quarta-feira, 29 de abril de 2020

ACNC repudia em comentário a atitude submissa do Japão aos EUA


Recentemente, ocorreu na base aérea estadunidense de Futenma no departamento de Okinawa, Japão, o acidente de fuga de grande quantidade de extintor de fogo de espuma que contém fluoreto tóxico.

A maioria de mais de 220 mil litros causou grave contaminação ambiental nas zonas periféricas.

O presente caso evidencia que são inevitáveis e as desgraças e calamidades do Japão que entregou seu território como base de logística das forças estrangeiras.

Como é conhecido por todos, nos pontos importantes do arquipélago japonês desde Hokkaido até Okinawa estão instaladas as bases militares estadunidenses com muitos efetivos e equipamentos de guerra.

Em virtude do convênio Japão-EUA, as tropas estadunidenses estacionadas no Japão exercem a extraterritorialidade portando-se soberbamente sem ter em consideração a vida nem a segurança da população japonesa.

Ao contrário, as perdas e danos a respeito recaem por inteiro sobre os habitantes locais.

Para citar um exemplo, são reportados quase todos os dias os crimes cometidos pelos uniformados gringos no departamento de Okinawa que ocupa nada mais que 0.6 % do território nacional, porém alberga mais de 70% das bases militares dos EUA e Japão.

Em particular, são incontáveis os sofrimentos da população local causados pela base aérea de Futenma.

Se veem ameaçadas a vida dos habitantes devido às enormes cargas financeiras, a contaminação acústica e do meio ambiente, os acidentes frequentes dos aviões de combate e os atos imorais e depravados dos efetivos estadunidenses.

É muito miserável a situação do país insular que sofre desgraças e calamidades em troca de ter entregue o território nacional e fundos colossais às forças estrangeiras.

Segundo os informes, a parte japonesa está esperando a permissão das tropas estadunidenses para a entrada na base militar de Futenma para a investigação do presente caso.

Já se viu obrigada a mobilizar o local de bombeiros para eliminar as substâncias contaminadas sem sem dizer uma palavra de protesto ao culpado.

Pelo contrário, as autoridades japonesas, acostumadas com o servilismo a grandes potências, se apressam para defender o crime da parte estadunidense.

Em uma entrevista de imprensa, concedida pouco depois do acidente, o ministro da Defesa do Japão, Kono, expressou que "não há material que possa substituir o extintor com fluoreto tóxico" e "se necessita tempo para a substituição". Assim isentou as forças estadunidenses da culpa.

Agora a população japonesa demanda o cancelamento do convênio Japão-EUA e a retirada das bases militares estadunidenses, fonte de sofrimentos e desgraças.

Se as autoridades japonesas seguem buscando saída na atitude servil aos EUA, desafiando a opinião pública, não poderão se livrar nunca de sua vergonhosa condição de lacaios.

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