terça-feira, 31 de março de 2020

ACNC comenta a conduta arbitrária de Hwang Kyo An na recomendação pública


A camarilha conservadora sul-coreana está em pugna pela recomendação pública de candidatos às eleições de deputados à "Assembleia Nacional", fato que provoca a decepção de toda a população.

O promotor dessa disputa pelo poder é o traidor Hwang Kyo An.

Sua arbitrariedade chegou ao clímax na recomendação de candidatos à representação proporcional, ao igual que na de candidatos locais.

Aborrecido pelo fato de que o Partido da Coreia Futura, filial do "Partido Unido do Futuro", pôs os "talentosos recém-incorporados" pela recomendação de si mesmo no posto impossível de eleger-se, Hwang substituiu com seus partidários a cúpula do Partido Coreia Futura e todos os membros do "comitê administrativo de recomendação pública" e armou alvoroço ao recomendar de novo os candidatos.

Os círculos sociais e a opinião pública da Coreia do Sul estimam que esta barbaridade inaudita revela outra vez a natureza fascista de Hwang e sua ambição de poder.

É inalterável o atributo de maníaco fascista que atuava como servente do "governo" conservador ditatorial ocupando o ministério da Justiça, reprimia as personalidades democráticas e patrióticas e dissolvia as entidades progressistas.

Seu temperamento de tirano se manifesta agora em sua cobiça pelo poder.

Consterna todo o mundo a atitude grosseira de Hwang que inventa em um dia um partido nominal e elimina em um  instante sua capa superior.

Sua loucura em véspera das eleições de deputados à "Assembleia Nacional" parte da tentativa de expulsar seus rivais do interior do partido e estabelecer a ditadura unipartidária depois dos comícios.

Este sujeito abriga a vã ilusão de controlar a "Assembleia Nacional" e consolidar o terreno do governo com seus partidários a fim de revitalizar o "governo" conservador ditatorial.

Longe de se arrepender da presente pugna, imputa a culpa a outros e insiste sem escrúpulos em "sentenciar o governo atual e suas forças partidárias nessas eleições gerais".

Hwang é uma escória humana abandonada pela população e alvo principal da campanha de eliminação de vícios.

Agora a população sul-coreana exige sepultá-lo junto com o Partido Unido do Futuro.

Se Hwang atua com mais desespero para tomar o poder, não poderá eludir o destino trágico dos ditadores antecessores.

A independência global é aspiração e desejo da humanidade progressista: Rodong Sinmun


"A obra 'Sobre a Ideia Juche' do Dirigente Kim Jong Il enviada ao seminário nacional da Ideia Juche pelo septuagésimo aniversário do Presidente Kim Il Sung é uma obra imperecedora que serve de guia na luta de todos os povos aspirantes à independência."

Adianta o diário Rodong Sinmun em um artigo individual divulgado nesta terça-feira (31) e prossegue:

"A Ideia Juche é uma grandiosa doutrina revolucionária que se encontra no cume da história de pensamentos da humanidade.

Há muchas correntes ideológicas no mundo, porém não existe mais científica e revolucionária como a Ideia Juche que reflete corretamente a aspiração e demandas das massas populares e mobiliza-lhes à luta para lograr a independência.

Depois de publicada essa obra, foram ampliadas na arena mundial as atividades organizadas para estudar e divulgar esse pensamento.

A humanidade busca o rumo de sua marcha no grande Kimilsungismo-Kimjongilismo.

Esta ideia humano-cêntrica constitui o espírito e bandeira de luta dos povos de diferentes latitudes do mundo que aspiram à liberdade e felicidade verdadeiras.

Os povos progressistas do mundo se esforçam para reforçar a unidade e cooperação baseadas na independência expressando apoio ilimitado e solidariedade com a luta contra o imperialismo e o dominacionismo com as obras para lograr o desenvolvimento ao próprio estilo.

Elogiam as façanhas imortais do Dirigente que lhes entregou a Ideia Juche como manual de vida independente e bandeira de luta ao desenvolvê-la e enriquecê-la e levou adiante a causa socialista, a de independência da humanidade.

Lograr a independência em todo o mundo é a forte aspiração do povo coreano e dos demais progressistas do mundo."

A Ideia Juche ilumina o caminho a seguir pela revolução coreana, destaca Rodong Sinmun


O diário Rodong Sinmun publicou hoje (31) um artigo individual dedicado ao 38º aniversário de publicação da obra do Dirigente Kim Jong Il "Sobre a Ideia Juche".

"A obra publicada em 31 de março de Juche 71 (1982) enumera as proezas históricas do Presidente Kim Il Sung que concebeu a Ideia Juche, aclara o significado do nascimento do mesmo pensamento e se refere ao processo de sua criação, o principio filosófico, o da história social e os outros diretivos.

No tempo que data da publicação da obra, foram manifestadas sem reservas a veracidade e o poder transformador da Ideia Juche", adianta o articulista e prossegue:

"Ao formular a ideia revolucionária do Presidente como Kimilsungismo e apresentar a transformação de toda a sociedade segundo ela como programa supremo do Partido do Trabalho da Coreia, o Dirigente armou todo o povo com esta ideologia e conduziu energicamente o trabalho para transformar a natureza e a sociedade segundo o Kimilsungismo.

Com sua grande perspicácia e enérgicas atividades ideo-teóricas, o Máximo Dirigente Kim Jong Un definiu o Kimilsungismo-Kimjongilismo como eterna ideia diretriz do PTC e da revolução coreana e a desenvolveu e enriqueceu extraordinariamente e proclamou a transformação de toda a sociedade segundo a mesma doutrina como máximo programa do PTC.

O grande Kimilsungismo-Kimjongilismo constitui uma poderosa arma, bandeira de vitória eterna e imperecedora guia diretriz que possibilita fazer da RPDC a primeira potência ideológica do mundo, realizar o ideal e ambição de construir um país poderoso e próspero comas próprias forças e converter o povo coreano no mais grandioso do mundo."

segunda-feira, 30 de março de 2020

Declaração do novo diretor do MINREX para as negociações com os EUA


O novo diretor para as negociações com os EUA do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia publicou hoje (30) a seguinte declaração:

"O mundo não sabe bem o motivo pelo qual as relações RPDC-EUA se complicam cada vez mais apesar da especial amizade privada entre os Máximos Líderes de ambos países.

O secretário de Estado estadunidense, Pompeo, deu uma resposta clara a respeito.

No passado dia 25, ele clamou absurdamente por sanções e pressão anti-RPDC em coletiva de imprensa concedida depois da videoconferência entre os chanceleres do G-7, que discutiu o tema de prevenir a transmissão de COVID-19 que ameaça gravemente a vida de toda a humanidade.

Por uma parte, o presidente estadunidense solicitou recentemente a estreita troca de opiniões ao enviar ao Líder de nosso país sua carta pessoal que reflete o 'projeto de ajuda cheio de sinceridade' no setor antiepidêmico. Em contraste, o chamado secretário de Estado confronta a opinião de seu presidente, ao proferir impropérios contra o país com que este quer estabelecer boas relações de cooperação.

