sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Publicada declaração do ministro da Defesa Nacional da RPDC


O ministro da Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia, Kang Sun Nam, publicou em 24 de agosto a seguinte declaração:

Em 18 de agosto, foi realizada em Camp David a Cúpula EUA-Japão-Coreia do Sul onde houve um debate para estreitar a cooperação trilateral pela recuperação da Ucrânia.

Em coletiva de imprensa conjunta oferecida depois da reunião, Biden voltou a fomentar o ambiente conflitivo com a Rússia dizendo que é necessário o enfrentamento comum da sociedade internacional à invasão da Ucrânia pela Rússia e que tal incidente pode ocorrer também na Ásia.

Vale dizer que se trata de um exemplo dos esforços agonizantes dos comparsas de Biden para fomentar o ambiente de ajuda à Ucrânia e envolver até seus lacaios da região asiática e para reparar sua derrota política, já que enfrentando hábeis métodos de combate do exército russo, vem fracassando a operação de contra-ataque empreendida pela camarilha de Zelensky com a absurda ambição de "resgatar os territórios".

O incidente da Ucrânia é um produto inevitável da ambição hegemônica dos EUA que, ao tomar a Rússia como inimigo principal a ser subjugado sem falta, vêm recorrendo sem cessar à ameaça militar e à política de pressão atentando de modo sistemático, junto com os países membros da OTAN, contra a segurança e os interesses estratégicos da Rússia.

Os EUA, principais culpados pelo flagelo do século ocorrido no continente europeu, falam da suposta cooperação citando os fantoches, que se encontram a milhares de quilômetros de Kiev e não sabem corretamente a essência do incidente. Este fato constitui um insulto intolerável à paz e segurança internacional e à vida humana.

Mediante o recente debate, foi mostrada com clareza a sinistra intenção dos EUA de atar à "OTAN de versão asiática" o Japão e a "República da Coreia", que são principais buchas de canhão para sua excessiva ambição de dominar o mundo, e formar um enorme cerco anti-Rússia e anti-China.

Se é tomado em conta o comportamento anterior, não é difícil supor que os sujeitos da "República da Coreia" e do Japão aceitaram a demanda dos EUA de que tomem parte ativa na assistência militar à Ucrânia. É que eles se veem obrigados a obedecer seu amo, sem poder examinar se isso os dará tranquilidade ou uma irreparável crise de segurança.

Agora, a sociedade internacional levanta as vozes de condenação aos EUA e seus satélites que se dedicam somente aos atos provocadores agravando ainda mais a já bastante tensa situação regional do Nordeste Asiático devido à fabricação exclusiva de frações e ao enfrentamento entre campos.

Aproveitando esta oportunidade, gostaria de expor outra vez nossa clara posição aos EUA que, ao difundir novamente o "rumor de negócios de armas entre RPDC e Rússia" com motivo da recente visita do ministro da Defesa Nacional da Rússia à RPDC, diz bobagens como violação da "sanção" da ONU e "ajuda da RPDC à cruel guerra de agressão da Rússia".

Os EUA levam a crise da Ucrânia à beira da guerra nuclear mundial entregando ao regime títere de Zelensky até os caças F-16 como se fosse pouco o envio de bombas de fragmentação e outras armas mortíferas ao campo de batalha da Ucrânia.

Por isso, não têm nenhum direito legal nem justificativa moral para criticar a cooperação rotineira que os Estados soberanos realizam na esfera de segurança da defesa nacional para salvaguardar a paz e segurança da região e do resto do mundo.

Jamais reconhecemos as "resoluções de sanção" do Conselho de Segurança da ONU, fabricadas pelas forças hostis para acabar com nossa soberania e nosso direito à existência, e tampouco aceitamos a definição sobre a "agressão" de alguém, feita pelos EUA e o Ocidente segundo sua lógica e pauta de gângster.

Vendo o comportamento dos inimigos muito inquietos e impacientes por desconhecer qual outro ente da força poderosa produzirão a cooperação e intercâmbio entre as potências militares de classe mundial para romper a ordem mundial unipolar sob a liderança dos EUA, confirmamos outra vez quais são a direção e meios para subjugar com maior segurança nossos inimigos.

Embora os EUA e seus lacaios falem muito da "capacidade de reação conjunta" à ameaça de alguém, são invariáveis nossa vontade e decisão de dar sem falta a resposta militar de caráter esmagador e preventivo sem perdoar nem no mínimo as ações militares hostis contra nosso Estado.

Enviamos mais uma vez o apoio total e solidariedade à justa causa do povo russo para defender os direitos soberanos do Estado e fazer valer a justiça internacional e fortaleceremos por todos os meios a amizade e unidade combativas com a Rússia na luta justa contra o inimigo comum.

Estou convencido de que chegará sem falta o dia em que o heroico exército russo escreverá outra página gloriosa em sua história de grande vitória na guerra, sob o apoio material e espiritual das forças justas e progressistas que superam o grupo ocidental liderado pelos EUA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário