espera-se que o Sul e o Norte acelerem seus esforços para superar o COVID-19 e implementar a Declaração de Panmunjom juntos para abrir caminho à era pós-coronavírus e de co-prosperidade e paz na Península Coreana.

A situação do COVID-19 está se  tornando notavelmente estável, com o número de novos casos confirmados caindo acentuadamente há mais de uma semana para cerca de 10. Como resultado, se tem mais confiança de que pode retornar à sua vida diária com um pouco mais de esforço. A dedicação das autoridades de profilaxia e da equipe médica, a participação voluntária, a cooperação e a inteligência coletiva do povo têm sido uma grande ajuda para chegarmos até aqui. Gostaria de expressar meu mais profundo respeito e gratidão.

Mas ainda não acabou. Como os humanos ainda não possuem imunidade e as vacinas e tratamentos não foram desenvolvidos, mesmo tendo atualmente um pequeno número de pacientes confirmados não sabe quando terminará a infecção massiva. Além disso, a situação no exterior ainda está instável, e especialistas alertam que uma segunda onda pode ocorrer neste outono ou inverno. Sendo assim, temos que estar preparados para conviver com o coronavírus, a longo prazo.

É hora de se preparar para profilaxia e convivência sábia da vida cotidiana, enquanto lideramos com o COVID-19 por um bom tempo. As análises favoráveis da comunidade internacional ao nosso modelo de lidar com o vírus torna a "prevenção antiepidêmica-K" o padrão mundial, mas precisamos dar um passo adiante.

Fizemos tão bem que pudemos realizar com segurança as eleições gerais com uma participação maior do que o habitual. A questão é: a coexistência da prevenção antiepidêmica com a vida cotidiana. O mundo presta atenção em nós novamente. Devemos trabalhar junto para tornar o método de "prevenção antiepidêmica-K" um modelo e padrão internacional.

A rotina à qual retornamos pode parecer estranha e nova, diferente da do passado. É um novo experimento no qual a população participará das atividades sociais e econômicas diárias seguindo as diretrizes e regras que variam de acordo com a situação em mudança. A fim de realizar corretamente a prevenção antiepidêmica na vida cotidiana, deve haver transparência e cooperação e participação com o povo.

O governo confiará no grande povo e os preparará para uma nova vida. As oportunidades de recuperação econômica também serão criadas à frente do mundo. 

Superaremos a crise o mais rápido possível e da forma mais exemplar possível para solidificar o status da República da Coreia como liderança mundial

Rodong Sinmun destaca a importância da agitação econômica na arremetida frontal


No editorial desta terça-feira (28), Rodong Sinmun exorta a dar auge à agitação econômica para impulsionar a arremetida frontal.

"Esta trabalho é uma campanha política para mobilizar as massas populares à luta para materializar as políticas do partido", inicia o editorial e prossegue:

"A vitória da atual arremetida frontal orientada a superar as provas e vicissitudes nunca antes vistas na história depende de como se explora a força espiritual das massas populares que constitui o motor do socialismo.

Cada vez que se apresentaram ante a revolução as ambiciosas tarefas de luta, o partido mobilizou as masas populares mediante a enérgica agitação econômica criando assim os milagres do século.

Foram logradas vitórias fulminantes na batalha de 70 dias da década de 1970 e êxitos surpreendentes nos períodos difíceis e foi aberta a era dourada da construção durante os últimos oito anos, o que testemunha a sensatez da direção do PTC que leva adiante a revolução e a construção com o poderio da ideologia.

A partir da vontade invariável de converter a arremetida frontal de hoje na campanha ideológica, o partido despachou ao setor carbonífero muitos grupos de propaganda artística e de agitação econômica.

Todas as organizações partidistas e os funcionários devem dinamizar esse trabalho estimulante para que todo o país se encha de ímpeto combativo e fervor revolucionário."

segunda-feira, 27 de abril de 2020

A superioridade essencial do socialismo


Para apoiar com firmeza e fazer brilhar ainda mais o socialismo, é importante primeiramente conhecer bem acerca da superioridade do socialismo sobre o capitalismo.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il instruiu como segue:

"A ideologia socialista do Juche aclarou que o socialismo é a sociedade mais avançada, na qual as massas populares tornaram-se donas de tudo e tudo a elas servem, e que se desenvolve sem cessar com as forças unidas desta."

A sociedade socialista é a sociedade na qual as massas populares se tornam donas de tudo.

Em contraste com a sociedade exploradora onde o Poder estatal está nas mãos da classe dominante, onde a classe trabalhadora é vítima da política de exploração da classe exploradora, na sociedade socialista as massas trabalhadoras se tornam donas do Poder estatal e suas políticas são orientadas ao povo.

Na sociedade socialista é assegurada a posição das massas populares como mestres da política pelo partido revolucionário e o Poder Popular leal à liderança do partido assegura o regime socialista.

Ao se tornarem donas de tudo, as massas populares passam também a serem donas dos meios de produção. Na sociedade exploradora os meios de produção se concentram na minoria da classe exploradora e as massas populares são sujeitas à exploração por não possuir meios de produção, enquanto que na sociedade socialista são estabelecidas as relações de propriedade socialistas onde as massas populares se tornam donas dos meios de produção.

Na sociedade socialista, as massas populares são não só donas dos meios de produção e do Poder estatal mas também da gestão social. Na sociedade exploradora a gestão social é realizada também em linha com as demandas da classe dominante enquanto as massas populares não possuem nenhum poder ou autoridade para gerir a sociedade.

O socialismo é uma sociedade onde tudo serve ao povo.

Na sociedade socialista, as medidas e políticas do partido e do Estado asseguram plenamente às massas populares a vida política e econômica e ideo-cultural independentes e criativas.

Na sociedade socialista as massas populares são donas do Estado e da sociedade e igualmente usufruem dos direitos políticos e demais direitos, e todos participam na vida organizacional revolucionária e em organizações políticas, fazendo brilhar a melhor e mais nobre vida política.

A sociedade capitalista se agrava mais com o passar dos dias, como uma sociedade onde os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres, e como uma sociedade reacionária e antipopular que se apresenta como "paraíso" para os capitalistas e "inferno" para as massas populares.

Na sociedade socialista o partido e o Estado assumem a responsabilidade pela vida do povo e realizam seu desejo secular de viver sem preocupações.

Na sociedade socialista, o partido e o Estado implementam políticas orientadas ao povo garantindo condições higiênicas-culturais laborais e pleno emprego, permitindo que vivam sem preocupações com vestimentas, alimentação, moradia e gastos.

Ao contrário da sociedade capitalista, onde todos os tipos de culturas reacionárias e podres residem e as massas populares são reduzidas a impotentes mentais, as massas populares na sociedade socialista tornam-se criadoras equipadas com a ideologia avançada sob a direção do partido e do Estado, formando-se como seres sociais com um senso de pensamento independente e elevada capacidade criativa, e desfrutam de uma vida emocional e cultural sólida e rica, de acordo com seus gostos.

A sociedade socialista é uma sociedade onde o desenvolvimento constante provém das forças unidas das massas populares.

O socialismo é uma sociedade com maior capacidade de progresso dinâmico e criativo, onde as massas possuem elevada autoconsciência revolucionária e estão equipadas com a ideologia socialista.

A capacidade de progresso significa o fator-chave para o desenvolvimento social, onde a força básica é a unidade das massas populares.

É a sociedade socialista que alcança a unidade de todos os membros da sociedade com base na ideia revolucionária independente que reflete com precisão as necessidades e interesses independentes do povo e ilumina cientificamente o caminho para esta realização.

Na sociedade capitalista onde o extremo individualismo prevalece é impossível lograr a unidade das massas populares em uma ideia.

A sociedade socialista é a sociedade com maior capacidade de desenvolvimento baseada na ideia revolucionária do Líder, tendo o Líder no centro da ideia socialista, em que o partido e os membros da sociedade se unem como um só.

A sociedade centrada nas pessoas, e o socialismo centrado nas massas populares, representam a sociedade mais superior e científica, e é ciência e verdade a vitória do socialismo.

Todos os membros do partido e trabalhadores devem aprender sobre a superioridade do socialismo, esmagar os esquemas anti-socialistas dos imperialistas e fazer brilhar ainda mais ante ao mundo a superioridade de nosso regime socialista.

