domingo, 20 de agosto de 2023

Crítica à teoria da psicologia da personalidade da psicanálise


1. Introdução

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:

"Devemos esmagar firmemente a infiltração ideológica e cultural dos inimigos empreendendo uma luta intensa para eliminar as tendências degeneradas e ideias estranhas que minam nosso sistema."

A fim de frustrar os esquemas reacionários de infiltração ideológica e cultural dos imperialistas e proteger mais firmemente nosso sistema socialista e nossa ideologia e cultura, devemos expor claramente a natureza deformada e débil de todo tipo de tendência e ideologia burguesas e intensificar a luta ideológica para impedir que o veneno ideológico se infiltre no interior de nosso país.

Aqui, um dos conteúdos importantes é esclarecer com precisão no teórico e científico a natureza reacionária, absurda e não-científica da teoria da psicologia burguesa moderna que é utilizada como ferramenta ideológica para permear a cultura e ideologia imperialistas, embelezar a sociedade capitalista e distorcer a natureza e personalidade humanas.

A teoria da psicologia burguesa moderna é uma ferramenta ideológica dos imperialistas que torna as pessoas ignorantes, depravadas e mentalmente inválidas e sujeitas à exploração capitalista, racionaliza as agressões e manobras de guerra do imperialismo e prega a chamada prosperidade e eternidade do capitalismo.

A psicanálise é a corrente reacionária da psicologia que mais faz barulho sobre a natureza e personalidade humanas entre as correntes da psicologia burguesa moderna e racionaliza todo tipo de males sociais e contradições inerentes à sociedade capitalista através da distorção dela.

A psicanálise, defendida pelo psiquiatra Sigmund Freud (Áustria, 1856-1939), racionaliza a natureza patológica de "ser humano cheio de conflitos" produzido constantemente pela sociedade capitalista como uma personalidade normal e universal de toda a humanidade, enquanto distorce o indivíduo, que é um ente social, como um ente biológico que se move de acordo com os instintos, um ente passivo que se adapta ao ambiente capitalista e um ente débil que aceita os métodos da lei da selva e do modo de vida individualista.

Um aspecto importante da psicanálise de Freud é a teoria da psicologia da personalidade. A própria psicanálise em si pode ser chamada de teoria da psicologia da personalidade. Isso está relacionado ao fato de que a psicanálise lida diretamente com conceitos e princípios básicos da personalidade, como a essência e as características psicológicas da personalidade e os fatores e conteúdos do desenvolvimento da personalidade, e afirma todos os tipos de falsos sofismas sobre eles como verdade. A teoria da psicanálise sobre a personalidade é uma teoria não-científica e reacionária que interpreta a personalidade de uma pessoa socialmente formada e desenvolvida de forma idealista e subjetiva e biologicamente.

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise, que foi criada e aprimorada pelos porta-vozes ideológicos do capitalismo e é amplamente divulgada na sociedade capitalista, é o uma teoria reacionária e antipopular que paralisa as consciências de classe, revolucionária e de independência das amplas massas trabalhadoras e as transformam em escravos submissos à opressão e exploração do capital, sendo um terreno fértil para corrupção e todo tipo de tendências degeneradas nos dias atuais na sociedade capitalista.

Aclarar a natureza reacionária da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise e sua nocividade é uma questão muito importante para desmantelar as manobras de infiltração de cultura e ideologia reacionárias, à qual os imperialistas e reacionários se apegam persistentemente, fazer com que as pessoas cresçam como entes poderosos e proteger o sistema socialista ao nosso estilo.

A partir disso, a dissertação visa expor e criticar o caráter reacionário e não-científico a teoria da psicologia da personalidade da psicanálise, que é uma corrente representativa da cultura e ideologia reacionárias e uma teoria de defesa do imperialismo.

2. Tema principal

2.1 A origem da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise

Para expor e criticar a natureza reacionária e não-científica da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise é necessário, acima de tudo, ter uma compreensão precisa dos fatores e processos que atuaram em seu surgimento.

2.1.1 O panorama sócio-histórico da origem da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise

Para explicar claramente o panorama sócio-histórico da origem da psicanálise, é necessário investigar anatomicamente as relações sócio-classistas dos países capitalistas no final do século XIX e início do século XX e a situação político-econômica da época, que são o fundamento da psicanálise.

Assim como as ciências sociais em geral, a psicologia, que estuda os fenômenos da mente humana, reflete as necessidades e os interesses de determinada classe ou estrato. A psicologia que reflete as necessidades e interesses da classe progressista tem um efeito positivo no desenvolvimento humano e social, mas a psicologia que reflete as necessidades e interesses da classe exploradora reacionária paralisa a mente sã das pessoas e impede o progresso social.

A teoria da psicologia da personalidade apareceu pela primeira vez entre o final do século XIX e início do século XX, refletindo o ambiente social e histórico em que o capitalismo transitava ao estágio imperialista e a crise política e econômica do imperialismo atingia seu ápice.

No Ocidente, o capitalismo atingiu o estágio imperialista, seu estágio final, entre o final do século XIX e início do século XX.

O imperialismo e o capitalismo monopolista são os mesmos tipos de sociedade que o capitalismo pré-monopolista, mas possuem uma série de características particulares.

A principal característica do imperialismo é que, ao contrário do capitalismo pré-monopolista, onde reina a livre concorrência, o monopólio é formado e domina a vida política e econômica do país.

Os capitalistas monopolistas, que controlavam a política e economia do país, não apenas exploraram brutalmente o povo e a classe trabalhadora de seu próprio país e tornaram mais reacionária a vida política com sua cobiça incessante por grandes lucros monopolistas, mas também intensificaram a agressão e pilhagem sobre as colônias como sua linha vital.

Por outro lado, a disputa dos capitalistas monopolistas pela obtenção de grandes lucros monopolistas e suas manobras de disputa colonial resultaram em uma mudança na relação de forças dos países imperialistas e intensificaram o confronto e a contradição entre eles.

A produção capitalista, rapidamente aumentada pela ganância sem fim da classe capitalista, inevitavelmente agravou a contradição entre os países imperialistas em torno da fonte de matérias-primas, força de trabalho e mercado de compra e venda de mercadorias e, por fim, deu origem à Primeira Guerra Mundial, que resultou em matança e destruição brutais. As contradições sociais internas se intensificaram no mundo capitalista na época da Primeira Guerra Mundial, que causou dezenas de milhares de baixas e enormes danos, e as pessoas sofreram com a guerra e a subsequente crise econômica capitalista.

Foi intensificada a crise política e econômica do capitalismo junto com o aprofundamento da contradição entre capital e trabalho e das contradições recém-surgidas no estágio imperialista, como a contradição entre as metrópoles e as colônias e a contradição entre os países imperialistas.

Nesse ambiente, o método convencional ao qual os imperialistas e seus porta-vozes ideológicos se apegaram era racionalizar a realidade da sociedade capitalista e encontrar contramedidas filosóficas e psicológicas que pudessem ajudar a sustentar seu destino diante da destruição.

Refletindo essas necessidades e interesses da burguesia, a psicanálise surgiu como uma escola da psicologia burguesa moderna.

