quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Rodong Sinmun comenta "nova axiologia da política conservadora"


"O 'Partido da Coreia Livre' da Coreia do Sul, marginado da corrente da história nacional para a paz e prosperidade, anuncia agora o 'novo valor a que debe aspirar a política conservadora', a cabo de preconizar a 'renovação' e a 'inovação' para buscar a salvação.

Porém, não se pode encontrar nada de novo nesta axiologia que contém os chamados '6 valores de inovação'. "

Ironiza assim o diário Rodong Sinmun em comentário individual difundido nesta quarta feira, e prossegue:

"Com tal teoria que não vale a pena discutir, a camarilha conservadora sul coreana tenta ganhar popularidade, impede a reforma e freia o desenvolvimento da sociedade sul coreana.

Embora fale muito do 'valor da inovação', o PCL não pode mudar sua natureza de entidade tão maligna como uma víbora.

Os sul coreanos de distintos estratos condenam os elementos conservadores cativados do antecedente de ações conflitivas fazendo-se de cegos e surdos ante à corrente da reconciliação nacional, paz e prosperidade.

Os que marcham contra a tendência atual serão condenados pela história."

Socialismo coreano avança com unidade monolítica, reitera Rodong Sinmun


"Neste mundo há muitos países e nações. Porém, a República Popular Democrática da Coreia é o único país onde todo o povo compartilha com seu líder a ideologia, o propósito e a ação venerando-lhe absolutamente e marcha sem vacilação alguma pelo caminho socialista frustrando todos os desafios e manobras obstrutoras das forças hostis com o poderio da unidade monolítica."

Adianta o diário Rodong Sinmun em artigo individual divulgado nesta quarta feira, e prossegue:

"A unidade monolítica é possível quando há o núcleo de unidade e direção que possa aglutinar todo o povo com única ideologia e vontade.

Em nosso país, o líder e povo formam um ente sócio-político mantendo a coesão ideo-política que não se afrouxa ante à nenhuma adversidade.

Graças a ela, a RPDC pôde combater todos os desafios dos imperialistas e reacionários e avançar a passos firmes pela estrada do socialista optada por si mesma registrando somente vitórias e glórias em seu trajeto.

O líder confia e ama o povo e este lhe retribui com fidelidade, eis aqui o panorama real da RPDC.

Por mais desesperada que seja a campanha dos imperialistas, nunca poderão romper a convicção do povo coreano forte em ideal, crescido sob o abraço dos líderes antecessores e do Máximo Dirigente Kim Jong Un."

terça-feira, 30 de outubro de 2018

"Unidade de serviço agrícola" delata o crime do imperialismo japonês


Antes da libertação da Coreia (1945), o imperialismo japonês sequestraram muitos jovens e adultos coreanos para obrigar-lhes a trabalhar como escravos em terras japonesas.

Um exemplo disso foi a "unidade de serviço agrícola", organização criminosa fabricada pelas forças terrestres do velho exército japonês para cobrir a falta de alimentos em seu país.

Posto que a escalada de guerras de agressão demandava enormes recursos humanos e materiais, os militaristas japoneses levaram a sua país numerosos jovens coreanos sob o rótulo de "recrutamento". E os colocaram na dita unidade para os impor trabalhos duros para a preparação de terras cultiváveis.

Na primavera de 1945, el recrutamento forçado foi levado a cabo quase em todas as localidades da Coreia como as províncias de Phyongan Sul e Phyongan Norte, Hwanghae, Hamgyong Sul, Chungchong Sul e Chungchong Norte e Kangwon.

Segundo as declarações das vítimas, o recrutamento dos membros da dita unidade revestia o carácter forçoso sem tomar em conta a vontade pessoa e se aplicava a "Lei de Mobilização Geral do Estado".

Recordaram que cada dia de serviço na unidade foram infernais, acompanhados do uso de violência e violações humanas.

Assim foi melhor esclarecido que o trabalho forçado imposto pelo imperialismo japonês não era imposto somente nas fábricas ou campos de construção, mas também até no setor agrícola.

ACNC comenta a ambição expansionista do Japão


Se observam seguidamente no Japão os movimentos para ressuscitar o fantasma do militarismo.

Recentemente, 70 parlamentares ultrapartidistas do Japão visitaram em grupo o Santuário Yasukuni. É a terceira vez que os parlamentares japoneses visitam este lugar neste ano.

Anteriormente, Abe expôs outra vez sua tentativa de estipular a existência das "Forças de Autodefesa" na Constituição falando da suposta "responsabilidade dos políticos" durante o chamado desfile do mesmo corpo armado.

No mesmo contexto, ele enviou tributos ao Santuário durante sua viagem à Europa.

Tais movimentos no arquipélago japonês causam preocupação na sociedade internacional porque perseguem cumprir a suja ambição expansionista ao ressuscitar o fantasma do militarismo arruinado no século passado.

O problema está em que a camarilha de Abe orienta todas suas políticas para abrir caminho para a agressão a ultramar ao "fascistizar" e militarizar a sociedade japonesa.

Os povos da Ásia e do mundo odeiam e repudiam o mencionado templo onde repousam os criminosos de guerra de categoria especial da Segunda Guerra Mundial, inclusive a camarilha militarista de Tojo.

A visita em coletivo ao lugar por parte dos ministros e parlamentares tem o objetivo de converter os maníacos de guerra em "patriotas" e "heróis". Desta maneira, querem inculcar a ideia militarista na população japonesa, em particular, as novas gerações para utilizá-las como brigada de choque que se lançaria sem vacilação a uma guerra de reagressão.

Para esquivar das críticas da sociedade internacional, Abe empreendeu durante vários anos a forma indireta de culto, ou seja, o envio de tributos.

Por outra parte, ele e seus comparsas tratam de completar a base legal do militarismo e expansionismo ao fazer a emenda à Constituição.

Por isso, AP e outros meios estrangeiros avaliam que Abe expôs abertamente "sua ambição de realizar seu grande desejo que é modificar a Constituição."

A conduta imprudente dos reacionários japoneses põe em perigo a paz e a segurança do Nordeste Asiático e do resto do mundo.

A sociedade internacional não ficará de braços cruzados ante à ambição expansionista do país criminoso de guerra.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Conversa com o Secretário Geral da Associação de Amizade Itália-Coreia em 3 de setembro de 1977


Estou muito agradecido a você por sua atual visita a nosso país e por suas numerosas visitas anteriores, assim como pelos muitos trabalhos que nessas ocasiões foram realizados para fortalecer a amizade entre o povo coreano e o italiano. Em particular, me alegra grandemente que desta vez tenha vindo acompanhado de seus familiares.

Peço-lhe que transmita minhas saudações a todo o povo italiano, aos quadros da Associação de Amizade Itália-Coreia, ao Comitê Central do Partido Comunista Italiano e a seu Secretário Geral, camarada Enrique Berlingüer.

Você disse que receberam uma calorosa boas vindas de nosso povo, o que é natural. Cada vez que nossas delegações visitam a Itália, vocês nos brindam com cordial hospitalidade, como irmãos, como verdadeiros familiares. Isto me comoveu muito; uma vez mais o expresso meu agradecimento. Vocês não devem poupar nada em aras da amizade e solidariedade entre o povo coreano e o italiano.

Me alegro muito que o Partido Comunista Italiano e o camarada Enrique Berlingüer mantenham o chajusong.

Agora, alguns atacam o camarada Carrillo, dizendo que professa um "comunismo de tipo europeu" e de não sei o que mais. Desde logo, não podem existir um "comunismo de tipo europeu" e nem um "comunismo de tipo asiático", nem tampouco um "comunismo de tipo americano", pois o comunismo é para todos. Por isso a expressão de "comunismo de tipo europeu", creio que é uma invenção dos capitalistas, e não dos comunistas.

É muito positivo e justo que atualmente aspirem ao chajusong os partidos comunistas dos países europeus, sobretudo Itália, França e Espanha, e outros países capitalistas desenvolvidos. Porque o destino da revolução de cada país deve ser determinado por seu povo.

Não é possível impor uniformemente as experiências da revolução de um país aos partidos dos demais países.

A época atual é diferente na que Lenin fundou a Terceira Internacional. Naquele tempo, tanto o camarada Berlingüer como eu eramos estudiosos do marxismo-leninismo. Porém, passou o tempo e agora temos as ricas teorias e experiências da luta com as que podemos resolver por nós mesmos os problemas da revolução em nossos respetivos países e traçamos de maneira independente suas linhas. Experimentamos todas as etapas da revolução. Nesse processo chegamos à conclusão de que cada partido deve desenvolver o movimento revolucionário de acordo com a situação real de seu país.

É muito importante que agora os Partidos Comunistas da Itália, França e Espanha tenham formado uma ampla frente unidade com vários partidos políticos de seus respectivos países e desenvolvem o movimento operário em fase superior. A formação de uma frente ampla unida não significa o retrocesso da revolução mas sim o seu avanço. Por isso, apoiamos ativamente a linha de seu Partido. Esta posição nossa já foi transmitida ao Comitê Central do Partido Comunista Italiano. Hoje lhe pedimos que transmita mais uma vez.

Tanto nosso Partido como o Partido Comunista Italiano mantém ao igual o chajusong. Ao aderir ao chajusong, os partidos comunistas mostram postura disposta a preservar verdadeiramente a pureza do Marxismo-leninismo. O problema consiste que cada qual desenvolva o movimento revolucionário de seu país até alcançar a vitória. Isto deve servir de fundamento para determinar se um mantém ou não a pureza do marxismo-leninismo. É por isso que vemos como justa a política que pratica seu Partido.

Aplicando dogmaticamente o marxismo-leninismo não se pode resolver o assunto. A Revolução Socialista de Outubro é, por si só, muito significativa. Todos os comunistas elogiam muito e apoiam unanimemente que Lenin iniciou a revolução socialista. Porém, as experiências de 60 anos atrás não podem ser aplicadas hoje tal como são a luta revolucionária de todos os países. Lenin apresentou as linhas da revolução conveniente a sua época.

O mesmo ocorreu com Marx e Engels. Como observaram os problemas da revolução vivendo nos países capitalistas altamente desenvolvidos, eles pensaram que a revolução socialista ocorreria sucessivamente e triunfaria em curto período de tempo em escala mundial. Sendo assim, consideram que seria curto o período de transição do capitalismo ao comunismo. Lenin o definiu como mais longo que Marx e Engels, porque fazia a revolução em um país capitalista não desenvolvido, mas sim atrasado.

Porém agora a revolução é levada a cabo nos países atrasados e assim não se pode considerar tão curto o período de transição. Não devemos interpretar mecanicamente o marxismo-leninismo. Por isso, uma vez dei uma conferência a nossos quadros acerca do período de transição do capitalismo ao socialismo. Há que o considerar ligando-a com as questões práticas da revolução de cada país. A realidade demonstra que se o marxismo-leninismo é aplicado dogmaticamente não se podem resolver os problemas.

Atualmente, tanto vocês como nós nos opomos ao dogmatismo. Isto é muito justo. Triunfaremos sem falta porque marchamos pelo caminho justo. Que cada partido mantenha o chajusong e resolva corretamente os problemas da revolução de seu país conforme as condições reais deste é precisamente ser fiel ao internacionalismo proletário e à causa do comunismos.

Acreditamos que no futuro as relações de amizade entre o povo coreano e o italiano se fortalecerão e se desenvolverão mais baseando-se no princípio do chajusong.

Não me proponho a prolongar nossa conversa de hoje com os temas teóricos. Se me referi a tais problemas é para afirmar que a solidariedade entre nós é muito estreita porque resolvemos por igual todas as questões a partir da posição independente.

Este ano, em nosso país a agricultura marchou bem. Para viver, o homem necessita comer e vestir-se. Ambos requerimentos constituem problemas fundamentais na vida. Nosso povo não tem preocupação com um nem outro.

Agora, estou preparando a reunião plenária do Comitê Central do Partido que começará na manhã de amanhã. Vou apresentar nela uma tese que escrevi sobre a educação socialista, Depois de tomado o poder pela classe operária, é muito importante educar bem as jovens gerações. Nos definimos a educação destas como a questão de maior importância. Uma vez aprovada a referida tese na Reunião Plenária do Comitê Central do Partido, lhes enviarei uma cópia.

Não alcançamos todavia a reunificação da Pátria. Temos adiante a tarefa de desmascarar plenamente a natureza reacionária dos títeres sul coreanos e das manobras agressivas dos imperialistas ianques, ante aos olhos dos povos do mundo, assim como reunificar a Pátria. Por isso, desejamos que vocês apoiem continuamente a luta de nosso povo pela reunificação da Pátria. Faremos todo o possível para realizá-la.

Saúdo mais uma vez a visita de vocês a nosso país e os expresso profundo agradecimento pelo compromisso que fizeram de continuar esforçando-se para promover a amizade e a solidariedade entre os povos da Coreia e Itália.

Façamos inexpugnável a defesa costeira elevando a capacidade combativa da unidade


Discurso aos oficiais e soldados da Unidade Nº 851 do Exército Popular da Coreia em 28 de abril de 1951.

Em nome do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, do Governo da República Popular Democrática da Coreia, e como Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia, gostaria de expressar meus calorosos agradecimentos aos oficiais, oficiais não-comissionados e soldados da Unidade Nº 851 do Exército Popular da Coreia por sua longa e árdua luta atrás das linhas inimigas, sob condições muito difíceis.

A Unidade Nº 851 avançou para além do Rio Rakdong, obteve tremendas vitórias na batalha, e fez um exitosos recuo estratégico ao quebrar as linhas inimigas no período de retiro temporário. A unidade também foi a primeira a entrar em Pyongyang, a capital democrática, na luta por sua libertação.

Suas façanhas nas batalhas estão marcam uma brilhante página na história da luta para libertar a pátria.

Hoje estamos lutando contra o imperialismo estadunidense, o auto-denominado como o mais forte do mundo. Os imperialistas estadunidenses são nossos inimigos viciosos que tentam voltar ao passado a história humana e eliminar nosso país e nação de uma vez por todas, repetindo o sonho de Hitler por dominação mundial.

Tendo vista sua localização no Extremo Oriente, a Coreia pode ser uma ponte de ligação para o continente. No passado, os imperialistas japoneses ocuparam a Coreia e, a usando como ponte, invadiram a China e fizeram a mesma tentativa na União Soviética. Depois da Segunda Guerra Mundial, os imperialistas dos EUA tomaram o lugar dos imperialistas japoneses e invadiram a Coreia, e estão planejando invadir a China e a União Soviética ao mesmo tempo no futuro. O seu sonho tolo está condenado ao fracasso, assim como a Alemanha fascista, o Japão e a Itália que sonhavam conquistar o mundo, foram derrotados na Segunda Guerra Mundial. A história mostra que os selvagens sonhos de conquista do mundo colapsarão sem exceção.

Esquecendo as lições do passado, os imperialistas dos EUA estão rearmando a Alemanha e o Japão em violação ao Acordo de Potsdam e outros pactos internacionais. Eles também armaram o grupo reacionário de Syngman Rhee e encorajou-os a iniciar frequentes invasões na parte norte da República, com a maligna intenção em tornar a Coreia em sua colônia. Finalmente em junho deste ano, por instigação do grupo de traidores de Syngman Rhee, os imperialistas estadunidenses lançaram uma invasão surpresa à parte norte da República e desencadearam uma guerra de agressão na Coreia.

Nosso Exército Popular, em alerta para lidar com a tentativa do inimigo, repeliu os invasores de uma só vez e lançou uma contra-ofensiva. Três dias depois do começo da guerra, o Exército Popular libertou Seul, a cidadela do grupo fantoche de Syngman Rhee. Alarmado pela derrota da camarilha fantoche pela contra-ofensiva do Exército Popular, os imperialistas dos EUA começou abertamente a invasão à nosso país.

Os imperialistas dos EUA são os agressores mais ultrajantes que tentam tomar todo o mundo. Suas forças armadas agressoras tem grande experiência de guerra e é superior em equipamentos e técnica. Eles não perderam nada, mas ao invés disso, ganhou, largas somas de dinheiro nas Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Na Coreia, todavia, eles perderam mais de 100.000 tropas durante os primeiros meses de guerra, em sua fútil tentativa de realizar seu objetivo de agressão. Eles estão ainda perdendo uma batalha após a outra.

Por que então os imperialistas dos EUA estão sofrendo tal derrota na Guerra da Coreia?

Primeiramente, isso se deve a que o povo coreano de hoje não é mais o que era no passado.

Quando os imperialistas japoneses invadiram a Coreia, seus governantes feudais, que eram corruptos, incompetentes, e cegos à situação mundial, gastavam seu tempo passeando em burros com chapéus na cabeça. Isso resultou em que nosso país fosse tomado pelos imperialistas japoneses, e nosso povo foi forçado a viver como escravos, sofrendo grande dor como cidadãos apátridas por 36 anos. A partir dessa sofrível experiência, nosso povo se recusa a se tornar apátrida novamente e se recusa a entregar seu país docilmente a qualquer agressor.

Nos cinco anos pós-libertação, o povo coreano, sob a liderança do Partido, estabeleceu a República Popular Democrática, o genuíno poder estatal, levantou fábricas, escolas e desenvolveu a agricultura por meio de seus próprios esforços. Nos passados cinco anos da construção democrática, nosso povo criou uma vida feliz, de fato, por conta própria, e cresceu forte o suficiente para defendê-la. Eles agora são muito fortes e inabaláveis.

Para a defesa da liberdade de nosso país e de sua nova vida, o povo coreano está agora avançando com tudo na Guerra de Libertação da Pátria contra a invasão dos imperialistas dos EUA.

Não importa quantas tropas e caças eles tenham e tampouco sua superioridade técnica, os EUA nunca poderão derrotar nosso povo que cresceu como unidade em sua justa causa. Nosso povo está firmemente determinado a lutar contra o inimigo em defesa do país, mesmo que isso possa significar uma Coreia devastada e martírio nacional. Se as forças agressoras dos imperialistas dos EUA se recusem a retirar- da Coreia, nós devemos lutar até o fim, independente que isso dura um ou dois anos, até destruí-los ao último homem, até a definitiva vitória final na guerra.

Hoje, o povo coreano está desempenhando papel importante na luta contra o imperialismo e pela paz, e sua heroica luta contra os agressores inspira os povos oprimidos no mundo em seus movimentos de libertação nacional. Isso é uma grande honra para nosso Exército Popular.

O que, então, são os fatores que contribuem para nossa vitória?

Primeiramente, nós temos o Partido do Trabalho da Coreia que com precisão estima o balanço das forças entre amigos e inimigos e lidera nosso povo povo corretamente à vitória. Nós temos um povo que está firmemente unido em torno do Partido e do Governo da República. Nós temos o heroico Exército Popular composto por filhos e filhas de operários e camponeses. Esta é a básica garantia de nosso poderio, o fator básico para nossa vitória.

O Exército Popular cresceu tanto em número como em qualidade na luta contra os imperialistas dos EUA. Anteriormente, não era mais do que uma força armada de algumas divisões, mas hoje tem vários corpos - muitas divisões. No passado foi treinado principalmente em jogos de guerra, mas agora está sendo temperado em batalhas reais: agora fortalece-se em batalhas ofensivas e defensivas e no retiro temporário e também é habilidoso na Guerra de Guerrilha.

O Exército Popular também dispõe de sublimes tratos políticos e morais nas batalhas.

Nosso exército é incomparavelmente superior em ideologia às forças agressoras imperialistas dos EUA. É o exército do povo, que está firmemente equipado com patriotismo e luta em defesa da pátria e do povo. Porém as tropas agressoras imperialistas dos EUA estão recrutando soldados que invadiram outros países por dinheiro. Eles estão devastando e incendiando as fábricas, vilas, escolas, e todo que foi construído pelo suor do povo trabalhador.

Todos nossos soldados estão agora lutando com ódio ardente ao inimigo e firme determinação de os exterminar. Precisamente por esta razão os soldados do Exército Popular são bravos nas batalhas.

Segundo, nós não estamos lutando sozinhos; estamos recebendo apoio ativo e encorajamento dos povos amantes da paz de toda parte do mundo.

Nosso povo está lutando pela justa causa; eles são convictos em sua causa e são capazes de defendê-la. Nós somos guiados pelas corretas linhas e políticas do Partido do Trabalho da Coreia e do Governo da República. Nós temos o povo e o Exército Popular com um inabalável espírito de luta. Por essa razão os povos da União Soviética, China e muitos outras Democracias Populares e outros povos amantes da paz estão ardentemente apoiando nosso povo em sua justa causa e os encorajando ativamente em sua valente luta.

É inevitável que os imperialistas dos EUA sejam derrotados na Guerra da Coreia e que nós saiamos vitoriosos. Os agressores imperialistas dos EUA nunca realizarão a ambição agressiva não importa o quão freneticamente desenvolva armar e não importa quantas topas de Estados-satélite enviem para a frente coreana.

Os imperialistas dos EUA calculou mal no iniciar da guerra. Eles falharam em não observar o espírito revolucionário e a coragem do povo coreano. Eles foram tolos o bastante para acreditar que com uma tacada seriam capazes de por facilmente nosso povo de joelhos. Eles não consideraram o fato de que o povo coreano é liderado pelo Partido do Trabalho da Coreia e temperado na luta.

Os imperialistas dos EUA também são cegos à força unida dos povos coreano e chinês. Os povos coreano e chinês são camaradas-em-armas que lutaram juntos contra o inimigo comum no período da luta anti-japonesa. Por sua cegueira sobre a força unida, os imperialistas dos EUA foram imprudentes ao nos atacar.

No momento eles não tirarão as mãos da Coreia, mesmo que quisessem, porque isso significaria a face da derrota.

A Guerra de Libertação da Pátria de nosso povo não terminará em breve porque nós estamos engajados no conflito com o imperialismo estadunidense, o chefe do imperialismo mundial. Se nós estivéssemos lutando apenas com a camarilha fantoche de Syngman Rhee, nós poderíamos tê-los derrotado há muito tempo. Nós devemos antecipar uma guerra prolongada tendo em vista que estamos lutando contra os imperialistas estadunidenses.

