sábado, 31 de março de 2018

Ri Kyu Bo, um poeta de Koryo


Ri Kyu Bo (1168–1241) foi um poeta de Koryo (918–1392). Desde a sua infância, ele foi chamado de "menino prodígio" por sua inteligência, sua boa escrita e por lembrar bem o conteúdo de qualquer livro que ele lia.

Ele passou no exame do Estado em 1190, mas, em vez de entrar no serviço público, dedicou-se a escrever por mais de dez anos. Naqueles dias, ele fez amizade com escritores famosos e escreveu muitas boas obras sobre sua influência. Mais tarde, ele foi nomeado funcionário do governo local antes de ser promovido a vários cargos em órgãos centrais. Quando invasores estrangeiros invadiram o país em 1232, ele se juntou a batalhas para defender o país apesar de sua idade avançada e escreveu vários poemas. Nos últimos anos de sua vida, ele se aposentou do governo e passou os anos restantes escrevendo.

Ele criou muitos trabalhos com base na visão ideológica e estética progressista em relação ao período que vivia.

Seus poemas patrióticos, incluindo "Minha preocupação, relâmpago em outubro" e "Notícias da Vitória" que foram escritos nos dias de guerra contra agressores estrangeiros, e suas outras obras, como "Eu respeito o poema", mostram bem sua tendência realista de criação, pois dão uma imagem artística precisa da vida real.

Sua obra "Eu rio na cama e reescrevo depois de alguns dias" é uma obra-prima que dá uma descrição vívida das misérias e sofrimentos das pessoas e desnudam a tirania dos governantes feudais.

Ele escreveu muitas outras obras, incluindo "Pica-pau e Calendula Officinalis", que retratam vividamente cenários naturais, e "A menina colhendo flores", que retrata os belos costumes e emoções das pessoas.

Além de poemas, ele escreveu muitas prosas de vários temas e formas - uma coleção de contos populares "Contos de Paekun", um livro de anotações de viagem, "O registro da viagem ao sul", e prosas satíricas "Eu zombo da ociosidade e Quem realmente é insano?"

Um registro antigo diz que Ri escreveu mais de 8 000 poemas, dos quais apenas 2 000 foram repassados.

Sua coleção de obras Tonggukrisanggukjip consiste em 14 livros em 53 volumes.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Kim Il Sung e o cristianismo



Após muitos anos de insistência, no período final da dinastia feudal de Joson, os missionários cristãos puderam realizar seus trabalhos legalmente na Península Coreana.

Anteriormente, Joson tinha uma postura rígida para com influências estrangeiras e capturou, prendeu e matou missionários que fizeram atividades ilegais com o objetivo de espalhar sua fé em território coreano.

Ao estabelecerem-se na Península Coreana, com Pyongyang como base, os missionários, em maioria estadunidenses, construíram igrejas e também escolas onde ensinavam matérias mais modernas do as ensinadas em escolas administradas por coreanos.

Em um curto período conseguiram atrair um número considerável de pessoas para se converter ou aceitar o cristianismo como fé e também receberam muitos alunos em suas escolas.

Com a ocupação japonesa na Coreia, a situação dos missionários, ao contrário do povo coreano, melhorou devido à boa relação com os imperialistas japoneses e usufruíram de maior liberdade e regalias.

Kim Il Sung, nascido em Mangyongdae, um distrito de Pyongyang, apenas 2 anos após a ocupação do Japão na Coreia, era filho dos revolucionários Kim Hyong Jik e Kang Pan Sok.

Seus pais, ambos grandes patriotas que almejavam a libertação do país e da nação da opressão imposta pelos imperialistas japoneses, estudaram em escolas de missionários por um período da vida e frequentaram a igreja, inclusive levando seus filhos posteriormente.

Mas, segundo conta Kim Il Sung em suas memórias "No Transcurso do Século", seus familiares, e tampouco ele, eram cristãos.

Seu pai principalmente, era uma importante liderança do movimento pela libertação da Coreia, fundador da Associação Nacional Coreana, que almejava libertar o povo coreano da opressão dos japoneses e construir um novo Estado mais justo. E obter maior conhecimento era fundamental para avançar seus trabalhos patrióticos e por isso estudar em uma escola de missionários era uma ambição dele.

Assim como a família de Kang, a de Hyong Jik era pobre, mas com esforços redobrados dele e de seus familiares ele conseguiu estudar por um tempo na escola privada Sungsil, administrada por missionários estadunidenses e adquirir conhecimento mais amplo de forma geral. Mas o mais importante que conseguiu por lá foram camaradas que com a mesma vontade de libertar a Coreia se juntaram à ele na luta patriótica.

Kim Hyong Jik em seus trabalhos pela independência da Coreia teve contato com obras comunistas e outras progressistas de várias partes do mundo e altamente avaliou a revolução russa que deu origem à União Soviética posteriormente, além de ver com bons olhos outros movimentos reformistas que dariam uma boa contribuição para o movimento coreano. Mas ele aderiu ao comunismo após ganhar experiência de luta e estudo e chamou seus filhos a estudar também sobre as obras e os movimentos comunistas do mundo para seguirem seu legado.

Sobre seu pai, Kim Il Sung disse: "Do ponto de vista ideológico meu pai era ateu, mas como estudou na escola Sungsil que ensinava teologia, muitos cristãos simpatizavam com ele e, consequentemente, eu tinha muitos contatos também."

Kim Il Sung conta ainda que embora tenha também estudado em escola de missionários, a escola Chingol, em sua avaliação, ele não sofria influência do cristianismo. Ele disse: "Há pessoas que me perguntam se eu tive muita influência cristã em minha adolescência. A verdade é que isso não ocorreu por mais que eu tenha recebido ajuda humanitária de cristãos. Além do mais, eu também tinha alguma influência ideológica sobre eles."

Segundo Kim Il Sung, os missionários não eram pessoas de fato boas que queriam ajudar de alguma forma o povo coreano, longe disso, desfrutavam de uma vida muito melhor e impunham uma cultura e fé estrangeira à um povo de tradições milenares, mas por outro lado também ofereciam algo de positivo como as matérias modernas que daria ao povo coreano que por muito viveu em uma dinastia feudal e depois viveu como escravo do imperialismo japonês maior bagagem para lutar pela independência do país e até mesmo construir um novo Estado próspero por meio de tais conhecimentos.

Também avaliava que embora o cristianismo e a adesão à fé estrangeira não fosse algo que libertaria o povo coreano, os ensinamentos de Jesus Cristo não se opunham aos objetivos do povo coreano e mesmo não era contrário ao que se propunha estabelecer em um Estado socialista.

Kim Il Sung disse: "Considero que o espírito cristão de desejar que todo o mundo viva em paz e harmonia não está em contradição com minha ideologia que advoga que o ser humano seja independente, que tenha uma vida independente."

Sobre sua mãe, uma mulher muito atarefada com os trabalhos domésticos e com os trabalhos que a família tinha de fazer para sobreviver e que ainda ajudava constantemente seu marido em seu trabalho pela pátria, havia um sentimento um pouco diferente, que a fez, dentre todos, a mais ligada à igreja, não por acreditar que houvesse um paraíso para se viver após a morte, mas por ser um ambiente onde podia descansar de seu trabalho árduo e se sentir melhor. Era um sentimento de estar em um lugar que trazia sossego e não de estar em um local para se comunicar com Deus.

Kim Il Sung disse: "Eu ia à Songsan quando minha mãe ia à igreja. Ela a frequentava mas não era cristã. Um dia perguntei-lhe em tom confidencial: 'Mamãe, tu vais à igreja porque crês realmente na existência de Deus?' Ela meneou negativamente a cabeça e sorrindo me disse: 'Não vou à igreja por acreditar em algo. O que me importa ir ao paraíso? A verdade é que quando estou muito agoniada, cansada, quero encontrar ali um pouco de sossego.' Sua confissão me fez sentir pena dela e desde então a amei ainda mais."

O tempo passou e dentre as fileiras de revolucionários e outros voluntários que lutaram pela libertação da Coreia estavam cristãos, inclusive com boa relação com Kim Il Sung que emergiu como principal liderança ainda na sua adolescência, e depois da libertação da Coreia, ele, escolhido pelo povo, seguiu o caminho que escolheu no passado, o de fundar um Estado socialista, de tipo Juche, e garantiu legalmente a liberdade religiosa ao povo coreano.

quinta-feira, 29 de março de 2018

Conversações de alto nível da cúpula inter-coreana (29-03-2018)



Conversações de alto nível da cúpula inter-coreana aconteceram na Casa Thongil em Panmunjom na quinta-feira, em meio ao crescente entusiasmo pela reconciliação nacional e pela união.

A delegação do lado norte foi liderada pelo Presidente do Comitê pela Reunificação Pacífica da Pátria, Ri Son Gwon, e a delegação do lado sul, pelo Ministro da Unificação Jo Myong Gyun, como delegado principal.

Nas conversas, os dois lados tiveram uma discussão aprofundada sobre questões técnicas relacionadas à cúpula norte-sul e adotaram um comunicado de imprensa conjunto.

O comunicado de imprensa especificou a hora e o local da cúpula norte-sul. Esclarecido foi o fato de que foi alcançado um acordo sobre a realização de várias conversações de trabalho de alto nível para os preparativos e que outras questões serão discutidas por meio do intercâmbio de documentos.


Data da cúpula Norte-Sul: 27 de abril de 2018.

https://bit.ly/2E61mRJ

quarta-feira, 28 de março de 2018

Visita de Kim Jong Un à China



Ocorreram no dia 26 no Grande Palácio do Povo as conversações entre Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática de Coreia, e Xi Jinping, Secretario Geral do Comitê Central do Partido Comunista da China e Presidente da República Popular da China e de sua Comissão Militar Central.



Os máximos líderes dos partidos e países intercambiaram as opiniões sobre os importantes assuntos, incluindo o desenvolvimento das relações de amizade Coreia-China e o manejo da situação da Península Coreana.



Kim Jong Un disse que se agrada pelo primeiro encontro significativo com Xi Jinping.

Afirmou que o Partido do Trabalho da Coreia e o governo da RPDC mantém a firme decisão de continuar a valiosa tradição de amizade Coreia-China, preparada e fortalecida pelos líderes do passado de ambos países, para levá-la a uma etapa elevada conforme a demanda da época em desenvolvimento.