A psicanálise protege a imagem humana e a realidade da sociedade capitalista corrupta e doentia ao negar o caráter sócio-histórico e a essência da personalidade, as distorcer como uma estrutura mental abstrata e um sistema de ideias inconscientes subjetivas e insistir em que o ser humano é um ente que nasce naturalmente cheio de contradições, conflitos e desejos que mudam desordenadamente, vendo o ser humano como um ente inerte isolado em sem próprio mundo interior.

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise reflete o temor, a crise e a intranquilidade da classe capitalista, a classe dominante, que está fadada a perecer no ambiente sócio-histórico em que o capitalismo passou ao estágio imperialista e chega ao extremo a crise política e econômica do imperialismo.

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise foi gerada pelos interesses e demandas de classe de uma burguesia que temia o fortalecimento do avanço revolucionário da classe trabalhadora e das massas trabalhadoras, que se opõem ao capitalismo, e tentavam detê-lo.

O rápido desenvolvimento econômico em vários países capitalistas com base nos êxitos do desenvolvimento industrial aumentou ainda mais a ganância da burguesia para obter mais riqueza através do sangue e suor da classe trabalhadora e das amplas massas trabalhadoras.

Durante este período, a classe capitalista manobrou desesperadamente para extrair o máximo de lucros e elevou ao máximo a eficiência produtiva privando totalmente os trabalhadores de seu potencial físico e mental se valendo do nível de mecanização da produção industrial desenvolvida.

A intensificação da exploração e opressão do capitalismo monopolista despertou ainda mais a classe trabalhadora e as massas trabalhadoras ideologicamente e as fez avançar corajosamente na luta contra a dominação e subjugação do capital.

Por outro lado, o rápido crescimento da produção capitalista durante este período levou a um rápido aumento das filas da classe trabalhadora em muitos países capitalistas.

Os capitalistas, cegos pela ganância pelo lucro, exploraram impiedosamente os trabalhadores através de vários métodos, como aumentar o preço das mercadorias e abaixar o salário ao mesmo tempo em que eleva indiscriminadamente a intensidade de trabalho, prolongar ilimitadamente o tempo de trabalho para extrair o máximo lucro e monopolizar ao máximo, sem prestar atenção à proteção da vida e às condições de produção dos trabalhadores. Como resultado, os trabalhadores enfrentaram jornadas de trabalho estendidas, salários mais baixos, desemprego e aumento repentino dos preços e da carga tributária. Tudo isso resultou em desemprego e pobreza cada vez maiores para os trabalhadores, o que aumentou ainda mais a insatisfação da classe trabalhadora com a classe capitalista e o sistema de exploração capitalista, e agravou ainda mais a contradição de classe entre a classe trabalhadora e a classe capitalista.

Quanto mais aguda a contradição entre a classe trabalhadora e a classe capitalista, mais intensa é a luta de massas e o avanço revolucionário da classe trabalhadora e das massas do povo trabalhador contra o capitalismo.

Os capitalistas reprimiram severamente o avanço revolucionário da classe trabalhadora, que levava a sociedade capitalista à ruína, ao mesmo tempo que tentavam impedir que a classe trabalhadora se conscientizasse, despertasse politicamente e se organizasse, apresentando como demanda essencial relacionada com seu destino as ideias e teorias efetivas para desarmá-los completamente no ideológico.

A partir disso, a burguesia guiou seus porta-vozes teóricos a conduzir estudos em larga escala acerca do fatores que regulam a tendência social, a atmosfera massiva e as atividades humanas e, neste processo, muitas pseudoteorias reacionárias que distorcem e insultam as atividades humanas foram criadas e logo amplamente difundidas na sociedade capitalista. 

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise foi criada pelas demandas e interesses da classe capitalista para transformar as pessoas em entes biológicos e irracionais que se movem segundo o instinto de sobrevivência e se adaptam à exploração do capital e ao ambiente de vida capitalista.

A teoria da psicologia da personalidade foi criada refletindo a atmosfera social e a tendência nos países capitalistas, onde a natureza reacionária, o caráter antipopular e a corrupção da sociedade capitalista atingiram o extremo.

No século XX, a crise política e a instabilidade social no mundo capitalista ocidental se intensificaram ao extremo.

Após a Primeira Guerra Mundial, as contradições sociais internas se intensificaram no mundo capitalista, e as pessoas sofreram com a guerra e a subsequente crise econômica capitalista.

Entre o povo, a insatisfação e o ressentimento pelas dores causadas pela desigualdade social e pelas mazelas provocadas pelo capitalismo se acumulavam, e a sociedade se transformava cada vez mais em um inferno que obliterava o direito do povo à independência e à existência.

Durante esse período, nos países capitalistas prevaleciam o extremo individualismo e o mamonismo, e os crimes como fraude, extorsão e assassinato passaram a ocorrer com maior frequência como consequência da ignorância, do pessimismo e do derrotismo, da misantropia e da brutalidade, da devassidão e libertinagem e da decadência e depravação da moral que se propagaram. Esses atos varreram a sociedade capitalista até o fim do século e a tendência vulgar de perseguir a degeneração mental extrema, o prazer animalesco e o prazer momentâneo tornou-se predominante entre as pessoas.

É neste contexto social que surge a teoria da psicologia da personalidade da psicanálise que reflete o estado psicológico repleto de insatisfação e desejos mórbidos da classe capitalista.

Dessa forma, a psicologia da personalidade da psicanálise foi criada como um meio espiritual para defender as chamadas eternidade e racionalidade do capitalismo representando os interesses e a cobiça da classe capitalista e da classe dominante que desejavam fortalecer a exploração e opressão sobre as massas populares e escapar do caos social e da crise sociopolítica extrema que varriam o mundo capitalista.

2.1.2 A fonte ídeo-teórica da psicologia da personalidade da psicanálise 

Nenhuma teoria ideológica pode surgir espontaneamente do nada, apenas podendo surgir em conexão inevitável com teorias ideológicas do período anterior. Portanto, para ter uma compreensão precisa das tendências ideológicas relevantes, é necessário examiná-las em relação às várias teorias ideológicas nas quais se baseiam.

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise absorveu dentro de seu sistema as teorias da psicologia burguesa que eram difundidas na época tomando como base as reacionárias teorias da psicologia burguesa que circulavam nos países capitalistas no século XX, incluso na Europa Ocidental, e foi produzida no processo de maior deterioração para atender aos gostos dos imperialistas.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou como segue:

"A filosofia humana burguesa, que nega a compreensão científica sobre o mundo e a transformação revolucionária, inspira tristeza, pessimismo e extremo individualismo." (Obras Completas de Kim Jong Il, volume 23, página 126)

A psicanálise, de uma forma geral, é a primeira escola da psicologia burguesa moderna que toma o inconsciente como objeto de estudo da psicologia corrompendo biologicamente e distorcendo subjetivamente a consciência humana.

A psicologia burguesa moderna estudou principalmente a consciência humana em seu estágio inicial e todas suas correntes tomaram como componente importante a teoria da psicologia da personalidade que debate a associação entre a consciência e a personalidade humana. A psicanálise é também a teoria da psicologia da personalidade que discute a interpretação subjetivista de diferentes estados da consciência humana em conexão com a personalidade.