Hoje, a situação é definitivamente a nosso favor. Há condições subjetivas e objetivas o suficiente que nos torna capaz de vencer. Apesar disso, os inimigos não irão perecer, até que sejam totalmente destruídos. A vitória não vira por si mesma, mas precisa ser alcançada através de luta. Nós precisamos lutar longas batalhas no futuro.

Para exterminar os agressores imperialistas dos EUA e alcançar a vitória final, devemos consolidar ainda mais o Exército Popular.

Nossa tarefa imediata é consolidar a vitória já alcançada e ao mesmo tempo aumentar a força de combate das unidades do Exército Popular e prepará-los totalmente para o combate.

Nós devemos, acima de tudo, melhorar os equipamentos militares e estabelecer um estrito sistema e ordem nas unidades e promover a organização das unidades, do trabalho político e de todas as atividades do Exército Popular, em uma base regular.

No desenvolver do Exército Popular em forçar armadas regulares bem treinadas e em fazer suas unidades perfeitamente prontas para o combate, devemos sempre proceder de acordo com as condições específicas de nosso país e resolver todos os problemas de acordo com essas condições. Devemos não tentar imitar exércitos estrangeiros meramente para melhorar nossa base regular. Devemos estabelecer novos regulamentos militares de acordo com nossas condições e aplicar as existentes para se adequar à nossa realidade.

Nosso país é montanhoso. Isso significa que temos de lutar muito nas montanhas. Assim sendo, na elaboração da estrutura de artilharia do exército, por exemplo, a prioridade deve ser dada para fogo e alto ângulo no lutar de fogo direto.Além disso, um uso efetivo de morteiros é importante em nosso país. Problemas táticos, também, devem ser solucionados ao se adquirir táticas de guerra de montanha e ação noturna. Isso é também importante.

Nosso país é uma península com uma longa costa de três lados. Isso faz imperativo defender a costa solidamente.

Para uma poderosa defesa costeira, devemos construir uma poderosa marinha. Tomando vantagem da falta de uma marinha poderosa, os agressores imperialistas estadunidenses derrotaram nossas forças e tomaram Inchon. Isso é porque as unidades do Exército Popular, que avança ao longo da linha do rio Rakdong, teve que fazer uma retirada temporária estratégica. Somente como a frente nacional é sólida, pode-se alcançar façanhas na defesa, e os soldados na frente de batalha podem combater bem, livre de preocupações sobre a retaguarda. Assim sendo, uma das mais importantes tarefa estratégica que nos confronta hoje é firmemente defender as maiores áreas costeiras na retaguarda para prevenir que o inimigo isole a nossa frente.

A Unidade Nº 851 do Exército Popular da Coreia deve garantir uma inexpugnável defesa costeira aumentando constantemente a força de combate.

O que, então, deve essa unidade fazer para lidar com sua missão de combate?

Primeiro, a unidade deve reabastecer-se o mais rápido possível, enchendo-se de topas e equipamentos, e deve implantar corretamente de acordo com sua missão e se adequar às características do terreno. Deve então tornar-se uma força de elite o mais rápido possível - uma unidade totalmente preparada para os combates.

Segundo, devemos intensificar o treinamento militar e a educação política.

O treino de combate deve ser intensificado. Através de intensivos treinos de combate cada soldado deve melhorar sua pontaria e adequadamente aprender os métodos de assalto, ação noturna, cerco, flanqueamento, contra-ofensiva, e assim por diante, aproveitando ao máximo suas horas de treinamento. Os oficiais devem ensinar os soldados a controlar suas armas e tomar cuidados com ela. Em particular, muita atenção deve ser direcionada à educação dos recrutas.

O treino de combate deve ser gerido de acordo com a necessidade de combate atual e orientado a trazer valiosas experiências. O treinamento deve ser conduzido no campo, organizando posições. Este é o caminho para familiarizar os soldados melhorar com as condições do terreno e os tornar capazes de destruir o inimigo prontamente, mesmo quando lancem um ataque surpresa.

A educação política deve ser intensificada entre os soldados para elevar seu espírito de luta e os inspirar com firme convicção na vitória.

Quando nós empreendemos a luta armada anti-japonesa no passado, não tínhamos muitos soldados e armas poderosas como hoje. Mesmo assim, convencidos com a crença imutável que o imperialismo seria derrotado, conduzimos a educação ideológica corretamente para os soldados. Por terem firme fé na vitória, os guerrilheiros anti-japoneses foram capazes de lutar bravamente, sobreponde-se a todas dificuldades, e ao final libertaram a pátria.

As condições atuais são incomparavelmente melhorar em todo em comparação com aqueles anos de luta armada antijaponesa.

Como resultado da Primeira Guerra Mundial, a União Soviética, um Estado socialista, nasceu sob as ruínas da Rússia czarista. Na Segunda Guerra Mundial, a Alemanha, Itália e Japão - ambos fascistas -  foram derrotados, e em consequência, as Democracias Populares emergiram na Europa e na Ásia.

Se os imperialistas desencadearem a Terceira Guerra Mundial isso significaria cavar sepulturas para todos países capitalistas no planeta.

Todo soldado deve firmemente acreditar que os imperialistas dos EUA serão derrotados na Guerra da Coreia e que todo o povo coreano sairá vitorioso. Para soldados combatentes, a confiança na vitória é mais importante que armas e munições.

A unidade deve intensificar a educação política entre os oficiais, oficias não-comissionados, e soldados e incutir neles grande confiança na vitória e aumentar o ódio para com o inimigo. Eles devem ser educados, em particular, para manter em suas mentes os crimes dos imperialistas estadunidense por todo tempo, e para maldizer e odiar o inimigo.

Terceiro, a unidade deve ser gerida devidamente, e o estilo de trabalho dos oficiais aperfeiçoado.

Para a unidade ser aperfeiçoada de forma eficiente, os oficiais devem adquirir a arte correta de liderança. Eles devem ajudar e amar seus soldados como seus próprios irmãos e corrigir seus erros prontamente, os criticando quando necessário. Os trabalhadores políticos, em particular, devem persuadir e educar seus soldados com paciência como uma mãe amorosa. Todo soldado devem portanto ser encorajado a aceitar as críticas e observar a disciplina voluntariamente.

Os oficias de comando devem realizar seus trabalhos com boa fé e ter alto senso de responsabilidade. Se um oficial dá ordens inapropriadas, sofrerá graves prejuízos. Todos quadros militares e políticos devem conduzir-se com responsabilidade e de maneira exemplar todo tempo - tanto na batalha como na vida cotidiana.

Eles devem prestar atenção, acima de tudo, às refeições. Com certeza deve ser algo difícil prover sempre aos soldados com comidas de boa qualidade de acordo com os regulamentos sob os tempos de guerra. Porém os soldados não devem nunca ficar sem alimentação suficiente. No presente, alguns serviços de suprimento aos trabalhadores não são organizados meticulosamente; eles estão trabalhando duramente mas comem as vezes em abundância tudo que obtém em campo e depois jejuam. Isso não é apropriado.

A unidade deve organizar produção de alimentos adequadamente - cultivar batatas e legumes, criar porcos e frangos e  germinar feijões. Vocês devem trazer produtos marinhos usando o transporte racionalmente e fornecê-los para complementar a alimentação. As unidades devem se esforçar para obter alimentos não-básicos através de seus próprios esforços, tanto quanto possível.

Junto com isso, as práticas de desperdício devem ser completamente eliminadas. Especialmente quando em movimento, a unidade não deve jogar fora as sobras.

O serviço médico aos soldados deve ser melhorado. Para o presente, um grande número de enfermeiros deve ser treinado, bem como os cirurgiões militares devem ser treinados em curto período. As equipes de macas devem ser reforçadas de acordo com a nova tabela de organização.

Vocês devem prestar constante atenção ao trabalho higiênico e anti-epidêmico. Devem organizar banhos e lavagens frequentemente e tomar vacinas regularmente para prevenir doenças.

Quarto, vocês devem manter próximo os laços com o povo em sua área. As unidades do Exército Popular devem ajudar com o trabalho agrícola do povo em suas áreas, levar sal e similares para eles em veículos militares e ajudá-los a resolver outros problemas difíceis com o melhor de suas habilidades. Eles devem prontamente explicar a política do Partido e eventos recentes do povo. O Exército Popular deve ser armado com o verdadeiro senso de um exército do povo de classe mundial -  um exército que não só defende o país com armas, como também luta pelos interesses e pela felicidade do povo e ajuda-os a superar suas dificuldades.

Quinto, a disciplina e ordem devem ser prontamente fortalecidas.

A disciplina e a ordem de ferro são a vida e a alma de um exército e a garantia básica para uma maior eficiência de combate de uma unidade. As condições de tempo de guerra nunca devem ser uma desculpa para a frouxidão na disciplina e ordem. A guerra requer uma disciplina e ordem mais rígidas e a estrita implementação de ordens de superiores.

Hoje estou muito satisfeito em ver os camaradas com alto espírito de confiança.

Vocês devem aumentar ainda mais a eficiência de combate da unidade, construir defesas costeiras inexpugnáveis e realizar sua missão de combate com crédito.

Espero que a Unidade Nº 851 do Exército Popular da Coreia produza muitos outros Heróis e ganhe o título de Unidade de Guarda.

Que todos vocês se unam mais firmemente em torno do nosso Partido e do Governo da República e avancem bravamente para novas vitórias!

domingo, 28 de outubro de 2018

Resposta às perguntas do grupo de cinegrafistas da televisão da Iugoslávia em 9 de junho de 1977


Pergunta: Camarada Kim Il Sung, Presidente da República Popular Democrática da Coreia, qual é, em sua opinião, o problema mais importante que se apresenta hoje na construção do socialismo na Coreia?

Resposta: Vou me referir sucintamente ao problema da construção socialismo em nosso país.

Já cumprimos o Plano Sexenal e agora nos estamos preparando para um novo Plano, o Septenal, que se empreenderá partir do próximo ano.

A principal orientação para edificar a economia socialista em nosso país consiste em criar uma economia nacional socialista e independente. Somente com uma economia assim é possível manter o chajusong político.

Obtivemos relevantes vitórias na luta para edificá-la, porém no futuro devemos alcançar metas mais altas.

Não os falarei dos índices do Plano Sexenal que se cumpriram, pois creio que vocês os conheçam bem.

Enquanto ao novo Plano, o Septenal, serão excelentes suas metas. Agora o estamos elaborando e seus objetivos principais são produzir 7 milhões de toneladas de aço, 12 milhões de toneladas de cimento, 70 milhões de toneladas de carvão e 60 bilhões de quilowatts-hora. Se estabelecem outros índices segundo estes objetivos.

O cumprimento do próximo Plano Septenal permitirá consolidar todavia mais nossa economia nacional independente.