Este fato nos faz pensar quem é o verdadeiro mandatário dos EUA.

Através do disparate de Pompeo, confirmamos mais uma vez que embora sejam excelentes e sólidas as relações entre os dignatários de RPDC e EUA, elas não podem mudar a política hostil anti-coreana do segundo e que o reinício do diálogo preconizado tanto pelos EUA não passa de uma artimanha sedutora para frear nossa marcha.

Seria ilógico pensar que deteremos nossa marcha seduzidos pelos elogios sobre a relação entre os Máximos Líderes, posto que os EUA conheceu bastante a postura de nosso país no curso da confrontação bilateral de várias décadas.

Evidentemente, observamos com clareza as artimanhas dos EUA tal como vemos um peixe no aquário e, as vezes, sondamos a intenção desse país fingindo que nos moveríamos na direção desejada por ele.

Só ao escutar uma tosse proveniente da Casa Branca, adivinhamos exatamente de quem é essa e por qual motivo o faz e estamos fazendo fracassar, sem muito trabalho, as 'artimanhas' ideadas pelos cérebros da política estadunidense.

Pode-se dizer que tanto nós como a sociedade internacional estão bem acostumados com o roteiro ao estilo estadunidense, que trata de frear algo ao atar nossos pés e mãos pondo em relevo a qualquer hora a intimidade entre os mandatários ante à falta dos meios para nos conter e fazer frente.

O que os EUA deve compreender bem é que deve reconhecer que não logrará êxito com nenhuma ameaça ou artificio no trato com nosso país.

O objetivo do que inventou o chefe da diplomacia estadunidense reside em fazer seu país ser visto pela sociedade internacional como "partidário de diálogo" e nos deixar ociosos criando expectativas vãs, ao falar tanto da amizade entre os mandatários e levantar o falso cartaz de diálogo.

Este cartaz, que o presidente estadunidense apresenta para ganhar tempo e ambiente à sua conveniência, foi desvirtuado seriamente devido às palavras grosseiras do secretário de Estado.

Escutando o recente disparate de Pompeo, descartamos outra vez com maior segurança a intenção de dialogar e ficamos mais entusiastas em nossos programas responsáveis para recompensar com pavor e inquietude os sofrimentos impostos ao longo do tempo pelos EUA ao povo coreano.

Os EUA parecem não ter poder e estratégia para parar a segunda mão que começou a correr em direção ao enfrentamento novamente.

Marcharemos por nosso caminho.

Queremos que os EUA não ofenda nosso país com seus disparates inoportunos.

Se os EUA nos ofenderem, serão prejudicados.

ACNC comenta a implantação do novo destrutor Aegis no Japão


Recentemente, foi posto em operação nas "Forças Marítimas de Autodefesa" do Japão o novo destrutor de tipo Aegis Maya.

Na cerimônia de entrega, o ministro da Defesa, Kono, disse que a implantação do sétimo navio Aegis "permitirá melhorar a capacidade antiaérea do Japão", ao questionar o "crescimento da ameaça militar" proveniente de RPDC e China.

O aumento armamentista, que se promove sob o pretexto de "ameaça" de alguém, constitui uma loucura dos militaristas obcecados por realizar sua ambição de converter o país em uma potência militar.

Segundo informes, o destrutor está equipado pela primeira vez nas "Forças de Autodefesa" com novo sistema de "capacidade de combate em cooperação" (CEC, sigla em inglês), que faz possível compartilhar em tempo real as informações do avião ou míssil inimigos com outro navio Aegis ou AWACS.

Até no caso de que seu radar não consiga detectar o avião ou míssil rival, poderá tomar reação imediata ao receber as informações correspondentes brindadas pelas forças estadunidenses.

Também está armado com SM-3 Block 2A, desenvolvido conjuntamente por Japão e EUA.

Os meios de imprensa japoneses transmitiram que as "Forças Marítimas de Autodefesa" planejam construir até o próximo ano mais um navio com tal sistema que se instalará também nos 13 AWACS que serão comprados dos EUA.

O fato insinua que o Japão, que não possui direitos à beligerância e participação em guerra nem o de possuir exército regular em virtude de sua Constituição, poderá cumprir à sua vontade a operação militar no céu, terra e mar compartilhando em tempo real as informações com as tropas estadunidenses.

Eis aqui a perigosidade e a gravidade das manobras de modernização das "Forças de Autodefesa" que ameaçam e paz e a segurança da Península Coreana e da região.

Hoje em dia, o Japão atua com desespero para reforçar a capacidade de combate real das "Forças de Autodefesa" e empreender nova agressão somando-se á política hegemônica dos EUA.

Desde o começo deste ano, expõe de modo aberto a hostilidade aos países vizinhos e a ambição territorial empreendendo consecutivamente os exercícios militares conjuntos com os EUA na terra, céu e mar do arquipélago.

TASS revelou a sinistra intenção do Japão comentando que a implantação do destrutor Aegis com novo sistema de intercâmbio de informações é um componente do sistema antimísseis do EUA no Extremo Oriente.

Recentemente, entrou em operação um moderno "caça-submarinos" que pode perseguir e distinguir os submarinos a centenas de quilômetros.

O aumento armamentista das "Forças de Autodefesa" e o discurso agressivo de que "China e Coreia do Norte são alvos principais para o Japão" demonstram a invariável ambição do país criminoso de guerra que tenta repetir a história de agressões sob amparo de seu amo.

Os reacionários japoneses devem dar-se conta de que sua fúria militarista trará somente calamidade e desgraça ao seu país.

Rodong Sinmun exorta a manter a cultura e modo de vida próprios


''Manter a cultura e o modo de vida socialista é um assunto importante relacionado diretamente com a construção de uma potência."

Assim assinala o diário Rodong Sinmun em seu editorial desta segunda-feira (30) e prossegue:

''A potência socialista, que nosso povo constrói, é o país mais desenvolvido e avançado tanto nos domínios político, militar e econômico como no cultural onde se estabelece em toda a sociedade um estilo revolucionário, combativo e saudável.

Hoje em dia, se recrudescem mais do que nunca a penetração ideo-cultural e outras formas de campanha anti-RPDC dos imperialistas destinada a frear nossa marcha.

Nesse momento, todo o povo deve trabalhar e viver com maior ímpeto com a consciência de que são autores da construção de uma potência e com elevados conhecimentos culturais.

É necessário que todos tenham o firme ponto de vista de que são melhores nossa cultura e nosso modo de vida.

Todos devem acondicionar seus lares e centros de trabalho de modo higiênico e cultural e manter o espírito nacional no atavio e na cultura culinária.

Sobretudo, os jovens e crianças devem tomar parte ativa na campanha para desenvolver a cultura e modo de vida próprios do país e em rejeitar tangentemente o estilo de vida imoral, inculto e exótico.