Ri Kang Ho

O socialismo avança vigorosamente apenas quando a importância é atribuída à moralidade


Hoje, devemos estabelecer completamente um traço moral revolucionário e sólido em toda a sociedade, a fim de dar o exemplo na construção de um país civilizado.

Assim como uma sociedade socialista se desenvolve rapidamente à força da autoconsciência das massas populares, também deve ser dada prioridade à moralidade perante a lei.

Priorizar a moralidade constitui um pré-requisito para defender a natureza do socialismo e mostrar plenamente sua superioridade.

É também uma garantia importante para acelerar a construção de um poderoso país socialista com mais força.

A força motriz da construção socialista é a elevada força espiritual das massas que estão dispostas a avançar à frente do mundo. Sua força espiritual aumenta incessantemente quando consideram seu dever moral dedicar tudo ao Partido e à revolução, ao Estado e à sociedade.

Há alguns pontos que não devem ser negligenciados no entendimento de que deve ser dada importância à moralidade. Priorizar a moralidade não significa desconsiderar as leis.

O nosso país é o genuíno país do povo em que as leis defendem o povo e estes observam as primeiras voluntariamente.

As leis da RPDC constituem uma arma poderosa que defende o Estado e o sistema social e a vida independente do povo, impulsionando a revolução e a construção.

Han Un Gyong, Rodong Sinmun

Máximo Dirigente Kim Jong Un enviou mensagem de felicitação ao Presidente da África do Sul


O Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, enviou no dia 27 uma mensagem de felicitação ao Presidente da República da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

O texto assinala como segue:

"Gostaria de estender cálidas felicitações a Vossa Excelência e ao governo e povo da República da África do Sul, em nome do governo e povo da RPDC, com motivo do Dia da Liberdade, festa nacional significativa de seu povo.

O povo coreano deseja de todo coração que o amistoso povo sul-africano logre maiores êxitos nas tarefas para promover a unidade nacional e alcançar o desenvolvimento sócio-econômico do país.

Aproveito esta oportunidade para expressar minha convicção de que se ampliarão e se desenvolverão sem cessar as tradicionais relações de amizade e cooperação entre nossos dois países."

sábado, 25 de abril de 2020

Nascimento das primeiras forças armadas revolucionárias


Depois de haver ocupado militarmente a Coreia em 1905, o imperialismo japonês invadiu a região nordeste da China em setembro de 1931 para lograr sua ambição de dominar a Ásia. Com este motivo intensificou a repressão no território coreano para convertê-lo em uma “sólida retaguarda” para a invasão ao continente.

Com o grande propósito de libertar o país arrebatado pelo império japonês, o General Kim Il Sung empreendeu o caminho da revolução ainda em sua adolescência. Em dezembro de 1931, convocou em Mingyuegou, distrito de Yanji, uma conferência de quadros do partido e da União da Juventude Comunista da Coreia.

Nesta ocasião enfatizou que para vencer o imperialismo japonês era fundamental organizar uma força armada revolucionária que pudesse conservar e ampliar suas próprias forças na guerra de longa duração e debilitar e aniquilar constantemente o inimigo e se referiu à necessidade de fundar a Guerrilha Popular Antijaponesa.

A este efeito, em diferentes lugares da Manchúria do Leste foram organizados grupos guerrilheiros tomando como sua base medular os excelentes jovens comunistas avançados na luta clandestina revolucionária. As duas pistolas que Kim Il Sung herdou de seu pai Kim Hyong Jik serviram de valioso recurso para a adquisição de armas. Sob o lema “A arma é como nossa vida! Combatamos com armas o inimigo armado!”, os jovens de distintas partes fabricaram lanças, facas e porretes, por uma parte, e por outra, arrebataram as armas dos agressores japoneses.

Uma vez criadas as condições suficientes para lograr este fim, ocorreu em 25 de abril de Juche 21 (1932) o ato fundacional da Guerrilha no planalto de Tuqidiangu de Xiaoshahe, distrito de Antu.

Nesse ato o General Kim Il Sung proferiu o discurso “Com motivo da fundação da Guerrilha Popular Antijaponesa”.

“A Guerrilha Popular Antijaponesa está formada por operários, camponeses e jovens patriotas amantes de seu país e povo, e que se opõem ao imperialismo japonês e seus lacaios, e é uma autêntica força armada revolucionária defensora dos interesses do povo.

O objetivo e a missão da Guerrilha Popular consistem em acabar com a dominação colonialista do imperialismo japonês na Coreia e conquistar a independência nacional e a libertação social do povo coreano."

Em primeiro de maio, a GPA (depois reorganizada como Exército Revolucionário Popular da Coreia) realizou um desfile no centro do distrito de Antu. Os habitantes ali presentes ficaram cheios de grande emoção e alegria por ter finalmente seu verdadeiro exército.

O ERPC empreendeu uma árdua e sangrenta luta contra os imperialistas japoneses e por fim logrou a histórica causa da libertação da pátria em agosto de 1945.

ACNC critica em comentário a fúria de nova agressão dos reacionários japoneses


Se torna grave a febre militar do Japão que ameaça a paz e a segurança da região.

Recentemente, foram instaladas na ilha Miyako do departamento de Okinawa as novas unidades de mísseis terra-navio e terra-ar das "Forças Terrestres de Autodefesa", que começaram a cumprir suas missões.

Se diz que está em marcha a construção do campo de exercício de tiro e 3 arsenais onde se armazenarão os projéteis teledirigidos multipropósitos, obuses de morteiro e mísseis.

O aumento armamentista, que se leva a cabo sob o pretexto de fortalecer a disposição defensiva, demonstra claramente a cada dia mais aberta intenção de nova agressão dos militaristas japoneses.

Hoje em dia, os reacionários japoneses perseguem a estratégia de trasladar ao continente o teatro de operações militares das"Forças de Autodefesa" e fazem todo o possível para a pôr em prática.

Em uma conferência no começo do ano no "Centro Norte-Americano para os Estudos Estratégicos e Internacionais", o ministro da Defesa japonês mendigou apoio dizendo que caso a China desrespeite a liberdade de navegação e a ordem legal, "a sociedade internacional deve se solidarizar para criar uma circunstância em que a China tenha que pagar o preço correspondente".

Sob o pretexto da ameaça proveniente do contorno, o Japão está impulsionando desde 2018 o programa de construção de 22 navios escolta de novo modelo com a missão de cumprir a vigilância no mar do leste da China, por uma parte, e por outra, publicou "o plano para aperfeiçoar até a década de 2030 a disposição de vigilância do mar do leste da China".

Em fevereiro passado, fez público na imprensa o primeiro treinamento de desembarque do grupo de mobilização anfíbia das "Forças Terrestres de Autodefesa" e da infantaria de marinha dos EUA, que ocorreu no departamento de Okinawa.

Os reacionários japoneses falam sem escrúpulos que suas forças armadas enviadas de maneira concentrada aos pontos principais do arquipélago, incluindo a ilha Miyako, tem como alvo os países circunvizinhos.

As fontes estrangeiras transmitiram que o governo japonês tem o plano de tomar a primeira reação usando as unidades de mísseis em caso de conflito com a China e para este fim, constrói até o arsenal de obuses e o campo de treinamento de disparo.

Agora, os moradores da ilha se opõem a essas medidas militares, que destroem a estabilidade da região, levantando as vozes de protesto.

É a intenção maligna dos reacionários japoneses ocupar a todo custo a trincheira de ataque favorável para a agressão ao converter toda o país em base avançada, sem importar-se com os danos que sofram os habitantes locais.

É imprevisível quando o Japão empreenderá a nova agressão com sua invariável ambição de superar os países vizinhos e se tornar o caudilho da região, já que preparou a segunda capacidade militar do Ocidente depois dos EUA pretextando a "ameaça proveniente da Coreia do Norte".

Os reacionários japoneses não devem esquecer nem por um momento que terão um fim trágico se retomam a agressão ignorando a advertência da sociedade internacional.

Se desenvolverão em nova etapa as relações RPDC-Rússia, asseveram jornais coreanos


Os jornais centrais coreanos publicaram neste sábado (25) artigos individuais dedicados ao primeiro aniversário da visita oficial e de amizade do Máximo Dirigente Kim Jong Un à Federação Russa.