Para construir com êxito o socialismo em nosso país é importante levar a cabo a tarefa das três revoluções, que apresentou o 5º Congresso do Partido. As três revoluções que realizamos são a ideológica e a cultural.

A revolução técnica é a batalha para fazer fáceis os trabalhos difíceis e libertar todos trabalhadores dos trabalhos duros.

A tarefa mais importante da revolução cultural é intelectualizar todas as pessoas. Canalizando ingentes esforços para a preparação dos quadros nacionais, já alcançamos o relevante êxito da formação de um exército de um milhão de intelectuais. Para obter metas mais altas na edificação socialista e consolidar ainda mais a economia nacional independente, é necessário que no futuro todos os trabalhadores possuam amplos conhecimentos científicos e técnicos. Para tal precisamos nos esforçar para garantir que todo o povo tenha nível cultural e técnico dos graduados da escola secundária superior e, mais adiante, alcance o nível dos universitários.

A revolução ideológica implica a luta pela classe-operarização e da revolucionarização de todos.

Realizar as três revoluções: a ideológica, a técnica e a cultural é, precisamente, nossa principal orientação e objetivo dee combate para a construção socialista.

Pergunta: Camarada Presidente, você, como dirigente do Movimento dos Países Não-Alinhados, como avalia o que ocorreu em relação ao desenvolvimento do Movimento dos Países Não-Alinhados depois da Conferência de Cúpula de Colombo? Qual é, em sua opinião, o mais importante nas futuras atividades dos países não alinhados?

Resposta: Depois da Cúpula de Colombo, o Movimento dos Países Não-Alinhados se desenvolve de maneira positiva.

Atualmente seguem ampliando-se as fileiras dos países membros, e isto se deve a que todos os povos do mundo conhecem a justeza da política não alinhada.

O fortalecimento do Movimento dos Países Não Alinhados ajuda grandemente a evitar a guerra agressiva dos imperialistas e a defender a paz.

Consideramos que esta é a tendência mais importante do Movimento na época atual.

Hoje os imperialistas recorrem a toda classe de perversas manobras com a intenção de desintegrar as fileiras do Movimento.

Todavia, os países não alinhados realizam incansáveis esforços para destruí-las e assegurar a unidade de suas forças, e seguem marchando pela via correta do recíproco apoio político e da colaboração econômica.

Considero que os esforços e ações destes países contribuem em grande medida para defender o chajusong dos povos do mundo.

Manter o chajusong é um dos princípios de suma importância para o Movimento dos Países Não Alinhados. Esse é o problema essencial para todas as nações. Por isso me sinto muito satisfeito de que a unidade do dito movimento se alcance magnificamente baseando-se nele.

Existem dificuldades nas fileiras do Movimento.

Os países não alinhados, sobrepondo-se a todas estas, devem esforçar-se para assegurar sua unidade e incorporar mais e mais membros a suas fileiras com a bandeira do chajusong no alto.

Ademais, estimamos necessário que eles levem a cabo com maior energia a luta conjunta para destruir a velha ordem econômica internacional e estabelecer uma nova.

Também consideramos muito importante que se apoiem no político e colaborem no econômico.

Pergunta: Camarada Presidente, você visitou a Iugoslávia em junho de 1975. Esse foi o primeiro encontro entre os chefes de Estado da Coreia e Iugoslávia. Nosso Presidente pensar em visitar a Coreia no outono deste ano. A respeito disso, como você avalia a possibilidade da colaboração futura entre ambos países?

Resposta: Estou muito feliz de ter-me encontrado e conversado com o camarada Josip Broz Tito em 1975, quando visitei seu país. Considero que este encontro não só foi útil para o fortalecimento da amizade e solidariedade entre nossos povos como também ajudou grandemente o Movimento dos Países Não Alinhados. Hoje recordo como naquela ocasião trocamos profundas opiniões sobre diversos problemas de interesse comum.

Me alegra muito que sob a sábia direção do camarada Tito o povo iugoslavo obtenha relevantes êxitos na construção socialista e em manter o chajusong político do país.

Com motivo do 85º aniversário do camarada Tito, este ano enviamos uma calorosa felicitação.

Estou convencido de que sob sua direção o povo iugoslavo alcançará maiores êxitos.

Hoje as relações entre Coreia e Iugoslávia se desenvolvem muito mais positivamente. Tenho a segurança de que também adiante continuarão por este caminho, sobre a base do princípio do chajusong e a favor do socialismo, da paz e do Movimento dos Países Não Alinhados.

Para mim é motivo de grande alegria que o camarada Tito tenha expressado a vontade de visitar nosso país este ano. Estamos preparando uma especial boas vindas.

Se o camarada Tito vir, seguiremos em Pyongyang as conversações iniciadas na Iugoslávia, e creio que poderíamos trocar opiniões úteis enquanto a muitos problemas. Neste sentido, eu, meus camaradas e todo o povo coreano lhe esperamos com grande expectativa. Peço-lhes que o informe sobre isso.

Com sua visita ao nosso país vocês contribuíram em grande medida ao fortalecimento da amizade entre ambos os povos. Os digo: Volte a nos visitar.

Espero que ao regressar transmitam minhas saudações ao camarada Tito e ao povo iugoslavo.

Para um maior desenvolvimento da pesca no Mar Oeste


Discurso proferido na reunião dos ativistas do setor pesqueiro da zona costeira ocidental em 21 de março de 1977.

Hoje gostaria de falar sobre alguns problemas concernentes ao desenvolvimento da pesca no Mar Oeste.

No presente, a situação de alimentos é muito difícil em escala mundial. Numerosos países sofrem de escassez de alimentos e seus povos padecem de fome devido à influência da frente fria. Segundo dados publicados por certo país, grande número de pessoas, correspondente a um quarto da população mundial encontra-se na inanição por falta de alimentos.

Nos últimos anos muitos países vem sentido até mesmo a falta d'água potável por graves secas. De acordo com as informações, 1.200.000.000 de pessoas no mundo não tem assegurado sequer a água necessária para beber, fato tal que cada dia mais morrem dezenas de milhares delas. Para resolver este problema, incluso se efetua agora uma conferência sobre a água na Organização das Nações Unidas.

Em poucas palavras, atualmente o mundo passa por uma crise muito grave enquanto ao problema de alimentação, devido a influência do clima anormal.

Todavia, nosso país, ainda sob a gravidade desta influência, obteve nestes anos sucessivos êxitos no cultivou e abasteceu de suficientes alimentos o povo, embora isso não seja motivo para nos darmos por satisfeito ou para que consumamos desproporcionalmente.

Dado o prolongamento da influência da frente fria, não se sabe em que ano nos atingirá uma grave seca. Nos últimos tempos aqui não tem chovido muito, e também se apresenta tal seca, também é possível que nossa produção cerealeira se prejudique em grande medida e a situação dos alimentos se torne difícil. Não cabe dúvida de que em nosso país, por muito terrível que seja a seca, a agricultura não fracassará por completo, pois foi introduzido o sistema de irrigação de 600 mil zogbos de arrozais e nos muitos outros terrenos; mas é provável que a população tenha menos alimentos. Devemos nos preparar de antemão para enfrentar em qualquer circunstância e pensar na maneira de poupar mais cereais mediante a busca de substitutivos.

A fim de economizar os grãos é necessário, antes de tudo, produzir grande quantidade de alimentos complementares. É possível economizar não pouca quantidade de cereais se o povo se abastece eficientemente de pescado e outros alimentos suplementares. O pescado é muito beneficioso para a saúde das pessoas e especialmente das crianças, que se os consomem em grandes proporções crescem com rapidez e se tornam robustos. Portanto, é importante capturar muito mediante o desenvolvimento da indústria pesqueira.

Dirigimos notáveis esforços para o desenvolvimento da pesca para abastecer o povo de grande quantidade de pescado. No ano passado efetuamos a reunião dos ativistas do setor pesqueiro da zona costeira oriental, na qual estabelecemos diversas tarefas para fomentar a pesca no Mar do Leste.

Anteriormente, as empresas e as cooperativas dessa zonas se dedicaram principalmente à captura do miongte e do Arctoscupus japonicus no inverno e pescaram menos no verão. Embora nesta temporada chegaram diversas espécies como o biqueirão, o Ammodytes personatus, a sardinha e Cololabis saira, não se capturaram em grandes quantidades por insuficiência de barcos e outros equipamentos de pesca. Acerca disso, os orientei a dispor de barcos universais e os utensílios necessário para, inclusive no verão e valendo-se de diversos métodos como a rede flutuante e da traineira, podem continuar o trabalho durante todas as estações do ano.

Nestes dias as organizações do Partido e do setor pesqueiro na zona da costa oriental impulsionam vigorosamente a batalha para cumprir as tarefas apresentadas nesta reunião, entre elas, a de universalizar os barcos de pesca. Desta maneira, ali já se resolveram não poucos problemas na preparação da pesca de verão. Os comitês provinciais do Partido e o setor correspondente na zona da costa oriental devem seguir acelerando com energia o trabalho de universalizar os barcos, para terminá-lo ao final de abril e entrar em pleno serviço desde o mês de maio.

Para fornecer à população o pescado em grandes quantidades é preciso desenvolver a pesca, não somente no Mar do Leste, mas também no Mar Oeste.

Esta zona tem muitas deficiências na pesca, o que faz-me interessar por sua situação real.

Nestes momentos, ali não há um verdadeiro dono que atenda à pesca. Nem o Ministério da Indústria Pesqueira e nem o Conselho de Administração prestam atenção, e tampouco os comitê provinciais do Partido e de administração na zona da costa ocidental lhe dedicam esforços. Como consequência, não se executa pontualmente as tarefas estabelecidas para desenvolver a captura. Ultimamente nesta zona não se efetua bem a pesca menor e se reduz gradualmente o número das cooperativas pesqueiras e brigadas pesqueiras de economia secundária.

Desde a antiguidade, o Mar Oeste tem muitas e apreciadas espécies e é favorável para a pesca menor. Em outros tempos, no lugar se capturavam em grandes quantidades as variedades tão estimadas como o Neomysis isaza Marukawa, o camarão, o Acetes chinensis Hansen, o Portunus trituberculatus, o Clupanodon punctatus, o Peseudosciaena polyactis, o Setipinna gilberti Jordan et Starks, o boqueirão, o Ammodytes personatus e o Mugil cephalus. Porém agora não procede assim, rezão pela qual aparece pouca quantidade de pescado de Neomysis isaza Murukawa, de camarão e de Acetes chinensis Hansen, e é difícil ver o Portunus trituberculatus tão renomado em Nampho no passado.

Recentemente, me interessei em saber se em nosso país diminuíram os peixes pela contaminação ambiental provocada através da utilização de muitos produtos agroquímicos e pelo amplo emprego dos reativos nas minas; porém essa não era a causa. Atualmente há muitos no Mar Oeste. Ali abunda o Neomysis isaza Marukawa e também há muito camarão. Me informei que em alguns lugares aparecem grandes cardumes de Neomysis isaza Marukawa com um metro de espessura. Isto atesta que o mar não está contaminado. Se existisse tal fenômeno, não poderiam resistir nem o Neomysis isaza Marukawa e nem o camarão. A causa de que não se alcançam altas capturas no Mar Oeste consiste em que não se vigoriza a pesca e, especialmente, não se organiza a menor.