Em estrito apego aos princípios revolucionários e à consciência classista, devemos redobrar a vigilância ante á penetração ideo-cultural dos imperialistas e eliminar a tempo seus elementos, ainda que sejam pequenos.

Defendamos nossa cultura e modo de vida e abramos novo caminho de avanço da construção socialista com elevada dignidade nacional!" 

domingo, 29 de março de 2020

Academia de Ciências de Defesa Nacional de RPDC realizou tiro de ensaio de lançador múltiplo de foguetes reativo de grande calibre


A Academia de Ciências de Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia realizou em 29 de março o disparo de ensaio do lançador múltiplo de foguetes reativo de grande calibre com o objetivo de confirmar de novo as especificações táticas e técnicas do armamento que será entregue às unidades do Exército Popular da Coreia.

Foi dirigido pelo membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e vice-presidente do CC do PTC, Ri Pyong Chol, pelos quadros do Departamento da Indústria Armamentista do CC do PTC e Jang Chang Ha, Jon Il Ho e outros funcionários diretivos do ramo de investigação de ciências de defesa nacional.

A prova foi realizada com êxito.

Ri Pyong Chol destacou que a implantação do sistema de lança-foguetes reativo de grande calibre é um trabalho de maior importância para implementar o novo propósito estratégico do CC do PTC sobre a defesa do Estado e depois de estudar os problemas referentes à transferência do sistema de armamento às unidades do EPC, deu as tarefas correspondentes ao setor de investigação de ciências de defesa nacional e às fábricas da indústria bélica.

Ri chamou o ramo de investigação de ciências de defesa nacional e trabalhadores da indústria bélica a defender com invencível poderio militar o partido e a revolução ao intensificar mais a luta vigorosa para conquistar consecutivamente as principais metas de investigação e planos de produção de armas importantes, apresentados pelo CC do PTC.

Rodong Sinmun advoga pelo estabelecimento da disciplina moral


"Há que reforçar a campanha para estabelecer a disciplina moral na sociedade a fim de manter a natureza do socialismo ao estilo coreano e por em pleno jogo sua superioridade."

Adianta o diário Rodong Sinmun em artigo individual difundido neste domingo (29) e prossegue:

"Esse tema de capital importância decide o futuro e o destino da revolução.

É um requisito importante para consolidar por todos os meios nossas próprias forças ao formar todo o povo como verdadeiros revolucionários que tenham a nobre moral e ética.

Ultimamente, os inimigos vem recorrendo desesperadamente à cruzada ideo-cultural orientada a deformar no espiritual e moral o povo coreano, em particular, as novas gerações. Portanto, a obra referida se apresenta como séria luta política e aguda batalha classista que não se pode menosprezar em potenciar as próprias forças hoje em dia quando é empreendida uma campanha para superar com a arremetida frontal todos os obstáculos que impedem nosso avanço.

Ademais, trata-se de um assuntos indispensável para consolidar nossa sociedade como uma grande família baseada em virtudes e amor.

A garantia da vitória da construção de uma potência socialista está em fortalecer a unidade monolítica de nossas filas revolucionárias.

O objetivo final da recrudescente campanha de esmagamento anti-RPDC das forças hostis reside em semear discórdias em nossa família socialista e destruir assim a unidade monolítica entre o partido e as massas populares ao tornaram persistentes as dificuldades no interior do país.

Bem conscientes de que o estabelecimento da disciplina moral é a demanda importante para a vitória da construção de uma potência socialista, todos os funcionários, militantes do partido e trabalhadores deverão cumprir essa tarefa no principio socialista."

sábado, 28 de março de 2020

Política corrupta traz resultado trágico: comentário da ACNC


Não foram reparadas todavia as sequelas do acidente da planta nuclear de Fukushima do Japão, ocorrido em março de 2011 devido ao forte terremoto e tsunami.

Recentemente, Tokyo Shimbun divulgou um artigo intitulado "Nove anos desde o grande terremoto no Leste do Japão, vivem todavia em refúgio mais de 47 mil".

Se aproxima do fim o "prazo de restauração e criação" estabelecido pelo governo japonês. Porém, dezenas de milhares de refugiados continuam suas vidas nas piores condições e cresce entre eles o número de suicídios e mortos por causa de enfermidades,

Muitos dos que regressaram à terra-natal padecem de câncer causado pelos raios radioativos e graves danos pelo enfraquecimento da economia e destruição do ambiente ecológico.

Todavia, o governo japonês trata de encobrir e aliviar o caso dizendo que "já foram solucionados completamente" todos os problemas e traçam um plano criminoso de despejar no mar as águas altamente contaminadas da planta nuclear.

Este fato é um exemplo que mostra o verdadeiro aspecto da política antipopular do Japão onde os interesses do governo são mais importantes que a segurança da vida da população.

A política corrupta engendra a realidade viciosa.

A atual sociedade japonesa sofre de todo tipo de males sociais engendrados pela política reacionária.

Segundo as recentes estatísticas da Agência Nacional de Policia do Japão, chegaram ao máximo o número dos casos de maus tratos contra crianças, descobertos no ano passado pela polícia, e supera 90 mil os casos de suspeita de maus tratos contra crianças, pela primeira vez desde 2004 quando foi iniciada a conta a respeito.

Ademais, foi incrementada por 3 anos consecutivos a taxa de adolescentes suicidas enquanto o de dependentes químicos cresceu 10 vezes nos últimos 7 anos.

Em contraste, o fórum econômico mundial publicou um informe sobre a posição das mulheres situando o Japão no 121º lugar entre 153 países, pior nível da história para este país. Para piorar, a natalidade no ano passado foi a mais baixa da história.

As cifras e fatos mencionados deixam claro a corrupção moral do país insular que só censura os assuntos internos de outros falando frequentemente de direitos humanos, igualdade e bem-estar de sua população.

É natural que reinem a imoralidade, a lei da selva, a extremada misantropia e o individualismo no país onde negam e tergiversam sua história de agressão do passado, utilizam o tema da paz mundial para realizar sua ambição militarista e educam as novas gerações com o chauvinismo e o mamonismo.

A população japonesa nunca poderá viver com honra no desolado terreno político de seu país.

Funcionários devem ser meditadores e executores, insta Rodong Sinmun


"O Partido do Trabalho da Coreia exorta hoje em dia todos os setores e unidades a registrar saltos e inovações contínuos conforme ao que exige a realidade em desenvolvimento."

Adianta o diário Rodong Sinmun em seu editorial de hoje e continua:

"De acordo com a intenção do partido, os funcionários devem pensar muito e executar tenazmente seus projetos para trazer uma viragem radical nos trabalhos das respectivas entidades.

O pensamento e a prática são indispensáveis para eles que devem planejar, operar e impulsionar diretamente os afazeres de suas unidades.

Sem essas atividades, não se pode traçar a estratégia real e científica para fortalecer-se com os próprios recursos e forças, nem lograr salto substancial na produção e construção.

Os funcionários devem apresentar boa ideia para poupar fundos, materiais e mão de obra assegurando no máximo nível a qualidade dos produtos e construções e levar adiante os trabalhos criando continuamente o novo com a visão inovadora e implementação audaz.