"Em 25 de abril de Juche 108 (2019), o Máximo Dirigente realizou o primeiro encontro e conversações com o Presidente russo Vladimir Vladimirovich Putin.

Este evento histórico permitiu assentar o cimento das relações bilaterais na nova época e abrir a nova conjuntura de viragem para o desenvolvimento dos estratégicos e tradicionais vínculos de amizade", assinala Rodong Sinmun e prossegue:

"O Máximo Dirigente Kim Jong Un dá firme continuidade às imperecedoras proezas realizadas pelos líderes antecessores para o fomento da amizade RPDC-Rússia.

Graças a suas enérgicas atividades externas, se estreita cada dia mais a amizade entre os povos dos dois países que continua século após século e geração após geração.

Os dois países coordenam os passos no tratamento dos principais assuntos internacionais e se esforçam para preservar a paz e a segurança do Nordeste Asiático e do resto do mundo e estabelecer uma ordem internacional imparcial.

É invariável a vontade do povo coreano de consolidar e desenvolver ainda mais a amizade e cooperação RPDC-Rússia que tem longa história e tradição."

Minju Joson assinala que sob a profunda atenção dos Máximos Líderes dos dois países, as relações bilaterais serão elevadas à etapa mais alta continuando a longa história e tradição de amizade e superando as provas e desafios de toda índole.

Nossas forças armadas revolucionárias são as invencíveis infinitamente leais à liderança do partido: Rodong Sinmun


"Em 25 de abril de Juche 21 (1932), o Presidente Kim Il Sung fundou o Exército Revolucionário Popular da Coreia, primeiras forças armadas revolucionárias de tipo jucheano.

Este acontecimento serviu de garantia militar para acabar com a historia de martírios nacionais e cumprir a causa da libertação da pátria e deu inicio à tradição de vitória da revolução coreana."

Assim assinala o diário Rodong Sinmun no editorial publicado neste sábado (25) e continua:

"A imperecedora proeza dos grandes Líderes antecessores reside na construção das forças armadas revolucionárias infinitamente fieis à ideia e causa do partido.

O Máximo Dirigente Kim Jong Un mantém a firme vontade de fortalecê-las como as do partido fieis a seu atributo revolucionário.

As forças armadas revolucionárias coreanas são as poderosas nascidas e fortalecidas sob a base da grande ideologia e ostentam agora seu orgulhoso aspecto de exército forte no ideológico e político sem paralelo no mundo.

Tem a orgulhosa tradição de defender ao risco da vida o prestigio do partido e apoiar com fidelidade sua direção.

E estão armadas com a invencível estratégia e tática militares de Kim Il Sung e Kim Jong Il e dotadas do modo de ataque valente e perfeita capacidade de combate.

Graças a elas, haverá sempre vitórias e glórias no avanço da pátria e da revolução coreana."

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Em defesa do direito à educação nacional


Depois da libertação da Coreia (15 de agosto de 1945) os coreanos residentes no Japão empreenderam a educação nacional mesmo sob as difíceis condições de vida no território estrangeiro.

Embora seja o inviolável direito nacional dos coreanos, os reacionários japoneses proclamaram em janeiro de 1948 o “decreto de fechamento das escolas coreanas” falando da “obrigação dos coreanos de observar as leis do Japão” e da “detenção da educação comunista”.

Indignados pelo injusto proceder das autoridades japonesas, os coreanos organizaram o “comitê de medidas para a educação dos coreanos” e empreenderam uma enérgica luta exigindo ao governo japonês que assegurasse o direito à educação dos descendentes de coreanos residentes em seu país. A luta chegou ao auge em abril.

Os reacionários japoneses, atemorizados, mobilizaram policiais que detiveram e prenderam inúmeros coreanos e feriram centenas em todas as localidades do Japão e, incluso, não vacilaram em matar a tiros um jovem aluno coreano. Porém não puderam deter a luta dos coreanos. Especialmente, dezenas de milhares de coreanos residentes na prefeitura de Hyogo se dirigiram à sede da prefeitura em 24 de abril onde empreenderam uma luta tenaz gritando o lema de “Defendamos as escolas coreanas à custa da vida!”.

As autoridades japonesas se viram obrigadas a abolir o “decreto” acima mencionado.

Esta luta em que participaram mais de 1,1 milhão de coreanos no total foi registrada como a luta pela educação de 24 de Abril na história do movimento dos coreanos no Japão.

Durante mais de 70 anos desde quando se iniciou a educação nacional, as autoridades japonesas não cessaram a opressão a ela e hoje também a prossegue, seja reduzindo e suspendendo os subsídios às escolas coreanas ou excluindo os jardins de infância das escolas coreanas em seu país do sistema de ajuda à educação e criação das crianças.

O governo japonês, não satisfeito em suspender o pagamento do subsídio às escolas coreanas e excluir do objeto de ajuda às escolas superiores, excluiu os jardins de infância das escolas coreanas do citado sistema que entrou em vigência desde outubro de 2019, desprezando até a lei internacional, incluindo o acordo do direito infantil, referente a assegurar os interesses primordiais e a ajuda financeira às crianças.

A Associação Geral de Coreanos Residentes no Japão (AGCRJ) e os demais coreanos residentes neste país organizaram sucessivamente as manifestações em que condenaram as ignominiosas manobras do governo japonês destinadas a exterminar a educação nacional e na 11ª Conferência Central das Mães da AGCRJ a aplicação dos sistemas de ajuda às escolas superiores e de “educação e criação gratuitas das crianças”.

Até os japoneses participaram na campanha de recolhimento de assinaturas de um milhão de pessoas para a defesa do direito dos coreanos no Japão à educação nacional e censuraram o injusto procedimento de seu governo dizendo que sua medida de exclusão dos jardins de infância coreanos lhes causava muita vergonha, pois todos os residentes no Japão pagam imposto de consumo.

Hoje em dia os coreanos no Japão seguem lutando energicamente para defender o direito à educação nacional herdando o espírito da luta pela educação de 24 de Abril.

Primeiro uniforme militar da guerrilha antijaponesa


Durante a Luta Armada Antijaponesa os revolucionários coreanos se armaram arrebatando as armas do inimigo e resolveram por conta própria o problema de uniforme militar, dada as condições difíceis de que não contavam com uma retaguarda estatal nem com ajuda de exército regular, derrotando assim o imperialismo japonês armado até os dentes e lograram a libertação nacional em agosto de Juche 34 (1945).

Quando foi fundada a Guerrilha Popular Antijaponesa, primeiras forças armadas revolucionarias da Coreia, em 25 de abril de Juche 21 (1932), os guerrilheiros se vestiram com uniformes militares confeccionadas por Kang Pan Sok, mãe do General Kim Il Sung, e pelas integrantes da Associação das Mulheres.

O Presidente, em suas Memórias “No Transcurso do Século”, escreveu assim: “Confeccionávamos os uniformes com tecidos tingidos de caqui com colorantes tirados do carvalho. No peito, à esquerda, costurávamos um pedaço de tecido vermelho pentagonal com o número da companhia. E estabelecemos que nos gorros e bonés haveria como símbolo uma estrela vermelha e e as pernas seriam protegidas com perneiras brancas. Verdadeiramente, nos sentimos muito satisfeitos ao aperfeiçoar, gradualmente, a composição do uniforme como processo final para a fundação da guerrilha.

… …

Também minha mãe enferma entregava toda sua devoção a esta tarefa, cortando tecido ou manejando a máquina de costura.”

Em abril de Juche 66 (1977) o Presidente, durante a conversação com veteranas combatentes antijaponesas, disse: “Celebramos o ato de fundação da Guerrilha Popular Antijaponesa, vestidos de uniformes militares confeccionados pela mãe Kang Pan Sok.”

Motivo histórico para o desenvolvimento das relações de amizade entre RPDC e Rússia


Há um ano o Máximo Dirigente Kim Jong Un fez a primeira visita oficial à Federação Russa, ocasião em que se encontrou com o presidente russo Vladimir Vlajimirovich Putin.