Na atualidade os funcionários do setor pesqueiro da zona costeira ocidental se mostram negligentes no trabalho organizativo para incrementar a pesca e trabalham de modo burocrático.

Preparando esta reunião, me encontrei com alguns pescadores dessa zona, e me disseram que agora a Empresa Pesqueira de Sinuiju vai até a frente de Cholsan para pescar, porque gastam mais tempo em ir e voltar do que na pesca. Segundo informações, igual acontece com a brigada pesqueira de economia secundária da Fábrica de Aparatos Elétricos Taean: pesca na frente de Onchon, destinando um dia à captura e 14 horas para ir e voltar, respectivamente. Em complemento, no Mar Oeste a grande diferença entre a maré alta e a maré baixa impede os barcos de regressar para terra firme no momento de refúgio. No fim das contas, pouco tempo efetivo se dedica à pesca, fenômeno comum na zona costeira ocidental.

Se forem construídos simples cais de madeira em lugares como Cholsan e Onchon, situados próximo da zona de pesca, e se descarreguem ali os barcos para logo transportar o pescado em caminhões até as empresas pesqueiras, será possível dedicar mais horas à captura e pescar mais ainda com os barcos existentes. Os pescadores dizem que se isto não se realiza, não poderão aumentar em três ou quatro vezes a captura em comparação com a atual.

Os funcionários do setor pesqueiro na zona costeira ocidental ignoraram esta situação, e não tomaram nenhuma medida, porque desempenhavam seu trabalho burocraticamente, trancados em seus escritórios mesmo na temporada de pesca.

Eles tampouco levam a cabo como é estabelecido a aquicultura. Embora em sua zona existam condições favoráveis para isto, não se empenham em organizá-la, e incluso em certo lugar ocorreu o caso de que se construiu escritório com os materiais destinados à preparação de criadouro.

Se seguem trabalhando assim, é impossível oferecer uma vida abundante ao povo.

Nosso país possui pouco território e grande número de habitantes. Aqui não existem pastagens e poucos são os terrenos para semear plantas estrangeiras. Por esta razão, é difícil desenvolver em grande escala a pecuária. A situação é tal que apenas temos terra para cultivar o arroz e o milho necessários para a comida.

É muito importante para o país explorar com eficiência o mar.

Nossos antepassados diziam que havia que aproveitar ao máximo as montanhas ou o mar ali onde existiam. Somente quando aproveitarmos bem o mar poderemos viver bem em abundância.

Na atualidade nosso funcionários não pensam assim, nem capturam grandes quantidades de peixes, ainda que poluam o mar, razão pela qual não é suficiente o fornecimento para a população.

A razão pela qual não se incrementa a pesca no Mar Oeste não se encontra na deficiência dos pescadores e nem na falta de uma linha e uma orientação do Partido para a desenvolver. Os pescadores se empenham muito na captura e o Partido traçou uma correta linha e orientação a respeito. O problema reside em que os dirigentes do setor pesqueiro carecem do espírito partidista e da classe operária e popular, do sentido de responsabilidade e do entusiasmo. Em outras palavras, eles não tem firme critério ideológico que lhes estimule a alimentar bem o povo.

A partir desta reunião há que criticar os funcionários por sua indiferença ante à vida do povo, e melhorar de modo decisivo a pesca no Mar Oeste.

Antes de tudo, é preciso criar sólidas bases de pesca nesta zona.

A pesca no Mar Oeste não demanda urgentemente de barcos de grande tonelagem e nem de navios-fábrica como ocorre no Mar do Leste. No Mar Oeste as zonas de pesca estão situadas nos lorais, razão pela qual não há necessidade de sair ao alto mar e nem mais ao sul da península de Ongjin.
Também, o método de pesca é distinto ao que se aplica no Mar do Leste. No Mar Oeste muitos cardumes se deslocam para os canais e se aplica ali o método de ter ali redes para os capturar aproveitando o fluxo e refluxo. Como se vê, no Mar Oeste não se necessitam grandes barcos e nem navios-fábrica para pescar transladando-se de uma zona para outra.

Desde logo, estes também se necessitarão ali no futuro, quando em nosso país se construam muitos barcos de grande tonelagem e se fomente em ampla escala a pesca no alto mar.

Porém, na situação atual, não é necessário os garantir de imediato. Tampouco necessitam os barcos de transporte de grande tamanho.

Agora o mais importante para a pesca no Mar Oeste é preparar bem as bases pertinentes. Se alcança-se isto será possível elevar notavelmente a taxa de utilização dos barcos existentes e capturas mais.

Segundo me informaram, nesta zona agora os dias no mar chegam a 180, mais ou menos, porém dois terços deles se perdem em ir e regressar da zona de pesca e somente uns 60 produtivos. Se isto continua, é impossível capturar muito. Ademais, soube que no ano passado uma cooperativa pesqueira da cidade de Songrim acumulou 45 toneladas, com 27 pescadores, e a brigada pesqueira de economia secundária, adjunta à Fundição de Metais Não-Ferrosos de Nampo, 50 toneladas, com o mesmo número de pessoas, esta é uma quantidade muito pequena.

Se no futuro, depois de preparar as bases pesqueiras, se dota os barcos com os motores de 8, 16, 28 ou 75 cavalos de força, que se produzem em grande quantidade no país, e se fabricam diversos equipamentos de pesca, se prolongará notavelmente o tempo de captura e se obterá grande quantidade de pescado.

A base pesqueira deverá ser criada próxima da zona de captura.
Em geral, o Mar Oeste tem as suas nos mares da frente de Kangryong, Ogjin, ao distrito de Kwail e Nampo, e nas águas ao norte da ilha Sok. Portanto, as bases pesqueiras deverão ser preparadas perto delas.

Aconselho que na zona costeira ocidental se construam umas três bases na província de Hamgyong Sul, umas quatro na província de Pyongan Sul e três na província de Pyongan Norte. Seria conveniente que as da província de Hamgyong Sul se situem próximas de Onchon, Jungsan, Sukchon e Mundok, e as de Pyongan Norte, em lugares como Cholsan e Jongsu, na desembocadura do rio Chongchon e na ilha Sinmi.

Se uma vez preparadas assim, próximas das zonas de pesca, se consegue dirigir o trabalho sobre o terreno, assegurar os materiais necessários e receber e tratar o pescado, será possível elevar várias vezes o índice de aproveitamento dos barcos.

As bases pesqueiras deverão assentar-se nos lugares com perspectivas, prevendo a transformação das marismas.

Segundo algumas informações, alguns funcionários se preocupam agora em criar essas bases, em vista de que as marismas seguem separando-se do mar, o que não é um problema. Se a obra se efetua abrindo canais nos polderes, por onde possam passar os barcos pesqueiros, não se apresentará nenhuma dificuldade. Se as marismas se isolam assim do mar, o canal se alargará na mesma medida em que o dique avança para o mar, e se criarão condições seguras para proteger os barcos pesqueiros; alcançado isto, não será necessário construir por separado o porto. O canal pode servir de bom refúgio para os barcos. Neste sentido, as bases pesqueiras deverão situar-se em locais adequados, prevendo a futura transformação contínua das marismas, o que deverá realizar-se segundo o plano, integrando-se apropriadamente no projeto geral da preparação do território nacional.

Se há terrenos que não vão ser afetados pela transformação das marismas, há que criar ali com prioridade as bases pesqueiras. Embora estas se construam na ilha Sinmi e na península Cholsan, da província de Pyongan Norte, não receberão nenhuma influência quando se prepararem os polderes no  futuro. Lugares similares podem existir também na província de Hamgyong Sul. Tendo em contra que se criam novas bases pesqueiras na zona costeira ocidental, é preciso prolongar no futuro os dias no mar dos pescados.

No Mar do Leste a pesca prossegue também no inverno; porém no Mar Oeste se realiza principalmente no verão, porque a água se congela no inverno. Por esta razão, na zona costeira ocidental não podem assegurar-se, como na oriental, 300 dias no mar. Ao Mar Oeste se pode sair uns 250 dias, pois se pesca ali durante oito meses e meio, desde abril até meados de dezembro. Basta assegurar somente 250 dias no mar. Nesta zona há que prolongá-los de maneira ativa, para o qual é necessário na medida do possível, conceder no inverno as férias aos pescadores e também nesta temporada reparar os barcos concentradamente.

Há que construir cais nas bases pesqueiras. É recomendável fazê-los de madeira. Se cravam estacas de madeira e se faz um passadiço, se criará um formidável cais. A ambos os lados dele podem atracar os barcos de pesca. Nos lugares onde os barcos entrem pelos canais, bastará levantar muros de contenção e os atracar ali.

Em cada base pesqueira se situação uma ou duas gruas de pequeno tamanho, capazes de desembarcar as caixas de pescado e outras mercadorias pelo estilo. Ademais, se instalarão o aqueduto e o tanque de combustível para o serviço dos barcos. Enquanto a este tanque, será aconselhável o enterrar. Também se necessita um depósito de pequena dimensão para o sal. Se o armazena ali e se o fornece aos barcos, será possível salgar de imediato o pescado, a bordo.

No adiante, nas bases pesqueiras também será necessário construir pequenas plantas frigoríficas e fábricas de gelo fragmentado. Se isto é realizado dará a possibilidade de que os barcos conservem com frescor grande quantidade de pescado valendo-se do gelo situado a bordo ou o enviem congelado a lugares de consumo.

Na base pesqueira há que levantar umas cinco habitações semelhantes às modernas casas de campo, para que os pescadores descansem o suficiente depois de regressar do mar, assim como instalar um banheiro público, barbearia, uma clínica, lavanderia e sala de refeições.

Se criam-se assim as bases pesqueiras, não somente se incrementará consideravelmente a pesca, mas também se assegurará aos pescadores uma vida culta.

Há que dotar gradualmente essas bases pesqueiras com os equipamentos e instalações necessários, pois não é possível fazê-lo por completo de uma vez.

Este ano bastará levantar nelas cais capazes de receber barcos e instalar gruas de pequeno tamanho. Introduzir o serviço de água corrente, construir o tanque para combustível, o depósito de sal, a planta frigorífica e a fábrica de gelo em escama, levantar estabelecimentos como banheiro público e barbearia, são as tarefas que devem ser cumpridas na etapa que vem; outras coisas, como a clínica, será possível edificá-las prontamente e com facilidade.

Enquanto as bases pesqueiras não se equipam por completo, há que os assegurar três ou quatro caminhões para poder transportar água, combustível, sal, verduras e pescados.

Não é difícil criar ditas bases. Se assegura-se um pouco de madeira, se pode levantar facilmente o cais. Se agora mesmo não existem as gruas necessárias, bastará estabelecer a grua Derrick. De entrada, não há que dotá-las de instalações modernas. No período da reabilitação e da construção pós-guerra, os construtores asseguraram otimamente as obras, ao começo, com a grua Derrick de madeira; desde logo, a situação atual é distinta daquele tempo; porém há que instalar ao menos a grua Derrick, para que seja possível tornar modernas todos as gruas.

