segunda-feira, 19 de março de 2018

Levante Popular de Jeju


Se trata de um levante armado massivo contra as eleições separadas de 10 de maio fabricadas pelos imperialistas estadunidenses, que se desencadeou em 3 de abril de 1948 na Ilha Jeju no sul da Coreia. Este  levante que demostrou o espírito insubmisso e independente da nação coreana e sua vontade pela reunificação do país está vivo na memoria do povo até os dias de hoje.

Uma vez libertada a Coreia, os ianques ocuparam a parte sul do país e aplicaram a "administração militar". Entretanto, trataram de criar um “governo separado” com o abuso do rótulo da ONU para perpetuar sua dominação colonial e a divisão da Coreia.

Esta estratagema causou a indignação implacável da população sul coreana, causando assim o levante de 7 de fevereiro de 1948 contra a entrada da “Comissão Provisória da ONU para a Coreia” no país e o Levante Popular da Jeju.

Os moradores da Ilha Jeju se lançaram em resistência gritando “Nos opomos as eleições e ao governo separado”, “Que se retire a Comissão Provisória da ONU para a Coreia” e “Abaixo ao imperialismo ianque”. Eles atacaram e destruíram órgãos governamentais e restauraram comitê populares fechados forçadamente.

Por conta de luta com participação de 240 mil de 300 mil moradores foram suspendidos os comícios e criou-se uma desordem no sistema de governação da ilha.

Os imperialistas estadunidenses, assustados pela situação criada nesta região coreana, instalaram o “quartel general de guarda de emergência da Ilha Jeju” e mandaram ao local o chefe de seu conselho militar no Sul da Coreia, Robert, conhecido como um infame assassino, para controlar a situação.

Eles reprimiram cruelmente vociferando que “Os EUA necessita do território de Jeju e não de seus habitantes” e “Que encham de gasolina a ilha e matem toda sua população”. Uma vez bloqueada a ilha, mobilizaram suas tropas agressoras, o exército e polícia sul coreanos e lançaram bombardeios navais e aéreos. Como consequência, foram queimados 295 povoados que chegaram a metade dos existentes na ilha e foram assassinados 70 mil habitantes.



Não obstante, os agressores foram aterrorizados ante ao insubordinável espírito de luta e o patriotismo dos ilhéus que, embora tenham caído em combate, exclamaram pela independência, democracia e reunificação.

A resistência da população de Jeju mostra que o imperialismo estadunidense é o inimigo jurado da nação coreana e na lucha anti-ianque está a independização, democratização da sociedade sul coreanas e a reintegração da Coreia.

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