Agora é o tempo em que eles devem estudar constante e profundamente o modo de cumprimento das tarefas assumidas e marchas na frente da luta para desenvolver seus centros de trabalho.

Compete a todos funcionários fazer todo o possível para materializar as políticas do partido convertendo assim suas unidades nas que prosperam com as próprias forças dando saltos surpreendentes."

sexta-feira, 27 de março de 2020

Sobre a fusão da União de Estudantes à União da Juventude Democrática


Resposta às perguntas dos jovens estudantes em 28 de dezembro de Juche 34 (1945).

Os jovens estudantes me apresentaram recentemente questionamentos se deveriam incorporar-se à União da Juventude Democrática ou fundir a União de Estudantes nesta.

Respondo-lhes sem vacilação que os estudantes devem alistar-se na União da Juventude Democrática e a União de Estudantes unir-se a esta.

Os operários, camponeses, intelectuais trabalhistas pertencem às classes e estratos progressistas de nossa sociedade. Os jovens estudantes formam parte de diversas classes e estratos da sociedade e não constituem em si nem classe nem estratos independentes.

Os estudantes só podem contribuir ao desenvolvimento da sociedade se formam parte das classes avançadas. Eles possuem conhecimentos. Por esta razão devem contactar com os operários, camponeses e demais jovens trabalhadores com o fim de ensinar-lhes seus conhecimentos. É este precisamente para eles o caminho que contribui ao trabalho da construção do país.

Porém, é um erro que, por serem possuidores de conhecimento, organizem a União de Estudantes em forma separada. Esta ação implica a divisão de nossos jovens na luta pela construção de um Estado independente e democrático.

Unindo-se com os jovens trabalhadores, os estudantes devem ensinar-lhes seus conhecimentos aprendendo com eles sua concepção de mundo e o modo de vida próprios da classe revolucionária, assim como deverão estar a par da realidade social. Isso é algo de grande importância para os estudantes que amam a justiça.

Somente em meio à realidade devem adquirir conhecimentos vivos. O saber adquirido nos livros somente poderá converter-se em algo vivo ao ser aplicado e provado na vida prática. Só então pode afirmar-se que são possuidores de verdadeiros conhecimentos, e que os tenha estará capacitado para desempenhar um papel progressista na sociedade.

Os estudantes, à margem da organização, não poderão desembocar no movimento progressista. Portanto, os estudantes que sinceramente desejem participar na edificação de um Estado independente e democrático, rico e poderoso, deverão incorporar-se naturalmente à União da Juventude Democrática.

Esta é uma tarefa importante que emana da exigência de unificar o movimento juvenil..

Acerca das tarefas que tem pela frente as organizações do partido na província de Pyongan Sul


Discurso proferido na primeira conferência da organização do Partido Comunista da Coreia do Norte na província de Pyongan Sul, em em 27 de dezembro de Juche 34 (1945).

Camaradas:

Já passaram quatro meses desde que nosso país se libertou do jugo da dominação colonialista do imperialismo japonês. Durante este tempo as organizações do Partido na província de Phyongan Sul lograram muitos êxitos em seu trabalho de consolidação do Partido e construção de uma nova pátria.

Já foram formadas as organizações do Partido Comunista em todas as cidades e condados da província, criando-se também muitas de cantão e células, e aumentado com rapidez suas filas. Ao mesmo tempo, nas organizações do Partido a todos seus níveis foi estabelecida uma disciplina organizativa revolucionária e elevando seu papel.

Foram organizados o comitê político popular provincial e os comitês populares em todos os condados, e se desenvolve um intenso trabalho para impulsionar a construção do país.

Permita-me expressar meu reconhecimento a todos os quadros e membros das organizações do Partido da província de Phyongan Sul pela abnegação e esforço com que contribuíram a consolidar e desenvolver nosso Partido e acelerar a construção do país.

Porém, junto aos êxitos de trabalho das organizações do Partido na província, se revelaram também não poucos defeitos que deve-se sanar prontamente. O maior deles consiste em que se entregaram em demasiado aos assuntos secundários, descentrando o trabalho partidista. O importante neste trabalho é constituir solidamente as filas do Partido, educar seus membros para elevar seu papel de vanguarda e agrupar estreitamente as amplas massas em seu entorno. Porém, as organizações do Partido na província de Phyongan Sul prestaram pouca atenção a este trabalho, dedicando-se majoritariamente a tarefas como a organização da Guarda Vermelha e o recolhimento dos bens do inimigo e do material militar. Por haver se parcializado a estas questões, esquecendo o trabalho importante que devem realizar, as organizações do Partido não puderam realizar satisfatoriamente o trabalho de consolidação de suas filas, nem tampouco arraigar-se profundamente nas massas.

A aparição deste defeito se deve principalmente a que os quadros do Partido não conhecem bem seus deveres e os métodos de trabalho partidista. Como em outros lugares, também nas organizações do Partido na província apenas há camaradas especialistas na vida e no trabalho partidistas. Como não aprenderam este trabalho nem tem experiência deste tipo, os quadros que atuam nas organizações do Partido da província a todos os níveis cumprem à sua maneira qualquer tarefa, porque porque não sabem como proceder. No fim das contas, a origem do defeito está na ignorância, pois não temos como culpar ninguém. Se daqui pra frente todos estudam bem e aprendem sem descanso como realizar o trabalho partidista, poderão com segurança superar os defeitos e cumprir bem sua tarefa.

Agora gostaria de referir-me a algumas tarefas que as organizações do Partido na província de Phyongan Sul tem pela frente.

Sua tarefa mais importante é ampliar e consolidar as filas do Partido.

O Partido Comunista é o partido mais revolucionário que representa e defende os interesses da classe operária e de outras amplas massas trabalhadoras. Hoje, nosso Partido encara a difícil tarefa de frustrar as manobras dos inimigos internos e externos e construir uma nova Coreia democrática, organizando e mobilizando as vastas massas populares. Para organizar e guiar com acerto a luta para a construção de uma nova pátria, nosso Partido deve ampliar e consolidar continuamente suas filas.

Neste momento, nosso Partido conta em suas filas com mais de 4 500 membros. Embora seja um grande êxito a julgar pelo curto espaço de tempo que tem desde sua fundação, isso não é, todavia, satisfatório.

Nós devemos trabalhar muito para engrossar o Partido. Suas organizações na província devem ampliar continuamente suas filas, aceitando ativamente nela os melhores homens e mulheres progressistas, de origem operária e camponesa pobre ou peão agrícola, que são firmes no político e ideológico e se entregam com abnegação e entusiasmo à edificação de uma nova pátria.

No trabalho de incremento das filas do Partido não devemos nos fixar demasiadamente nos antecedentes de luta ou no nível teórico dos aspirantes, pois com tal prática se afastar do Partido as pessoas que devem estar naturalmente em suas filas. Desde logo, está bem que entrem no Partido as pessoas que tenham lutado e possuam elevado nível teórico. Porém, é incorreto que consideremos faltas das qualidades de ingresso a quem não tenha participado na luta ou não esteja bem preparada no teórico.