As fontes diretas da psicanálise são tendências filosóficas burguesas reacionárias, como a filosofia da vida de Schopenhauer, o existencialismo de Kierkegaard e o positivismo de Comte e Mill.

O que influenciou diretamente o desenvolvimento da psicanálise foi, sobretudo, a filosofia da vida que é uma corrente representativa da filosofia burguesa moderna.

A filosofia da vida é uma corrente da filosofia burguesa moderna que nega a natureza social do homem e o caráter social das atividades humanas e racionaliza a natureza opressora e agressiva dos imperialistas distorcendo a essência da vida com base na vontade irracional.

A filosofia da vida distorce biologicamente a vontade que só existe no ser humano, um ente social, e a coloca como fonte e essência do mundo, e a partir dela explica a vida humana de forma idealista.

Arthur Schopenhauer, o primeiro proponente da filosofia da vida, argumentou que a natureza da vida humana não é racional, mas uma vontade cega e irracional que se move segundo o impulso do momento sem qualquer propósito, e que é por causa da vontade de sobrevivência que as pessoas realizam todas as atividades, incluindo a cognição.

Seu argumento sobre a vontade de sobreviver é um sofisma não científico e reacionário que distorce as pessoas como seres animalescos que se movem de acordo com seus instintos, definindo os fenômenos mentais e psicológicos, que ocorrem apenas nos seres humanos, como iguais aos instintos das matérias vivas em geral.

A psicanálise, como representante ideológica da burguesia, sistematiza sua teoria com base na filosofia da vida baseada na orientação comum e no propósito da classe.

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise defende a legitimidade do instinto humano e distorce a personalidade humana como algo amorfo que surge espontaneamente e muda desordenadamente em todo tipo de conflitos e contradições, como uma estrutura mental abstrata. Este argumento da psicanálise prova que tem sua origem na filosofia da vida de Schopenhauer que coloca a vontade de sobreviver como a essência do ser humano e fonte de suas atividades e distorce as pessoas, que são entes sociais, como entes biológicos dominados pelos instintos.

Em seguida, o existencialismo, uma tendência representativa da filosofia burguesa moderna, influenciou diretamente o desenvolvimento da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise.

O existencialismo é uma tendência típica da filosofia humana burguesa moderna que promove o individualismo extremo, o pessimismo e o derrotismo enquanto atribui a natureza humana à individualidade e à liberdade.

O existencialismo surgiu como uma das ferramentas ideológicas da burguesia no contexto da séria confusão social que foi criada no Ocidente no início do século XX.

O existencialismo reflete o estado ídeo-espiritual da classe burguesa afundada no desespero e inquietude diante do colapso do imperialismo e do antagonismo e contradições da sociedade capitalista. Na sociedade capitalista, que se baseia no egoísmo extremo, baixos salários, longas jornadas de trabalho, solidão, pobreza e pânico entre os trabalhadores prevalecem como resultado da busca incessante da burguesia por lucros. Como resultado, o antagonismo e a contradição entre o capital e o trabalho se intensificam e a luta das massas trabalhadoras foi fortalecida, resultando em maior temor, desespero e intranquilidade à burguesia. O existencialismo reflete o pessimismo e o derrotismo da burguesia monopolista diante do destino de destruição.

Por outro lado, a burguesia passou a precisar de uma ideologia que glorifica a morte para transformar facilmente as massas populares em vítimas da exploração e opressão severas e em buchas de canhão baratas da agressão e pilhagem dela, sendo precisamente uma filosofia representativa que serve para realizar esse objetivo. A existência, de acordo com o existencialismo, não é uma existência material realista, mas um ego solitário e pessimista e um ente biológico que experimenta ansiedade, desespero e dor e agoniza diante da morte. É precisamente a teoria da psicanálise que tem o existencialismo como sua raiz teórica.

A retórica sombria, com discórdia, pessimismo e tristeza, que penetram na teoria geral da psicanálise, é importante porque se baseia diretamente no existencialismo.

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise divide a estrutura da personalidade em três instâncias: "Id", "ego" e "superego" , que se baseiam nos instintos sexuais, e apresenta o sofisma de que todas as ações humanas são feitas pelo impulso de resolver conflitos sexuais e que as pessoas vivem e agem pela força do instinto sexual.

Isso se deve a que a psicanálise, que vê o ser humano como um mero ente individual e biológico, tem sua origem ídeo-teórica no existencialismo, que justifica sob pretexto da liberdade a vida corrupta, imoral e decadente e os comportamentos anormais e mórbidos daqueles que agem de forma imprudente para a realização de todo tipo de propósitos e desejos egoístas na sociedade capitalista.

Além disso, a teoria da psicologia da personalidade da psicanálise foi formada sob a influência de várias teorias ideológicas burguesas, incluindo o positivismo de Comte e Mill, a fenomenologia de Husserl e o personalismo dos EUA.

Como se pode ver, a teoria da personalidade da psicanálise surgiu em conexão com essas diversas correntes ideológicas reacionárias burguesas que inundavam o mundo capitalista e é uma teoria antipopular e reacionária que serve para a realização dos interesses e demandas dos imperialistas e da classe exploradora através do método de fazer com que as pessoas se degenerem moral e espiritualmente e sejam submissas à sociedade capitalista.

2.1.3 A origem da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise

A psicanálise, cujo conteúdo principal é a teoria da psicologia da personalidade, surgiu no início do século XX, quando o capitalismo transitava para o imperialismo, refletindo as demandas da classe burguesa e baseada na filosofia burguesa reacionária.

A psicanálise é uma corrente reacionária da psicologia que tem sido amplamente difundida na psicologia burguesa.

O representante da psicanálise é o psiquiatra e médico austríaco Sigmund Freud. Posteriormente, ele se tornou o fundador da Associação Internacional de Psicanálise.

Tendo como base teórica a filosofia da vida, Freud conduziu suas pesquisas principalmente em pessoas com doenças mentais que foram rapidamente produzidas por todos os tipos de males sociais do capitalismo. Suas principais obras são "A interpretação dos sonhos" (1900) e "Introdução à psicanálise" (1917).

A psicanálise foi proposta e sistematizada por Freud, por isso é chamada de freudismo ou psicologia freudista. O freudismo, originado como teoria da psicologia da personalidade, é uma corrente da psicologia burguesa moderna que justifica a vida decadente da burguesia e distorce a personalidade e o caráter essencial dos seres humanos sociais ao encontrar no instinto que se baseia no desejo sexual a fonte das atividades humanas. A psicanálise de Freud, é uma pseudoteoria que combina teorias de vários campos, como fisiologia, religião, psicologia, psiquiatria e estudos humanos como um todo.

A princípios, Freud se interessou por neurologia e se especializou no tratamento de doenças neurológicas, mas se interessou por psicologia enquanto escrevia a tese intitulada "Projeto para uma psicologia científica" e explorou a psicanálise com a ideia de descrever fenômenos psicológicos em termos puramente neurofisiológicos.

Por volta de 1906, psiquiatras suíços, incluindo Bleuler, diretor do Hospital Psiquiátrico de Zurique, seu assistente Carl Jung e Alfred Adler simpatizaram com ele, e a escola psicanalítica (freudiana) começou a ser formada.