Continuou que se deve se tornar frequente os encontros com Xi Jinping e outros companheiros chineses para estreitar a amizade e fomentar o intercâmbio de opiniões estratégicas e a cooperação estratégica e táctica para consolidar a unidade e as cooperações bilaterais.

Manifestou a esperança de que sob a correta guia do Partido Comunista da China centrado em Xi Jinping, o povo chinês alcançará notáveis êxitos no cumprimento da causa de construção da potência socialista modernizada da nova época e na campanha para fazer realidade o sonho da China chamado "grande renascimento da nação".

Xi Jinping deu calorosas boas-vindas ao Máximo Dirigente por sua visita a China como primeira viagem ao exterior.

Enfatizou que apreciar, continuar e desenvolver incessantemente a amizade China-Coreia, preparada e desenvolvida pelos líderes da geração passada no curso de contribuir ao avanço vitorioso da causa socialista com o ideal e convicção comuns e nobre amizade revolucionaria, constituem a opção estratégica e firme vontade do partido e governo da China.

"A mudança positiva, que ocorre ultimamente na situação da Península Coreana, é fruto da decisão estratégica de Kim Jong Un e dos esforços do partido e governo da Coreia", ressaltou Xi.

Expôs a convicção de que sob a guia do Máximo Dirigente, o PTC alcançará novos êxitos em continuar conduzindo o povo coreano no caminho do socialismo, desenvolver a economia e melhorar os níveis da vida do povo.

Em nome do partido e governo, Kim Jong Un convidou Xi Jinping para que realize uma visita oficial à RPDC no tempo apropriado e o convite foi prontamente aceito com prazer.

Nas conversações participaram pela parte coreana Ri Su Yong e Kim Yong Chol, membros do Bureau Político e vice-presidentes do Comitê Central do PTC, e Ri Yong Ho, membro do Bureau Político do Comitê Central do PTC e Ministro das Relações Exteriores, e pela parte chinesa, Wang Huning, membro do Comitê Permanente do Bureau Político e do Secretariado do Comitê Central do PCCh, Ding Xuexiang, membro do Bureau Político e do Secretariado do Comitê Central do PCCh e Diretor do Escritório Geral do Comitê Central do PCCh, Huang Kunming, membro do Bureau Político e do Secretariado do Comitê Central do PCCh e diretor de Departamento de Propaganda do Comitê Central do PCCh, Yang Jiechi, membro do Bureau Político do Comitê Central do PCCh, Wang Yi, conselheiro de Estado e Ministro das Relações Exteriores, e Song Tao, chefe do Departamento de Colaboração Internacional do Partido Comunista da China.

Informações detalhadas sobre a histórica visita de Kim Jong Un à China nos links abaixo:

  Visita extraoficial à República Popular da China - 25 a 28-03-2018- https://bit.ly/2pMyU36                Discurso em banquete na China - 26-03-2018- https://bit.ly/2pMbyL8                                               
Cerimônia de recepção no Grande Palácio do Povo -26-03-2018- https://bit.ly/2IelrYP                      Conversações com Xi Jinping- 26-03-2018- https://bit.ly/2GRylMG                                                     Banquete de honra oferecido por Xi Jinping-26-03-2018- https://bit.ly/2pMGjQ2                           Almoço preparado por Xi e sua esposa- 27-03-2018- https://bit.ly/2IbEV02                                           Mensagem de agradecimento a Xi Jinping-28-03-2018- https://bit.ly/2pOIkul

Discurso de Kim Jong Un em banquete na China (27-03-2018)



 O respeitado líder supremo Kim Jong Un pronunciou um discurso no banquete opíparo oferecido por Xi Jinping no Grande Palácio do Povo.

O texto completo do discurso segue abaixo:

"Estimado Secretario Geral Xi Jinping,

Estimada senhora Peng Liyuan,

Queridos companheiros chineses;

Nesta nova situação da Península Coreana caracterizada por mudanças repentinas sem precedentes, realizamos uma visita relâmpago à República Popular da China com o desejo de manter invariavelmente a longa tradição de amizade Coreia-China e o sentido do dever revolucionário de seguir desenvolvendo excelentemente geração após geração as relações entre ambos países.

Antes de tudo, agradeço de todo coração ao estimado Secretario Geral Xi Jinping e sua esposa Peng Liyuan por nos haver brindado com uma amável e fraternal hospitalidade encontrando um tempo em meio às ocupações como dirigente do Partido e Estado.

A esmerada atenção e profunda solicitude dispensadas pelo companheiro Xi Jinping e outros quadros dirigentes do Partido e Estado chineses que aceitaram com muito gosto nossa proposta de visita relâmpago e em um curto lapso de tempo fizeram possível que a visita fosse efetuada exitosamente, me emocionou muito e os agradeço sinceramente.

Gostaria de aproveitar esta ocasião significativa para felicitar calorosamente a celebração do XIX Congresso do Partido Comunista da China, a seguinte exitosa conclusão das "reuniões" e a eleição do companheiro Xi Jinping como presidente da República Popular da China e da Comissão Militar Central da RPCh.

Também transmito cordiais saudações de todos os membros do Partido do Trabalho da Coreia e do povo coreano ao Partido Comunista da China e ao povo chinês.

Queridos companheiros chineses,

Esta é minha primeira visita a China.

É muito natural que o destino de minha primeira viagem ao exterior seja à capital da RPCh e isto é meu nobre dever de apreciar a amizade Coreia-China como minha própria vida e continuá-la de geração em geração.

Para mim é uma grande honra visitar um grande vizinho e nesta oportunidade percebi uma vez mais o valor da amizade Coreia-China, patrimônio comum e legado imortal dos líderes precedentes de ambos países.

Em sua longa luta comum em que se apoiaram e cooperaram derramando sangue e se expondo ao perigo um para o outro, os povos coreanos e chineses experimentaram na própria carne que estão unidos por laços inseparáveis e deram conta perfeitamente dos laços valiosos que resultam no ambiente de paz e estabilidade da região para os países irmãos que são divididos por um rio e que é preciso preservá-lo.

Pouco antes o Secretario Geral Xi Jinping e eu intercambiamos critérios sinceros sobre os atuais assuntos importantes como o desenvolvimento das relações de amizade entre ambos países e o controle da situação da Península Coreana, assim como afirmamos nossa vontade de consolidar o sistema socialista e buscar um futuro feliz a ambos povos.

Nosso Partido e Governo manifestam-se firmes em sua posição de desenvolver em uma nova altura as relações de amizade Coreia-China que foram estabelecidas na sagrada luta comum pela causa socialista em resposta ao nobre ideal de seus líderes antecedentes e que conservaram sua natureza intrínseca ante às adversidades da história.

Companheiros,

O Partido do Trabalho da Coreia e o povo coreano se sentem alegres, como se fossem seus, pelas importantes realizações alcançadas pelo povo chinês na causa da construção de uma potência socialista modernizada da nova era sob a direção do Partido Comunista da China liderado pelo companheiro Xi Jinping e por seu prestígio cada dia maior na arena internacional.

Desejamos de coração que o povo chinês alcance uma grande prosperidade ao materializar brilhantemente as tarefas apresentadas pelo Congresso do Partido sob a guia de seu Secretário Geral.

Convencido de que o primeiro encontro significativo com o companheiro Xi Jinping nesta primavera cheia de júbilo e esperança será uma boa ocasião para as frutíferas relações de amizade de ambos países, proponho um "brinde" pelo fortalecimento do grande Partido Comunista da China e pela prosperidade da República Popular da China, e pela saúde do estimado companheiro Xi Jinping e sua esposa Peng Liyuan e de todos companheiros presentes aqui."

Comércio


O comércio coreano, de caráter socialista, se encarrega principalmente do fornecimento de mercadorias para a população.

O comércio socialista serve para satisfazer a necessidade material e cultural do povo. Em cumprimento desta missão de manifesta suas vantagens sob o principio de elevar suas funções de fornecimento.

Há dois tipos de comércio: estatal e cooperativo segundo sua forma de propriedade. E se divide no de artigos de consumo, a gastronomia social e o de armazenamento segundo sua missão e circulação.

O comércio estatal desempenha um papel importante para o rápido crescimento da produção e o melhoramento do nível da vida material e cultural dos trabalhadores mediante o equilíbrio planificado da produção e do consumo. Também contribui ao desenvolvimento acelerado da indústria e da agricultura e para a consolidação da aliança de trabalhadores de fábricas e camponeses propiciando as relações econômicas entre a cidade e o campo e entre a indústria e a agricultura.

O comércio de propriedade cooperativa é realizado pelas cooperativas de produção e pesca e algumas fazendas mediante a venda direta de seus produtos.

O comércio de produtos de consumo, encarregado do fornecimento aos trabalhadores, representa a parte mais importante nas estruturas internas do comércio socialista.

domingo, 25 de março de 2018

Combinação de agricultura e silvicultura


Esta permite explorar as montanhas de maneira integral e racional e contribui para o desenvolvimento econômico e para o melhoramento da vida da população.

O distrito de Suan da província de Hwanghae Norte foi o primeiro em aplicar este método e ganhou experiência ao respeito que atualmente se introduzem em várias cidades e distritos. Foi traçado um plano estratégico para aplicar esse cultivo em todas partes do país, segundo o qual 400 mil hectares se dedicarão a esse cultivo até o ano de 2023 a fim de contribuir para a solução do problema de cereais. Ademais, se praticará e desenvolverá conjuntamente a silvicultura e a pecuária na fazenda pecuária integral em Sepho para manter de maneira permanente diferentes tipos de pastos como o pasto cultivado e silvestre e os bosques de alimentos animais. Ainda assim se criam bases produtoras da silvi-agricultura como bosques de matérias primas para a indústria e para a papelaria, áreas de ervas medicinais e cogumelos os quais também aportará a reflorestação de todo o país.

sábado, 24 de março de 2018

Reflorestamento



A Coreia possui muitas montanhas que representam quase 80 por cento do território nacional. Cobri-las com bosques frondosos e protege-las é de suma importância para aumentar os recursos florestais, fazer mais bela a paisagem e desenvolver a economia nacional.

São realizadas campanhas de escala nacional para criar bosques madeireiros, ornamentais, de valor econômico e são melhoradas suas condições com vistas ao futuro. Se atualiza o sistema de proteção de bosques e se introduzem os êxitos da ciência na reflorestação para aumentar as riquezas florestais e utilizá-las de maneira integral.