Acaso poderiam todos nossos operários e camponeses ter antecedentes de luta revolucionária ou possibilidade de aprender as teorias revolucionárias? Validez do ingresso é um alto grau de consciência classista e de entusiasmo para a edificação do país. Os que tem elevada consciência de classe e dão demonstração de alto entusiasmo na tarefa de construir o país tem as qualidades para ingressar no Partido Comunista, mesmo quando não tenha participado na luta revolucionária de outro tempo nem conheçam integralmente o marxismo-leninismo.

Porém, não se deve consentir que por esta razão se aceite descuidadamente no Partido qualquer aspirante sem submetê-lo a um exame concreto. Se este trabalho de crescimento do Partido é feito com descuido, violando os procedimentos de ingresso individuais, podem entras pessoas não preparadas em absoluto e os elementos espúrios e estranhos. O testemunha o fato de que no condado de Yangdok os pró-japoneses se infiltraram no Partido e se empoleiraram em postos responsáveis. As organizações do Partido devem observar estritamente os princípios estabelecidos e reforçar a vigilância revolucionária no trabalho de admissão de novos membros.

Procurando evitar a infiltração de elementos malignos nas filas do Partido, temos que descobrir e acabar com todos os elementos espúrios e estranhos já infiltrados, os quais, atrincheirados no Partido, se movem sem cessar para minar o Partido por dentro. Se deixamos estes sujeitos se moverem livremente nas filas do Partido, não poderemos consolidá-lo nem elevar sua combatividade. Tirando uma séria lição do exemplo do condado de Yangdok, as organizações do Partido na província de Phyongan Sul deverão assegurar rigorosamente a pureza das filas do Partido, intensificando a luta para eliminar de seu seio tantos elementos espúrios e estranhos haja. As organizações do Partido devem impulsionar ativamente o trabalho de formação de novas células nas fábricas e empresas e no campo. Devem conseguir deste modo que as organizações do Partido Comunista se enraízem profundamente em todas partes onde estão as massas populares.

Para constituir solidamente as organizações do Partido e elevar seu papel, é muito importante selecionar e alocar com acerto os quadros. Que as organizações do Partido contem ou não com bons quadros, é uma das condições importantes que determinam sua combatividade. Como demonstra a realidade concreta das organizações do Partido na província de Phyongan Sul, o trabalho marcha bem onde há quadros preparados, ainda que as condições sejam desfavoráveis, e mal onde não os há, por mais favoráveis que sejam as condições.

Por isso, as organizações do Partido deverão prestar profunda atenção à formação das filas de quadros. As organizações do Partido na província de Phyongan Sul devem ser constituídas solidamente com bons quadros provados e forjados no curso da construção do país. E revisá-los e educá-los constantemente através de seu trabalho prático.

Outra tarefa que se apresenta ante às organizações do Partido na província é assegurar uma firme unidade de ideias e de vontade no Partido e estabelecer uma férrea disciplina de organização em seu seio.

Hoje, em nosso Partido subsistem não poucos resíduos do faccionalismo, que no passado causaram grandes estragos ao movimento comunista da Coreia. Como é de conhecimento geral, o Partido Comunista da Coreia, fundado em 1925, foi dissolvido três anos depois de seu nascimento devido à repressão do imperialismo japonês e pelas disputas entre os grupos dos faccionalistas. Estes, longe de tirar uma séria lição disso, puseram um grande obstáculo ao desenvolvimento da revolução, persistindo nas disputas também no tempo posterior. Os vestígios deste faccionalismo influem hoje também em tal ou qual aspecto mesmo depois da fundação de nosso Partido.

Ademais, agora se está manifestando intensamente a tendência ideológica de liberalismo e de heroísmo individualista entre alguns militantes. Em nosso partido há tanto quantos que lutaram no passado clandestinamente dentro do país, como os que passaram muito tempo nos cárceres do imperialismo japonês e os que foram repatriados após a libertação depois de haver interferido no exterior em tal ou qual luta. Como no passado eles atuaram dispersos em muitos casos, não puderam preparar-se sistematicamente através de uma vida organizativa. Consequência disso é que cresceu entre algumas pessoas a tendência a atuar à sua vontade.

Este veneno ideológico e estes hábitos malignos são causados pelo não fortalecimento da unidade de ideias e vontade no Partido; também não desaparecem os fenômenos de indisciplina de não cumprir as decisões ou indicações do Partido.

Se não acabamos com as errôneas tendências ideológicas e fenômenos de indisciplina que minam a unidade e a coesão das filas do Partido, este não poderá fortalecer-se nem desenvolver-se, nem tampouco cumprir com sua missão histórica como Estado-Maior da revolução coreana. O poderio de um partido revolucionário está em sua unidade de ideias e de vontade e em sua férrea disciplina.

As organizações do Partido devem lutar resolutamente contra as manifestações de liberalismo e de heroísmo individualista que aparecem entre os militantes, e em particular, intensificar a luta contra os brotos do faccionalismo.

É expressão destes toda prática de quem, havendo lutado juntos no passado ou vindo do mesmo lugar, encobrem uns os defeitos dos outros, murmuram entre si formando grupos e caluniam solapadamente as decisões da organização, porém não manifestam abertamente. Se estas tendências se desenvolvem, acabarão formando facções e realizando atos anti-partido.

As organizações do Partido devem desmascarar a tempo o menor broto faccionalista, fazer-lhe uma crítica massiva, e desferir-lhe duros golpes para que não possa ressurgir.

A fim de assegurar a unidade de ideias e de vontade do Partido e fortalecer sua disciplina há que realizar em forma devida a educação dos militantes.

Os membros de nosso Partido não estão armados todavia com as ideias marxista-leninistas, e apenas tem experiência de vida partidista. Nestas condições, se não conduzimos bem o trabalho educativo dos militantes, não é possível consolidar e desenvolver o Partido. Somente formando-os com uma educação eficaz, adquirirão capacidade para analisar com acerto todos os problemas, distinguir o correto do errôneo e participar ativamente na luta pela unidade e coesão do Partido e fortalecimento de sua disciplina.

As organizações do Partido na província de Phyongan Sul devem intensificar a educação para armar firmemente todos os militantes com o marxismo-leninismo e com a política de nosso Partido. Junto a isso, demonstrar-lhes também claramente a nocividade do liberalismo, do heroísmo individualista e , em particular, do faccionalismo, e intensificar entre eles a educação de disciplina. Vocês, empreendendo uma luta dinâmica para assegurar a unidade de ideias e de vontade do Partido e fortalecer sua disciplina, deverão lograr que em sua província as organizações do Partido se convertem em unidades fortes e disciplinadas que, com rigorosa obediência à direção do Comitê Central do Partido, transmitam a tempo às unidades inferiores e executem com rigor suas decisões e indicações.