Os mandatários de ambos países chegaram a um acordo nas direções e medidas concretas para fomentar mais o entendimento, a confiança, a amizade e a cooperação mútuas e impulsionar o desenvolvimento das relações bilaterais de amizade que aspiram a uma nova época, e discutiram sinceramente sobre os problemas imediatos da cooperação e chegaram à concordância satisfatória de opiniões. Também compartilharam os êxitos e experiências logrados no processo de construção do Estado, assim como as opiniões francas sobre a situação da Península Coreana e vários problemas que se apresentavam na esfera das relações internacionais.

O primeiro encontro de ambos mandatários serviu de evento histórico de grande significância em consolidar mais e desenvolver adequadamente as relações bilaterais que tem história e tradição de amizade de longa data.

Atualmente as relações de ambos países seguem desenvolvendo-se conforme aos interesses bilaterais e a demanda da nova época.

No ano passado foram ativadas a viagem e intercâmbio de delegação de ambos países e foram realizados variados atos políticos e culturais, graças ao qual chegou ao clímax o ambiente de desenvolvimento das relações bilaterais em várias partes.

Hoje o povo russo empreende energicamente a luta para construir o Estado poderoso e próspero e o povo coreano se alegra de seus êxitos como se fossem seus próprios.

Ambos países tem o propósito comum de se opor à intervenção e opressão das forças externas e defender a soberania nacional, oque constitui um fator importante que lhes permite ampliar e desenvolver os enlaces de amizade e cooperação

Fortalecer e desenvolver incessantemente no novo nível as estratégicas e tradicionais relações de amizade com a Rússia é a posição invariável do governo da RPDC.

O povo coreano aprecia a amizade que vem consolidando-se por mais de 70 anos e seguirá a cooperação com o povo russo para o desenvolvimento das relações amistosas bilaterais.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Discurso do Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, na cerimônia nacional por ocasião do 60º aniversário da revolução democrática de 19 de abril


Queridos cidadãos,

Pessoas de mérito e familiares enlutados da revolução de 19 de abril,

Hoje marca o 60º aniversário da revolução democrática de 19 de abril.

Foi o dia em que plantamos a democracia profundamente em nossos corações com um desejo tão forte quanto a vida.

Com a forte resistência contra a ditadura, sabíamos que juntos poderíamos lograr a justiça, e nos tornamos democratas avançando frente a uma maior democracia.

Depois daquele dia caloroso, todo mês de abril quando as azaleias estão em plena floração, as pétalas das azaleias voam fazendo-nos lembrar do espírito dos caídos pela democracia.

Cresce em nossos corações a inabalável esperança e coragem inflexível de não sucumbir ante a ditadura.

A revolução de 19 de abril não é uma revolução que aconteceu de uma hora para outra.

Em 28 de fevereiro de 1960, os estudantes de escolas secundárias de Taegu ergueram a tocha da justiça pela primeira vez, gritando 'derrubemos a ditadura'.

Em 8 de março, os estudantes de Taejon responderam com "bandeira da liberdade e democracia", e quando eram realizadas as eleições de 15 de março os estudantes de escolas secundárias e a habitantes de Masan tomaram as ruas e levaram a cabo uma revolta.

Quando o corpo de Kim Ju Yol, um ex-aluno de escola secundária, submergiu no mar ao longo de Masan de uma forma terrível, as chamas de 15 de março se espalharam por todo o país e, finalmente, em 19 de abril, estudantes e cidadãos em Seul começaram a "derrubada da ditadura".

Os grandes valores da República da Coreia, - liberdade, democracia, igualdade, justiça e paz - foram revividos pelos gritos das pessoas comuns.

A revolução de 19 de abril foi resultado do acumulado espírito de resistência e o de simpatia de toda a população para com a democracia.

Em 2018, o Governo finalmente designou o Movimento Democrático de Taegu de 28 de fevereiro e o Movimento Democrático de Taejon de 8 de março como datas comemorativas nacionais, e marcou tais eventos em conexão histórica com a Revolução Democrática de 19 de abril e a revolta de Masan.

Hoje estão aqui presentes os beneméritos e famílias enlutadas do Movimento Democrático de Taegu de 28 de fevereiro, do Movimento Democrático de Taejon de 8 de março, da Revolta de 15 de março de Masan e da Revolução de 19 de abril.

60 anos depois, gostaria de expressar meu sincero agradecimento e admiração pelos protagonistas da implantação de uma grande democracia nesta terra.

Companheiros concidadãos,

A revolução de 19 de abril é uma firme raiz da democracia da República da Coreia.

Esta revolução demoliu a opressão sócio-política, julgando a autoridade que difamou o princípio de soberania popular.

Os cidadãos se levantaram juntos para a construção de uma República Democrática sob o princípio de que "a soberania da República da Coreia reside no povo e todos os poderes nacionais emergem deste".

Os estudantes clamaram pela democratização, os trabalhadores formaram sindicatos e os professores abriram o caminho para a educação de cidadãos democráticos.

As famílias enlutadas dos assassinados da revolta de Jeju de 3 de abril e de outros massacres de civis ao longo do país puderam se livrar do silêncio forçado e demonstraram coragem na busca pela verdade.

O "tempo de democracia" deixado pela revolução de 19 de abril foi curto mas intenso.

O "tempo da ditadura" que se iniciou com o golpe militar de 16 de maio foi longo e sombrio, mas o ideal democrático de 19 de abril foi finalmente gravado no espírito de nossa Constituição.

Depois de superar os obstáculos e se encorajar em uma época de grande desejo de democracia, o povo finalmente alcançou o céu da Revolução de 19 de abril com a revolução com velas acesas de 2016 após a Resistência Democrática de Junho, o Movimento de Democratização de 18 de maio e os protestos democráticos de Bu-Ma.

Devemos lembrar a grande história da democracia nesta terra e continuar avançando em direção a uma democracia mais madura com orgulho.

A força para superar a severa situação do COVID-19 de agora é também resultado da consciência cívica autônoma baseada no espírito de 19 de abril.

A população colocou o "nós" antes do "eu" em seu pensamento sobre a vida cotidiana, superando unidos as adversidades sem reservas.

Estamos muito orgulhosos por haver defendido a democracia ante a opressão, de que no momento de lágrimas de tristeza realizamos a solidariedade e a cooperação juntos, e criamos um exemplo mundial com nossa experiência.

Atualmente muitos dirigentes de vários países do mundo estão ressaltando a importância da cooperação internacional.

Eles concordam com o fato de que a nova esperança está na solidariedade e não em bloqueio e isolamento.

Sabemos muito bem que podemos superar a crise segurando as mãos um do outro.

Ainda existem muitos desafios, e não podemos relaxar até o momento em que o último paciente confirmado como contaminado estiver completamente curado, mas certamente venceremos o COVID-19 e e nos tornaremos a esperança do mundo com forte solidariedade e cooperação baseadas em abertura, transparência e democracia.

Companheiros concidadãos,

O FMI diagnosticou a atual situação econômica como a pior recessão desde a Grande Depressão das décadas de 1920 e 1930.

Nosso país não é exceção.

O FMI prevê que a República da Coreia também registrará um crescimento de menos 1,2% neste ano. Devemos superar não apenas o vírus, mas também a pior crise econômica desde a crise cambial.

A chave é defender nossos empregos.

Para manter o emprego, temos que ajudar empresas e trabalhadores e proteger a vida dos pequenos empresários e dos trabalhadores independentes.

O FMI espera que a República da Coreia esteja no topo da lista dos 36 países da OCDE este ano.

Mas se muitas pessoas perdem seus empregos e a vida das pessoas entra em colapso em meio a um declínio na produção, investimento, consumo e exportação, nunca seria reconfortante ser a taxa de crescimento número um.

O governo fará todos os esforços para revitalizar a economia e proteger a vida dos cidadãos.

No entanto, os esforços do governo não são suficientes em meio à grave crise econômica global.

A revitalização da economia também necessita da "solidariedade e cooperação" do povo.

Em particular, é absolutamente necessário que trabalhadores e patrões trabalhem juntos para proteger os empregos.

O governo dará prioridade às empresas que mantêm os empregos por meio de acordos de gestão do trabalho.

Ademais, o governo fortalecerá ainda mais a rede de proteção de empregos e a rede de seguridade social para aqueles que perderam emprego.

Desejo que, unindo forças com o povo, a Assembleia Nacional supere a iminente crise econômica junto com a doença infecciosa.

