quinta-feira, 1 de março de 2018

Funcionário do IAN condena novas sanções dos EUA contra a RPDC



Em 23 de fevereiro, a camarilha de Trump anunciou que iria impor sanções contra 56 "alvos", ou seja, 27 empresas de transporte marítimo e de comércio exterior, 28 barcos e um residente da RPDC sob o pretexto de impedir a tentativa de evadir a sanção e bloquear os meios ilegais que ajudam o transporte de carbono e combustível no alto mar.

E descreveu esta medida punitiva como "sanção anti-coreana de maior dimensão da historia".

Sobre isso, o chefe do escritório de estudos políticos do Instituto para assuntos Norte Americanos do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática de Coreia fez pública no dia 1 a seguinte declaração:

"Pode-se dizer que chegou ao 'máximo' o nível da campanha de sanção e pressão anti-RPDC da camarilha de Trump tanto em sua brutalidade como em seu carácter reacionário.

Segundo estatísticas preliminares, desde sua posse até o dia de hoje, a camarilha de Trump sancionou em 12 ocasiões, por ordem dos Departamentos de Tesouro e de Estado, contra 219 "alvos" no total, especificamente, 65 funcionários, 56 órgãos entidades, 45 barcos da RPDC e 32 empresas, 12 indivíduos e 9 barcos de terceiros que estiveram em negociação conosco.

Recentemente, o secretário do Tesouro norte-americano falou em tom jactancioso que foi posto em prática no ano passado a metade mais de 450 medidas de sanções tomadas contra Pyongyang desde 2005.

Em 18 de fevereiro de 2016, a administração Obama fabricou a 'lei de intensificação de sanção e política sobre a Coreia do Norte - 2016'. E sob o pretexto de bloquear as fontes para o desenvolvimento de armas nucleares e mísseis da RPDC, e baseando-se em dados falsos como o desenvolvimento e proliferação de armas de destruição em massa,  ataque cibernético, o tema de 'direitos humanos', o contrabando de drogas, a falsificação e lavagem de dinheiro, incluiu nesta lista os órgãos do partido e poder e os relativos a atividades econômicas e comerciais da RPDC inclusive de comercio metais, transporte, minério, energia e finanças e até as empresas e indivíduos de outros países que comercializavam conosco.

Ainda insatisfeito, a administração Trump inventou, em 2 de agosto de 2017, a "lei de reação aos países hostis aos EUA, mediante sanções". Desta maneira, expôs abertamente sua sinistra intenção de bloquear completamente a fonte de ingresso de divisas de nosso país e de nos sufocar economicamente ao estender a esfera de sanção até todos os setores legítimos da economia e comércio.

A sanção independente, imposta pela camarilha de Trump em virtude da lei nacional contra outros países que negociam com a RPDC, constitui a violação aberta do direito internacional, que estipula que um Estado soberano não pode ser em nenhum caso o alvo do poder judicial de outro país, e um atentado flagrante contra sua soberania.

Trump disse que passaria para a 'segunda etapa mais dura', se não surte efeito a presente medida de sanção cujo objetivo principal é bloquear totalmente o comércio marítimo entre a RPDC e outros países.

Embora Trump tente assustar nosso país com sua fala grosseira, já nos acostumamos faz tempo com tal sofisma dele e de seus seguidores e temos preparado a maneira de fazer frente.

Os EUA deve ver com olhos bem abertos a posição estratégica da RPDC e pensar seriamente qual seria a opção estratégica e inteligente que convenha a seus interesses."

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