Nos viveiros de níveis central e local se cultiva grande quantidade de boas espécies aplicando métodos científico e industrial e o cultivo intensivo e todos os anos as amplas massas participam na trasplantação de árvores, em especial com o motivo do Dia da Reflorestação (ou Dia da Plantação de Árvores - 2 de março)

Atualmente desenvolve com dinamismo a campanha para converter todas montanhas do país nas de tesouro e ouro dentro de dez anos. As direções de reflorestação de nível central, provincial, urbano e distrital iniciaram seu trabalho e impulsionam para o cumprimento do plano geral de 10 anos e das metas anuais.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Associação Nacional Coreana



A Associação Nacional Coreana foi organizada por Kim Hyong Jik em Hakdang-gol (vale Hakdang), Pyongyang, em 23 de março de 1917.

Foi uma organização clandestina que tinha como objetivo alcançar a independência nacional e estabelecer um Estado verdadeiramente civilizado através dos esforços concentrados da nação coreana. Sua tarefa de luta era reunir as amplas seções das massas na luta de libertação nacional anti-japonesa, mobilizando-as, construindo firmemente suas organizações e expulsando os imperialistas japoneses e assim alcançando a independência do país com a força do próprio povo coreano.

Ela atraiu pessoas de diferentes classes sociais, incluindo trabalhadores, camponeses, professores, estudantes, soldados (do Exército da Independência), comerciantes, religiosos e artesãos.

Sua rede organizacional se espalhou por todo o país - Phyongan Norte e Sul, Hwanghae, Jolla Norte e Sul, Kyongsang Norte e Sul e Kyonggi - e chegou a Pequim, Xangai, Jilin, Fusong, Linjiang, Changbai, Liuhe, Kuandian, Dandong, Huadian e Xingjing na China.

Ao mesmo tempo em que expandia suas organizações, lançava vigorosamente atividades de informação e publicidade destinadas a despertar os amplos setores das massas para a luta anti-japonesa, e deu um forte impulso para levantar fundos e obter armas necessárias para uma luta armada e para o treinamento de quadros militares.

Algumas bases da organização foram descobertas no outono de 1917, e mais de 100 membros da associação foram presos, mas foram restauradas rapidamente graças às atividades enérgicas de Kim Hyong Jik.

Realizou uma reunião em novembro de 1918 e depois em julho de 1919 em Chongsudong na Coreia, e uma reunião em agosto de 1919 em Kuandian e uma reunião em agosto de 1925 em Fusong, China. Nessas reuniões, avançou novas políticas e tarefas de combate para suas organizações subordinadas e seus membros. Para implementar essas tarefas, organizou e lançou esclarecimentos sobre as massas e atividades militares.

Foi uma das maiores organizações revolucionárias antijaponesas no país e no exterior que os patriotas coreanos, que teve participação ativa antes e depois do Levante Popular de Primeiro de Março.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Kennedy e Park - Financiamento da ditadura da Coreia do Sul



Após a Guerra da Coreia promovida pelos Estados Unidos, que mantiveram suas bases militares na Coreia do Sul e caminharam sempre em direção à novos conflitos armados e se opunham à acordos de paz, o regime fantoche de Syngman Rhee se encontra em ruínas e em contradições severas que faziam mesmo antigos aliados a se colocarem contra ele.

A Coreia do Sul desde a entrada dos Estados Unidos em setembro de 1945 passou a ser controlada diretamente pelo governo dos Estados Unidos que estabeleceu seu escritório militar e formou um regime fantoche com o traidor Syngman Rhee (Ri Sin Man) como liderança incontestável e durante esse período governou através de decretos diretos dos EUA e posteriormente controlou todas as ações de Rhee como "chefe de Estado" da então República da Coreia fundada em 15 de agosto de 1948.

A repressão era a característica principal do governo de Rhee que matou milhares de patriotas e outros opositores ao seu regime fratricida. Isso faria em um momento ou outro surgirem revoltas que balançariam o governo e assim foi, mas na ponta das armas da opressão da polícia fantoche e dos imperialistas estadunidenses, foram contidas por um bom tempo.

Rhee considerava a "Marcha para o Norte" como sua salvação que traria prosperidade ao país, acreditando em vitória certeira de seu exército fantoche em operação conjunta com os combatentes dos EUA que se vangloriavam de serem os mais fortes do mundo. Para isso, a maior parte dos investimentos foram enviados ao setor bélico, enquanto a indústria, a agricultura e outros setores de extrema importância a serem desenvolvidos foram deixados de lado pois tratava-se de um governo que só trabalhava para um punhado de traidores e não para o povo que vivia na miséria.

Além disso, ao tomar a Coreia do Sul, os Estados Unidos submeteu a economia sul coreana à economia dos EUA de forma que de forma barata retirava vários tipos de recurso à preço baixíssimo, deteriorando a situação de sua colônia. Seus auxílios, com exceção ao período próximo ao início e no decorrer da Guerra da Coreia, foram somente voltados ao setor militar e à defesa em geral da Coreia do Sul.

O governo de Truman e posteriormente o de Eisenhower, acreditava que a economia sul coreana, assim como a dos EUA se salvariam com uma "vitória" na Guerra da Coreia, mas não foi o que aconteceu, e a situação econômica difícil que piorava com a intenção de Rhee seguir investindo no setor de defesa e pedir diretamente ao Congresso dos EUA para iniciar uma nova guerra, bem como a crise política que vivia o regime sul coreano levaram ao Levante de 19 de Abril e pouco depois à queda de Rhee.

O povo sul coreano almejava paz e se sentia ao menos um pouco vitorioso por haver derrubado o ditador e sonhava com a eleição de um representante escolhido pelo próprio povo e que representasse ao menos um pouco, os anseios do povo. Nesse sentido, o povo sul coreano confiou em Yun Bo Son do Partido Democrata nas eleições de 1960, dando-lhe 82,2% dos votos. Mas um golpe de Estado orquestrado por um pró-japonês, que serviu ao exército que subjugou o povo coreano estraria todo o sonho do povo coreano.

Em 16 de maio de 1961, Park Chung Hee junto ao seu grupo de vende-pátria pró-EUA reduziu à impotência o presidente eleito Yun Bo Son encerrando assim a Segunda República da Coreia do Sul e assim instalou o "Conselho Supremo para a Reconstrução Nacional" passando a governar o país por meio da autoridade e massacrando e prendendo seus opositores políticos, repetindo o que fez o governo de Rhee. E como foi com Rhee no passado, a ditadura de Park também foi orquestrada pelos EUA.

Isso porque o governo dos EUA embora não confiasse em Syngman Rhee que mostrava-se uma figura insana que não lhe era mais útil, temia pela ascensão de um governante que tivesse o mínimo de apoio do povo pois sabia que mudou o curso de uma história por conta de seus próprios interesses quando invadiu a Coreia do Sul em 1945, impedindo que os sul coreanos pudessem seguir o caminho de uma pátria livre, democrática e progressista, e por isso temiam que de alguma forma o sul se encaminhasse para uma reunificação ou de alguma outra forma, mesmo pela agressão, o norte invadisse o sul e estabelecesse um único governo socialista, o que era uma paranoia constante da época de Guerra Fria propagada pelos EUA.

Qualquer possibilidade de perda de uma base para domínio da Ásia e posteriormente de todo o mundo seria arriscada e por isso os Estados Unidos promoveu o golpe de Estado na Coreia do Sul e promoveu investimentos para o fortalecimento do país de forma a superar o norte que era muito mais industrializado e vivia um momento de grande prosperidade graças ao glorioso Movimento Chollima após a Guerra da Coreia.

John F. Kennedy promoveu o regime de Park com investimentos com as quais Park conseguiu desenvolver a economia nacional industrializando o país e  fez crescer as empresas sul coreanas que viraram gigantescos conglomerados conhecidos hoje como "chaebols".

O regime sul coreano criou 3 agências para o desenvolvimento econômico:

- Conselho de Planejamento Econômico
- Ministério do Comércio e Indústria
- Ministério das Finanças

Tudo isso começou já em 1961 quando em 14 de novembro Park e Kennedy se encontraram em Washington e estabeleceram acordos e metas para a prosperidade da Coreia do Sul, arrasada por péssima administração e pela guerra.

Abaixo segue um documento oficial dos EUA intitulado "Declaração conjunta após discussões com o presidente da Coreia, Park Chung Hee", que relata um pouco sobre o encontro.

"O Presidente Park e o Presidente Kennedy concluíram hoje uma troca de opiniões amigável e construtiva sobre a situação atual na Coreia e do Extremo Oriente e os vários assuntos de interesse para os governos e povos da República da Coreia e dos Estados Unidos da América. O Ministro das Relações Exteriores, Choi, o secretário Rusk e outras autoridades dos dois governos participaram das conversas.

Os dois líderes reafirmaram os fortes laços de amizade tradicionalmente existentes entre os dois países e sua determinação em intensificar seus esforços comuns para o estabelecimento da paz mundial baseada na liberdade e na justiça.

O presidente analisou a situação na Coreia, que levou à revolução (golpe-chamado pelos EUA de "revolução") militar de 16 de maio e apresentou as conquistas feitas pelo governo revolucionário (golpista). Ele enfatizou os passos positivos dados pelo Governo para a reforma social e estabilidade econômica, particularmente as ações do novo governo para reformar o serviço público, racionalizar a arrecadação de impostos, abolir usura em áreas locais, aumentar oportunidades de emprego, estimular investimentos e expandir tanto o mercado interno quanto ao comércio exterior. Ele enfatizou também os passos positivos dados pelo governo no fortalecimento da nação contra o comunismo e na eliminação da corrupção e outros males sociais.

O Presidente dá as boas-vindas ao Presidente Park sobre a situação atual na República da Coreia e expressa sua satisfação com as muitas indicações de progresso feitas pelo novo governo da República.

O Presidente reiterou a promessa solene do governo revolucionário (golpista) de devolver o governo ao controle civil no verão de 1963, como declarou na declaração feita em 12 de agosto de 1961. O Presidente expressou particularmente sua satisfação com a intenção do governo coreano de restaurar o governo civil o mais rapidamente possível.

Os dois líderes discutiram a posição da Coreia na manutenção da paz e da segurança no Extremo Oriente e, nesse contexto, revisaram a contribuição contínua da assistência econômica e militar dos Estados Unidos ao fortalecimento da nação coreana. Reconhecendo que a realização bem-sucedida do desenvolvimento econômico da Coreia de acordo com um plano de longo alcance é indispensável para construir uma base democrática e manter uma forte postura anticomunista na Coreia, o Presidente expressou grande interesse no Projeto Quinquenal de Desenvolvimento Econômico da Coreia. A este respeito, assegurou ao Presidente que o Governo dos Estados Unidos continuará a estender toda a ajuda e cooperação econômica possível à República da Coreia, a fim de promover um desenvolvimento econômico muito longo.