Tendo em conta que não existem empresas especializadas na construção das bases pesqueiras, é preciso que as empresas para a transformação das marismas se encarreguem delas. Estas devem criá-las, antes de tudo, para abastecer de pescado a população, embora para tal se suspenda um ano da transformação das marismas.

Atualmente, na zona costeira ocidental existem algumas grandes empresas para a transformação das marismas, cujos membros são capazes de construir cais e muros de contenção. Se são assegurados materiais a eles, poderão criar com facilidade uma ou duas bases pesqueiras.

O Conselho de Administração e o Comitê Estatal de Planificação examinarão cada detalhe da construção dessas bases e organizarão com esmero o trabalho correspondente. Especialmente, o Conselho de Administração deve assegurar a tempo a madeira e outros materiais para construir os cais. Por outra parte, os presidentes dos comitês populares e de administração e os secretários responsáveis do Partido nas províncias da zona costeira ocidental, controlarão e impulsionarão com responsabilidade as obras, com posição de donos.

Para poder edificar as bases pesqueiras é provável que este ano diminua a captura. Não obstante, se criam-se solidamente, concentrando os esforços, será possível a incrementar notavelmente a partir do ano seguinte.

Ademais, há que organizar amplamente as brigadas pesqueiras de economia secundária.

Na atualidade algumas fábricas e empresas se propõem a construir fazendas pecuárias para resolver o problema dos alimentos complementares; porém é mais vantajoso organizar as brigadas pesqueiras de economia secundária. Não é simples construir e administrar as fazendas pecuárias. Nelas, a produção ovos e carnes requer muitos cereais; um ovo se obtém a partir de quase 200 gramas de milho, e tendo em vista que a situação de alimentos é tensa em escala mundial e que em nosso país devemos criar maiores reservas de cereais, não podemos gastar grandes quantidades para criar animais domésticos. Para a produção de ovos e carnes é necessária abundância não somente de cereais, mas também alimentos proteínicos, antibióticos, vitaminas e microelementos. Somente fornecendo ração de ingredientes completos, que contenham todos esses elementos, se poderá produzir muita quantidade de ovos e carne.

Atualmente isso não se realiza por falta de ração, embora existam fazendas pecuárias. Construir mais fazendas não servirá de nada se não é garantida a ração suficiente.

Se as fábricas e empresas organizam a brigada pesqueira de economia secundária, podem pescar e resolver dentro de um curto tempo o problema de alimentos complementares para os trabalhadores. Não se apresentará nenhum problema, para pesca; bastará produzir barcos e redes. Se saem em barcos ao Mar Oeste seguramente capturarão tanto como necessitem, porque ali abundam os peixes.

Existem fábricas e empresas que mantém brigadas pesqueiras de economia secundária, e entre estas são rentáveis as atendidas pelos funcionários dirigentes. Por exemplo, a Fábrica de Aparatos Elétricos de Taean captura grande quantidade de Mugil cephalus, camarão, boqueirão e mariscos, aproveitando um barco de 100 cavalos de força, outros de 28 cavalos de força e um veleiro.

Nas brigadas pesqueiras deste tipo que estão bem administradas, cada um obtém 10 toneladas de pescado ao ano, que não é pouca quantidade. Considerando que apesar da insuficiência de barcos de pesca e do coeficiente muito baixo para seu funcionamento, se capturam 10 toneladas por pescador, será fatível elevar esta cifra para 20 ou 30 toneladas se mediante uma boa organização se criam as bases pesqueiras, se asseguram equipamentos de pesca e se aumenta a taxa de funcionamento dos barcos.

Todas as fábricas e empresas de grande dimensão, sem exceção, podem organizar essas brigadas. O Complexo de Aço de Kangson, a Fábrica de Tratores Kumsong, o Complexo Automobilístico Sungri, a Mina de Carvão de Zoyang, a Mina de Unriul e a Mina "8 de novembro", por exemplo, são capazes de construir por conta própria os barcos de pesca e possuem mão de obra necessária para a captura, e sendo assim é possível organizar e administrar essas brigadas. Para tal, as fábricas e empresas de grande tamanho devem mobilizar de modo ativo as reservas internas e outras possibilidades.

É recomendável que além das fábricas e empresas, também as formem as capitais provinciais e distritais, e assim não o farão tanto as cidades de Pyongyang e Kaesong com as de Sariwon e Nampho. Não está mal se de igual maneira procedem os demais lugares que tem fontes de mão de obra para a pesca. Na cidade de Kaesong, distante do mar, será conveniente, ao meu ver, que se organizem as brigadas pesqueiras de economia secundária que operarão tanto no Mar Oeste como no do Leste.

Aconselho também que as fazendas cooperativas lindantes com o mar as organizem.

No que se refere à mão de obra para essas brigadas, será necessário selecioná-la entre os militantes do Partido e os trabalhadores de maior idade que trabalham nas fábricas e empresas. Ali existem não poucos experientes militantes que não podem participar na produção principal devido à idade avançada ou sua poca saúde depois de haver trabalhado bem durante um longo tempo, porém não pensam ainda em se aposentar. Há que organizar com eles as brigadas pesqueiras de economia secundária.

Embora sejam um pouco velhos e não tenham excelente saúde, podem tirar redes ou pescar com varas. Se as pessoas de enfermas permanecem no mar expondo-se à brisa marinha e alimentando-se de pescado altamente nutritivo, podem redobrar a saúde. As mulheres poderão encarregar-se de separar o pescado da rede e salgá-lo. Se a brigada se organiza principalmente com pessoas de certa idade, ou de saúde não muito boa, e em cado barco se situa alguém capaz de pilotar e um ou dois jovens, será possível pescar.

O Ministério da Indústria Pesqueira deve assegurar pessoas capazes de pilotar e os jovens necessários para a organização das referidas brigadas nas fábricas e empresas.

Ao criar as brigadas pesqueiras de economia secundária, se procurará que não se afete a produção principal ao não tirar a mão de obra dedicada a ela. Deverão organizar-se em todos os casos, atendo-se ao princípio de não prejudicá-la. A produção nas fábricas e empresas não deverá ser reduzida por causa da pesca.

Não há que impor o trabalho de organizar ditas brigadas. Se procurará fazê-las somente naquelas fábricas e empresas que tem condições reais para tal, calculando bem as possibilidade de construir barcos pesqueiros e de assegurar a mão de obra. Tal imposição faria que até aqueles que são incapazes empreendam a construção de barcos, desperdiçando motores e materiais e prejudicando a produção principal por tirar negligentemente a mão de obra para ela.

As fábricas e empresa deverão determinar adequadamente o tamanho da fábrica pesqueira de economia secundária. Terão que fazê-lo calculando em detalhe suas necessidade de produtos aquáticos, a quantidade que deverá pescar cada barco e outros problemas.

A Mina 8 de novembro planejou formar uma brigada com 4 ou 5 barcos; considero bom fazer assim à luz de sua situação real. Se ela tem 47 pessoas aptas para pescar, são suficientes embora supondo que se tenha 7 em cada barco. Se essa Mina organiza a brigada com 3 barcos de 75 cavalos de força e outros dois de 28, estará em disposição de abastecer de suficiente pescado aos trabalhadores e seus familiares. Com um bom trabalho organizativo alcançará que no futuro os barcos de 75 e 28 cavalos de força capturem ao ano 500 e 300 toneladas, respectivamente. Portanto, a brigada pesqueira de economia secundária da dita Mina poderá tirar o total de mais de 2 mil toneladas ao ano, quantidade que permitirá fornecer mais de 100 gramas diárias a cada um de seus trabalhadores e familiares.

A referida brigadas não deve integrar-se tomando o barco como unidade, mas sim algo mais grande. Se comporá várias quadrilhas com um ou dois barcos cada uma.

Seu sistema organizativo se estabelecerá convenientemente, conforme as condições reais. Seria bom incluir essas brigadas nas cooperativas ou empresas pesqueiras já existentes, ou organizar uma empresa unindo algumas.

Para que capturem grandes quantidades é necessário realizar ativamente diversos trabalhos pesqueiros. No presente os jovens não gostam de pesca com palangre; porém, de fato, há que fomentá-la para capturar espécies saborosas e de alta estima. Ditas brigadas pescarão sem descanso, valendo-se da rede flutuante, do palangre e da vara.

Os barcos necessários para essas brigadas devem ser construídos por sua própria conta nas fábricas e empresas respectivas. Bastará que aquelas possam construí-los com suas próprias forças o façam e as que requerem ajuda técnica enviem materiais e pessoas aos estaleiros, oficinas de reparação de barcos ou empresas pesqueiras, para receber apoio nessa tarefa.

A indústria mecânica terá que produzir os motores que demande a construção de barcos ao serviço das brigadas pesqueiras de economia secundária. As fábricas de tratores farão sua produção normal até o mês de abril, e os motores que produzam em maio e junho se destinarão à construção dos barcos pesqueiros. Para estes são adequados os motores de 75, 28, 16 e 8 cavalos de força, dos tratores "Fungnion", "Chollima" e "Chungsong", respectivamente. A indústria mecânica terá que transformá-los de modo que caibam em barcos pesqueiros.

O Ministério das Ferrovias transportará em pouco tempo a madeira necessária para a construção dos barcos para as brigadas pesqueiras de economia secundária. As fábricas e empresas devem empreender o quanto antes a montagem destes. Farão primeiro os cascos, os colocarão motores logo ao os produzir em maio e junho, e começará a pesca desde o início da segunda metade do ano.

As embarcações que serão construídas pelas fábricas e empresas devem ser de motores, sem exceção. Somente então será possível pescar muito.

Há que produzir grande quantidade e variedade de equipamentos , que são indispensáveis, junto com os barcos, para pescar no mar.

A fim de aumentar sua produção, há que ampliar a capacidade das fábricas que existem e, ao mesmo tempo, criar outras muitas bases. Nas cidades de Jezu e Nampho e em outras capitais provinciais e distritais, assim como nos povoados operários, se organizarão fábricas ou brigadas a domicilio que aproveitem as donas de cada para produzir diversas ferramentas de boa qualidade.

A esta produção há que garantir a linha que necessitará. Serão, ao sumo, uns milhares de toneladas, o que não constitui um problema nas condições atuais de nosso país. Se não existem fios de náilon, se fornecerão os de vinalón cortado e, se tampouco conseguem este, se entregarão os de algodão.

Uma parte da madeira necessária para estender as redes será fornecida pelo Ministério da Indústria de Materiais de Construção, outra a resolverão por sua conta as províncias, fábricas e empresas. No quanto às varas de grande tamanho que fazem falta, poderão elas mesmas resolver cortando árvores dos montes ou mediante contratos com as províncias de Ryanggang e Jagang. A estas províncias será beneficioso receber pescado em troca de madeira.

É necessário, ademais, assegurar os cabos de aço que demanda-se a produção de equipamentos de pesca.

