domingo, 5 de agosto de 2018

A sagrada vitória na luta pela independência


No próximo dia 15 de agosto, todos coreanos no Norte, no Sul e no exterior irão comemorar com profundo orgulho o "Dia de Libertação da Pátria", quando após quase 4 décadas de martírio sob o domínio colonial japonês, o povo coreano pôde finalmente considerar-se como donos da própria pátria e começaram a trabalhar para estabelecer uma nova sociedade democrática de acordo com a demanda das amplas seções do povo.

Enquanto são preparadas as reuniões entre familiares separados pela divisão da Guerra da Coreia por ocasião desta significativa data, após a melhoria das relações intercoreanas no presente ano, o povo coreano olha para sua história com profunda atenção, relembrando-se que aquele povo que se libertou em 1945 em toda a Coreia não pôde por completo realizar seus sonhos e ideais devido à invasão de outra força imperialista poderosa, os EUA.

A voz do povo de 1945, que é justamente o nome do nosso blog, não foi ouvida e foi massacrada pelos imperialistas estadunidenses ao Sul da Coreia. As demandas das massas populares todavia foram realizadas em curto espaço de tempo sob o Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte sob a liderança do camarada Kim Il Sung, o grande líder que dirigiu a luta armada sob comando do Exército Revolucionário Popular da Coreia à vitória, e a quem todos coreanos devem profundo respeito e admiração.

Quando os imperialistas tomaram como objetivo tomar a Coreia, fortaleceram seu poder militar e por meio de conflitos obrigava como "prêmio" por sua vitória a dinastia feudal coreana a assinar contra a vontade acordos injustos que tiravam aos poucos sua soberania e dava espaço para o objetivo sinistro do Japão. A negligência no setor militar e a confiança em outras nações como a Rússia czarista foi o grande erro dos governantes feudais coreanos que deixaram o caminho aberto para a agressão que foi se consumar com a assinatura do Tratado de Cinco Pontos de Ulsa em novembro de 1905 que passou as relações exteriores da Coreia para o controle do Japão e acabou com as forças militares coreana, e cinco anos mais tarde o regime japonês assumiu por completo e intensificou suas forças militares no país para reprimir o povo coreano, o explorar como escravo e saquear a Coreia para realizar sua industrialização.

O povo coreano, forte em espírito de luta, lutou mesmo sem armas suficientes contra os imperialistas japoneses desde os primeiros anos da invasão, mas devido à sua fraqueza e falta de organização, sofreu inúmeras derrotas que fortaleceram o regime colonial japonês. Todavia, o tempo fez surgir movimentos com propósito estabelecido e organização para libertar a pátria. A Associação Nacional Coreana fundada por Kim Hyong Jik conseguiu reunir uma quantidade considerável de combatentes para a luta pela libertação do país sob a guia da ideia de Jiwon criada por Hyong Jik, entretanto sofreu revés devido às rixas sectárias que afastaram as massas do movimento e desencorajaram-as.

Apesar de não alcançar a vitória, a Associação Nacional Coreana conseguiu aplicar duros golpes no então "soberano" governo colonial japonês e os conceitos e ideais do grande patriota que a liderou foram firmemente seguidos por seu filho, o General Kim Il Sung que partiu já em sua juventude para se juntar ao movimento patriótico pela independência. Kim Il Sung aos 14 anos fundou a União para Derrotar o Imperialismo, estabelecendo metas avançadas que anunciaram uma nova etapa no movimento de libertação da pátria.

No decorrer de sua luta revolucionária, Kim Il Sung averiguou os problemas surgidos no movimento e tomou atitudes necessárias para que seguisse ao caminho certo. Combateu o sectarismo e defendeu a união. Mesmo aqueles que mantinham um pensamento positivo ao velho pensamento "nacionalista" de característica conservadora, se juntaram à ele com o objetivo de libertar a Coreia e construir uma nova sociedade.

Contrário à dependência de forças externas, Kim Il Sung liderou a luta armada e se opôs às organizações que se iludiam em forças estrangeiras para libertar a Coreia. Fundou a Guerrilha Popular e posteriormente a transformou no poderoso Exército Revolucionário Popular da Coreia, enquanto estimulava entre as massas o aprendizado do marxismo-leninismo, para os fortalecer com a ideologia avançada.

Ao realizar a Conferência de Kalun em 1930, Kim Il Sung abordou pela primeira vez e transmitiu ao povo a Ideia Juche, a ideia revolucionária original que regiu o povo coreano a vencer os imperialistas japoneses e construir uma nova Coreia, democrática e socialista.

As batalhas memoráveis como as de Pochonbo, Jiansanfeng e Musan, além da heróica Marcha Penosa, deram ampla confiança ao povo da vitória próxima na batalha contra os agressores a avivou a Coreia que estava coberta pela nuvem cinza de uma nação ocupada militar e politicamente. Comandando batalhas em pequeno e grande porte, com estratégia destacada, Kim Il Sung causou grandes danos na estrutura dos imperialistas japoneses e os forçou à intensificar sua caçada àos combatentes enviando mais tropas militares à Península Coreana.

Com estratégia de se esconder e se basear com regiões de difícil acesso, como as várias montanhas do território coreano, e de armar emboscadas, além dos ataques simultâneos, o Exército Revolucionário Popular da Coreia aproximou o dia da vitória final.

Em 9 de agosto de 1945, Kim Il Sung ordenou que as unidades da ERPC fizessem uma ofensiva final para a libertação do país. De acordo com seu pedido, as unidades do ERPC foram para uma ofensiva final, esmagando os agressores japoneses em cooperação com o exército soviético envolvido na guerra contra o Japão devido à Segunda Guerra Mundial

Em resposta à ofensiva, as pequenas unidades, grupos e agentes políticos do ERPC, unidades armadas do povo e grupos de revoltas armadas,  bem como as amplas partes do povo, atacaram a retaguarda do inimigo em todas as partes do país e prestaram apoio às unidades avançadas do ERPC.

Os ataques ferozes do ERPC e a resistência de todo povo deram um golpe devastador nos imperialistas japoneses e após uma semana de batalha intensa o povo pôde finalmente comemorar a vitória tão ansiada.

Nesta batalha de quatro décadas, muitos derramaram seu sangue em nome da libertação da pátria e muitos outros sofreram torturar terríveis dos imperialistas japoneses. Os nomes desses heróis jamais podem ser esquecido, mas também, o legado maligno do passado do Japão que ainda afeta no presente precisa ser prontamente eliminado. Muitos coreanos foram enviados forçadamente para o Japão e trabalharam como escravos ou morreram em campos de guerra e seus descendentes ainda hoje sofrem com a hostilidade dos reacionários japoneses que ganham força com a postura do governo de não assumir sua culpa pelos crimes no passado e tomar as devidas atitudes como se desculpar e indenizar aqueles que sofreram em suas mãos, além de acabar com a política hostil em relação à RPDC.

A vitória heróica do povo coreano contra os imperialistas japoneses foi uma das mais heróicas onde sem a dependência política ou militarmente de forças externas o povo coreano por suas próprias forças derrotou um poderoso inimigo e libertou sua pátria. E deve inspirar além de todo povo coreano, aos revolucionários em toda parte do mundo.

Será eternamente vitorioso o povo coreano que com forças unidas e liderado por um sábio líder consegue superar qualquer obstáculo e derrotar qualquer inimigo poderoso.

Por: 레난 쿠냐

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