Os presidentes discutiram o problema da defesa mútua contra a ameaça de agressão armada externa na área do Pacífico. Eles reconheceram que o interesse comum de seus dois países como baluartes da expansão do Mundo Livre contra o Comunismo é aprofundado e reforçado pelo fato de que as tropas da Coreia e dos Estados Unidos são irmãs de armas, lado a lado com o Comando das Nações Unidas para o defesa do solo coreano. O Presidente reafirmou a determinação dos Estados Unidos de prestar imediatamente e efetivamente toda a assistência possível à República da Coreia, em conformidade com o Tratado de Defesa Mútua entre a República da Coreia e os Estados Unidos da América, assinado em 1º de outubro de 1953, incluindo o uso de forças armadas, se houver uma renovação de ataque armado.

Os dois líderes lembraram que a Coreia foi defendida com sucesso contra a agressão armada pelas primeiras medidas militares coletivas de acordo com o chamado das Nações Unidas. Eles recordaram as declarações dos membros das Nações Unidas cujas forças militares participaram da ação coreana, incluindo a afirmação de que, no interesse da paz mundial, "se houver uma renovação do ataque armado, desafiando novamente os princípios das Nações Unidas, nós novamente nos uniremos e estaremos prontos para resistir ". Os presidentes reafirmaram sua fé nas Nações Unidas e a determinação em buscar a unificação da Coreia com liberdade por meios pacíficos sob os princípios estabelecidos e reafirmados pela Assembléia Geral das Nações Unidas.

O Presidente Park e o Presidente Kennedy expressaram sua profunda satisfação por suas reuniões e discussões e reiteraram sua determinação de continuar a servir à causa da liberdade e da democracia e fortalecer os laços amistosos entre seus dois povos."


O texto acima exemplifica bastante o que foi o governo de Park sobre apoio de Kennedy. O poder ficou nas mãos de Park até ser assassinado - algo que coincidentemente também aconteceu com o estadunidense - com eleições fraudulentas sendo organizadas como "prova" de que não se tratava de uma ditadura. Sob os investimentos dos EUA e um governo que soube bem administrar a economia, a Coreia do Sul conquistou significativos progressos que se devem majoritariamente à intenção do governo estadunidense de fortalecer a Coreia do Sul para ultrapassar o desenvolvimento do norte.

Mas isso também não significou que o povo sul coreano em grande maioria pode usufruir dessa prosperidade. Foram anos de muita luta por liberdade sempre duramente reprimidas e os interesses da classe dominante. 

Após o regime Park o povo sul coreano ainda travou uma luta intensa por democracia, passando ainda por regimes ditatoriais, com destaque para o de Chun Doo Hwan e só alcançaria sua democracia aos moldes estadunidenses em 1987.

Comunicações


Uma densa rede de comunicações centralizada cobre todo o país.

Se destina considerável quantidade de investimentos estatais para sua modernização à altura da época da informática. Foi terminada a obra da rede de comunicações por cabos de fibra óptica e, sobre essa base, foi implantado um sistema de transmissão rápida de informações, uma rede de comunicação móvel nacional e um sistema de comunicação por satélite.

A Direção Central de Informática e Comunicações tem a seu cargo os serviços no país e os centros de comunicações internacionais em Pyongyang e Rason oferecem modernos serviços internacionais. Também prestam serviço por Internet permitindo comunicações com qualquer parte do mundo.

A TNT e a DHL, empresas internacionais de serviços expressos, têm seus escritórios em Pyongyang.

terça-feira, 20 de março de 2018

Não devem distorcer a verdade com sofisma



 A Agência Central de Notícias da Coreia publicou no dia 20 um comentário intitulado "Não devem distorcer a verdade com sofisma".

"Graças às medidas protagonistas e a proposta pacifista da RPDC, foi criado ultimamente o dramático ambiente de reconciliação entre o Norte e o Sul da Coreia e se observam também indícios de mudanças nas relações RPDC-EUA", começa o comentário e continua:

"Em tais circunstancias, as forças hostis dos EUA e do Japão e o grupo de conservadores sul coreanos conduzem ao erro a opinião pública circulando os rumores que deturpam a verdade.

Os funcionários em serviço ativo e retirados e os especialistas dos EUA fazem disparates que "a Coreia do Norte assumiu a atitude propensa à mudança embora os EUA não tenha feito nenhuma concessão", "isto é efeito da estratégia de sanção e pressão duras de Trump" e "mostra que a Coreia do Norte chegou ao ponto limite e não pode resistir mais".

A camarilha de Abe, assustada com a mudança inesperada e brusca da situação da Península Coreana, faz disparates de que "a ofensiva de diálogo e paz da Coreia do Norte é resultado da pressão feita pela sociedade internacional", "o diálogo precipitado significa deixar-se enganar ante à artimanha da Coreia do Norte para ganhar tempo" e "não se deve relaxar em nenhum caso a sanção".

Enquanto isso, o Partido Coreia Livre (ou Partido Coreia Liberdade) e outros sujeitos, meios de imprensa e especialistas conservadores da Coreia do Sul falam que "o diálogo é o método rotineiro que usa o Norte cada vez que se encontra em aperto", "ofensiva de paz disfarçada" e "armadilha para romper a aliança Coreia do Sul-EUA e atenuar a sanção".

A grande mudança de relações intercoreanas não é uma casualidade divina, e sim fruto valioso da iniciativa, da cálida fraternidade e da vontade de defender a paz da RPDC.

Ademais, os acontecimentos atuais só foram possíveis graças à elevação extraordinária do prestigio da RPDC e seu grande poderio nacional.

Sem embargo, as forças hostis falam de forma ridícula e absurdamente do suposto "resultado de sanção e pressão" e o "ponto limite".

Nossa economia não está sendo derrubada como dizem e sim se levanta dignamente para a realização da jucheanização e modernização e são feitos por toda parte êxitos técnicos-científicos e os protótipos que asseguram a radiante perspectiva da melhora de vida do povo.

Não é casual que a opinião pública interna e externa avalie unanimemente que a ofensiva de diálogo e paz da RPDC devém da expressão da confiança em si mesma por haver cumprido e tido todo o necessário.

É realmente uma expressão de mesquinhez de tais sujeitos tentar estragar a atmosfera e dizer isso ou aquilo antes mesmo que as partes interessadas tenham a chance de estudar os pensamentos internos do outro lado e estejam sentadas em uma mesa de negociações.

Aconselhamos que agora é o tempo em que deve-se portar discretamente com paciência.

Os críticos devem abandonar sua farsa pueril para deturpar a verdade vendo corretamente a aspiração e demanda unânimes dos nacionais e estrangeiros que desejam a melhoria das relações entre ambas partes coreanas e a paz da Península Coreana."

Três vias de transporte



O teleférico, a correia transportadora e os gasodutos são eficientes meios de transporte contínuo com grande capacidade e pouco custo. Não produzem contaminação do ar e nem fazem ruído.

Foram instaladas longas correias transportadoras na Mina Unryul e nos Complexos de Minas de Komdok e Musan; uma tubulação de longa distância para minerais concentrados entre o Complexo de Minas de Musan e o Siderúrgico Kim Chaek. Em muitas minas de carvão e outras se utiliza amplamente o teleférico para o transporte. Assim se diversifica o transporte e cresce consideravelmente a capacidade de transporte do país.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Visita de Syngman Rhee aos EUA (1954)



Syngman Rhee (Ri Sin Man) fez uma visita oficial aos Estados Unidos de 26 de julho a 8 de agosto,
durante a qual ele conversou com o Presidente Eisenhower, o Sr. Dulles e outros membros da Administração dos EUA. Em um discurso em 28 de julho a uma sessão conjunta da Congresso dos EUA, ele pediu o fim do armistício na Coreia e um ataque total à China comunista pelos exércitos "nacionalistas" da Coreia do Sul e da China, o que deveria ser feito com apoio naval e aéreo dos EUA.



Trechos do discurso de Rhee no Congresso são apresentados abaixo.

Depois de descrever o exército sul-coreano como "a força anticomunista mais forte em toda
Ásia ", continuou dizendo: "Se os Estados Unidos puderem ajudar a construir essa força, juntamente com a força aérea e marítima em proporção adequada, posso assegurar-lhe que nenhum soldado estadunidense será obrigado a lutar no teatro de ação coreano. Muitos estadunidenses deram tudo o que tiveram para dar à boa causa, mas a batalha dos que morreram para conquistar a vitória ainda não foi ganha. As forças da tirania comunista ainda possuem a iniciativa em todo o mundo. Na frente coreana, as armas estão em silêncio por um momento, acalmadas temporariamente pelo armismo imprudente que o inimigo está usando para construir sua força. Agora que a Conferência de Genebra chegou ao fim sem resultado, como previsto, está bastante próximo de declarar o fim do armistício."

"A metade norte do nosso país é mantida por um milhão de escravos chineses dos soviéticos. As trincheiras comunistas estão a 40 milhas de nossa capital nacional. Os aeródromos comunistas recém-construídos, desafiando os termos de armistício e equipados com bombardeiros, estão a dez minutos de nossa Assembléia Nacional. Contudo, a morte não está tão próxima de Seul quanto está para Washington, pois a destruição dos EUA é o principal objetivo dos Conspiradores de Kremlin. As bombas de hidrogênio da União Soviética podem cair nas grandes cidades dos EUA antes de serem jogadas em nossas cidades destruídas."

"A essência da estratégia soviética para a conquista mundial é acalmar os estadunidenses levando-os a um sono de morte falando em paz até a União Soviética possuir bombas de hidrogênio suficientes e
bombardeiros intercontinentais para pulverizar os aeródromos e os centros produtivos dos Estados Unidos por um ataque furtivo. Este é um cumprimento do padrão estadunidense da moral internacional, mas um cumprimento sinistro; pois o governo soviético usará as armas da aniquilação quando tiver o suficiente para se sentir confiante de que pode eliminar o poder dos Estados Unidos de retaliar ..."