Em 1908, uma conferência internacional de psicanalistas foi realizada em Salzburg, e em 1909, Freud e Jung, etc. realizaram palestras em várias partes da Europa e dos Estados Unidos.

Porém, depois disso, a psicanálise sofreu uma divisão interna devido ao surgimento de pessoas que se opunham e divergiam da visão da visão centrada no instinto sexual do freudismo. Em 1911, Alfred Adler, um dos partidários de Freud, rompeu com ele e, alguns anos depois, Jung também se separou dele devido a diferenças de opinião, formando correntes posteriores à psicanálise chamadas respectivamente de psicologia individual e psicologia analítica, sendo chamadas de psicologia profunda.

Ao desenvolver sua teoria subjetiva, Freud argumentou que, no campo da medicina, a psiquiatria explica os transtornos mentais observados e sintetiza os sintomas clínicos das doenças, mas não é qualificada para ser chamada de ciência por si só, apontando que a origem, o mecanismo e a relação dos sinais que constituem os sintomas das doenças são desconhecidos, e que essa é a lacuna que a psicanálise se esforça para preencher e, em relação a isso, a psicanálise deveria conduzir estudos tendo apenas conceitos puramente psicológicos.

Em outras palavras, Freud tentou interpretar psicologicamente o estado mental de pessoas que sofriam de doenças mentais ou eram mentalmente perturbadas. Nesse sentido, ele nomeou sua teoria como psicanálise (exame da psique). De outra forma, se poderia dizer que a psicanálise é uma ciência que analisa a psicologia humana e revela claramente as causas das atividades humanas por meio dela.

Freud viu que os conteúdos inconscientes da psique geralmente têm uma tendência ativa a derivar sua energia diretamente dos instintos físicos e que este é composto de desejos e vontades. O inconsciente não considera nada, exceto para obter satisfação momentânea. Quase todas essas tendências rudimentares estão relacionadas ao desejo sexual ou a tendências destrutivas.

Freud viu o inconsciente como a causa básica das atividades humanas e apresentou uma explicação do mundo do inconsciente. Nesse sentido, sua teoria também é chamada de psicologia do inconsciente ou psicologia profunda. 

Freud deu muitas interpretações dos sonhos, dizendo que os sonhos são os meios para explicar o inconsciente. Para ele, os sonhos, como sintomas neuróticos, são produto do compromisso e conflito entre o impulso inconsciente essencial e o impulso consciente secundário. Freud defendia que a interpretação dos sonhos é um dos espaços técnicos para compreender os conflitos dos neuróticos, afirmando que, ao analisá-los pelo componente essencial, é possível compreender fenômenos comuns que ocorrem universalmente em conteúdos inconscientes ocultos 

Além disso, por meio de seu estudo dos sonhos, Freud argumentou que há um processo primário, ou domínio inconsciente, e um processo secundário, ou domínio consciente, no pensamento, e que existem grandes diferenças entre o que acontece no processo primário e o que acontece no processo secundário.

No inconsciente não há organização nem harmonia, e cada impulso independente busca a satisfação independentemente de qualquer outro impulso. Os impulsos existem sem serem influenciados um pelo outro, e mesmo os impulsos mais opostos coexistem sem nenhum conflito. Esses impulsos desempenham um papel decisivo nas atividades humanas.

Ele apontou que a causa da doença mental era a supressão excessiva de desejos inconscientes. A partir disso, ele argumentou que a explicação do inconsciente é uma forma de explicar simultaneamente as causas de várias doenças mentais e atividades humanas.

Com base nessa visão, Freud apresentou um argumento biológico para todas as atividades humanas e processos de formação da personalidade.

O argumento de Freud é uma visão não científica e reacionária que atribui os desejos e aspirações das pessoas às demandas puramente instintivas e distorce os seres humanos em seres irracionais que agem apenas de acordo com sua essência natural.

2.2 Crítica à teoria da dinâmica da personalidade e à teoria da estrutura da personalidade

Analisar com precisão a natureza não científica e reacionária da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise tem um significado importante para esclarecer anatomicamente a natureza reacionária da psicologia burguesa e confirmar a cientificidade e a veracidade da visão jucheana da personalidade e sua formação e desenvolvimento.

A psicanálise de Freud interpreta a personalidade humana de maneira subjetivista em relação aos instintos inconscientes, e concentra todos sistemas e conteúdos na discussão sobre a personalidade. Portanto, por meio de uma análise crítica da afirmação de Freud sobre a personalidade, a natureza não científica e reacionária da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise deve ser totalmente revelada.

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise, que toma o inconsciente como ponto de partida, aparece concentradamente na teoria da dinâmica da personalidade e na teoria da estrutura da personalidade apresentadas por Freud. Portanto, por meio de uma análise crítica disso, é possível descobrir a natureza não científica e reacionária da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise.

2.2.1 Crítica à teoria da estrutura da personalidade da psicanálise

O ponto de partida da teoria da psicologia da personalidade defendida pela psicanálise é a teoria da estrutura da personalidade.

A teoria da estrutura da personalidade é uma teoria da psicologia da personalidade que argumenta que o ser humano é um ente que possui uma estrutura psicológica inconsciente, uma estrutura mental abstrata que surge naturalmente e muda desordenadamente com base na premissa de que este é um ente biológico.

Freud divide a personalidade humana em "Id" (eu original), "ego" e "superego", e afirma que esses três têm funções, naturezas, princípios de ação e estruturas de poder individuais, que estão interconectados, mas se limitam.

O "Id" é uma estrutura primordial e desorganizada que está presente desde o nascimento e é a base sobre a qual a personalidade é construída. O "Id" é um instinto primordial e fonte básica de todos os impulsos, cujo processo é parte subconsciente, inacessível ou protegida da personalidade.

A principal função do "Id" é evitar o aumento de energia ao experimentar condições desagradáveis, como tensão. Em outras palavras, quando a tensão do organismo sobe acima do nível, seja como resultado de estimulação externa ou como resultado de excitação interna, o "Id" imediatamente remove a tensão e devolve o organismo a um nível de energia inferior para obter prazer.

Freud chamou essa ação, que visa evitar tensão e dor e obter prazer, de princípio do prazer. Segundo ele, no princípio do prazer, existem dois processos para evitar a dor e adquirir prazer, uma ação de reflexão e um processo primário. As ações de reflexão são processos relativamente simples, como espirrar ou piscar os olhos. O processo primário é uma resposta psicológica mais complexa, e esse processo é o de desenhar na cabeça a forma do objeto para o qual será transferida a tensão, ou seja, o sonho, e isso é explicado pela teoria da "realização do desejo".

Segundo ele, o sonho é sempre sobre a realização de um desejo inconsciente, não sendo um aviso ou previsão simples, mas a transformação em forma primitiva de expressão com a ajuda de um desejo inconsciente. Ademais, significa planos ou outras coisas que são transformados para a realização desses desejos, e os sonhos também podem servir para expressar suficientemente a realização dos desejos subconscientes do dia com a ajuda dos desejos inconscientes, e também podem se tornar desejos por si mesmos.

