terça-feira, 30 de agosto de 2022

O tumor maligno da sociedade estadunidense: racismo e discriminação racial


Na 107ª reunião da Comissão da ONU contra a Segregação Racial em pleno andamento em Genebra está sendo discutido seriamente o problema do extremo racismo e da discriminação racial nos EUA.

Na reunião, os especialistas de direitos humanos da ONU, dizendo unanimemente que, nos EUA, a discriminação racial se torna como um fenômeno institucional e as pessoas de cor são as que sofrem maiores danos pela violência e crimes com armas de fogo, demandaram à administração estadunidense tomar as medidas imediatas para eliminar o racismo arraigado.

Se pode dizer que é a unânime avaliação da sociedade internacional sobre a situação de direitos humanos dos EUA que se agrava ainda mais com o passar do tempo.

Embora tenha transcorrido mais de 20 anos desde que os EUA ingressou na Convenção sobre a Eliminação de Todas Formas de Discriminação Racial, nos EUA não foi lograda nenhuma melhora no asseguramento dos direitos humanos das pessoas de cor.

Nos últimos dias, ocorreram um após o outro os assassinatos de pessoas de cor pela polícia como os assassinatos de George Floyd, Patrick Lyoya e Jayland Walker e isso consternou o mundo.

Por outro lado, 1.145 negros inocentes foram mortos em 2021 pela excessiva violência da polícia. O número de assassinados pela polícia de 2020 até o presente chega a 2.563 e foi estabelecido um recorde mundial além da imaginação que contrasta com sua reputação de “Estado constitucional”.

O número dos crimes de ódio contra os de origem asiático aumentou subitamente de 6.600 a mais de 11.000 casos em menos de 2 anos desde o surto da COVID-19.

Além disso, devido a que são incrementados em progressão geométrica todos os atos criminosos que têm sua origem no racismo, as comunidades minoritárias de todos os círculos sociais tremem de medo pela extrema inquietude e terror.

Só pela única razão de que são de raças diferentes, são tratados como objeto de violência e excluídos dos serviços sociais como educação e saúde pública. Isso não é mais que a negação sobre a dignidade inerente ao ser humano e grave violação de direitos humanos.

Esse é um fenômeno que ocorre como algo cotidiano sob os pés da “estátua da liberdade” e é um produto inevitável criado pelo racismo estrutural baseado na supremacia branca que persiste nos EUA desde seu nascimento.

Todos os fatos comprovam que os EUA é a zona estéril de direitos humanos e principal culpado da violação de direitos humanos onde reinam todo tipo de maldades sociais incuráveis como o arraigado racismo, crimes com armas de fogo e violência policial.

Kim In Guk, investigador da Associação de Estudo de Direitos Humanos da Coreia

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