"Sabemos que não podemos contar com as promessas soviéticas. Trinta e seis anos de experiência nos ensinaram que os comunistas nunca respeitam um tratado se considerarem interessante rompê-lo. Eles não possuem qualquer escrúpulo moral, princípio humanitário, ou sanção religiosa. Eles se dedicaram ao emprego de todos os meios, mesmo os mais sujos, para a conquista do mundo. A União Soviética não vai parar por sua própria vontade. Deve ser interrompida ... O caminho para a sobrevivência dos povos livres do mundo não é o caminho da expectativa de paz quando não há paz; não devemos confiar que de alguma forma o governo soviético possa ser persuadido a abandonar seu esforço monstruoso para conquistar o mundo; não apaziguemos as forças do mal; mas balancemos o equilíbrio de poder mundial com mais força contra os comunistas que, mesmo quando possuírem as armas de aniquilação, não se atreverão a usá-las.

Há pouco tempo. Dentro de alguns anos, a União Soviética terá os meios para vencer os Estados Unidos. Precisamos agir agora. Onde podemos agir?"

"Nós podemos agir no Extremo Oriente ... A República da Coreia ofereceu suas 20 divisões equipadas e os soldados para compor mais 20. Um milhão e meio de jovens coreanos não pedem nada melhor do que lutar pela causa da liberdade humana, sua honra e sua nação. O valor de nossos homens foi provado na batalha, e nenhum estadunidense duvidou da declaração do general Van Fleet de que um soldado coreano é igual a qualquer combatente do mundo. O governo da República da China em Formosa também ofereceu-lhe 630 soldados de suas forças armadas e reservas adicionais."

"O regime comunista no continente da China é um monstro com pés de argila. É odiado pelas massas. Embora os vermelhos tenham assassinado 15 milhões de seus adversários, milhares de guerrilheiros chineses livres ainda estão lutando no interior da China. O Exército da China Vermelha tem em números 2.500.000 integrantes, mas sua lealdade não é confiável, como foi provado quando 14.369 do exército comunista chinês capturados na Coreia optaram por ir para Formosa, e apenas 220 escolheram retornar à China Vermelha. Além disso, a economia da China Vermelha é extremamente vulnerável. Sessenta por cento das suas importações chegam por mar, e o tráfego costeiro marítimo é o principal meio de comunicação de norte a sul. Um bloqueio da costa da China pela Marinha dos EUA produziria o caos nas suas comunicações. A Força Aérea Americana, bem como a Marinha, seria necessária para garantir o sucesso do contra-ataque no regime vermelho-chinês, mas, deixem-me repetir, nenhum soldado estadunidense entraria em campo de batalha."

"O retorno do continente chinês ao lado do mundo livre produziria automaticamente um fim vitorioso para as guerras na Coreia e na China, e aumentaria o equilíbrio de poder com a União Soviética que não se arriscaria a arriscar Guerra com os Estados Unidos. A menos que ganhemos a China de volta, uma vitória definitiva para o mundo livre é impensável. O governo soviético, portanto, não poderia lançar suas próprias forças terrestres na batalha pela China, e sua força aérea também? Talvez. Mas Isso seria excelente para o mundo livre, uma vez que justificaria a destruição dos centros de produção soviéticos pela Força Aérea dos EUA antes que as bombas Soviéticas fossem produzidas em grande quantidade.

"Estou ciente de que esta é uma doutrina difícil. Mas os comunistas tornaram este mundo difícil e horrível, para ser suave, busca tornar-nos escravos... Vamos tomar coragem e nos levantar em defesa dos ideais e princípios sustentados pelos pais da independência dos EUA, George Washington e Thomas Jefferson, e pelo grande emancipador, Abraham Lincoln, que não hesitou em lutar em defesa da união que não poderia sobreviver meio livre e meio escravo. Lembremos que a paz não pode ser restaurada em um mundo meio comunista e meio democrático. É importante e necessária uma decisão para tornar a Ásia segura para a liberdade, pois isso irá resolver automaticamente o problema comunista mundial na Europa, África e América ".

Embora nenhum comentário oficial tenha sido feito no discurso de Rhee, sua proposta de que os Estados Unidos dessem suporte aéreo e naval para um ataque no continente chinês causou considerável constrangimento em Washington e foi fortemente criticado por vários documentos; Por exemplo, o New York Times descreveu o discurso como "infeliz" e forneceu "um novo padrão para fábricas de propaganda comunistas".

Em um discurso em 30 de julho ao Clube dos Escritores Estrangeiros em Washington, Rhee disse que seu discurso no Congresso tinha sido "incompreendido"; que ele "tentou deixar claro que deveria ser a política dos Estados Unidos salvar a China para salvar a todos ", e que apresentou para a consideração dos EUA "uma política de longo prazo que levaria à preservação do mundo livre ". No dia 1 de agosto, em uma entrevista publicada no Novo York Times, ele foi citado dizendo que apenas uma política estadunidense "míope" impediu as forças sul-coreanas de unificarem toda a Coreia e que os estadunidenses "não tiveram coragem suficiente" para enfrentar o problema da unificação da Coreia. No dia seguinte, em um discurso em Nova York (onde o prefeito, o Sr. Robert Wagner, apresentou-lhe a Medalha de Honra da Cidade), Rhee declarou que "a guerra deve vir mais cedo, porque sabemos que, quanto mais tarde, mais terrível será ", enquanto no dia 3 de agosto, falando no Hotel Waldorf-Astoria na mesma cidade, convocou o povo estadunidense a organizar "uma poderosa cruzada para livrar a mundo da ameaça do totalitarismo comunista"

Após um encontro entre o presidente Eisenhower e Rhee em 30 de julho, foi emitido um comunicado dizendo que houve "um intercâmbio frutífero e cordial de pontos de vista sobre uma série de questões de interesse comum ".

O comunicado acrescentou que os presidentes Eisenhower e Rhee reafirmaram sua intenção de "avançar, de acordo com a Carta das Nações Unidas e as resoluções da Assembléia Geral, para alcançar uma Coreia unificada, democrática e independente" e que, em vista do fracasso da Conferência de Genebra para chegar a uma solução da questão coreana, eles "discutiram meios para continuar buscando esse objetivo".


Levante Popular de Jeju


Se trata de um levante armado massivo contra as eleições separadas de 10 de maio fabricadas pelos imperialistas estadunidenses, que se desencadeou em 3 de abril de 1948 na Ilha Jeju no sul da Coreia. Este  levante que demostrou o espírito insubmisso e independente da nação coreana e sua vontade pela reunificação do país está vivo na memoria do povo até os dias de hoje.

Uma vez libertada a Coreia, os ianques ocuparam a parte sul do país e aplicaram a "administração militar". Entretanto, trataram de criar um “governo separado” com o abuso do rótulo da ONU para perpetuar sua dominação colonial e a divisão da Coreia.

Esta estratagema causou a indignação implacável da população sul coreana, causando assim o levante de 7 de fevereiro de 1948 contra a entrada da “Comissão Provisória da ONU para a Coreia” no país e o Levante Popular da Jeju.

Os moradores da Ilha Jeju se lançaram em resistência gritando “Nos opomos as eleições e ao governo separado”, “Que se retire a Comissão Provisória da ONU para a Coreia” e “Abaixo ao imperialismo ianque”. Eles atacaram e destruíram órgãos governamentais e restauraram comitê populares fechados forçadamente.

Por conta de luta com participação de 240 mil de 300 mil moradores foram suspendidos os comícios e criou-se uma desordem no sistema de governação da ilha.

Os imperialistas estadunidenses, assustados pela situação criada nesta região coreana, instalaram o “quartel general de guarda de emergência da Ilha Jeju” e mandaram ao local o chefe de seu conselho militar no Sul da Coreia, Robert, conhecido como um infame assassino, para controlar a situação.

Eles reprimiram cruelmente vociferando que “Os EUA necessita do território de Jeju e não de seus habitantes” e “Que encham de gasolina a ilha e matem toda sua população”. Uma vez bloqueada a ilha, mobilizaram suas tropas agressoras, o exército e polícia sul coreanos e lançaram bombardeios navais e aéreos. Como consequência, foram queimados 295 povoados que chegaram a metade dos existentes na ilha e foram assassinados 70 mil habitantes.



Não obstante, os agressores foram aterrorizados ante ao insubordinável espírito de luta e o patriotismo dos ilhéus que, embora tenham caído em combate, exclamaram pela independência, democracia e reunificação.

A resistência da população de Jeju mostra que o imperialismo estadunidense é o inimigo jurado da nação coreana e na lucha anti-ianque está a independização, democratização da sociedade sul coreanas e a reintegração da Coreia.

Prontos para o tempo, preparados para o clima




O dia 23 de março é o Dia Mundial da Meteorologia.

A Organização Meteorológica Mundial estabeleceu "Prontos para o tempo, preparados para o clima" como o tema deste ano para o DMM.

Atualmente, quando mudanças climáticas pioram, é exigida maior conscientização e engajamento público.

Cientistas em mais de uma centena de países estão envolvidos em observação e pesquisa meteorológica, e um relatório sobre mudanças climáticas é divulgado regularmente.

A RPDC também é seriamente afetada pelo aquecimento global.

A seca mais severa dos últimos 100 anos atingiu o país em 2014, e no ano passado testemunhamos condições climáticas anormais. Pouca chuva caiu da primavera para o início do verão e o tempo seco continuou, com fortes chuvas medidas em várias áreas ao sul da parte central do país. Chuvas de granizo, algumas de 30 mm de diâmetro, foram observadas em muitas partes no outono.

As ondas frias vieram no inverno.

O serviço meteorológico está sendo conduzido sob a preocupação do Estado para garantir a segurança social e proteger as vidas e os recursos das pessoas dos desastres meteorológicos acima mencionados.

Um dispositivo automático de observação meteorológica foi implementado para formar uma rede nacional de levantamento automático como parte do esforço para melhorar a observação meteorológica. E uma observação em tempo real está disponível graças à rede de pesquisa automática.

Também estão sendo feitos esforços para aumentar constantemente a correção das previsões climáticas mediante a aplicação de métodos científicos e para introduzir TI em todo o processo de serviço meteorológico.

"Todo mundo está preocupado com o clima e o tempo. Muitos realizam atividades comerciais de forma racional confiando nas previsões meteorológicas. O serviço do tempo desempenha um papel na promoção do desenvolvimento econômico ", disse Pang Sun Nyo, funcionário da Administração Hidro-meteorológica Estatal.