Acredito que fortalecer ainda mais a democracia política e cívica perseguida pela revolução de 19 de abril para uma democracia prática que proteja a vida de toda população é o espírito da revolução de 19 de abril que devemos materializar hoje.

Nosso povo deu ao mundo a esperança de superar o "COVID-19" e, ao mesmo tempo, está chamando a atenção para como responder às dificuldades sociais e econômicas pós-COVID-19.

Se conseguirmos superar a situação pós-coronavírus que o mundo experimentará, juntamente com o poder da solidariedade e cooperação baseada na abertura, transparência e democracia, podemos oferecer ao mundo grande coragem.

Poderemos criar novas normas e padrões globais em muitas áreas, incluindo economia, indústria, educação, saúde e segurança.

O governo preparará a ordem pública no novo mundo, junto com a força da população na nova vida cotidiana pós-coronavírus.

Queridos cidadãos,

Pessoas de mérito e familiares enlutados da revolução de 19 de abril,

A genuína lição que a revolução de 19 de abril nos oferece hoje é que a experiência do passado nos oferece o hoje e o futuro.

O governo premiou os beneméritos fazendo suceder a causa da democracia junto com a população no espírito de 19 de abril.

Do ano passado até este ano, condecoramos 50 beneméritos relacionados com a revolução de 19 de abril, e é muito significativo premiar cinco pessoas de mérito e familiares enlutados.

O governo descobrirá as conquistas dos participantes da revolução de 19 de abril que ainda não foram reveladas e gravará todos os nomes da história da democracia e os honrará.

O Cemitério Nacional "Democracia 19 de abril" é um local sagrado da democracia.

Até 2022, expandiremos a capacidade de sepulturas para honrar estas pessoas de mérito.

Além disso, não pouparemos esforços para realizar o Festival Cultural Nacional da Revolução de 19 de abril, que foi adiado, na segunda metade do ano, como um festival significativo relacionado ao 60º aniversário.

A revolução de 19 de abril foi o primeiro movimento democrático em um país recém-independente após a Segunda Guerra Mundial, e também foi o início dos levantes de estudantes em todo o mundo.

O governo também se esforçará para listar no Registro da Memória do Mundo da UNESCO a revolução de 19 de abril, para recordar sua importância e compartilhar o espírito da revolução 19 de abril com a humanidade.

Após a revolução de 19 de abril, o poeta Kim Su Yong escreveu "chorando mais rápido que o vento, levantando-se antes do vento".

Sempre que nosso país esteve em apuros, nosso povo se ergueu diante do vento para praticar a democracia, e mais uma vez confirmou a força de nossa democracia no processo de superar o COVID-19.

Toda primavera as azaleias vencerão a tristeza; as montanhas serão coloridas de forma muito bela.

Nós relembraremos para sempre junto às futuras gerações a revolução de 19 de abril como símbolo da democracia.

Obrigado.

Rodong Sinmun exige trabalhar com coletivismo na arremetida frontal


"Todo o partido, o país e o podo superam hoje em dia com a arremetida frontal todas as dificuldades que obstaculizam seu avanço, em pleno acato às resoluções da V Reunião Plenária do VII Período do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia. Esta realidade exige a todos os setores e entidades a por em pleno jogo o espírito coletivista."

Adianta o diário Rodong Sinmun em seu editorial desta quinta-feira (23) e prossegue:

"Para levar adiante a revolução tomando o controle da situação atual, é preciso redobrar o ânimo, sobretudo, manifestar sem reservas o poderio do coletivismo que é precisamente o do socialismo ao estilo coreano.

Avançará dinamicamente a construção socialista quando todos os setores, unidades e cidadãos trabalhem com inteligência e paixão unidas para materializar as políticas do partido antepondo os interesses do Estado e da revolução.

Todos os habitantes devem armar-se mais firmemente com o espírito coletivista.

Lhes compete intensificar a campanha contra o individualismo, o egoísmo, o egocentrismo e outros resíduos de ideologias caducas considerando o coletivismo como demanda vital e obrigação moral.

É importante estabelecer o estilo de antepor os interesses do Estado e do coletivo em todos os trabalhos.

Todas os ramos e unidades da economia nacional devem realizar a produção e a construção sob o comando unificado do Estado.

Há que implementar os princípios coletivistas em todos os domínios da vida social.

Os funcionários devem cumprir o papel vanguardista em materializar esse espírito.

Devem buscar e elogiar os atos louváveis e nobres e as sementes de inovação das massas populares para que o coletivismo se faça o estilo próprio de nosso Estado."

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Máximo Dirigente Kim Jong Un enviou mensagem de resposta ao Presidente da Síria


O Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, enviou no dia 22 uma mensagem de resposta ao Presidente da República Árabe da Síria, Bashar al-Assad.

O texto assinala como segue:

"Me alegra expressar a Vossa Excelência o profundo agradecimento por haver me enviado uma mensagem de felicitação, cheio de sentimento de veneração ao Presidente Kim Il Sung que está sempre presente no coração do povo coreano e da humanidade progressista do mundo, com motivo do 108º aniversário de seu natalício.

Convencido de que se fortalecerão e se desenvolverão ainda mais as relações de amizade e cooperação entre RPDC e Síria conforme o nobre propósito dos líderes antecessores e o desejo dos povos de ambos países, formulo votos por sua boa saúde e maiores êxitos em seu trabalho responsável."

Imperialismo japonês obrigou os coreanos a crer no Xintoísmo durante sua colonização


A nação coreana, que tem uma longa história de 5 mil anos, é a homogênea que tem Tangun como seu fundador.

Porém, no período de dominação colonial sobre a Coreia, o imperialismo japonês impôs aos coreanos reconhecer "Amaterasu Omikami", fundadora do Japão, e visitar os templos xintoístas para jurar "fidelidade" ao rei e ao "grande império" japoneses.

Após ocupar ilegalmente o território coreano, o imperialismo japonês construiu muitos templos xintoístas para estabelecer o sistema de sua religião nacional.

Em 1915, publicou as "regras xintoístas" e construiu em Kyongsong (Seul) o palácio xintoísta da Coreia. Até o final de 1931, foram levantados por toda parte do país 50 templos grandes e 186 pequenos e até o final de 1942, aumentaram o número de palácios e templos para 2 e mais de 820, respectivamente.

Na década de 1930, obrigou os coreanos a visitar o templo xintoísta como parte da política de "conversão em cidadãos do império japonês".

Depois do estalar da guerra China-Japão, o governador-geral da Coreia, Minami, ditou a todas as províncias a visita forçada ao templo xintoísta.

Segundo essa ordem, os habitantes coreanos foram mobilizados para rezar nos templos xintoístas nas "festas nacionais" e "dias comemorativos" do Japão e foi impulsionada a visita coletiva obrigatória dos alunos das escolas de todos os níveis ao referido templo.

Quem não aceitava ou criticava o culto, acabava detido sob o pretexto de ter "ideia maligna " e submetidos a torturas de todo tipo.

Perseguiu exterminar a nação coreana a imposição do Xintoísmo, ao igual que a repressão política e militar, a matança indiscriminada e o saque econômico perpetrados na Coreia.

Autoconfiança é a invariável linha política do PTC, reitera Rodong Sinmun


"Em sua 4ª Reunião Plenária do VII Período, o Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia reiterou sua invariável linha política de construir uma potência socialista mantendo no alto a bandeira de autoconfiança."

Assim assinala o diário Rodong Sinmun em um artigo individual difundido nesta quarta-feira (22) e prossegue:

"A autoconfiança e a autossuficiência constituem a rota de avanço da revolução coreana e o único meio para realizar o ideal da potência socialista.

A linha de autoconfiança é a mais justa para defender com firmeza a dignidade independente de nosso Estado e povo.

A RPDC é um país poderoso que avança a passos firmes apoiando-se nas próprias forças.

A linha em questão permite acelerar a construção socialista abrindo nova fase de desenvolvimento e prosperidade

Sendo modo de criação e luta ao estilo coreano, a autoconfiança serviu de força motriz que fez possível criar a lendária história de haver construído o socialismo na Coreia Juche encurtando vários séculos em comparação com outros países.