Há que preparar bem as bases de reparação de barcos. Se querem os concertar a tempo devem utilizar com eficiência as oficinas existentes e, ao mesmo tempo, construir outras, com os esforços conjuntos das fábricas e empresas de grande tamanho, onde se organizarão as brigadas pesqueiras de economias secundária. Como queira que o Complexo Siderúrgico de Hwanghae Sul e as Minas de Jeryong e Unriul estão integrados em uma empresa, aconselho que unam suas forças para criar uma base pesqueira na comuna de Soje, por exemplo, e construir junto a ela uma oficina de reparação de barcos.

As oficinas deste tipo deverão situar-se, na medida do possível, perto das bases pesqueiras; somente assim os barcos poderão ser reparados logo ao regressar do mar. Os que tem agora sua base de reparação em Sinuiju poderão seguir atendendo-se ali.

A par que se criam bases de reparação de barcos, é necessário preparar embarcações de reparação móvel. Se procurará que estas, aos igual que veículos que funcionam no campo para essa tarefa saiam para as zonas de pesca para realizar reparações ligeiras nos navios. Se isto é realizado não se repetirão casos como os atuais, em que se detém a pesca durante vários dias para trocar alguns parafusos tortos.
Não é difícil construir o barco de reparação móvel, bastará instalar uma pequena embarcação capaz de reparar peças sensíveis.

Na zona costeira ocidental há que reparar barcos e equipamentos nos três meses e meio que vão de meados de dezembro até março do próximo ano; tempo no qual não se pode sair para pescar. Nesse período os pescadores descansarão e estudarão.

Se na dita zona são criadas sólidas bases pesqueiras, se organizam amplamente as brigadas pesqueiras de economia secundária e se tomam outras medidas, no futuro será possível capturar 200 ou 300 mil toneladas ao ano. Na reunião de ativistas do setor pesqueiro da zona costeira oriental, efetuada no ano passado, orientei a tarefa de elaborar ali um milhão e 200 mil toneladas anuais de pescado, assim que se somam às 300 mil que capturarão na região costeira ocidental, a produção totalizará um milhão e 500 mil. A captura de peixes deve adicionar molusco calculando no pescado a razão de seis contra um; porém, não as algas, como a ulva, a laminária e a ova. Se capturam um milhão e 500 mil toneladas de peixes será formidável.

Na reunião de hoje exorto aos trabalhadores do setor pesqueiro da zona costeira ocidental a capturar no futuro 200 ou 300 mil toneladas ao ano. Por suposto, é difícil alcançar 300 mil toneladas nas atuais condições em que apenas consegue-se anualmente 100 mil toneladas, porém, existem perspectivas alentadoras. Os trabalhadores do setor pesqueiro da zona costeira ocidental deverão lutar para alcançar na primeira etapa a meta de 200 mil toneladas de pescado e logo a de 300 mil.

Agora é necessário desenvolver de maneira ampla a aquicultura.

A fim de incrementar os produtos aquáticos há que desenvolver a aquicultura enquanto se captura grande quantidade de peixes no mar. No setor pesqueiro da zona costeira ocidental deverão preparar-se bem os criadouros para que produzam muta quantidade de ulva, laminária, ova, ostra, mariscos, dentre outros, e junto com isto dedicará grandes esforços para a criação de Mugil cephalus e camarão.

O Mugil cephalus cresce com rapidez. Portanto é necessário criá-lo em ampla escala.

Para ele é difícil incubar artificialmente os alevinos, porém como no ano passado se descobriu um método na Universidade de Pesca de Wonsan, se abriu a perspectiva de que se reproduzam em grande escala. Também se descobriu o método de proliferação de camarões em forma artificial. Portanto, somente cabe a tarefa de preparar a base de incubação artificial onde se produzirão alevinos de Mugil cephalus e de camarão, para logo os depositar nos tanques de criação.

As extensas marismas da costa ocidental dão a possibilidade de os criar em ampla escala. O Mugil cephalus vive nos rios de água pouco saloba, aos que chega com maré alta; regressa ao mar para desovar e depois volta a subir. As grandes população nos cursos inferiores do rio Taedong, Chongchon e Amnok se relacionam com que até ali chega água salgada impulsionada pelo fluxo e refluxo. Se separam as marismas do mar e se constroem ali as piscinas, será possível criar quanto Mugil cephalus e camarão se queira, porque suas águas conterão sal. O setor pesqueiro da zona costeira ocidental deverá os criar em ampla escala aproveitando as condições dadas.

Na organização da aquicultura é importante criar uma grande quantidade de peixes com o menor custo de produção. Para a criação de Mugil cephalus, agora construímos um centro de criação de 1000 zongbos nas marismas da província de Pyongan Norte, onde se colocarão, além deste, outras diversas espécies. A seu lado edificaremos uma fazenda avícola que assegurará o estrume para multiplicar os micróbios que servirão de alimentos aos peixes. Se isto se realiza poderemos reproduzir muitas e diversas espécies sem necessidade de preparar muitos alimentos.

Os distritos das províncias de Hwanghae Sul, Pyongan Sul e Pyongan Norte que contam com marismas deverão construir nelas tanques de criação de 20 a 30 zongbos e criar ali em grande escala não somente Mugil cephalus e camarão, mas também a carpa, o carassius, e outras espécies similares. Se organiza-se o trabalho de tal maneira que as piscinas se transformem em arrozais uma vez eliminada a salinidade, e se criem outras marismas, será possível obter novas terras e, ao mesmo tempo, criar muitos peixes.

É necessário, ademais, ordenar bem a venda de produtos aquáticos. A par que funcionem bem as lojas existentes para a venda direta desses produtos, há que estabelecer o conjunto das empresas pesqueiras e das brigadas pesqueiras de economia secundária nos mercadores camponeses distritais, e as de venda direta nas fábricas e empresas. Assim se procurará que todos, sem exceção, possam comprar livremente produtos aquáticos.

As lojas de venda direta de produtos aquáticos que se estabeleceram nos centros dos distritos e nas fábricas e empresas permitirão oferecer em proporção adequada diversos produtos tais como miongte, Arctoscopus japonicus, boqueirão, Ammodytes personatus, camarão e moluscos.

Há que as equipar com instalações de refrigeração e salgamento e fazer armazéns para facilitar a venda cotidiana.

Há que estabelecer justamente os preços dos produtos aquáticos. Nesta tarefa, por princípio os preços devem ser unificados. Se não é assim, cada qual o põe a seu arbítrio e se podem suceder fenômenos de revenda. Não obstante, não é possível fixar um preço unitário para todos esses produtos. Por exemplo, os em salmoura devem ser definidos de acordo com o trabalho que custa sua elaboração. Para os processar é requirido muita mão de obra e grande quantidade de condimentos. Se isso não é levado em conta e se fixa o preço unitário baixo, como o pescado não elaborado, ninguém irá querer produzi-los.

Anteriormente, os funcionários do setor de preços os estabeleceram muito baixos, razão pela qual não apareceram muitos no mercado. Por isso os critiquei em pleno Conselho de Ministro e os orientei a por preços mais justos. Mais tarde se elevou um pouco o preço destes, mas não tanto para despertar o interesse dos produtores. Como consequência, todavia se tem falta de mariscos, camarão, Acetes chinensis e Neomysis isaza Marukawa, e as poucas que se produzem não tem alta quantidade e qualidade. No setor de preços há que re-examinar os salmourados e retificar os injustos.

Para satisfazer o fornecimento de pescado aos trabalhadores há que resolver o problema do transporte.

No presente o transporte do pescado é um dos mais difíceis. Os funcionários responsáveis do Ministério da Indústria Pesqueira me informaram que quando se organizavam as empresas de carga por caminhões, fusionando os veículos das instituições e empresas, se transferiram os das companhias de materiais e empresas do setor pesqueiro, porém agora é muito difícil os alugar.

Se as empresas de caminhões não os asseguram a tempo, se descompõe o pescado e se atrasa a reparação de barcos pela chegada tardia dos materiais necessários.

O setor pesqueiro da zona costeira ocidental deve ter caminhões à sua disposição. Há que organizar um corpo de transporte por caminhão adjunto à direção administrativa de pescaria e ao departamento de pescaria local de cada província nessa zona.

Esta entidade se constituirá com veículos que as empresas de cargas por caminhões devolverão às companhias de materiais e as empresas pesqueiras dependentes das direções administrativas de pescaria e as do departamento de pescaria local das províncias. Ao mesmo tempo, o Estado entregará a cada entidade outros dez caminhões e produzirá frigoríficos e tanque, para transportar água e combustível. No futuro, poderá conceder mais caminhões na medida que se incremente a captura.

Não há porque situar muito pessoal administrativo no corpo de transporte de caminhão; bastará colocar uma pessoa como chefe e nada mais.

Ademais, há que melhorar a formação dos técnicos para o setor pesqueiro da zona costeira ocidental e intensificar a pesquisa das ciências pesqueiras.

Em nosso país, rodeado por mar em seus três lados, é imprescindível explorar e utilizar ativamente os recursos aquáticos, o que exige esforços na formação de técnicos e na pesquisa científica no setor pesqueiro. Porém, atualmente não se presta a devida atenção e como consequência não se desenvolve com rapidez essa indústria.

Mediante o melhoramento e a intensificação decisiva da preparação de técnicos e da pesquisa científica, há que desenvolver a indústria pesqueira sobre uma base de alto nível.

Antes de tudo, há que dirigir grandes esforços para a formação de técnicos, que são poucos no setor pesqueiro da zona costeira ocidental. Não é possível exercer uma eficiente direção técnica sobre a indústria pesqueira se não se preparam massivamente. Há que reorganizar o sistema docente da Escola Superior de Pescaria de Nampho para a converter em um centro semelhante ao instituto superior, e matricular e instruir bem os alunos.

Também é necessário prestar devida atenção à elevação do nível técnico e de qualificação dos trabalhadores do setor. Para isso há que organizar com frequência reuniões de intercâmbio de experiência. Tal como o setor agrícola efetua cada no a conferência agrícola para discutir métodos e experiências de cultivo, assim também seria conveniente que o pesqueiro realizasse um similar anualmente. Se são discutidas e generalizadas as boas experiências acumuladas na pesca, isto servirá de grande ajuda para elevar o nível técnico e de qualificação dos trabalhadores do setor pesqueiro em geral. No futuro durante o inverno se organizará a reunião de intercâmbio de experiências por unidade de província ou por zona costeira ocidental e oriental.

Faz falta imprimir muitas revistas e livros técnicos para que os trabalhadores do setor pesqueiro possam estudar cotidianamente. Há que intensificar a pesquisa científica pesqueira. É preciso dotar bem o Instituto de Pesquisa Pesqueira do Mar Oeste, localizada em Nampho, e incrementar os estudos sobre os cardumes, a oceanografia, os equipamentos de pesca, os barcos, os recursos aquáticos e o cultivo aquícola. No setor também serão introduzidas as boas experiências de outros países.

Além disso, há que melhorar e reforçar o fornecimento de máquinas e materiais e outros elementos vitais.