Por: Jong Hwa Sun (Pyongyang Times)

Barragem do Mar Oeste



Trata-se de uma barragem de 8 quilômetros ao longo do mar que passa pelo foz do rio Taedong. Foi inaugurada em junho de 1986.

Com a construção dessa instalação de categoria mundial foi criado um grande lago e foi resolvido satisfatoriamente o problema da água de irrigação para os polderes e outros terrenos cultivados nesta zona. Também pôde-se prevenir os danos da seca e da chuva torrencial e foi aberta uma boa perspectiva para o transporte na região vizinha ao Mar Oeste.

Dispõe de três eclusas (a primeira para a entrada e saída de barcos de dois mil toneladas, a segunda para os de 50 mil e a terceira para os de 20 mil), pelas quais passam cada ano 45 milhões de toneladas de mercadorias. Encima das eclusas há pontes giratórias para o trânsito de trens, caminhões e pessoas.

domingo, 18 de março de 2018

Levante de 19 de Abril



O levante de abril - chamado na Coreia do Sul de "revolução"- foi um dos momentos mais marcantes de resistência do povo sul coreano aos imperialistas dos EUA e às forças fantoches sul coreanas.

O levante foi causado pelas manobras de Syngman Rhee para a "unificação por invasão ao norte" que estava sob o patrocínio dos imperialistas dos EUA e pela supressão intensificada das forças patriotas que desejam democracia, e pela corrupção e contradição social agravada na Coreia do Sul devido ao domínio colonial dos imperialistas estadunidenses.

Reprimido pela intolerável tirania de Syngman Rhee, o povo sul-coreano começou a lutar de forma esporádica desde o início da primavera de 1960, sob o slogan de "Não podemos mais tolerar. Vamos derrubar o governo ", representando sua vontade de se opor ao prolongado tempo no poder do Partido Liberal.

Mas Syngman Rhee impôs uma "eleição" fraudulenta sem precedentes em 15 de março desse ano para manter o poder do "Partido Liberal". Enfurecido, o povo se levantou em uma luta de massa contra os imperialistas dos EUA e a camarilha de Syngman Rhee. As forças policiais foram postas em ação para reprimir o povo. Durante aquele dia, pessoas foram mortas ou feridas pela polícia em Masan. Em seguida, o cadáver de Kim Ju Ryol, um jovem aluno que havia sido morto por atrocidades indiscriminadas da polícia, foi encontrado na costa de Masan no dia 11 de abril. Com isso como um impulso, a resistência do povo finalmente entrou na fase de levante popular.

Na sequência os estudantes da Universidade Koryo que se basearam no levante de 18 de abril, e os alunos de quase todas as universidades e escolas secundárias de Seul, incluindo as universidades de Seul, Tongguk, Jungang e Songgyungwan e as pessoas de todos os estratos, tomaram as ruas em resistência. Naquele dia, Pusan, Taegu, Inchon, Jonju, Kwangju, Taejon, Chongju e Suwon e quase todas as outras cidades e aldeias rurais da Coreia do Sul estavam cheias de indignação.

Um grande número de pessoas de todos os estratos estavam envolvidos; trabalhadores, fazendeiros, intelectuais e pequenos comerciantes e fabricantes, bem como jovens e estudantes, e até idosos e crianças.

Os revolucionários destruíram os reacionários em todos os lugares, gritando slogans anti-estadunidenses e anti-governamentais, "Fora a política corrupta!", "Abaixo do traidor nacional, Syngman Rhee!", "Liberdade ou morte!", "Reunificação é a única maneira -Fora!"

Desesperados, os reacionários proclamaram uma "lei marcial de emergência" e mobilizaram o exército e tanques fortemente armados para suprimir o levante. A polícia "anti-distúrbios" disparou indiscriminadamente contra manifestantes, produzindo um mar de sangue. Mas os manifestantes não se intimidaram ante às baionetas da opressão, atravessando os cadáveres de camaradas de armas. Eles se equiparam com as armas e as munições do inimigo que haviam derrotado e travaram uma luta de fazer ou morrer. Os 19 de abril, os manifestantes derramaram seu sangue para inaugurar o início de uma nova política, um novo sistema e uma nova vida na Coreia do Sul, onde reinava o regime da ditadura fascista colonial. Eles lutaram bravamente contra a opressão atroz dos inimigos, e derrubaram o regime ditatorial de Rhee, atingindo assim o domínio colonial dos imperialistas dos EUA até seu próprio fundamento.

Muito tempo passou desde então. Mas as forças estrangeiras daqueles dias ainda permanecem na parte sul da Coreia, e os traidores nacionais apoiados por forças estrangeiras estão pisando violentamente no desejo do povo por independência, democracia e reunificação. Por assim dizer, as novas políticas independentes e uma nova vida, que os manifestantes revolucionários aspiravam, não se tornaram realidade.

O espírito de 19 de abril é precioso e nunca pode ser violado por nada. É provado pelos fatos históricos que as chamas de resistência acendidas pelo levante de 19 de abril foram herdadas pelo levante de 3 de junho de 1964, pelo levante de outubro em 1973, pelo levante popular de Kwangju em 1980 e pelo levante popular de junho de 1987.

Desde o levante popular de Kwangju, o povo sul-coreano intensificou sua luta contra o imperialismo estadunidense, que foi a principal causa de todas as tragédias e sofrimentos, transformando toda a Coreia do Sul em um local de luta anti-EUA.

Através da luta, o povo sul-coreano demonstrou que nenhuma baioneta pode repelir a luta do povo patriótico pela independência, democracia e reunificação.

Sob a ideia de "por nossa própria nação", a Coreia deve ser reunificada de forma independente.

Graças à Declaração Conjunta Norte-Sul de 15 de junho, o desejo dos combatentes do Levante Popular de 19 de abril será realizado sem dúvida.

Sociedade da Cruz Vermelha da RPDC


A Sociedade da Cruz Vermelha da RPDC realiza várias atividades humanitárias, incluindo a proteção da vida das pessoas, promovendo sua saúde e dando assistência às vítimas de catástrofes. Também contribui para fortalecer a cooperação com as sociedades da Cruz Vermelha de outros países e garantir a paz e a segurança global.

Presta atenção ao seu desenvolvimento organizacional e capacitação para lidar com todos os tipos de catástrofes e crises.

Sua base jurídica foi estabelecida pela Decisão nº 101 do Conselho de Ministros da RPDC, adotada em dezembro de 1948; foi consolidada e desenvolvida pelo anúncio da Lei sobre a Sociedade da Cruz Vermelha da República Popular Democrática da Coreia em janeiro de 2007. Ela garante que todas as pessoas tenham uma boa compreensão desta lei e observem-a ao mesmo tempo que aumentam as fileiras de membros e voluntários (ativistas), os elementos básicos de seus recursos humanos e o seu papel.

Ela trabalha para melhorar os serviços aos idosos, pessoas com deficiência e órfãos, beneficiários tradicionais das atividades de CV. Por outro lado, incentiva a promoção, o serviço de comunicação e várias oficinas para que os voluntários possam aprender a oferecer tratamento de primeiros socorros e adquirir os conhecimentos e as técnicas de gestão de desastres; eleva a qualidade de suas atividades organizando exercícios de simulação de acordo com a psicologia e aptidão por épocas e reuniões de troca de experiências.

Além disso, a Sociedade incentiva as atividades de jovens voluntários da CV em escolas de todos os níveis, atribuindo grande importância ao seu desenvolvimento.

Tendo estabelecido como sua tarefa mais importante reduzir os danos e os impactos negativos das catástrofes, desempenha a responsabilidade e o dever de evitar perdas humanas e materiais em tempos de gestão de desastres, de acordo com as medidas tomadas pelo Estado.

Quando inundações e outras catástrofes naturais atingiram o país em 2013, recrutou 4 500 voluntários no esforço para reduzir os danos e forneceu bens de socorro de emergência e água potável para 4 800 famílias afligidas.


As atividades promovidas para reduzir os riscos de danos nos bairros residenciais por mudanças climáticas dão ao povo conhecimento e uma melhor compreensão sobre a redução dos riscos de danos.

Os voluntários criaram cinturões de proteção biológica nas vastas áreas das montanhas, introduzindo agrossilvicultura, contribuindo assim para a prevenção de desastres como inundações e deslizamentos de terra.

Em cooperação com as instituições estatais de saúde pública, a Sociedade presta serviços de saúde pública entre os habitantes para proteção e promoção de sua saúde.

Trata de aliviar os sofrimentos das famílias separadas causados ​​pela divisão nacional e prestar assistência humanitária aos coreanos residentes no exterior.

De acordo com a sua missão e dever, está desenvolvendo intercâmbios e colaboração com sociedades de CV com vários países e organizações internacionais, de modo a promover a amizade, a solidariedade e a cooperação e contribuir para a paz global.

http://bit.ly/2pnIzfB

Transporte automobilístico


A RPDC utiliza caminhões modernos e pesados, organiza de maneira racional e científica o transporte e melhora as condições técnicas das estradas para aumentar a velocidade de transporte.

Tem modernas fábricas de automóveis de distintos tipos e peças de reposição e muitos centros de reparação.

Uma rede muito desenvolvida de estradas e outras vias cobrem todo o território nacional.

Com o estabelecimento de um sistema de controle e administração unitário de caminhões, promove a melhoria da organização de transporte e estreita a cooperação com outras formas de transporte.

sábado, 17 de março de 2018

Arirang goza de fama duradoura por muitos séculos


A canção popular Arirang é um símbolo da nação coreana que as pessoas do mundo chamam de "Nação Arirang".

A música remonta ao início do século 13, quando Sodo Arirang foi cantado pelos habitantes das províncias do noroeste da Coreia envolvendo Phyongan e Hwanghae. Seguiu-se mais de 3 000 canções locais de palavras diferentes, incluindo Arirang da província de Kangwon, Jindo Arirang e Miryang Arirang. E foram observadas 36 variações até a primeira metade do século XX.

A origem pode ser encontrada através de documentos históricos, publicações de tempos modernos, palavras relacionadas e músicas até agora descobertas e classificadas e lendas.

Em seu relato de viagens em torno de Coreia, publicado em uma revista dos EUA em fevereiro de 1896, um estadunidense introduziu uma nota sobre Arirang que ele ouviu os moradores cantando, sob o título de "música coreana". E ele escreveu para o seguinte efeito:

"Você pode ouvir esta música a qualquer hora e em qualquer lugar. Os coreanos que são bons improvisadores cantam a música em improviso, o número das músicas é desconhecido, mas o refrão permanece inalterado. A música é tão boa quanto o arroz para os coreanos. Ela é um agregado de lirismo, edificação e epicismo ".