Por fim, Freud insistiu em uma visão voluntarista que considera os impulsos e os desejos inconscientes, que não estão sujeitos a quaisquer restrições, como componentes da personalidade e como conceito de partida.

O "ego" diverge do "Id". O ego dá organização à personalidade, forma um sistema de contato racional com a realidade e faz parte da consciência. Para o "Id", não pode haver contato entre o indivíduo e a realidade, e para promover o contato entre o indivíduo e a realidade é preciso do "ego". O "ego" é a estrutura psicológica que surge do contato entre os impulsos do "Id" e o ambiente que o realizada, e é também o mediador entre o "Id" e as relações externas.

Freud acreditava que o "ego" é estabelecido porque os desejos do organismo requerem uma certa transação com o mundo objetivo da realidade. Por exemplo, como um ser humano faminto não pode aliviar a tensão com uma representação conceitual de um alimento (processo primário), o processo secundário é desenvolvido, formando o "ego", uma segunda estrutura da personalidade. 

Por outro lado, ele disse que o "ego" não é mais regido pelo princípio do prazer, mas segue o princípio da realidade que também busca fundamentalmente obter o prazer que, nesse momento, é um prazer garantido pela realidade, mesmo que seja retardado ou reduzido. A transição do princípio do prazer ao princípio da realidade é um dos avanços mais importantes no desenvolvimento do "ego".

A diferença básica entre o "Id" e o "ego" é que o primeiro conhece somente a realidade subjetiva da mente, enquanto o último faz distinção entre coisas da mente e o mundo externo.

Segundo ele, o "ego" obedece ao princípio da realidade e funciona por meio do processo secundário. O princípio da realidade impede a remoção da tensão e suspende temporariamente o princípio do prazer até que seja encontrado um objeto que satisfaça a necessidade.

Segundo Freud, o chamado processo secundário refere-se a uma maneira realista de pensar. Por meio do processo secundário, o "ego" formula planos para satisfazer as necessidades e os testa com alguma forma de ação. Um humano faminto, por exemplo, pensa em um lugar onde possa encontrar comida, e então o processo muda para o ato de procurar este lugar.

Freud chamou isso de teste da realidade. Segundo ele, o "ego" controla a entrada para a ação, seleciona as características do ambiente circundante pelo qual é responsável e executa o chamado papel de organizador e administrador da consciência porque determina quais instintos devem ser satisfeitos e por que meios eles devem ser satisfeitos. No processo de praticar essas funções de nível superior, o "ego" tenta integrar o "Id" e o "superego", que produzem impulsos ocasionais, e as demandas do mundo externo. Ou seja, o papel fundamental do "ego" é mediar as necessidades instintivas do organismo e seu entorno.

O "superego" é uma divisão do "ego", um "eu" moralizado, e se encontra no topo da personalidade. 

O "superego" é formado pela internalização de recompensas e punições vivenciadas na infância. Se desenvolve na superação das demandas do ego, sendo a internalização dos tabus que a criança estabelece para os pais e outros adultos e para enfrentar os comportamentos não aceitos pela sociedade. O "superego" forma o aspecto ético e moral na composição da psicologia humana e controla estritamente o comportamento humano com normas e autoridades externas, permitindo comportamentos que atendam às expectativas e demandas sociais e formando representações internas de noções sociais tradicionais que as pessoas devem respeitar.

O "superego" totalmente desenvolvido consiste na consciência e no "ego ideal".

A consciência é a experiência que uma criança experimenta no processo de ser punida. É formada através da punição (reprovação) por atos que violam a moral. O "ego ideal" é experiência que a criança vivencia ao receber uma recompensa, que define o padrão da moralidade.

O "superego" limita e inibe os impulsos instintivos do "Id" (o "eu" original) ao permitir que as pessoas mantenham sua consciência moral, e se abstém de buscar o prazer ao exigir o cumprimento dos princípios morais.

O "superego" tem três funções principais:

A primeira é suprimir vários impulsos do "Id", especialmente impulsos de comportamento infrator, como o impulso sexual e o impulso agressivo. Isso porque os impulsos em ambas direções são socialmente inaceitáveis e condenados. A segunda é conduzir o "ego". Objetivos realistas relativamente baixos são substituídos por objetivos que estão de acordo com as normas sociais. A terceira é permitir que o indivíduo se esforce para alcançar uma personalidade perfeita.

O "superego" tende a manter o "Id" e o "ego" sob controle. O desenvolvimento insuficiente do "superego" resulta em falta de contenção do comportamento, levando à libertinagem e ao cometimento de crimes. Contudo, se o "superego" é muito forte, a pessoa fica sempre imersa na ansiedade moral. Em outras palavras, quando as ações de alguém não estão de acordo com os padrões morais, a pessoa sente culpa, vergonha, ansiedade e reprovação.

Entre o "Id" (eu original), o "ego" e o "superego", há uma transição constante de conflito e equilíbrio. Os três têm funções diferentes e desempenham papéis diferentes. O "Id" e o "superego" são opostos incompatíveis, e o "ego" mantém o equilíbrio da personalidade ajustando constantemente o relacionamento entre os dois.

Esta é a chamada teoria freudiana da estrutura da personalidade.

Como se pode ver, a teoria da estrutura da personalidade é uma teoria não científica e reacionária que vê, por um lado, a personalidade humana como uma estrutura conceitual subjetiva e, por outro, como um instinto orgânico, e considera o conteúdo da personalidade como produto do autodesenvolvimento dos instintos biológicos.

A natureza reacionária e não cientifica da teoria da estrutura da personalidade está, sobretudo, no fato de que a personalidade da pessoa, um ente social, é distorcida como instinto de um organismo vivo.

Como visto anteriormente, a teoria da estrutura da personalidade afirma que a personalidade humana é um instinto de um organismo vivo.

O "Id", primeiro estágio da personalidade preconizado pela teoria da estrutura da personalidade, é o subconsciente primordial que uma pessoa possui desde o nascimento, e o "ego", derivado do "Id", é o fator que promove a interação entre o instinto do indivíduo e o mundo real. O "superego", por outro lado, é um instinto moralizado que surgiu do "ego".

A personalidade humana não é um instinto de organismo vivo, mas o caráter e as qualificações do ser humano como ente social. 

Os seres humanos têm uma base comum com outros seres vivos, pois são seres materiais com vida que surgiram no curso do eterno desenvolvimento evolutivo da natureza.

No entanto, os humanos não são meros seres materiais e são fundamentalmente diferentes de outros seres materiais em sua posição e papel no mundo.

Os animais só podem sobreviver adaptando-se à natureza. Os animais são uma parte da natureza cujo destino é regulado pelas leis de mudança e desenvolvimento da natureza, mas os humanos são seres sociais que moldam seu próprio destino de forma independente e criativa, em vez de compartilhar seu destino com a natureza obedecendo às leis de mudança e desenvolvimento de natureza. O homem é um ser poderoso que transforma o mundo de acordo com suas necessidades e o faz servi-lo com base no reconhecimento científico das leis de mudança e desenvolvimento da natureza e da sociedade.