Outra coisa que gostaria de ressaltar em relação ao trabalho pela consolidação do Partido é levar com pontualidade o trabalho de entrega de um carnê único do Partido.

A Terceira Reunião Ampliada do Comitê Executivo do Comitê Central Organizador do Partido realizada recentemente, decidiu entregar aos militantes o carnê único do Partido. Essa entrega não é um trabalho simples que se limita a conceder a todos os membros um certificado de sua militância, mas um trabalho político importante para controlar e educar os membros e assegurar a pureza de suas filas. É necessário que as organizações do Partido expliquem bem aos militantes o significado da entrega do carnê único e tomem rigorosas medidas para assegurar o êxito deste trabalho. Assim, aproveitando esta ocasião, devem elevar a consciência política e o orgulho revolucionário dos militantes e consolidar ainda mais o nosso Partido.

Outra tarefa importante que encaram as organizações do Partido na província de Phyongan Sul é a de fortalecer os vínculos com as massas.

Sem assegurar fortes vínculos com as massas não é possível ganhá-las, nem organizá-las e mobilizá-las com acerto ao trabalho de construção do país.

Para robustecer os laços com as massas, todos os quadros e membros do Partido deverão se enraizar profundamente entre elas. Ir sempre às fábricas e empresas ou ao campo, explicar bem às massas trabalhadoras a linha traçada por nosso Partido para a construção do país e educá-las com paciência.

O que importa no fortalecimento do laço com as massas é fazer com que os militantes do Partido possuam um bom estilo de trabalho. Os membros de nosso Partido devem estar em contato com as massas para educá-las, ao mesmo tempo que humildemente aprendem com elas, prestam atenção em suas opiniões, solucionem suas dificuldades e compartilhem com elas a vida e o risco da morte, as alegrias e penas. Só então as massas confiarão e seguirão nosso Partido e participarão ativamente na construção de uma nova pátria, em fiel acato ao chamado do Partido.

Para afiançar os vínculos com as massas há que realizar um trabalho eficaz com suas organizações.

Há organizações do Partido na província de  Phyongan Sul que não compreendem bem o papel que desempenham as agrupações de massas e prestam pouco interesse ao trabalho com elas.

É necessário que as organizações do Partido realizem como é devido seu trabalho com as agrupações de massas já criadas e que se esforcem para criar o quanto antes outras nas unidades em que não existem ainda. Ademais, fortalecendo a direção partidista sobre elas, deverão procurar que todas se convertem em fiéis correis de transmissão que unam as massas ao Partido e em suas ativas ajudantes que ponham em prática sua política.

Hoje, temos pela frente a dura porém honrosa tarefa de levar a cabo a revolução democrática antimperialista e antifeudal e construir um Estado democrático, soberano e independente. Se queremos levar a êxito esta histórica causa da construção do país, devemos agrupar todos os partidos e grupos que amam o país e a nação e por em ação o poderio de todo o povo. Para este fim, é necessário formar uma sólida frente unida nacional democrática que reúna todas as forças patrióticas e democráticas.

As organizações do Partido na província de Phyongan Sul, compreendendo corretamente a política da frente unida de nosso Partido, devem trabalhar tenazmente para agrupar na frente unida nacional todas as forças patrióticas e democráticas.

Com vista a materializar com acerto a política da frente unida do Partido há que realizar bem o trabalho com as personalidades democráticas de diferentes classes e estratos. Devemos evitar que surjam entre os membros do Partido fenômenos como repudiar os membros dos partidos amigos e as figuras democráticas de diversos estratos ou provocar atrito com eles. É preciso que as organizações e os membros do Partido se esforcem para solucionar em estreita cooperação com os partidos amigos os assuntos importantes que se apresentam na construção do país e para unir-se com todos os partidos e figuras de diversas classes democráticas ajudando-os a retificar a tempo suas tendências errôneas.

Com o bom cumprimento do trabalho da frente unida, as organizações do Partido na província de Phyongan Sul deverão unir monoliticamente todas as classes e estratos das massas populares da província sob a bandeira da democracia e levar a cabo exitosamente a causa da construção do país, tarefa que compete também à sua província.

Camaradas:

Para consolidar nosso Partido e impulsionar com êxito a construção de uma nova pátria há que elevar por todos os meios o papel dos quadros e dos ativistas das organizações do Partido a todos os níveis Tanto uns como outros são vanguardas que guiam os militantes e as massas trabalhadoras, marchando na linha de frente de nossa revolução. Os quadros e ativistas do Partido na província de Phyongan del Sul devem dedicar toda sua energia ao cumprimento do grande dever que lhe compete.

Estou seguro de que as organizações do Partido na província de Phyongan Sul farão grande contribuição ao fortalecimento de nosso Partido e levarão a feliz término a causa da construção do país, empreendendo amplamente a luta para aplicar as linhas e orientações do Partido.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Sobre a questão da Frente Unida Nacional


Conferência realizada no curso político auspiciado por uma organização juvenil democrática, em 22 de dezembro de Juche 34 (1945).

Gostaria de falar-lhes hoje sobre a necessidade da frente unida nacional na revolução de nosso país e a maneira de organizá-la.

Para lograr a vitória da luta revolucionária é necessário organizar bem as forças revolucionárias, sobre a base de uma avaliação correta da situação criada e da correlação das forças de classe. A questão da frente unida é um dos importantes problemas estratégico-táticos do marxismo-leninismo, que se apresentam para ganhar as massas e assegurar a superioridade decisiva das forças revolucionárias.

Formar agora uma sólida frente unida nacional em nosso país é uma tarefa muito urgente. Construí-la ou não é a condição que decide o aglutinamento monolítico ou não das forças revolucionárias e o isolamento total ou não das forças contrarrevolucionárias; por isso constitui uma das questões mais essenciais que decide o triunfo ou o fracasso de nossa revolução. Precisamente este é o motivo pelo qual, desde muito tempo, enfatizamos sobre o problema da frente unida nacional.

Se desejamos construir com êxito uma nova Coreia democrática, organizando e mobilizando ativamente as forças de todo o povo, na complicada situação atual, interna e externa, devemos ter um critério justo sobre a frente unida nacional. Especialmente é necessário que nossos jovens construtores do país tenham a este respeito uma ideia clara.



1. Caráter da revolução de nosso país.


É preciso que na questão da frente unida nacional, igual que no exame de todos os problemas políticos, comecemos antes de tudo pela análise do caráter que tem nossa sociedade. Somente desta forma poderemos compreender claramente a necessidade e o significado da frente unida nacional em nosso país e formá-la de forma justa, de acordo com as exigências de nossa revolução.

Qual é então a sociedade atual da Coreia?

Nossa sociedade é de tipo semifeudal, recém liberada da dominação colonialista do imperialismo japonês, ou seja, uma sociedade na qual existem todavia muitos remanescentes do imperialismo japonês e feudais.

Como todos sabem, os imperialistas japoneses no passado mantiveram ocupada a Coreia durante quase meio século e aplicaram em nosso país uma cruel política colonialista.