O PTC concede sempre muita importância à autoconfiança não para uma transformação elegante momentânea ou uma prosperidade temporária mas para assentar a sólida base para o desenvolvimento sustentável e a prosperidade.

Quanto mais se incrementem as propriedades criadas com as próprias forças, mais se acelerará a velocidade de marcha da construção socialista e se adiantará sua vitória."

terça-feira, 21 de abril de 2020

COVID-19 e vitamina C


Em conexão com o crescente número de novas infecções por coronavírus em todo o mundo, pesquisadores de um determinado país divulgaram recentemente dados de que altos níveis de vitamina C na veia podem ajudar a prevenir e tratar o COVID-19.

A dose pode ser determinada de acordo com a gravidade da doença, e geralmente é recomendado injetar uma certa quantidade de vitamina C nas veias por dia de acordo com o peso do paciente.

Este método de administração específico é recomendado por especialistas em terapia intravenosa.

Diz-se que a vitamina C é pelo menos 10 vezes mais eficaz quando injetada na veia do que quando ingerida. Um especialista argumentou que a vitamina C intravenosa é segura, eficaz e antiviral. Atualmente, um grupo de pesquisadores está estudando profundamente o método de aplicação de vitamina C na veia.

Além disso, muitas instituições médicas estão aprofundando pesquisas que combinam a ingestão oral da vitamina C com infusão intravenosa.

Muitos pesquisadores recomendam a ingestão de vitamina C por via oral como forma de prevenção ao COVID-19.

Tem se mostrado positivo os resultados do tratamento com vitamina C na prática clínica.

Os especialistas recomendam que se inicie rápido e precocemente o tratamento com vitamina C para crianças pequenas, pacientes com problemas respiratórios e aqueles que apresentam pneumonia severa.

Diz-se que a ingestão precoce de vitamina C tem um forte efeito antioxidante, alivia a inflamação e reforça a função das células endoteliais.

Muitos estudos mostram que a vitamina C desempenha um grande papel no efeito do tratamento.

A vitamina C não só melhora a atividade antiviral, como também ajuda no tratamento e prevenção de enfermidade aguda no pulmão e síndrome respiratória aguda.

Desde então, muitos especialistas recomendam a ingestão de alimentos ricos em vitamina C durante o período em que a infecção pelo coronavírus de novo tipo está em voga.

Rodong Sinmun

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Máximo Dirigente Kim Jong Un enviou mensagem de felicitação ao Presidente de Cuba


O Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, enviou no dia 20 uma mensagem de felicitação ao Presidente da República de Cuba, Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez.

O texto assinala como segue:

"Estimado camarada Presidente

Receba minhas mais cálidas felicitações e saudação camaradesca na ocasião de seu aniversário de 60 anos.

Contente com os grandes êxitos que alcança o fraterno povo cubano, sob a direção enérgica de Vossa Excelência, na luta para defender firmemente as conquistas do socialismo e lograr o desenvolvimento sócio-econômico frustrando a brutal campanha de sanção e bloqueio das forças hostis, ratifico o apoio e solidariedade invariável com a justa causa do partido, governo e povo cubanos.

Estou convencido de que continuarão e se desenvolverão sem cessar, conforme ao que exige a nova época, os tradicionais laços de amizade e cooperação entre os dois partidos e povos de ambos países, estabelecidos na luta para cumprir a causa socialista, tomando como sua dinâmica nossa vontade e esforços comuns.

Faço propícia a ocasião para formular sinceros votos pela boa saúde do camarada Presidente e todos seus familiares e por maiores êxitos em suas responsabilidades a frente do governo e povo cubanos."

ACNC comenta os perigosos passos militares do Japão


Se tornam mais obstinadas as manobras de aumento armamentista dos reacionários japoneses.

Apesar da forte rejeição da população de seu país e dos países periféricos, eles pretendem instalar no departamento de Akita o sistema antimísseis Aegis Ashore.

Alocaram de forma repentina as unidades de mísseis terra-ar e terra-navio em uma ilha próxima à zona delicada e instalaram oficialmente até a aviação de transporte a fim de despachar em qualquer momento ao campo de batalha os efetivos das "Forças de Autodefesa" e as munições.

O fato revela a maligna intenção do país insular de perseguir até o final o enfrentamento militar com os países regionais.

É sabido que depois de sua derrota na Segunda Guerra Mundial, o Japão vem recorrendo ao aumento armamentista evadindo a vigilância da sociedade internacional.

Seus passos militares nesse sentido se tornam agora mais rápidos e combinados que nunca.

Os "gastos de defesa" bateram recorde nos últimos 6 anos consecutivos até alcançar este ano 5 trilhões e 313,3 bilhões de ¥.

Malgasta enormes fundos para a compra e desenvolvimento de equipamentos de guerra; em 2011 comprou de seu aliado os armamentos sofisticados avaliados em 43,2 bilhões de ¥ e em 2019 o fez com 701,3 bilhões de ¥.

Dá acicate à fundação de novas unidades tais como o corpo de operações espaciais e a unidade especializada na guerra eletrônica com o propósito de utilizar como seu cenário de agressão até o espaço cósmico e o cibernético para não falar de ar, terra e mar.

Pretextando a "vulnerável situação de segurança", expressa sem rodeios que os alvos de seus movimentos militares são RPDC, China e Rússia.

Tudo isso obedece ao discurso sobre a política estatal, proferido pelo atual mandatário em janeiro do ano passado. Nessa ocasião, ele disse que "impulsionará a reforma a una velocidade radicalmente diferente que a de antes para preparar a nova capacidade de defesa".

Se pode supor facilmente as consequências catastróficas que trará à paz e estabilidade da região as ações militares do Estado criminoso de guerra que no século passado submergiu o continente asiático em um mar de sangue e provocou até a Guerra do Pacífico.

Um navio das "Forças Marítimas de Autodefesa", que navegava nas águas orientais da China, se chocou com um barco pesqueiro chinês, causando uma grave ameaça para a segurança de navegação. Este incidente é um anuncio evidente dos estragos que causará a política de expansionismo militar do Japão.

O país insular é a força agressiva e bélica de que a sociedade deve tomar precaução especial.

O Japão pretende agredir novamente a Ásia começando pela Coreia e estender a agressão à guerra de conquista mundial. Eis aqui a perigosidade das tentativas do Japão em converter-se em potência militar.

A humanidade, que aprecia a soberania e a paz, jamais tolerará a escalada de ações militares do Japão.

Unidade monolítica é ferramenta de vitória da Coreia Juche: Rodong Sinmun


"A RPDC exalta a todo o mundo a dignidade da potência socialista frustrando resolutamente a campanha de esmagamento das forças reacionárias internacionais, o que é fruto da unidade monolítica que pode ser vista somente na Coreia Juche."

Assim assinala o diário Rodong Sinmun em um artigo individual difundido nesta segunda-feira (20) e prossegue:

"O partido e as massas populares, e o dirigentes e todos os militares e civis estão unidos com uma só ideologia e propósito e com sentimento fraternal.

A unidade monolítica da sociedade coreana se baseia no princípio de dar primazia às massas populares, ideal político do Estado.

O lema 'Tudo para o povo e tudo apoiando-se nas massas populares!' consiste na posição do partido e governo da RPDC que mantém o princípio referido.

O líder se consagra pelo povo e este apoia-lhe com fidelidade.

É maravilhoso e prometedor o futuro da Coreia Juche, único país com unidade monolítica em nosso planeta.

O povo coreano impulsiona a revolução e a construção e defende a pátria tomando a coesão em torno do dirigente como poderosa força motriz e arma poderosa.

Constitui a garantia principal da solidez do regime socialista e da estabilidade social e a fonte inesgotável do poderio invencível da RPDC."

Rodong Sinmun destaca as características revolucionárias do povo coreano fiel à causa do Líder


O diário Rodong Sinmun divulgou nesta segunda-feira (20) um artigo individual dedicado ao 8º aniversário de publicação da obra do Máximo Dirigente Kim Jong Un "O grande camarada Kim Il Sung é o líder eterno de nosso partido e povo".

"A obra publicada em 20 de abril de Juche 101 (2012), reflete a férrea convicção e vontade do Máximo Dirigente de enaltecer de geração em geração o Presidente Kim Il Sung como Sol do Juche e levar a feliz término a causa revolucionária do Juche, iniciada por ele e conduzida pelo Dirigente Kim Jong Il.

