segunda-feira, 29 de agosto de 2022

As marcas de agressão e saque (1)


Já transcorreu um ano desde que os EUA retirou apressadamente suas forças armadas do Afeganistão levando a vergonhosa derrota diante da sociedade internacional.

A história de invasão e saque dos EUA sobre o Afeganistão começou desde outubro de 2001 quando os EUA, sob o pretexto da “guerra contra o terrorismo”, invadiu com suas forças armadas o Afeganistão que é um Estado soberano.

Em 11 de setembro de 2001, devido ao ataque suicida de terroristas não identificados que sequestraram os aviões de passageiros dos EUA, as torres gêmeas de 110 andares no Centro Comercial do Mundo situadas nos EUA foram derrubadas.

Imediatamente, os EUA, dizendo que a “Al Qaeda” participou no ataque terrorista, classificou o governo afegão de “país patrocinador do terrorismo” relacionados com a “Al Qaeda” e começou a invasão armada sobre este país.

A prova que os EUA apresentou como pretexto para a invasão armada foi um vídeo com imagens e a voz do chefe da “Al Qaeda”.

As opiniões públicas que suspeitavam da justeza da invasão militar foram expandidas amplamente em escala mundial até o grau em que uma emissora de televisão japonesa criticou dizendo que seria muito fácil inventar um vídeo daquele estilo.

Contudo, os EUA, que empreendeu de forma imprudente a invasão ao Afeganistão, provocou incontáveis desgraças e dores ao povo afegão.

Devido ao ataque de drones dos EUA, muitas mulheres e crianças perderam a vida e as cerimônias de casamento se converteram em pleno dia em um lugar de matança. Muitas pessoas, incluindo noivos, foram assassinadas. Tais matanças se tornaram algo cotidiano.

Durante os 20 anos da ocupação do Afeganistão pelos EUA, mais 174.000 pessoas perderam a vida e foram gerados mais de 10 milhões de refugiados e 20 milhões de pessoas passaram a sofrer com a extrema pobreza e fome.

A guerra injusta provocada pelos EUA tampouco pôde lograr êxitos.

Embora os EUA tenha falado ruidosamente que castigaria os talibãs que colaboraram com a “Al Qaeda”, os talibãs derrotaram o exército do governo do Afeganistão que contava com mais de 300.000 efetivos que foram treinados com muito custo pelos EUA e seus aliados durante dezenas de anos e entraram em Cabul em 15 de agosto do ano passado. O exército estadunidense, perplexo diante desse fato, teve que fugir apressadamente em 30 de agosto rechaçando incluso os fervorosos pedidos dos países aliados de postergar o tempo de retirada do exército.

Tal como foi reportado pelo veículo de imprensa UPI dos EUA em outubro do ano passado, o fato de que as armas estadunidenses que foram tomadas pelos talibãs depois da repentina retirada do exército estadunidense chegam ao montante de 83 000 000 000US$ demonstra bem o trágico aspecto de derrota dos EUA no Afeganistão.

Kim Chong Il, membro da Associação RPDC-Ásia

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