sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Embaixador da RPDC na China publica artigo


O embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Popular Democrática da Coreia na República Popular da China publicou em 24 de agosto um artigo intitulado "Existe uma só China no território da nação chinesa".

Seu texto completo segue:

A intenção dos EUA de intervir obstinadamente no assunto de Taiwan, um assunto interno da China, passou do limite perigoso, agravando mais do que nunca a situação da região da Ásia-Pacífico.

Através dos 3 Comunicados Conjuntos adotados anteriormente com a China, os EUA reconheceram claramente que Taiwan é parte da República Popular da China. Porém, de fato, a sociedade internacional é testemunha presencial da verdadeira imagem dos EUA que rechaçam e negam tal ponto.

Para citar provas disso, este país recorre obstinadamente à campanha de fabricação de "duas Chinas" amparando no político e militar as forças partidárias da "independência de Taiwan" e empreendem com frequência nos arredores de Taiwan os perigosos exercícios militares, que tomam como alvo principal a China, confundindo a opinião pública mundial como se fosse iminente a "invasão de Taiwan" pela China.

Recentemente, a administração estadunidense divulgou o chamado "pacote de ajuda de armas" para Taiwan, no valor de 345 milhões de dólares, e permitiu o "trânsito" do "vice-presidente" de Taiwan nos EUA. E, na cúpula tripartida entre EUA, Japão e os títeres sul-coreanos, aprovou um documento, que inclui o parágrafo de rejeitar energicamente a decisão unilateral de mudar a situação nas águas do Indo-Pacífico, fomentando assim o ambiente anti-China.

Isso indica clara e corretamente quem é o autor da piora da situação do Estreito de Taiwan.

Como já foi estipulado, a resolução nº 2758 da Assembleia Geral da ONU, adotada em outubro de 1971, deixou claro que Taiwan é uma parte inseparável da RPCh.

A conduta ilegal dos EUA, que tomam o assunto de Taiwan como um espaço para conter a China, violando flagrantemente a Carta da ONU sobre o respeito do direito à autodeterminação de um Estado soberano e as leis internacionais, vai totalmente contra a corrente da época e o desejo da humanidade sobre igualdade, imparcialidade, justiça e paz.

Então, por que os EUA estão levando a situação regional à extrema instabilidade usando a todo momento a "carta de Taiwan"?

Sua sinistra intenção reside em impedir a todo custo a ascensão estratégica da China, potência socialista, ao preparar mediante a internacionalização do problema de Taiwan a justificativa de freá-la em coletivo em função do cumprimento da estratégia sobre a Ásia-Pacífico e esgotar assim a força.

Devido à brutal campanha de confrontação anti-China dos EUA, hoje em dia a situação político-militar do Estreito de Taiwan se aproxima velozmente do limiar da guerra.

Ninguém ficaria de braços cruzados ante um bandido assaltando sua casa com um canivete na mão.

A paz e segurança dessa zona devem ser defendidas não pelos intrusos do exterior, mas naturalmente pela República Popular da China, proprietária da ilha de Taiwan.

O Exército Popular de Libertação da China realiza seguidamente os exercícios militares de diferentes tipos nas águas e no espaço aéreo próximos de Taiwan, o que constitui a justa medida militar de carácter autodefensivo para defender resolutamente a soberania e os interesses estatais da China.

Enquanto os EUA e seus seguidores se encontram mais concentrados na intervenção no problema de Taiwan, se tornam cada vez mais fortes a decisão e vontade de milhares de habitantes chineses de cumprir a todo custo a sagrada causa da reunificação da pátria.

Se os EUA optam pelo enfrentamento entre os campos e a perturbação da paz, incitando a divisão e violando a soberania alheia com sua ilegal pauta de padrão duplo, tudo isso não será nada mais que um prelúdio de seu futuro obscuro.

A RPDC condena categoricamente as manobras dos EUA e seus satélites, que exacerbam ao máximo a situação do Estreito de Taiwan com suas irresponsáveis e unilaterais medidas coercitivas, e apoia firmemente todas as medidas das China encaminhadas a realizar a reunificação do país no princípio de uma só China.

Taiwan foi, é e será eternamente uma parte da China e sobre o território da nação chinesa existirá sempre uma só China.

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