“Cumpriremos o plano de transporte ao elevar mais a eficiência laboral em todos os setores e concluiremos a obra antes de 1 de maio de 1959 com a força disponível dos jovens, sem a ajuda do Estado.”
Este é um parágrafo do juramento dos jovens participantes no assentamento das vias férreas largas no trecho Haeju-Hasong, que foi adotado na reunião dos ativistas jovens do setor de transporte efetuada em abril de Juche 47 (1958).
A obra exigia remover 880 000 ㎥ de terra, construir muros de contenção de 5 600 ㎡, 38 pontes, 9 estações ferroviárias, 9 oficinas de manutenção, um depósito de locomotivas, moradias para 200 famílias, etc.
Na prática, era uma meta ousada finalizar em um ano a construção de vias férreas que demandava mais de 80 km de terraplanagem.
Poucos dias após a publicação da resolução e do chamamento da reunião, mais de 15.000 jovens do setor de transporte solicitaram participar na obra e foram seguidos por outros da província de Hwanghae Sul. Logo, apareceram muitas aldeias de barracas de acampamento entre Haeju e Hasong.
Segundo as recordações daqueles que participaram na obra, tudo era escasso no campo de construção, mas havia duas coisas disponíveis: brigadas de choque que levavam nomes "Herói Ri Su Bok", "Altitude 1211" e outros e movimentos tais como o de superação em 300%, o de luta contra passos inúteis, o de se alongar após cavar 150 vezes com a pá, o de transporte de 100 sacos em uma hora, etc.
Os construtores jovens pensaram só na velocidade da obra e não na fadiga ou no limite da capacidade física.
Cumpriram com excesso as normas de trabalho em 4 ou 5 vezes e, alguns, em 9 vezes, mostrando um novo exemplo do movimento de inovação coletiva na construção socialista em nosso país.
Foram registrados e renovados a cada dia e hora novos recordes sem precedentes na história da construção de ferrovias, incluindo a conclusão em 5 dias da obra da ponto ferroviária planejada para 40 dias.
Quando os construtores da então Empresa de Construção de Kujang realizaram a explosão de 700 mil toneladas de terra, um maquinista do então Corpo de Locomotivas de Pyongyang Oeste empilhou 580 sacos de 70 kg de peso cada um durante 29 horas na profundidade da água para prevenir os danos pelas fortes chuvas
Graças aos tenazes esforços dos construtores jovens, a data de conclusão foi adiantada para antes de 15 de agosto daquele ano.
Por fim, foi concluído o assentamento das linhas férreas, e o trem de ensaio com centenas de toneladas de cimento partiu de Haeju e chegou na capital Pyongyang pela nova via ferroviária.
Se despedindo do trem, os jovens recordaram em lágrimas e alegria os 75 dias passados.
Naquele período eles não só encurtaram o prazo da obra, mas também pouparam milhares de toneladas de cimento, centenas de milhares de tijolos e milhares de metros cúbicos de madeira, e construíram uma casa cultura para jovens com 800 assentos e um hospital com 50 leitos, que não estavam incluídos no projeto.
Em 12 de agosto de Juche 47 (1958), o grande Líder camarada Kim Il Sung participou na inauguração e elogiou altamente os méritos dos construtores jovens, dizendo: Isso nada mais é que um milagre. Tal velocidade de construção não pode ser medida com qualquer norma técnica antiga ou a de trabalho. De fato, vocês romperam com as velhas normas e estabeleceram novos recordes, realizando um milagre que causa surpresa no mundo.
Naenara
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