A música incorpora o espírito e o sentimento nacional dos coreanos e reflete com sinceridade a tristeza de despedida e a alegria de se reunir entre os compatriotas, vida de trabalho otimista e valiosa e as aspirações das pessoas para levar uma vida feliz em um mundo pacífico.

Foi constantemente refinada no processo de transmissão de pessoa para pessoa, lugar a lugar e de geração em geração, e muitas variações foram produzidas por habitantes e cantores para formar um grupo vasto.

Durante o governo militar japonês, Arirang trouxe para os coreanos a tristeza de uma nação arruinada, implantou o espírito de resistência e despertou a consciência da independência nacional. Gradualmente tornou-se uma canção icônica nacional, não confinada a nenhuma região ou área, que incorpora a história da nação e evoca o ardente amor pela pátria.

A música foi organizada como uma sinfonia e foram feitas canções temáticas para eventos artísticos. E assume uma nova dimensão à medida que as versões modernas de Arirang saem. Típicos delas são Arirang da Reunificação, Arirang de Prosperidade, Arirang de Felicidade e Arirang da Unidade Exército-Povo.

A grande performance artística e de ginástica de massa "Arirang", que demonstrou o engenho e o espírito da nação e manteve as pessoas de todo o mundo fascinadas, foi premiada com o Prêmio Kim Il Sung e gravada no "Guinness Book of World Records" em agosto de 2007.

Arirang está na Lista de Patrimônio Cultural da Humanidade da UNESCO.

Transporte aquático


A Coreia conta com muitas frotas de barcos de cargas comerciais, portos, empresas de transporte, fábricas de reparação de barcos, todos equipados com modernos equipamentos, assim como empresas de administração, entre elas o Complexo Hidráulico do Mar Oeste de categoria mundial e uma empresa de faróis.

Aproveita os rios Taedong, Amnok, Chongchon e outros para transportar cargas.

Constrói modernos portos e cais na costa e produz barcos de distintos tamanhos para o desenvolvimento do comércio exterior.

Os mais importantes portos são os de Chongjin, Hungnam, Wonsan, Rajin, Kim Chaek e Tanchon na costa do Mar Leste e os de Nampho, Haeju, Songrim e Sinuiju na costa ocidental.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Caminhada de 250 milhas para estudo


No dia 16 de março, o povo coreano recorda a caminhada que o Presidente fez com a vontade de conhecer melhor a situação da pátria e do povo sob o domínio colonial japonês naqueles tempos.

Seguindo as instruções de seu pai, Kim Hyong Jik, de que o homem nascido na Coreia deve conhecer bem sua pátria, ele iniciou em 16 de março de Juche 12 (1923) a caminhada desde Badaogou na China até Mangyongdae na Coreia.


No longo e árduo trajeto, testemunhou as inúmeras desgraças e sofrimentos impostos à nação coreana pelos odiosos colonizadores japoneses e pela classe exploradora como donos de terras e capitalistas.

Posteriormente, o Presidente escreveu em suas memórias "No Transcurso do Século" como segue:

"Embora tenha passado apenas 2 anos na pátria, aprendi e experimentei muito. A mais valiosa experiência foi que cheguei a compreender profundamente o meu povo. Um povo modesto e laborioso, valente e firme".

Convencido de que poderia restaurar a pátria se organizasse e mobilizasse com acerto tal povo, ele desenvolveu a luta revolucionária antijaponesa de várias décadas e alcançou por fim a libertação da pátria.



Graças à sua caminhada, começou a revolução coreana do Juche e foi construída na Coreia uma potência socialista independente, autárquica e auto-defensiva.

Em toda sua vida desde então, o Presidente Kim Il Sung acumulou grandes façanhas para a pátria e história.

Locomotiva Elétrica "Bandeira Vermelha do Songun" Nº1


Se trata da locomotiva de corrente alterna com 4 eixos, equipada com o motor assíncrono de tração. Serve para o transporte de pessoas e cargas.

A força de tração, o freio e a velocidade se controlam por computadores.

Equipada com o dispositivo capaz de garantir a segurança da carga pela linha curva, com compressor de alto rendimento, diferentes tipos de transdutores e motores, órgãos de transmissão auxiliares e mecanismos elétricos, consume 30-40 por cento de eletricidade menos que a antiga locomotiva elétrica de 6 eixos. Tem uma potência de 4 200 kilowatts e uma força de tração 1,5 vezes maior que a anterior.

Transporte ferroviário



Na Coreia o transporte ferroviário é considerado como vanguarda da economia nacional e artéria do país. O transporte ferroviário ocupa um lugar principal do transporte nacional e cobre boa parte das demandas da economia nacional nessa atividade.

Foi estabelecido principalmente o sistema unitário de transporte por locomotivas elétricas. Foram estabelecidas as bases de produção e reparação de locomotivas e vagões. É incrementada a produção de locomotivas de oito eixos e vagões de cem toneladas. As estações técnicas, dotadas com modernos equipamentos, facilitam o transporte intensivo.

Atualmente se põe um grande empenho na modernização de importantes linhas ramais e no aumento da capacidade de circulação e o transporte de cargas para assegurar o transporte de materiais que se necessitam na construção da potência econômica. Igualmente impulsionam as tarefas de introduzir trilhos pesados, alcançar uma maior velocidade dos trens, modernizar as instalações e equipamentos de setores como a comunicação e fornecimento de energia elétrica e informatizar sua administração e gestão.

quinta-feira, 15 de março de 2018

A histórica fundação da República Popular Democrática da Coreia



No dia 9 de setembro de 1948, atendendo à demanda de todo o povo, do norte e do sul, o grande Líder camarada Kim Il Sung fundou a República Popular Democrática da Coreia, a única e legítima república que representava os interesses do povo coreano.

A Fundação da RPDC foi um duro golpe à camarilha de Syngman Rhee que havia de forma imprudente decretado a fundação da "República da Coreia" em 15 de agosto do mesmo ano, como uma forma de perpetuar a divisão da Coreia em sul e norte e uma preparação para o início de uma futura guerra liderada sob os imperialistas estadunidenses, os maiores interessados em iniciar uma guerra na Península Coreana.



Para se compreender corretamente o real significado da fundação da República Popular Democrática da Coreia é preciso voltar mais um pouco no passado e relembrar a situação do país naqueles tempos.

Depois de 40 sob o julgo colonial dos imperialistas japoneses, os coreanos puderam ter sua pátria de volta graças à uma intensa luta anti-japonesa liderada por Kim Il Sung e se organizavam para a construção de uma nova pátria independente e que representasse o povo coreano.

Em 15 de agosto de 1945 foi declarada a vitória do povo coreano sobre os imperialistas japoneses, o Dia da Libertação da Pátria quando o povo pôde comemorar finalmente sua liberdade e direito de auto-determinação, estabelecendo as bases para a fundação da nova República.

Contudo, aproveitando-se do Japão rendido na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos usou-o de base para tomar a Coreia do Sul enviando suas tropas para lá e estabelecendo uma ditadura militar que teria como base de apoio traidores da nação - colaboracionistas - e também agressores japoneses. A retirada das tropas soviéticas da Coreia ainda em agosto facilitaram o plano estadunidense.


Em pouco menos de um mês, os Comitês Populares do sul da Coreia foram fechados e as leis passaram a ser ditadas por meio de decretos do escritório do governo militar dos EUA. Todas as manifestações políticas livres foram abolidas enquanto garantiu  a preservação da propriedade de proprietários e capitalistas -colaboracionistas úteis - .

 Em 20 de agosto de 1945 - apenas 5 dias após a libertação - em Manila, capital das Filipinas, Douglas MacArthur, então comandante-em-chefe das Forças do Exército dos EUA no Pacífico, transmitiu a Abe Nobuyuki, o governador-geral japonês da Coreia, sua "ordem especial" que o governador-geral e o comandante em chefe das tropas na Coreia assumiriam a responsabilidade de "manter a paz pública na Coreia do Sul" e que ninguém além deles seria permitido "manter a paz pública".

Os imperialistas dos EUA, portanto, negaram o povo sul-coreano de todas as atividades políticas para construir um país independente e soberano e emitiu uma "proclamação" após a outra, forçando-os a "submeter" ao governo colonial pelo governador-geral da Coreia.

As sucessivas "ordens" e "proclamações" dos imperialistas dos EUA visavam impedir, com a ajuda do imperialismo japonês, a criação de um governo independente pelos próprios cidadãos coreanos antes do desembarque de suas tropas, atropelando os direitos democráticos e a liberdade do povo sul-coreano e criando condições favoráveis ​​à sua ocupação da Coreia do Sul e o domínio colonial nela.

Tendo concluído os preparativos para a ocupação da Coreia do Sul, os imperialistas dos EUA desembarcaram no "contingente avançado" com o 24º Corpo de Exército em Inchon em 7 de setembro de 1945. No dia seguinte, em 8 de setembro, forças de duas divisões do 24º Corpo de Exército com 45.000 homens começaram a ocupar a Coreia do Sul sob o comando direto de Hodges.

Desta forma, a história do domínio colonial do imperialismo estadunidense começou na Coreia do Sul, substituindo a do imperialismo japonês. A partir desse momento, a Coreia do Sul começou a ser reduzida a uma base militar imperialista dos EUA para uma nova guerra.

Então a Coreia encontrava-se em um momento complicado novamente, a divisão da nação por uma força imperialista, desta vez, a que se gabava de nunca ter saído derrotada em nenhuma guerra, e nem sequer forças armadas regulares o povo coreano possuía. Embora tivessem o bravo Exército Revolucionário Popular da Coreia, com rica experiência em batalhas ferozes contra os japoneses, não era o suficiente para repelir de imediato as forças imperialistas dos EUA. Então, o grande Líder camarada Kim Il Sung fez esforços constantes para a reunificação da pátria de forma pacífica.

Promover reformas democráticas ao norte da Coreia era uma missão necessária e viável e elas foram muitas como a proclamação da Lei de Reforma Agrária, a Lei de Igualdade de Gênero, a garantia de uma base democrática e livre manifestação. No Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte o povo em poucos meses podia exercer seus direitos genuínos e levar uma vida independente.


"Viva o Governo Central da República Popular Democrática da Coreia!" diz o cartaz da frente.