Os oito anos transcorridos desde a publicação da obra puseram em relevo a grandeza da ideia e proezas dos  grandes Líderes antecessores e comprovaram a verdade de que o avanço vitorioso da construção da potência socialista do Juche reside em apoiar com fidelidade a causa dos grandes líderes.

A característica revolucionária do povo coreano se manifesta em que este exterioriza a todo o mundo a dignidade e o prestígio da RPDC mantendo com firmeza a bandeira da independência, hasteada pelo Presidente, e consolida por todos os meios o poderio militar da pátria. Igualmente, se conhece através do fato de que supera todas as provas e dificuldades com fé, vontade e coragem do grande Líder.

Com a nobre obrigação moral sem precedentes na história, o Máximo Dirigente realiza ingentes esforços mentais e físicos para que continua para sempre a história revolucionária dos líderes predecessores.

Na atual arremetida frontal, são postos em prática os propósitos e legados dos grandes Líderes, fato que demonstra a convicção e vontade do povo coreano de cumprir sem falta sua causa revolucionária."

domingo, 19 de abril de 2020

Funcionário do MINREX publicou declaração


O chefe do escritório de informação externa da Direção de Informação do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia fez pública no dia 19 a seguinte declaração:

"Um meio de imprensa estadunidense transmitiu no dia 18 que o mandatário dos Estados Unidos disse em uma entrevista que havia recebido uma 'boa carta' de nosso Máximo Dirigente.

Não estamos seguros de que o presidente estadunidense se referiu às cartas pessoais intercambiadas anteriormente, porém está claro que recentemente nosso Máximo Dirigente não enviou-lhe nenhuma carta.

Temos o plano de analisar seriamente a intenção do Presidente estadunidense que divulga na imprensa um conteúdo infundado.

As relações dos líderes de RPDC e EUA não são matérias de digressão que se pode falar a qualquer momento, e muito menos podem ser utilizadas para fins egoístas. "

sábado, 18 de abril de 2020

Quem é Thae Yong Ho? (2) - versão atualizada


Thae Yong Ho, agora chamado de "Thae Gu Min" para supostamente fugir da espionagem norte-coreana é, acima de tudo, uma escória humana que aproveita de sua posição privilegiada para fazer o mal, promovendo sofismas que visam o robustecimento da política confrontacionista anti-RPDC.

Recebido de braços abertos pelo então governo conservador sul-coreano em 2016 após ser acobertado pelo governo britânico, a escória humana que antes era um medíocre diplomata agora comemora uma cadeira na "Assembleia Suprema" após vencer as eleições legislativas no distrito de Kangnam, antro de conservadores.

Sendo ele o primeiro desertor norte-coreano (junto a Ji Song Ho, outro criminoso desprezível) a ocupar uma cadeira no órgão legislativo máximo da Coreia do Sul por via de eleição direta, a pergunta que fica é: irá ele representar a demanda de todos os desertores norte-coreanos?

A resposta é bastante óbvia para quem conhece minimamente como funciona o regime político podre da Coreia do Sul, embora o teatro deste sujeito, repleto de descomedimento, transmita à chamada "comunidade internacional" sua ambição por justiça.

Há várias perguntas sem respostas sobre o tal energúmeno. Uma delas é o porquê de ter se juntado à um partido reacionário como o "Partido Unido do Futuro", composto por figuras que abertamente apoiam os atos repressivos dos passados ditadores sul-coreanos, enquanto justifica sua deserção por "descontentamento com o regime" e apreço pela "democracia liberal".

Há quem diga que é apenas a lei da atração agindo. Afinal, os conservadores sul-coreanos e o ex-diplomata tem muito em comum, incluindo crimes de corrupção e violação sexual, para não falar do ar de esnobe e elitista.

Mas, para melhor explicar sobre quem é esse personagem patético que agora figura entre os parlamentares sul-coreanos, transcreverei a tradução do comentário da Agência Central de Notícias da Coreia datado de 20 de agosto de 2016 e em seguida farei comentários pertinentes ao tema.


Comentário da ACNC

Pyongyang, 20 de agosto (ACNC) -- Continuam a demagogia anti-República Popular Democrática da Coreia e a campanha de enfrentamento fratricida dos títeres sul-coreanos.

Recentemente, a camarilha traidora de Park Geun-hye levou à Coreia do Sul um norte-coreano que trabalhava na Representação (embaixada) da RPDC acreditada na Grã-Bretanha e fugiu junto com seus familiares para evadir o castigo penal correspondente a seus cargos como peculato de muitos fundos públicos, venda de segredos estatais e violação sexual contra uma menor.

Já em junho passado, havia chegado [na Grã-Bretanha] a indicação de regressar à pátria para a investigação.

A Procuradoria Central da RPDC investigou seus delitos e emitiu em 12 de julho a resolução de início da investigação sobre os crimes mencionados.

Em vez de submeter-se ao castigo penal, o delinquente fugiu abandonando a pátria e seus pais e irmãos expondo sua natureza de escória humana que não tem nem a mínima obrigação moral nem uma pitada de consciência.

Com o desígnio mal-intencionado de manchar a imagem externa da RPDC e distrair a atenção da população sul-coreana que está indignada com a dominação antipopular, os títeres sul-coreanos sequestraram anteriormente em plena luz do dia as inocentes cidadãs norte-coreanas e às levaram à Coreia do Sul.

Insatisfeitos com este incidente de terrorismo, levaram desta vez esse sujeito que não vale um pataco para utilizá-lo na demagogia anti-RPDC e na campanha de confrontação fratricida.

O miserável do caso é que eles estão empenhados em elevar a "patente" do fugitivo mentindo que ele é filho de um ex-combatente da luta antijaponesa e se encarregada de trabalhos partidistas na Representação (embaixada).

Ainda que a camarilha de Park Geun-hye, atordoada ante ao crescente prestígio da RPDC, intensifique a propaganda tendenciosa sobre esta parte compatrícia mobilizando até os delinquentes e escórias humanas, isto não dará resultado diferente de demostrar sua situação miserável.

O grave do caso é que as autoridades da Grã-Bretanha, autodenominada como país constitucional, entregaram o delinquente aos títeres sul-coreanos desprezando a justa demanda da RPDC e os costumes internacionais de extradição.

Logo que ocorreu este incidente, a RPDC avisou à parte britânica sobre os crimes do fugitivo e demandou sua extradição para o interrogatório.

Porém, a parte britânica entregou o fugitivo e seus familiares sem passaportes aos títeres sul-coreanos faltando com o compromisso de proteger os diplomatas estrangeiros acreditados em seu país.

Desta maneira, a Grã-Bretanha foi cúmplice do delinquente e cometeu falta de instigar a campanha de enfrentamento fratricida dos títeres sul-coreanos.

Esta conduta infiel piorará as já complicadas relações entre ambas partes coreanas, o que tampouco será proveitoso ao país europeu.


Investigação de crimes na RPDC ou "trama forjada"?


Após a divulgação do comentário da ACNC, começaram a surgir inúmeras retrucações de figuras notoriamente anti-RPDC classificando-as como "falsas" e "absurdas", embora alguns "especialistas" tenham dito que tratava-se de uma acusação muito bem pensada para mexer com a cabeça das pessoas no ocidente que consideram crime sexual como um tópico sensível.

Alguns partiram para afirmações desvairadas como que "não havia meninas menores de idade na embaixada em Londres" e que "se fosse contra uma menina britânica a mídia deste país teria dado publicidade antes do canal (de comunicação) norte-coreano".

Entretanto, haviam também mais céticos que diziam que estava evidente que a afirmação da RPDC era verdadeira pois se não fosse, o governo britânico prontamente iria refutá-la (o que realmente nem tentou fazer), acrescentando que sob a visão britânica, uma "simples" acusação de desvio de verbas da embaixada não seria motivo para extradição.

Em primeiro lugar, o que algumas justificativas ignoram é o fato de que a declaração da ACNC não dá detalhes sobre o país onde ocorreu o crime de abuso sexual de menor de idade (o que provavelmente estaria no documento enviado à Grã-Bretanha) e, posteriormente foi apontado que o crime ocorreu dentro do território jurisprudencial da RPDC.

