quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Nacionalização das indústrias para o desenvolvimento independente da economia nacional


Em 26 de junho de Juche 35 (1946), um ano após a libertação da Coreia da dominação militar japonesa, foi realizada em Pyongyang uma reunião de consulta de altos funcionários do Partido Comunista nas partes norte e sul presidida pelo grande Líder camarada Kim Il Sung.

A reunião abordou os problemas de princípio que se apresentavam para desenvolver o país de maneira independente nesse período, incluindo o de nacionalizar as principais indústrias do norte da Coreia.

Sem isso, era impossível superar as consequências da dominação colonial japonesa, emancipar a classe trabalhadora da subjugação e exploração e garantir o desenvolvimento independente da indústria nacional

Na reunião, o grande Líder camarada Kim Il Sung declarou sua postura de que todas as antigas propriedades do imperialismo japonês, sobretudo suas fábricas e empresas, deviam passar para as mãos do povo coreano.

Refutando o critério de algumas pessoas de que  não era necessário publicar formalmente a lei da nacionalização das indústrias já que estas passaram a ser propriedade do povo coreano, explicou que com a promulgação desta lei deviam precisar legalmente que as importantes indústrias eram propriedade do povo. E apresentou os princípios referentes aos objetos de nacionalização e confisco.

Ele lançou o lema "Fábricas para os trabalhadores!" e orientou organizar comitês fabris para tomar em suas mãos as instalações industriais e os organismos econômicos que eram objetos de nacionalização e estabelecer um ordenado sistema de controle e administração dos órgãos do Poder popular sobre eles.

Sobre esta base, proclamou a Lei da nacionalização de indústrias, transportes, comunicações, bancos, etc., na XII sessão do Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte efetuada em 10 de agosto de 1946. A lei estipulou confiscar sem compensação e tornar propriedade do povo todas as empresas, minas, centrais elétricas, transportes ferroviários, comunicações, bancos, organismos comerciais e culturais, entre outras, propriedades controladas pelo Estado do Japão e pessoas jurídicas e naturais japoneses e coreanos traidores da nação.

Esta disposição foi aprovada por unanimidade

No mesmo dia, o grande Líder participou no comício de massas da cidade de Pyongyang em apoio à Lei da Nacionalização das Indústrias e proferiu o discurso intitulado “A nacionalização das principais indústrias é a base para a construção de um Estado soberano e independente”, no qual esclareceu o grande significado histórica desta lei as tarefas que se apresentavam ante o povo coreano para sua aplicação.

Como resultado da nacionalização, mais de 90 por cento das indústrias, ou seja, 1.034 instalações industriais, se tornaram propriedade de todo o povo, abrindo assim uma perspectiva para lograr o desenvolvimento independente da economia nacional e preparar uma base da economia socialista.

Naenara

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