Os agressores imperialistas japoneses exerceram na Coreia uma feroz política de governança geral, sem precedentes na história mundial e dominaram nosso povo com métodos bárbaros. Deslocaram por toda parte numerosas tropas, gendarmerias, polícias e toda classe de organismos repressivos, privando o povo coreano dos direitos e liberdades mais elementares, reprimindo-o e massacrando-o barbaramente.

Praticamente, os imperialistas japoneses submeteram toda a Coreia à espantosa repressão fascista e à política de terror. Os imperialistas japoneses se apoderaram igualmente de todas as artérias econômicas da Coreia e saquearam brutalmente nossos preciosos recursos, convertendo o país em uma base de fornecimento de matérias-primas para o Japão e em um mercado de venda para suas mercadorias. Foram eles que impediram em sumo grau o desenvolvimento econômico nacional da Coreia e os que exploraram com insaciável crueldade o nosso povo. Esta foi a causa do estancamento da economia de nosso país em uma situação de tanto atraso, fazendo com que nosso povo sofresse afundado em um pântano de fome e pobreza.

Ademais, aplicaram uma desalmada política tendente a suprimir a consciência nacional de nosso povo, com o sinistro propósito de convertê-lo em seu eterno escravo colonial. Trataram de extirpar nossa longa história e a brilhante cultura nacional, obrigando à força do ensino escravista e a ideia de servidão ao povo coreano.

Foi assim que os imperialistas japoneses impuseram sua inclemente política colonizadora em todos os domínios —o político, o econômico e o cultural— ao mesmo tempo que frevam até os limites extremos o desenvolvimento do capitalismo em nosso país. Se os imperialistas japoneses desenvolveram algo na Coreia era era tão somente aquilo que necessitavam para intensificar sua dominação e saque colonialistas.

O fato de que existam atualmente em nosso país as relações feudais de produção e a Coreia permaneça atrasada como uma sociedade semifeudal, se deve precisamente ao próprio caráter do imperialismo japonês, a sua natureza predadora. O imperialismo japoneses não era em si um capitalismo altamente desenvolvido, mas com muitos vestígios feudais. Essa é a razão pela qual não estava em condições em desenvolver na Coreia o capitalismo em todos seus aspectos. Em particular, com objetivo de manter e acrescentar sua dominação colonialista na Coreia, os imperialistas japoneses conservaram aqui intencionadamente as relações do feudalismo em coalizão com as forças feudais. No passado, os latifundiários, junto com os capitalistas entreguistas, constituíram uma importante base social de dominação colonialista do imperialismo japonês em nosso país. Os imperialistas japoneses conservaram e utilizaram os restos do regime feudal de caráter medieval para fortalecer sua dominação e sua exploração colonialistas, impedindo com isso o desenvolvimento de nossa sociedade.

Como consequência da dominação colonialista dos imperialistas japoneses, restam todavia em nosso país muitos de seus vestígios e do feudalismo. Os remanescentes dessa dominação se encontram profundamente arraigados em todos os setores —o político, o econômico e o cultural— e até nas facetas da vida ideológica e moral de nosso povo, enquanto os resíduos do sistema feudal exercem uma influência em todos os âmbitos. E ainda subsistem intactas as forças pró-japoneses, implantadas anteriormente pelo imperialismo japonês, e persistem não poucas chegas das forças feudais. Como resultado, os resíduos do imperialismo japonês e os feudais constituem no presente um grande obstáculo para o progresso social em nosso país.

No que a análise do caráter da sociedade coreana se refere, é indispensável ter em consideração o fato real de que as tropas do imperialismo ianque tenham penetrado na Coreia do Sul, a metade do território nacional. Agora, o exército imperialista dos Estados Unidos, implantando sua administração militar na Coreia do Sul, impede as massas populares de uma saída democrática, apresentando no primeiro plano os elementos pró-japoneses, os traidores da nação e outros reacionários que são inimigos de nossa nação.

Partindo desta realidade concreta que apresenta nossa sociedade devemos definir o caráter da revolução coreana.

Atualmente, a revolução coreana se encontra na etapa de construção de uma nova sociedade democrática, varrendo os restos do imperialismo japonês e feudais, ou seja, na fase da revolução democrática, antimperialista e antifeudal.

O alvo para a luta imediata da revolução coreana são os lacaios pró-imperialistas, incluso os remanescentes das forças do imperialismo japonês, e as feudais, coligadas com elas, que tratam de implantar novamente as forças imperialistas. Estas duas forças se apoiam e defendem mutuamente, estando estreitamente ligadas por seus objetivos e interesses comuns.

Os lacaios dos imperialistas, incluso os remanescentes das forças do imperialismo japonês, e as feudais se opõem, por igual, a que nosso país se desenvolva pela via democrática, e maquinam toda classe de conspiração para incitar a Coreia a marchar por um caminho antidemocrático. Eles se opõem às forças democráticas, tentam provocar uma guerra civil em nosso país reunindo as forças reacionárias anacrônicas e podres e pretendem submeter novamente nosso povo à escravidão colonialista do imperialismo, em contubérnio com os agressores estrangeiros. Por isso, a menos que se lute resolutamente para aplastar estas duas forças reacionárias, não é possível realizar com êxito nosso trabalho de construção do país, nem criar um Estado democrático, soberano e independente.

Se queremos isolar por completo os restos das forças do imperialismo japonês e outros lacaios dos imperialistas, assim como as forças feudais, potencializar a luta contra eles e levar a feliz término a causa da construção do país, temos que ganhar todas as forças patrióticas e democráticas e enquadrar solidamente as forças revolucionárias. Aqui reside o problema da frente unida nacional.



2. Experiências históricas do movimento da Frente Unida.


A questão da frente unida não é apresentada hoje pela primeira vez, tendo sido apresentada há muito tempo, a níveis nacional e internacional, e muitas experiências foram acumuladas neste sentido.

Em nosso país o movimento da frente unida nacional antijaponesa se desenvolveu energicamente desde o começo da década de 1930, sob a direção dos verdadeiros comunistas.

Ao iniciar-se essa década, os imperialistas japoneses, que ocuparam a Coreia pela força, intensificaram, por uma parte, as maquinações de agressão ao continente e, por outra, reprimiram com maior crueldade o movimento comunista e a luta de libertação nacional na Coreia e atuaram febrilmente para redobrar sua opressão fascista e saque colonialista contra nosso povo. Este foi um motivo que exacerbou o sentimento antijaponês de nosso povo.

Desta forma se intensificou mais a luta antijaponesa entre os operários, camponeses e outros setores das massas populares de nosso país. A nova situação exigiu que se agrupassem monoliticamente as extensas massas populares e se desenvolvesse a luta antijaponesa de libertação nacional em uma nova etapa superior.

Sobre a base desta exigência objetiva, no começo da década de 1930 os autênticos comunistas coreanos organizaram destacamentos armados e empreenderam a Luta Armada Antijaponesa, levando a cabo simultaneamente o combate resoluto para formar a frente unida nacional antijaponesa. Deste modo, sob a bandeira antijaponesa, uniram os amplos setores patrióticos do povo, que se opunham ao imperialismo japonês, os organizaram e mobilizaram tenazmente para a luta contra este.