Como a pesca está relacionada diretamente com a vida do povo, o fornecimento das máquinas e materiais deve ser considerado tão importante como se é na agricultura. Sobretudo, devem ser proporcionados a tempo os motores, peças de reposição e materiais para a reparação de barcos e artes de pesca, assim como também o combustível.

A fim de abastecer satisfatoriamente de máquinas e materiais ao setor pesqueiro, é importante estabelecer um correto sistema de modo que o fornecimento possa ser realizado por separado na zona costeira oriental e na zona costeira ocidental.

Atualmente, o Ministério da Indústria Pesqueira não orienta e controla com acerto as direções administrativas sob sua jurisdição e nem efetuam como é requerido o fornecimento de máquinas e insumos. Há que reduzir o pessoal do Ministério, estabelecer por separado as direções gerais de pesca nas zonas costeira ocidental e oriental, e por sob sua jurisdição a companhia de materiais. O Comitê Estatal de Planificação deve elaborar o plano de fornecimento de máquinas e materiais por unidade da direção geral de pesca e as fornecer de acordo com ele.

Com o propósito de facilitar satisfatoriamente o fornecimento de peças de reposição e materiais, é necessário padronizar alguns tipos de motores de barcos. Se são instalados diversos tipos de motores é muito difícil assegurar as peças de reposição porque seriam também muito variadas.

Anteriormente, quando no setor agrícola utilizava-se tratores importados de distintos tipos era muito difícil fornecer as peças de reposição; porém agora isso não ocorre mais porque se apegam somente aos produzidos nacionalmente. No setor pesqueiro da zona costeira ocidental todavia tem barcos que funcionam com diversos tipos de motores estrangeiros, e por consequência, como faltam as peças necessárias, não se reparam a tempo. No setor há que substituí-los gradualmente pelos nacionais de 8, 16, 28, 75 e 200 cavalos de força.

Unido à implantação de um ordenado sistema da abastecimento de máquinas e materiais ao setor pesqueiro, é preciso retificar os do fornecimento de arroz, das verduras e da água.

Também, há que modernizar os barcos e outros equipamentos pesqueiros. Isto se apresenta como problema muito importante para o rápido desenvolvimento da indústria pesqueira sobre a base científica e técnica. De acordo com a orientação dada na reunião de ativistas do setor pesqueiro da costa oriental, a zona ocidental também deverá modernizar os barcos, dotá-los de máquinas de gelo fragmentado, detectores de cardumes e outros modernos equipamentos e instrumentos de navegação, e estabelecer o sistema de comando por radiotransmissão. A tarefa de modernizar os equipamentos pesqueiros na zona costeira ocidental deverá ser efetuada gradualmente.

Por enquanto, o mais apremiante é modernizar os barcos da costa oriental em cuja zona se lidera uma luta para fazer universais os barcos pequenos de mais de 200 cavalos de força, trabalho que não marcha bem por falta de redutores de velocidade e outros equipamentos. O setor correspondente deve os assegurar incondicionalmente até o final de abril.

Este ano, na zona costeira ocidental, não haverá que empreender a universalização de grandes embarcações, mas sim começar a colocar motor em todos os barcos, tanto os das empresas e das cooperativas pesqueiras como os das brigadas pesqueiras de economia secundária de fábricas e empresas. Durante maio, junho e julho próximos o setor pesqueiro da dita zona deverá reajustar seus barcos e lutar para levar a bom término este trabalho.

De agora em diante nesta zona não se construirá mais grandes barcos e sim se produzirá embarcações como as dotadas de rede de de arrasto, de 75 e 28 cavalos de força. Ademais, é aconselhável montar uns quantos universais de 200 cavalos de força e os utilizar experimentalmente nas empresas pesqueiras.

Faz falta implantar o sistema de comando por radiotransmissão pois somente assim será possível por a atividade pesqueira sobre a base científica e garantir-lhe segurança. Nas bases pesqueiras e nos barcos serão instalados radio-telefones e rádio-teléfragos, este último a ser utilizado quando o primeiro tiver algum problema. Ao Conselho de Administração corresponde garantir a produção dos equipamentos de radiotransmissão necessários para estabelecer o dito sistema de comando.

Por outra parte, deve acondicionar os barcos de detecção de cardumes com os aparatos requeridos.

A modernização dos equipamentos pesqueiros não pode ser realizada satisfatoriamente somente com as forças do Ministério da Indústria Pesqueira. O Comitê Central do Partido denominou este ano como o ano para registrar uma grande mudança no desenvolvimento desta indústria e presta profunda atenção a seu reforçamento. Visando vigorizar a pescaria mediante a modernização de seus equipamentos, é preciso que todo o país a ajude com energia como o faz no campo.

Da produção de peças de reposição necessária nos barcos pesqueiros dotados com motores de tratores, podem encarregar-se tanto as oficinas de reparação de tratores como as minas. O setor agrícola, o da indústria mecânica e todos os demais setores e unidades, devem fazer tudo o que esteja a seu alcance para ajudar o ramo pesqueiro.

É necessário, ainda assim, estruturar bem as fileiras dos pescadores.

Devemos fazer com que todo o povo se mobilize em uníssono para defender fielmente o mar, para o qual será imprescindível estruturar bem as fileiras dos pescadores, além de reforçar a marinha de guerra e a guarnição marítima. Pode dizer-se que os pescadores são marinheiros civis que se dedicam à pesca. Somente organizando com firmeza suas fileiras é possível que eles cumpram satisfatoriamente seus deveres.

Para terminar, aconselho que o setor pesqueiro faça um bom balanço de suas atividades anuais.

Atualmente, nas fábricas e nas empresas se realiza a cada ano a reunião de balanço do sistema de trabalho Taean, e no campo a de balanço das Teses rurais. Seria aconselhável que, daqui pra frente, também o setor pesqueiro o fizesse: que na zona da costa ocidental se efetue a reunião de balanço "21 de março", e na oriental, a "15 de novembro". Esta reunião deve ser efetuada por unidade de brigada, cooperativa e empresa pesqueira. Também pode realizar-se a reunião conjunta de algumas empresas pesqueiras. Igualmente, todas as organizações do Partido, dos sindicatos e da Juventude Trabalhadora Socialista no setor pesqueiro, devem celebrar a reunião de balanço. Se fazem isto, registrarão uma grande inovação no setor.

As organizações do Partido e os comitês populares em todos os níveis devem tomar medidas drásticas para executar as tarefas apresentadas na reunião de hoje.

Estou firmemente convencido que os trabalhadores do setor pesqueiro da zona costeira ocidental cumprirão cabalmente todas as suas tarefas, produzindo assim novas mudanças no desenvolvimento da pesca no Mar Oeste.

sábado, 27 de outubro de 2018

Diretor do Hospital de Amizade expressa indignação pela tergiversação da morte de Warmbier


Com motivo de que nestes dias, circulam no interior dos EUA as versões tergiversadas da causa da morte do estudante estadunidense Warmbier, o diretor do Hospital de Amizade de Pyongyang concedeu neste sábado uma entrevista para a ACNC e deu a seguinte resposta:

"Enquanto cumpria a pena de trabalho reeducativo que lhe condenaram por seus atos hostis anti-RPDC em janeiro de 2016, o estudante estadunidense Warmbier foi posto em liberdade sob fiança por causa de una enfermidade em junho de 2017 e morreu depois de regressar aos EUA.

Em 10 de outubro passado, o médico principal de Warmbier e outros, que interviram no exame de saúde e no tratamento, apresentaram ante à Corte Local Federal em Washington a "opinião médica" que "atribui sua morte à tortura".

Em sua nota, eles insistiram que segundo o resultado do exame, 'chegaram à conclusão de que pela força física do exterior, foi mudada a posição dos dentes de Warmbier e danificada a gengiva.'

Ademais, a representante estadunidense na ONU, Haley, disse que 'Warmbier morreu de tortura na Coreia do Norte e isso foi uma ação cruel.'

Como diretor do hospital que tratou Warmbier, não posso conter a indignação pela tergiversação da verdade de sua morte.

Como ele mesmo havia reconhecido na entrevista de imprensa, nosso hospital o tratou com sinceridade até o momento de seu regresso aos EUA de ponto de vista humanitário, embora fosse um criminoso que cometeu ações hostis contra a RPDC.

Os doutores estadunidenses, que vieram na RPDC para a repatriação de Warmbier, reconheceram que ele tinha índices de vida totalmente normais no momento de devolução e apresentaram a nosso hospital o comprovante de que eles estão de acordo com o resultado diagnosticado pelos doutores do hospital coreano sobre o estado de saúde dele. Esse documento está à nossa disposição.

Segundo o artigo do jornal estadunidense "USA Today" datado de 21 de junho de 2017, um médico de nervo cerebral da Universidade de Cincinnati afirmou que Warmbier regressou com bom estado nutritivo, dizendo que se confirmou mediante o exame médico o fato de que não houve lesões causadas por maltrato físico como fratura de osso e deterioração dos órgãos.

De acordo com uma reportagem del 27 de setembro de 2017 da estadunidense NBC, um examinador necroscópico do Estado de Ohio, que esteve a cargo da autopsia sobre Warmbier, declarou em seu informe que não achou nenhum indicio de tortura e que os dentistas de medicina legal afirmaram que não havia nenhuma ferida exterior na arcada dentária do falecido.

Por que alguns doutores dos EUA dizem agora palavras contraditórias sobre a causa da morte de Warmbier?

Debe ser imparcial e correta a avaliação médica e há que evitar que ela esteja sujeita a algum objetivo egoísta ou aos interesses políticos.

As pessoas que apreciam a verdade deverão exigir a investigação da morte repentina de Warmbier, ocorrida pouco depois de seu regresso aos EUA apesar de que seus índices de vida eram normais até o momento de sua liberação.

Ao igual que antes, a RPDC trata os criminosos conforme a lei e as normas internacionais."

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Nada pode impedir a luta dos povos aspirantes à independência, aponta Rodong Sinmun


Em um artigo individual divulgado nesta sexta, o diário Rodong Sinmun assinala que a história de desenvolvimento da sociedade humana é a luta das massas populares para defender e conquistar a independência.

"Embora possa haver vicissitudes e contratempos no curso da história, nunca se muda a lei de seu desenvolvimento", assegura o artigo, e continua:

"As massas populares, que se encontravam à margem da história ao serem privadas da independência nacional e da soberania, emergiram como dignas donas do mundo.

Se tornou mais válida as palavras dos países em via de desenvolvimento na solução de problema internacionais.

Eles se converteram na força poderosa que impulsiona a história da humanidade e frente resoluta aos imperialistas.

Esses países, que no passado estiveram submetidos à colonização dos imperialistas, apareceram dignamente no cenário da história, de modo que se mudam radicalmente as relações internacionais de força.

A unidade baseada na independência é a fonte do poder invencível e a garantia fundamental da vitória.

Quando todas as forças independentes do mundo empreenderem a luta antiimperialista mantendo a unidade, resultará fracassada a campanha dos imperialistas.

É inesgotável a força dos povos aspirantes à independência e não se pode impedir por nada sua luta.

Por muito desesperados que sejam os movimentos dos imperialistas, não poderão frear o avanço da história."