Segundo, poucos dissertaram sobre a venda de segredos estatais, crime gravíssimo que seria motivo para qualquer país do mundo extraditar um diplomata para que fosse devidamente julgado.

Terceiro, a falta de transparência do governo britânico que se afirma como democrático trouxe ares de Guerra Fria ao cenário político mundial novamente, demonstrando uma intenção de colaborar com o regime sul-coreano ao invés de cumprir com as normas de diplomacia.

Quarto e último, mesmo que fosse o caso de um país tirânico, como a Arábia Saudita por exemplo, se determinado sujeito comete crimes ele é criminoso. Criminosos não tem nacionalidade e estão presentes em diferentes regimes. Tratá-lo como "inocente" frente às provas apresentadas pela RPDC simplesmente por se tratar de um norte-coreano é uma aplicação prática do viés ideológico acima da diplomacia que exige a imparcialidade e o respeito mútuo.

Ademais, há que destacar que as acusações infundadas de que parentes deste sujeito seriam "punidos" - mesmo que o Código Penal da RPDC não apresente nenhum artigo que corrobore com isso - foram arrasadoramente esmagadas pelo transcorrer do tempo, inclusive com a eleição de seu irmão mais velho Thae Hyong Chol ao cargo de vice-presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema e como membro do Bureau Político do Comitê Central do PTC.


Podem existir outros Thae Yong Ho em embaixadas norte-coreanas ao redor do mundo?

Existe um ditado coreano que diz: É escuro mesmo sob a luz (등잔 밑 이 어둡다), ou seja, que as pessoas de modo geral acabam não percebendo o que está de baixo de seus narizes.

Ao longo da história da RPDC houveram facções que foram resolutamente sentenciadas pela lei e julgadas ante à pátria e a revolução. Portanto, não se pode enfraquecer a vigilância sobre elementos espúrios que se infiltram no seio do partido ou sobre aqueles em contato com a ideologia reacionária e com os privilégios mamônicos da vida depravada em terras estrangeiras.

Tivemos em 2013 a condenação do traidor Jang Song Thaek e desmembramento de sua facção que contava com Ri Ryong Ha, Pak Nam Gi e Jang Su Gil, que demonstra que os atos anti-estatais continuam ocorrendo sob patrocínio de forças estrangeiras.

Contudo, é observada uma estabilidade política desde o desmembramento da facção de Jang. O que por outro lado, não deve ser motivo para negligenciar este trabalho.

Se Thae Yong Ho é tratado com alguém de "alto-escalão" pela Coreia do Sul é uma ilusão que a RPDC não se esforçará para tentar desfazer.

Enquanto apenas alguns comentários críticos ao traidor foram publicados, a escória humana faz discursos em tom dramático em vários palcos como uma verdadeira marionete controlada pelas mãos de forças poderosas sujas de sangue.

Se tal sujeito inspira diplomatas norte-coreanos a fazer o mesmo é algo muito subjetivo. Mas, não me seria nenhuma surpresa que alguém de mesma índole, tomado pelo mamonismo e baixeza moral, característicos do regime reacionário capitalista tome o caminho da deserção como forma de fugir de suas penalidades ante à lei e povo de seu país.

Como a história nos conta, os privilégios podem ter um efeito extremamente nocivo não somente para o indivíduo mas para a sociedade como um todo, apresentando uma aparência de "superioridade" sobre os demais.

A RPDC é um país socialista, portanto ainda existem classes sociais, embora não antagônicas. Há portanto que manter uma luta intransigente contra tais traços não-socialistas que causam enorme dano à revolução.

Por contar com um líder fiel à causa dos líderes antecessores, a Coreia socialista vem tomando firmes medidas para combater as práticas contrárias ao socialismo, incluindo os privilégios observados em diferentes setores.

Se haverá outro traidor como Yong Ho não podemos afirmar, mas, se houver, terá que defrontar a vergonha de inimigo de seu povo e se contentar com o papel de mero capacho das forças externas.

Máximo Dirigente Kim Jong Un felicitou o Presidente do Zimbábue


O Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, enviou no dia 18 uma mensagem de felicitação ao Presidente da República do Zimbábue, Emmerson Dambudzo Mnangagwa.

O texto assinala como segue:

"Na ocasião do 40º aniversário de independência do Zimbábue, estendo a Vossa Excelência e ao governo e povo amistosos de seu país as calorosas felicitações e afetuosas saudações em nome do governo e povo da RPDC.

Depois da independência do país, o povo do Zimbábue logrou grande avanço na luta para defender com firmeza a soberania nacional e construir uma nova sociedade independente e realiza agora ingentes esforços para obter a estabilidade social e o desenvolvimento econômico.

Desejando de todo coração maiores êxitos nas tarefas de Vossa Excelência e do povo de seu país pelo desenvolvimento independente e prosperidade do país, manifesto a segurança de que serão fortalecidas e desenvolvidas ainda mais as excelentes relações de amizade e cooperação que unem nossos dois países."

Rodong Sinmun chama a manter as tradições revolucionárias de Paektu


"Ao criar as tradições revolucionárias de Paektu e e introduzi-las na prática revolucionária, o Presidente Kim Il Sung acumulou grandes façanhas ante a pátria, a nação, a época e a história."

Assim assinala o diário Rodong Sinmun em seu editorial deste sábado (18) e prossegue:

"As gloriosas tradições revolucionárias de Paektu, criadas pelo grande Líder Kim Il Sung no fragor da renhida luta antijaponesa, constituem a linhagem da revolução coreana e o patrimônio de eterna duração.

Estão sintetizados nelas o sistema da ideologia Juche e o espírito revolucionário de Paektu, as imperecedoras façanhas e valiosas experiências de luta e o modo de trabalho revolucionário e popular.

Servem de enciclopédia da revolução incomparáveis tanto na riqueza e profundidade de seu conteúdo como em sua força atrativa e vitalidade.

A história de vitórias da revolução coreana é precisamente a de continuação e desenvolvimento das tradições referidas.

Graças a elas, a revolução coreana pôde marchar sem desvio algum pelo caminho incipiente e lograr eventos e mudanças do século.

Na luta para mantê-las e desenvolvê-las, o povo coreano se formou como forte em ideologia e convicção e vanguarda independente e foram manifestados plenamente o caráter invencível e o poderio do socialismo coreano.

A marcha iniciada no monte Paektu é a rota imutável da revolução Juche. E as tradições revolucionárias nascidas ali são o fundamento de todas as vitórias e prosperidade.

Todos devem levar a feliz término a causa da construção de uma potência socialista mantendo de geração em geração essas tradições como patrimônio eterno sob a guia do grande Partido do Trabalho da Coreia."

Rodong Sinmun aponta a importância de estabelecer o modo de vida socialista


"Há que estabelecer mais firmemente em toda a sociedade a cultura e o modo de vida socialistas. Esta é uma das tarefas apremiantes da arremetida frontal de hoje e importante assunto político que o PTC sempre enfatiza."

Assim assinala o diário Rodong Sinmun em um artigo individual deste sábado (18) e continua:

"Esse trabalho resulta importante porque se trata de uma séria questão política e aguda luta classista para combater a campanha de infiltração ideológica e cultural dos inimigos e consolidar a base ideológica e a revolucionária.

Em outras palavras, significa um assunto de capital importância para defender nossa ideia e regime.

Servirá também para preparar todos os integrantes da sociedade como seres sociais mais desenvolvidos e civilizados.

Para lograr o desenvolvimento social, é preciso antes de tudo formar todo o povo como genuíno dono da sociedade. A evolução da sociedade é o desenvolvimento do homem, ou seja, as massas populares, e sua perfeição ideológica, cultural e moral ocupam lugar importante na formação completa do ser humano.

O estabelecimento do modo de vida socialista é um trabalho para defender e glorificar nossa ideia, nosso espírito e nossa cultura e, ao mesmo tempo, para formar todos como protagonistas da construção socialista, dotados de nobres qualidades morais e de elevada civilização.

E é uma tarefa para as massas populares que deve ser cumprida por estas.

Todos os funcionários, militantes do partido e trabalhadores devem incorporar-se unanimemente ao referido trabalho tendo em mente sua grande importância."