Ao contrário de outros seres materiais, o homem pode se tornar um ser poderoso que domina e transforma o mundo porque é um ser social que estabelece relações sociais, vive e se desenvolve em um coletivo social e molda seu destino junto a um coletivo social.

Portanto, a personalidade de uma pessoa deve ser considerada como uma qualificação e o caráter como um ser social.

Isso demonstra que a teoria da estrutura da personalidade, que considera a personalidade humana como um instinto que os organismos vivos têm desde o nascimento e como uma estrutura mental-psicológica como ente individual, é uma pseudoteoria extrema e uma asserção reacionária.

Ademais, a natureza reacionária e não científica da teoria da estrutura da personalidade é que ela distorce o conteúdo da personalidade da pessoa, um ente social, como autodesenvolvimento de instintos biológicos.

A teoria da estrutura da personalidade distorce a personalidade humana como estrutura mental abstrata, inconsciente e subjetiva, e considera o "Id", o "ego" e o "superego", que são classificados arbitrariamente como estágios de autodesenvolvimento do instinto, como conteúdos constituintes da personalidade, negando e distorcendo o conteúdo fundamental da personalidade, que é o caráter da pessoa como ente social.

A personalidade humana não é inata com a vida física, mas é uma personalidade social que se forma e se consolida em um coletivo social.

Viver exercendo não apenas seus direitos com a qualificação de membro igualitário do coletivo e da sociedade, mas também com dignidade e honra, recebendo o amor e a confiança do coletivo ao fazer contribuição ao coletivo e à sociedade, é uma exigência natural do homem como ente social. 

Portanto, se uma pessoa está armada com a consciência independente e cumpre perfeitamente com seu dever ante o coletivo e a sociedade com elevada capacidade criativa, pode receber o amor e o respeito do coletivo, e aquela que cumpre diligentemente suas obrigações morais ante o coletivo e a sociedade, tendo nobre lealdade e consciência, pode se tornar um ser humano digno.

Aqueles que prejudicam a existência e o desenvolvimento do coletivo social com suas inadequações ideológicas, intelectuais e morais tornam-se alvos de menosprezo e ódio por parte de outros, porque não estão cientes de suas obrigações perante o coletivo e não cumprem suas responsabilidades e papéis, o que resulta em sua perda do valor social humano e em uma vida sem dignidade. Em última análise, se uma pessoa perde sua dignidade como ser humano social e é rejeitada pelo coletivo social, embora seu corpo esteja vivo, socialmente é como se estivesse morto.

Isso indica que a personalidade de uma pessoa não é um instinto concedido pela vida física, mas sim um produto social formado e refinado no processo de estabelecer relações sociais e ser um membro de um coletivo social.

Por outro lado, a personalidade de uma pessoa é uma combinação de traços intelectuais, éticos e morais, e a consciência ideológica é o fator fundamental que determina a personalidade de alguém.

O grande Líder camarada Kim Il Sung ensinou como segue:

"A consciência ideológica determina o valor e o caráter de uma pessoa e regula todas as atividades humanas." (Obras Completas de Kim Il Sung, volume 64, página 19)

O fato de que o fator fundamental que determina a personalidade de uma pessoa é a consciência ideológica significa que vários conteúdos da personalidade são regulados pela consciência ideológica. Em outras palavras, isso significa que o grau de perfeição, a capacidade de caráter e o talento da pessoa são regulados pelo grau e pela natureza da consciência ideológica, e o grau de sua contribuição para o desenvolvimento social também é regulado pela consciência ideológica.

A consciência ideológica regula a aquisição e o uso dos conhecimentos.

A quantidade de conhecimentos que uma pessoa possui e como ela o utiliza para quais propósitos é regulada pela consciência ideológica. As pessoas adquirem e usam os conhecimentos para moldar seu próprio destino. As pessoas definem coisas que ajudam sua sobrevivência e desenvolvimento como objetos de reconhecimento e adquirem conhecimento por meio de atividades de investigação para entendê-las. A utilização do conhecimento adquirido também ocorre para realizar as necessidades e interesses individuais na vida de uma pessoa.

A aquisição e utilização do conhecimento ocorrem de acordo com as necessidades e interesses individuais, e a consciência ideológica, que reflete a relação entre as demandas e compreensão de uma pessoa, regula de maneira semelhante à consciência ideológica. Isso determina como alguém adquire determinado conhecimento e como o aplica para qual propósito, dependendo de quão avançado é o seu nível ideológico. Quanto maior o nível de consciência ideológica, mais a pessoa se esforça ativamente para possuir mais conhecimento científico e usá-lo ativamente para o benefício da sociedade e do coletivo.

O grau de conhecimentos de uma pessoa é determinado, em última análise, pela natureza e o grau de sua consciência ideológica. A consciência ideológica é também o fator decisivo que define o valor e a dignidade de uma pessoa. O valor e a dignidade de uma pessoa são o quão valiosa uma pessoa é para a sociedade e o coletivo, e quão nobre é o caráter moral de uma pessoa como um ser social. Dependendo do tipo de consciência ideológica que uma pessoa possui, ela pode se tornar uma pessoa nobre que luta pelo bem da sociedade e do coletivo com todas as suas forças, ou, ao contrário, uma pessoa que busca apenas seu próprio conforto e prazer e é inútil para a sociedade e o coletivo.

No entanto, a teoria da estrutura da personalidade ignora e nega a natureza social da personalidade e seus conteúdos, distorcendo-a como instintiva do indivíduo. 

Isso sugere que a teoria da estrutura da personalidade nega as propriedades essenciais das pessoas como entes sociais e impede que as pessoas se tornem donas de personalidades nobres, e que a chamada teoria da psicologia da personalidade é a anticientífica e reacionária preparada para embelezar a sociedade capitalista, onde predomina a lei da selva e a concepção de valor individualista, onde tudo é feito em prol das demandas e dos interesses individuais.

2.2.2. Crítica à teoria da dinâmica da personalidade

Outra da teoria da psicologia da personalidade defendida pela psicanálise é a teoria da dinâmica da personalidade, que interpreta as atividades humanas e a formação e desenvolvimento da personalidade.

A psicodinâmica (ou dinâmica da personalidade) é a alegação sobre a interação entre fatores mentais internos, que influenciam a formação e a mudança da personalidade e impulsionam as atividades humanas.

Freud criou a visão sobre a interação entre elementos conceituais internos tomando como inspiração a teoria da vontade de sobrevivência defendida por Schopenhauer em meados do século XIX e a teoria da representação (teoria do poder das ideias) apresentada pelo psicólogo alemão Herbart na segunda metade do século XVIII, sendo essa precisamente a teoria da dinâmica da personalidade.

A teoria da dinâmica da personalidade estabelece um mecanismo dinâmico da personalidade, que diz que os três componentes da personalidade - Id, ego e superego - interagem e explica sua interação como a distribuição e uso da energia mental. Em outras palavras, a teoria da dinâmica da personalidade argumenta que o processo e o método pelo qual a energia mental é distribuída e utilizada são determinados pelo "Id", "ego" e "superego". 

Aqui, o chamado mecanismo é um processo psicológico consciente ou inconsciente que realiza uma ação e a relação combinada dos elementos que dela participam. Freud interpretou esse processo como uma ação puramente subjetiva.

