sexta-feira, 10 de abril de 2020

ACNC comenta a cínica tergiversação da história pelo Japão


Recentemente, o Ministério de Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão revisou e aprovou os livros didáticos das escolas secundárias que tergiversam a história expondo a intenção de usurpar a ilhota coreana Tok.

Na maioria desses livros que serão usados a partir de 2021 em todas as escolas secundárias desse país a ilhota Tok está anotada como "território japonês" e manipulados ou tergiversados os casos de recrutamento forçado dos coreanos, de escravidão sexual e outros crimes cometidos no século passado pelos imperialistas japoneses.

A conduta dos reacionários japoneses faz parte da política para realizar a todo custo sua ambição de nova agressão inspirando as novas gerações na concepção de história ultradireitista.

Cada parágrafo tergiversado implica no temperamento sinistro do país insular que pretende justificar sua história de agressão, eludir a responsabilidade de liquidar o passado e apoderar-se do território alheio.

Sobretudo, devido à "revisão da história" promovida pelo governo de Abe, os livros didáticos tergiversados se infiltram em grande medida no setor docente.

A gravidade do caso não está no simples aumento de sua quantidade mas na escalada de tergiversação.

Nos livros didáticos de escolas primárias, secundárias e superiores foram incrementadas as páginas destinadas a justificar a cínica intenção expansionista das autoridades e foram distorcidas totalmente ou diminuídas consideravelmente as partes sobre a história de agressão de seu país, o caso de agressão sexual e outros crimes de guerra.

O trabalho docente é uma atividade importante relacionada com o futuro e as perspectivas de cada país.

Todavia, os reacionários japoneses ensinam mentiras e injustiça às novas gerações que deviam conhecer somente a verdade e lavam seus cérebros com a ideia de agressão a fim de as lançar como brigada de choque na realização do velho sonho sobre a "Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental".

Seguem recorrendo à distorção da história, longe de arrepender-se com sinceridade de seus crimes cometidos contra o povo coreano e outros asiáticos.

O fato demonstra que o país insular não se despertou ainda do pesadelo de agressão.

Por mais que os reacionários japoneses neguem sua história de agressão, não poderão apagar seus crimes cometidos contra a nação coreana nem alterar a verdade de que a ilhota Tok é território inalienável da Coreia.

A história é a testemunha viva e a verdade.

Causará desgraças ao Japão sua ilusão de ocultar a verdade da história.

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