Um dia, pouco depois da libertação da Coreia (15 de agosto de 1945) do domínio militar do imperialismo japonês, um avião voou sobre o céu de Pyongyang espalhando folhetos que diziam: “Entrada triunfal em Pyongyang do General Kim Il Sung, herói da nação coreana!”, “Retorno triunfal do General Kim Il Sung!” e “Encontro do General Kim Il Sung com os moradores de Pyongyang no Estádio Público de Pyongyang!”
As pessoas que leram os folhetos deram aclamações e, incluso, dançaram derramando lágrimas e abraçando uns aos outros.
Nas ruas e avenidas da cidade foram colocados os anúncios de mesmo conteúdo e no estádio público (atual Estádio Kim Il Sung) ao pé da colina Moran foi instalada a porta adornada com folhas de pinheiro e o palco provisório.
As ruas de Pyongyang ferviam de alegria e júbilo.
No dia seguinte, desde cedo as pessoas iam ao estádio público onde seria celebrado o comício dos cidadãos de Pyongyang em honra ao regresso triunfal do líder. Também foram para Pyongyang muitas pessoas procedentes de distintas localidades do país.
Não foi casual que o diário daquela época “Pyongyang Minbo” tenha informado sobre o comício da seguinte forma: “Em Pyongyang, apesar da longa história de 4 mil anos e sua população de mais de 400 mil habitantes, houve alguma ocasião em que tantas pessoas se reuniram? Houve algum comício de tão grande significância? ...
Por fim, às 13 horas, sob a admiração e expectativa das massas, chegou na tribuna do comício o General Kim Il Sung, herói lendário antijaponês
Nesse instante estalaram as aclamações de "Viva o General Kim Il Sung!" que estremeceram o céu e a terra.
A multidão se aproximou mais da tribuna para ver de perto o líder.
Este, vestido de traje modesto e de gravata, com um amplo sorriso no rosto, respondeu às massas que aclamavam balançando a mão e, por fim, iniciou seu histórico discurso:
“Queridos compatriotas!
Permitam-me expressar meu cálido agradecimento pela fervente recepção que nos deram.
Estou muito alegre por me encontrar com os compatriotas na pátria liberada. Lutamos durante muito tempo contra os agressores imperialistas japoneses pela vitória da causa histórica da restauração da pátria e por este encontro com vocês.”
As massas expressavam imensa emoção.
Após elucidar as tarefas que se apresentavam para construir um Estado democrático, soberano e independente na pátria liberada, o líder exortou:
“Chegou o momento em que nossa nação deve unir as forças para construir uma Coreia nova e democrática. Todos os setores do povo, sem exceção, devem se mobilizar para a edificação da nova Coreia pondo em pleno jogo o entusiasmo patriótico. Que todos contribuam ativamente à causa da construção do país com sua força, os que a tenha, com conhecimentos, os que os possuem, e com dinheiro, os que o tenham.”
Em resposta ao chamado patriótico estalaram as aclamações, ecoando em todo o território pátrio.
Posteriormente, acerca daquele momento, o grande Líder recordou:
“No instante em que ouvi as aclamações efusivas, desapareceu de meu corpo e alma todo o cansaço acumulado ao longo de 20 anos.
….
Se alguém me pergunta quando me senti mais feliz na vida, diria que foi naquele momento. Aquela era a alegria de haver lutado em aras do povo como seu filho, a felicidade que emana quando se dá conta de que o povo confia e ama você, e a felicidade de encontrar-se nos braços do povo.”
As aclamações que estalaram no estádio público de Pyongyang foram a efusão do júbilo da nação ao General Kim Il Sung, sol da nação e herói lendário que levou a alegria da libertação e o grito de coração do povo deste país de lograr a eterna prosperidade no território pátrio em resposta ao seu chamado.
Naenara
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