No norte da Coreia um avanço rápido no que diz respeito ao desenvolvimento do país era realizado, enquanto no sul o governo marionete submetia-se à economia dos EUA, que por conseguinte, naquele momento concentrava seus investimentos no setor bélico, deixando de lado o atraso com relação às condições de vida das pessoas.

Enquanto os proprietários de terras tinham privilégios, os coreanos pobres viviam na mesma situação crítica do período em que esteve sob o julgo dos imperialistas japoneses. Haviam muitos analfabetos, crianças cresciam sem perspectivas de uma vida melhor e o medo de uma guerra devastadora era muito grande.

Graças a todas as transformações econômicas, social e políticas na Coreia do Norte, a produção industrial aumentou 3,4 vezes entre 1946 e 1949, e a produção para o consumo aumentou 2,9 vezes. No ano de 1949, a indústria era responsável por 91% da produção e cooperativas e o Estado controlavam 57% do comércio. A relação comercial com China e URSS era muito boa e isso os favorecia. Na agricultura, surgiram as primeiras cooperativas agrícolas formadas por granjas e estação de máquinas e tratores.

"Cerca de 72% das crianças frequentavam a escola primária, comparada aos 44% em 1944; cerca de 40 mil escolas para adultos em todo o país davam alfabetização aos operário e camponeses" segundo Cumings. "A produção de ligas de ferro subiu de 6000 toneladas em 1947 para 166000 em 1949, a produção de barras de aço subiu de 46.000 para 97.000, muito superior  à produção japonesa (...) a produção industrial em geral subiu 40% em 1949  e o resultado deste esforço extraordinário foi que até os anos 1960 a Coreia do Norte cresceu muito mais rápido que a do sul"

A economia sul-coreana que correu pela estrada da ruína sob a administração militar dos EUA entrou em um estágio mais grave logo após a fundação da "RC", mais precisamente em 1949. A produção foi totalmente destruída e a inflação monetária foi incontrolável. Os preços subiram às alturas. Em comparação com 1936, eles aumentaram em média 725 vezes em 1948, 831 vezes em abril de 1949 e 909 vezes em julho desse ano.

A ruína econômica afetou diretamente a vida das pessoas, despertou as massas mais amplas para uma luta de salvação nacional anti-EUA, e assim agravou a crise política do "governo" Syngman Rhee.

Com relação à representação política, a diferença entre o norte e o sul era visível. Uma democracia popular era formada na Coreia do Norte e uma ditadura militar colonial instaurada no sul.

No Comitê Provisório da Coreia do Sul, todos comunistas foram perseguidos, partidos e organizações progressistas postos na ilegalidade, e mesmo nacionalistas de centro e direita e até mesmo alguns anti-comunistas ficaram de fora da política que se restringia à extrema direita - Sociedade Nacional para a Aceleração da Independência da Coreia (SNAIC) e o Partido Democrata Hankook.



Syngman Rhee liderava a Assembléia Nacional e fazia parte da Aceleração da Independência da Coreia, mas mesmo entre os ultra-direitistas ele ao longo do tempo, devido à suas medidas polêmicas e fracassadas, passou a ser pressionado e foi perdendo sua força que era suprema, imposta pela força.

Apenas Syngman Rhee tinha espaço para discursar na rádio, apenas ele saia nos jornais, apenas ele dava as ordens e decidia quem podia falar na Assembléia Nacional. Além disso, outra forma deste governo fantoche se sustentar era recruta como base de apoio a "Associação Nacional de Jovens" e a "Associação de Jovens de Taedong", dois grupos vende-pátria e colaboracionistas e auxiliaram a formação da "Federação Geral de Sindicatos de Taehan" (março de 1946) e da "Federação Geral da União de Camponeses Independentes de Taehan" (agosto de 1947).


A repressão era cada vez mais forte. Com auxílio dos japoneses e toda a base de repressão que já existia anteriormente, o governo fantoche da Coreia do Sul, regido sob as ordens dos Estados Unidos, impedia o povo de se expressar e lutar por sua liberdade.

A luta pela reunificação era intensa em toda a Coreia e esforços incansáveis foram feitos pelo governo do norte para buscar uma reunificação pacífica, enquanto a camarilha de Syngman Rhee falava de "Marcha para o norte".

Em abril de 1948 ocorreu a Conferência Conjunta de Representantes de Partidos Políticos e Organizações Sociais do Norte e Sul em Pyongyang, reunindo todos exceto  exceto 2 organizações dirigidas respectivamente por Syngman Rhee e Kim Song Su. A conferência foi rejeitada por Rhee e pelo governo militar dos EUA que considerou como um ato de traição e passou a perseguir figuras de destaque que se opunham ao regime fantoche, como por exemplo o bastante popular no sul, Kim Ku, assassinado em 26 de junho de 1949.

Toda pressão sobre o governo levou a camarilha de Rhee a tomar uma decisão: No 3º aniversário da Libertação da Coreia, Syngman Rhee decretou a fundação da (1º república) República da Coreia, afirmando ser o único Estado legítimo da Península Coreana e que se tratava de um dever reunificar pela força.

Syngman Rhee ainda tratou de oficializar como bandeira a mesma usada pelo Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte e no período do Império Coreano como forma de reafirmar sua ideia de que se tratava de um Estado legítimo e tentando atrair seguidores entre as massas trabalhadoras. Mas sua tentativa foi em vão.


Kim Il Sung, ciente das tramas de Rhee desde o início, orientou a concepção de uma nova bandeira e orientou o trabalho para a composição do hino nacional, a "Canção Patriótica", ambos que representassem o povo coreano.


A cor vermelha da bandeira simboliza o derramamento de sangue pelos precursores anti-japoneses e outros patriotas coreanos e o poder invencível do povo firmemente unido em torno da República.
A cor branca mostra que o povo coreano é uma nação homogênea que viveu com a mesma linhagem, língua e cultura em um único território. E a cor azul representa figuras vivas de pessoas trabalhadoras que se esforçam para construir uma nova sociedade democrática e o espírito do povo coreano que luta pela paz e pelo progresso do mundo.

Uma decisão sobre a aplicação da constituição da RPDC foi adotada por consenso na Quinta sessão da Assembléia Popular realizada em 10 de julho de Juche 37 (1948), na presença do Presidente.
Naquele dia, a bandeira da RPDC foi exibida ao som solene do hino nacional.


Imediatamente após a libertação da Coreia da ocupação militar japonesa, o Presidente Kim Il Sung iniciou o trabalho para criar um hino nacional de estilo coreano como uma música para reunir todo o povo coreano sob a bandeira do patriotismo e incentivá-los a se manifestar na luta para construir um país próspero e deu orientação escrupulosa para sua produção.

No outono de 1946, ele chamou alguns funcionários e pediu-lhes para apresentar ao povo o hino nacional o mais rápido possível. Então ele continuou: o nosso é realmente um belo país. Nosso povo tem uma história de 5 000 anos e uma cultura brilhante. Nos tempos antigos, nossos antepassados ​​dedicaram seu sangue para repelir a invasão estrangeira e defender suas terras e os guerrilheiros anti-japoneses lutaram ao custo de suas vidas com armas em suas mãos para recuperar seu país. Hoje, os trabalhadores estão dedicando tudo para construir um país próspero como mestres do poder político. Devemos refletir na música o orgulho nacional do nosso povo que tem sua bela pátria e tradições de luta vitoriosas.

Isso fez com que o governo da República da Coreia, apoiado pelos EUA e legitimado pela ONU perdesse total legitimidade pelo povo coreano.


O governo de Rhee mostrava claramente sua face criminosa com a reunião de vende-pátrias e colaboracionistas e a perseguição aos políticos independentes. A terra era dos fazendeiros ricos, representantes do Partido Democrata Hankook, como por exemplo Yoon Young Sun (imagem abaixo), Ministro da Agricultura no gabinete de Rhee, proprietário de muitas terras durante o regime e antigo colaboracionista pró-japonês.




Enquanto isso, os camponeses pobres continuavam à levar uma vida miserável pagando arrendamento aos seus senhores, trocando apenas de proprietários japoneses para coreanos.

Mas no norte com a reforma agrária promovida pelo Presidente Kim Il Sung, a tristeza dos camponeses deu lugar à uma esperança por uma pátria próspera, pois agora viviam como donos de suas próprias terras e contribuíam para sua própria nação.


Era abissal a diferença entre o governo popular e democrático do norte com relação ao regime militar colonial dos EUA - O primeiro defendia os interesses das massas populares e o segundo defendia os interesses dos imperialistas dos EUA e de um punhado de traidores da nação que para isso exploravam seus próprios compatriotas assim como os imperialistas japoneses.


Em 3 de novembro de 1946 no norte da Coreia foram realizadas as primeiras eleições democráticas da Coreia, em seus 5000 anos de existência. Nas eleições do Comitê Nacional Popular o Partido Social Democrata obteve 351 representantes, o Chondoista Chongu 253 e o PTC (ou PTCN) 1102 e ainda tiveram 1753 representantes apartidários, alguns desses apartidário futuramente se juntariam ao PTC.

No sul,  em 10 de maio de 1948, para realizar uma "eleição livre", os imperialistas dos EUA mobilizaram navios de guerra e aviões, despacharam grandes tropas móveis fortemente armadas com tanques, armas e metralhadoras em todas as partes da Coreia do Sul e criaram um rigoroso cordão de polícia. Eles também tinham barricadas colocadas em torno das assembleias de voto e das estações de polícia e mobilizaram toda a polícia e as organizações terroristas, como o "Hyangbodan", na tarefa de levar as pessoas para as "assembleias de voto" e prender as que se opusessem. 


No entanto, o povo sul-coreano nunca foi intimidado por qualquer supressão armada. Eles travaram uma luta desafiadora à morte contra as eleições separadas e traiçoeiras.

O povo da Ilha de Jeju se ergueu em uma luta armada organizada. Eles ganharam o controle sobre a polícia reacionária e tornaram a eleição completamente inválidas. Nas províncias do norte e do sul de Kyongsang, apenas 10-20% dos eleitores foram às "assembleias de voto" sob compulsão.
Os trabalhadores sul-coreanos iniciaram uma greve geral em 8 de maio para boicotar coletivamente a "eleição separada" tão ruinosa para a nação.


A fundação da República Popular Democrática da Coreia em 9 de setembro de 1948 representou a fundação do primeiro Estado legítimo do povo coreano, um momento histórico para toda a humanidade que encorajou todo o povo coreano na luta por construir uma pátria próspera e os progressistas no mundo.