Faz alguns dias, o Primeiro Ministro japonês Abe solicitou a cooperação na resolução do problema de sequestro até a uma autoridade de São Vicente e Granadinas, pequeno país insular da América Latina.
Por outra parte, o chanceler japonês Kono viajou à Singapura onde se reuniu com o Secretário de Estado dos EUA e as autoridades diplomáticas de vários países esforçando-se para os convencer da importância da resolução do problema de sequestro e pedir-lhes a cooperação ativa neste assunto.
O diário Rodong Sinmun publicou no dia 15 um comentário individual qualificando estas loucuras como diplomacia mendigante.
O comentarista assinala:
"Neste ano foi alterada completamente a corrente da situação política internacional em torno ao problema da Península Coreana.
Muitos países mostram movimentos ativos para desenvolver relações com a RPDC.
Mas apenas o Japão é excluído dessa corrente e permanece isolado na região e no resto do mundo.
As autoridades japonesas usam todos os meios para tentar se livrar desta situação desfavorável. Eles pedem diálogos com a RPDC, por um lado, e por outro lado, vão daqui para lá com o problema do sequestro.
Isto é parte do absurdo cálculo para divulgar o problema de sequestro na arena internacional com o objetivo de danificar o prestigio exterior da RPDC e tergiversar a essência do assunto das relações RPDC-Japão. Desta maneira, querem evitar a liquidação do passado, importantíssimo tema pendente nas relações entre ambos países, e participar no problema da Península Coreana.
Os governantes japoneses não devem recorrer ao problema de sequestro entregando-se à diplomacia mendigante, mas sim devem ver corretamente a alterada posição estratégica da RPDC e a corrente da época e fazer antes de mais nada a liquidação sincera do passado."
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