De acordo com a teoria da dinâmica da personalidade, a energia mental disponível para os três componentes da personalidade (Id, ego e superego) é limitada, então há competição entre os três sistemas para usar a energia. Ou seja, um ganha controle sobre a energia disponível às custas dos outros dois e, à medida que um se torna mais forte, os outros dois inevitavelmente se tornam mais fracos. Toda a energia mental é possuída pelo instinto, o "Id", e o instinto é a fonte fundamental de energia para as ações humanas, que motiva todos os comportamentos.

A representação psicológica gerada pelo instinto é o desejo e a excitação física é uma necessidade que se origina do desejo. Por exemplo, um estado de fome é descrito do ponto de vista fisiológico como escassez de nutrientes nos tecidos orgânicos, enquanto do ponto de vista psicológico representa um desejo de comida. O desejo desempenha um papel como um motivo para a ação. Assim, assim como um homem faminto procura comida, todos os instintos atuam como fatores impulsionadores de suas atividades.

Os instintos não apenas impulsionam a ação, mas também determinam a direção em que a ação será realizada.

O instinto exerce uma inibição seletiva sobre o comportamento, aumentando a intensidade de certos tipos de estímulos. Em outras palavras, um ser humano faminto se torna mais sensível ao estímulo da comida, enquanto um ser humano sexualmente excitado reage mais prontamente a estímulos sexuais. Os instintos são a medida das demandas criadas pela mente e, juntos, formam a energia mental abrangente necessária para a atividade humana.

Existem dois instintos internos entre os instintos psicológicos, os instintos da vida e os instinto da morte. Os instintos da vida são instintos relacionados à manutenção, desenvolvimento e continuação de toda a vida, e visam a sobrevivência individual e reprodução da espécie.

Entre os instintos da vida, o principal é o instinto sexual, e a energia necessária para a execução desse instinto da vida é a libido. Finalmente, para Freud, os instintos da vida, ou seja, o desejo de sobreviver, são fixados no instinto sexual e sua força motriz é chamada de libido.

Outro aspecto dos instintos psicológicos são os instintos da morte. 

Os instintos da morte são aqueles que geram comportamentos sombrios e destrutivos.

Freud afirmou que os seres humanos possuem instintos da morte e argumentou que, no final das contas, todos os seres humanos estão destinados a morrer, e que o objetivo de toda a vida é a morte, apresentando uma interpretação existencialista.

Dentre os impulsos da morte, o principal é o impulso agressivo. Esse impulso agressivo leva as pessoas a se envolverem em comportamentos autodestrutivos, brigando e sendo agressivas com as outras. Os seres humanos se envolvem nesses comportamentos porque o desejo da morte é bloqueado por instintos da vida ou outras barreiras.

Os instintos de vida e de morte podem se fundir ou trocar de posição entre si. Por exemplo, o amor, um derivado do instinto sexual, pode ser fundido com o ódio, um derivado derivado do instinto da morte, ou o amor pode ser trocado pelo ódio, e o ódio pode ser trocado pelo amor.

Dessa forma, o "Id" possui toda a energia desde o início e usa a energia para ações instintivas e realização de desejos, e essa energia está em estado fluido.

A energia mental possuída pelo "Id" se transfere para o "ego", que é o próximo componente da personalidade.

Segundo Freud, o "Id" transfere energia para o "ego" porque não consegue distinguir a diferença entre as representações subjetivas e a realidade objetiva, enquanto o "ego" deve receber a energia porque não possui fonte de poder intrínseca. Foi dito que quando o "ego" possui energia suficiente, ele utiliza essa energia para várias atividades psicológicas, como inferência, síntese, abstração, discernimento, juízo ou decisão, sentido e memória.

Por outro lado, o "ego" também gasta energia na construção de mecanismos de defesa contra o "Id".

A respeito disso, dizendo que, se o conflito entre o "ego" e a libido é terminado e o "ego" assume novamente o controle sobre a libido, os pacientes neuróticos podem recuperar a saúde novamente, apontou que o desafio do tratamento, em última instância, é libertar a libido da restrição que tem por se encontrar separada do "ego".

O "ego", como órgão administrativo da personalidade,  também utiliza energia para alcançar a integração entre os três componentes. O propósito desta função integrada do "ego" é alcançar a harmonia interna dentro da personalidade, de modo que as atividades do "ego" em relação ao ambiente possam ser executadas de forma suave e eficaz.

A energia mental possuída pelo "ego" é transferida para o próximo componente da personalidade, o "superego", através do mecanismo de identificação.

Nesse contexto, o mecanismo de identificação é explicado da seguinte maneira: quando criança, a tendência é se espelhar ativamente em seus pais. Isso porque as crianças são completamente dependentes de seus pais para satisfazer todas as suas necessidades. Por outro lado, enquanto os pais criam seus filhos, eles ensinam-lhes moral, costumes sociais tradicionais e ideais. Nesse processo, os pais ensinam seus filhos recompensando-os quando fazem algo certo e punindo-os quando fazem algo errado. As recompensas aliviam a tensão, enquanto as punições aumentam a tensão. Portanto, as crianças aprendem a agir de forma a não transgredir as regras e proibições estabelecidas pelos pais. Este é o mecanismo de identificação que as crianças aprendem.

A energia fornecida pelo instinto flui para o "ego" e o "superego" por meio desse mecanismo de identificação e cria uma interação entre o impulso e a restrição. Em outras palavras, o "Id" possui apenas forças impulsivas, enquanto o "ego" e o "superego" utilizam energia para impulsionar ou frustrar os objetivos para os quais os instintos se voltam.

Todas as ações humanas são governadas pela distribuição de energia nos três componentes da personalidade. Em resumo, se o "Id" controla a maior parte da energia, o comportamento humano se torna primitivo e impulsivo. Por outro lado, se o "superego" adquire um controle excessivo sobre a energia, as ações humanas se tornam irrealistas. Esse fluxo instável de energia entre esses componentes diferentes se estabiliza apenas por volta dos 20 anos.

Como visto acima, a teoria da dinâmica da personalidade é consistente com a pseudoafirmação idealista e subjetivista de que o instinto é a força motriz psicológica básica dos seres humanos e que todas as ações humanas são conduzidas sob o controle do instinto subconsciente.

A natureza não científica e reacionária da teoria da dinâmica da personalidade é, antes de tudo, que ela distorce a natureza humana e as atividades mentais como seres sociais com sofismas idealistas e subjetivistas.

Todo o sistema e conteúdos da teoria da dinâmica da personalidade partem inteiramente dos instintos biológicos. O fato de que a teoria da dinâmica da personalidade é um sofisma idealista e subjetivo pode ser visto especialmente em que apresenta a libido como fator fundamental das atividades humanas.

De acordo com a visão sobre a libido, o princípio fundamental nos instintos do inconsciente é a libido, e toda personalidade e atividade humana são produtos da libido,

Libido aqui significa desejo sexual, que é de natureza animal.

Freud afirmou que o processo de formação da personalidade é profundamente influenciado pelo desenvolvimento dos desejos sexuais, indicando que os seres humanos desenvolvem a libido logo após o nascimento, com o interesse sexual emergindo cerca de 6 meses após o nascimento e atingindo seu ápice por volta dos 5 anos de idade. Argumentou que a forma de regulação do processo de desenvolvimento do desejo sexual afeta o crescimento das crianças e forma sua personalidade.

Além disso, ele disse que a libido é a força motriz da vida e da arte.

A teoria da dinâmica da personalidade é um sofisma não científico que distorce a natureza do ser humano como ente social de forma idealista e subjetivista. 

O homem é um ser social dotado de independência, criatividade e consciência, e todas as atividades do homem são independentes, criativas e conscientes.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou como segue:

"A ideia Juche esclareceu de forma original as características essenciais do homem ao observá-lo através das relações sociais. Ofereceu uma explicação filosófica completa sobre o homem ao revelar que este é um ente social com independência, criatividade e consciência." (Obras Completas de Kim Jong Il, volume 34, página 238).

O homem é um ser social independente que possui consciência.

A independência é um atributo dos seres humanos sociais que desejam viver e se desenvolver de forma independente como donos do mundo e de seu próprio destino. Com independência, o homem empreende atividades independentes para superar as restrições da natureza, opor-se a todos os tipos de subjugação na sociedade e fazer com que tudo sirva para si.

O homem é um ser social que possui criatividade.

A criatividade é um atributo dos seres humanos sociais que conscientemente transformam o mundo e traçam seu próprio destino. Por meio da criatividade, o homem transforma o velho e cria o novo, engajando-se em atividades para transformar a natureza e a sociedade em algo mais útil e benéfico para ele.

O homem é um ente social que possui consciência.

A consciência é um atributo do homem social que regula todas as suas atividades para compreender e transformar o mundo e a si mesmo. Com consciência, as pessoas entendem as leis do mundo e de seu movimento e desenvolvimento e realizam atividades conscientes com o objetivo de transformar e desenvolver a natureza e a sociedade para atender às suas necessidades.

A teoria da dinâmica da personalidade é um sofisma reacionário e não científico que nega as atividades conscientes, criativas e independentes das massas populares, reduz de forma incoerente o ser humano, ente mais poderoso e digno do mundo, como ente semelhante aos animais, e diz que o instinto é a força de todas as atividades humanas e que controla o homem.

A natureza não científica e reacionária da teoria da dinâmica da personalidade está em que ela racionaliza e protege as políticas de agressão e pilhagem dos imperialistas com sofismas idealistas e subjetivistas.

A teoria da dinâmica da personalidade não só vê a natureza humana como instinto animal, mas também a distorce com sofismas não científicos sobre o instinto. 

Essa afirmação não científica da teoria da dinâmica da personalidade é evidente ao estabelecer e desenvolver o conceito de instinto da morte.

A teoria da dinâmica da personalidade interpreta e explica o instinto da morte como ação destrutiva e sombria. O instinto da morte é expresso com autodestruição ou invasão/violação. A expressão externa do instinto da morte é crueldade, confronto, ataque e matança entre as pessoas. Pode se manifestar em todos os atos destrutivos, como agressão, matança, destruição e pilhagem e guerra. A forma de expressão do instinto da morte em si mesmo são os fenômenos autodestrutivos, como o masoquismo (castigar a si mesmo), a automutilação (causar danos a si mesmo) e o suicídio.

Isso mostra claramente como a teoria da dinâmica da personalidade está repleta de argumentos vazios e maliciosos sobre a natureza humana e a atividade mental.

Agressão e pilhagem não são da natureza humana, mas da natureza do imperialismo, uma classe exploradora.

Originalmente, agressão e pilhagem são a fisiologia da classe exploradora, que não pode sobreviver sem explorar os outros, e são um fenômeno comum nas sociedades exploradoras. Isso é bem ilustrado pelo fato de que guerras de agressão ocorreram constantemente, mesmo em sociedades escravistas e feudais.

Com a entrada do capitalismo na fase imperialista, a agressão e pilhagem se tornaram um importante meio de sobrevivência e um atributo essencial do imperialismo.

A natureza agressiva do imperialismo tem sua base econômica no domínio monopolista. É uma lei imutável que quanto mais forte se torna o domínio monopolista, mas o imperialismo se move ao caminho de agressão ao exterior. A ganância do capital monopolista em obter mais lucro o leva a invadir mercados estrangeiros e locais de investimento estrangeiro favoráveis ​​ao aumento dos lucros.

Não há diferença entre o imperialismo do passado e o imperialismo moderno porque é o capitalismo monopolista no qual o monopólio domina toda a vida social. Enquanto reinarem os monopólios, a natureza agressiva do imperialismo nunca mudará.

Como tal, a agressão e a pilhagem são os atributos essenciais e os principais meios de sobrevivência do imperialismo, que tem sua base política e econômica na ganância ilimitada da classe capitalista pelo lucro e pelo monopólio que o sustenta.

No entanto, a teoria da dinâmica da personalidade introduz o conceito de instinto da morte e aponta que a agressão e a pilhagem são os instintos e comportamentos naturais dos humanos.

Isso mostra que a teoria da dinâmica da personalidade é uma teoria não científica e reacionária da psicologia da personalidade criada para proteger, defender e racionalizar ativamente as políticas imperialistas de agressão e pilhagem com argumentos distorcidos sobre a natureza humana.

3. Conclusão

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise, que forma a corrente principal da psicologia burguesa moderna e difunde uma visão não científica e reacionária da personalidade, ignora completamente o papel das massas populares como força motriz do desenvolvimento social, reduz as pessoas a seres passivos e débeis que perseguem apenas interesses individuais e as rebaixa como escravas do capital ao vulgarizar sua personalidade, servindo como uma ferramenta ideológica para cobrir as contradições de classe da sociedade capitalista e racionalizar e defender a eternidade do sistema capitalista.

A teoria da psicologia da personalidade da psicanálise retrata as pessoas como seres contraditórios, dominados pelos instintos e cheios de conflitos, e distorce sua personalidade ao rebaixar tudo que é humano ao nível animalesco. Isso nada mais é do que uma apologia ao capitalismo que ignora a natureza social dos seres humanos e os vê como seres puramente individuais, racionalizando a realidade reacionária e antipopular da sociedade capitalista em que as relações de exploração capitalista e os males sociais estão no auge.

A psicanálise é o porta-voz ideológico da classe capitalista que está sempre pronto para defender os interesses da burguesia.

Hoje, porém, a luta revolucionária das massas do povo trabalhador para realizar as demandas independentes e subverter a relação de exploração capitalista está se intensificando e, como o capitalismo se encontra cada vez mais próximo do colapso, ferramentas ideológicas reacionárias da burguesia como a psicanálise também estão fadadas ao fracasso.

Compreendendo claramente e superando completamente a natureza reacionária, não científica e tóxica da teoria da psicologia da personalidade da psicanálise, que tem um grande efeito prejudicial na vida mental e cultural das pessoas, devemos defender firmemente a pureza da teoria da psicologia revolucionária e científica baseada na Ideia Juche.

Palavras-chave: sumário, psicanálise, personalidade, Freud, inconsciente

Publicado em Juche 111 (2022) por Rim Hyon Gi, professor da faculdade de filosofia da Universidade Kim Il Sung

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