Especialmente em maio de 1936 fundamos a Associação para a Restauração da Pátria, organização da frente unida nacional antijaponesa. Esse constituiu um marco transcendental para desenvolver o movimento da frente unida nacional antijaponesa de nosso país a um nível superior. A Associação para a Restauração da Pátria incorporou numerosas massas antijaponesas de diversos setores e classes, que aspiravam à recuperação da pátria, como são os operários e camponeses, na primeira fila, e os intelectuais, os pequenos e médios comerciantes e industriais, os religiosos, assim como os nacionalistas.

Com a união dos amplos setores e classes patrióticos do povo na Associação para a Restauração da Pátria, pudemos assentar firmes bases de massas para a Luta Armada Antijaponesa e fortalecer o combate armado, ao mesmo tempo que estendíamos e desenvolvíamos mais o conjunto da luta antijaponesa pela libertação nacional em nosso país.

No período da Luta Armada Antijaponesa realizamos também a frente unida com o povo chinês. Fortalecendo a unidade com os comunistas da China, formamos a frente aliada antijaponesa, incluso com as unidades antijaponesa chinesas que olhavam com hostilidade aos comunistas; graças a isso, pudemos empreender uma luta resoluta contra o imperialismo japonês, inimigo comum dos povos coreano e chinês.

Mediante este movimento da frente unida no decurso da Luta Armada Antijaponesa, adquirimos valiosas experiências. Hoje, quando construímos uma nova pátria, estas experiências servem como valioso cimento para o fortalecimento da frente unida nacional.

O movimento da frente unida se desenvolveu ademais em outros vários países de Europa e Ásia.

Os povos europeus, amantes da  paz e da democracia, organizaram o movimento da frente unida desde que as malignas forças do fascismo surgiram como uma ameaça para o mundo. Entre os anos de 1933 e 1935 levantou sua cabeça a camarilha fascista de Hitler na Alemanha; também naquele tempo se fortaleceu a ditadura fascista de Mussolini, na Itália. Em diversos países da Europa os povos formaram a frente unida com o objetivo de empreender com êxito a luta contra os fascistas, que tratavam de apoderar-se de todo o mundo e escravizar a humanidade. Na própria Alemanha, para não falar de França e Espanha, o povo e as organizações amantes da liberdade e da paz empreenderam o combate contra o nazifascismo apoiando-se na frente unida.

O movimento da frente unida não só se desenvolveu nos países capitalistas, mas também nos coloniais e semicoloniais. Ante à exacerbação das maquinações agressivas e da política de colonização dos imperialistas, os povos dois países coloniais e semicoloniais formaram a frente unida nacional.

Na frente unida nacional para opor-se à agressão imperialista participa quase todas as nações. Os imperialistas, nos países que ocupam, não só oprimem e exploram os operários, camponeses e outros setores das massas trabalhadoras, mas também contrariam os interesses de todas as classes do povo, incluso os capitalistas nacionais, salvo um punhado de seus lacaios. Por isso, na batalha contra a invasão do imperialismo tomam parte amplos setores e estratos das massas. Desde logo os operários e camponeses constituem as forças principais do combate antimperialista e batalham mais resolutamente que qualquer outra classe contra os agressores. Todavia, nesta luta participam não só os operários e camponeses, mas toda a nação e neste processo se forma a frente unida nacional. Eloquente prova disso é a experiência do movimento da frente unida nacional antijaponesa de nosso país, assim como também os exemplos da China.

Quando os imperialistas japoneses agrediram a China, todo o povo chinês lutou unido contra a colonização do país. Logo que o imperialismo japonês ocupou a região nordeste da China e estendeu seus tentáculos agressivos sobre este continente, o Partido Comunista da China propôs ao Guomindang o cessar imediato da guerra civil, constituir a frente unida e começar a luta antijaponesa de salvação nacional, enfatizando a necessidade de dar ao povo a liberdade de palavra e de associação, assim como armá-lo. Os recalcitrantes reacionários do Guomindang, durante muito tempo, não aceitaram esta proposta nem ofereceram resistência ao invasor.

Porém, quando os amplos setores do povo chinês exigiram que se formasse a união de toda a nação na luta antijaponesa de salvação nacional, respondendo ao chamado do Partido Comunista, os reacionários do Guomindang não tiveram outra escolha e aceitaram a proposta do Partido Comunista. Como resultado se estabeleceu na China a colaboração entre o Partido Comunista e o Guomindang, constituindo-se a frente unida nacional antijaponesa.

A nível mundial o movimento da frente unida se estendeu e se desenvolveu mais todavia pelo chamado do VII Congresso do Comintern, celebrado em 1935. O camarada Dimitrov, quando aumentava o perigo do fascismo, fez neste Congresso um apelo aos povos de todo o mundo, amantes da paz e da democracia, para que fortalecessem a luta comum contra os fascistas e, ao mesmo tempo, apontou a orientação de formar uma frente popular antifascista. De acordo com esta orientação, o movimento da frente popular antifascista se desenvolveu com amplitude em escala internacional.

De tal forma que, já desde muito tempo, se desenvolveu o vasto movimento da frente unida, a nível nacional e internacional.



3. Tarefas imediatas da revolução coreana e da Frente Unida Nacional.


Como expus acima, a revolução coreana, na presente etapa, é uma revolução democrática, antimperialista e antifeudal. Nossa tarefa imediata é a luta para criar um Estado completamente soberano e independente —que possa marchar ombro a ombro com todos os países do mundo amantes da paz e da liberdade, contra as forças da guerra e de agressão—, erradicar totalmente em todas as esferas as consequências da dominação colonialista do imperialismo japonês e os restos feudais, e lograr o desenvolvimento democrático do país.

Esta obra da criação do Estado, que se apresenta a nós, não se pode realizar somente com as forças de um partido ou de umas tantas pessoas, mas que só se pode cumprir exitosamente mediante a organização e mobilização acertadas do potencial das amplas massas. Para organizar e mobilizar ativamente as energias das massas é preciso aglutinar solidamente todas as forças patrióticas e democráticas.

Aglutinar as amplas massas é a garantia decisiva para alcançar a vitória da revolução. Enquanto não se assegure a superioridade das forças revolucionárias ganhando as massas, não se pode repelir a ofensiva das forças contrarrevolucionárias, nem lograr o triunfo na revolução. Para levar a cabo com êxito a revolução, é necessário, primeiramente, realizar com acerto o trabalho de ganhar as vastas massas.

Devemos lutar para unir sob a bandeira da democracia todos os setores e classes do povo que se opõem aos lacaios dos imperialistas, incluídos os restos das forças do imperialismo japonês, e das feudais. Procedendo assim, não só poderemos criar um verdadeiro Estado democrático, erradicar os remanescentes do imperialismo japonês e as sequelas feudais, e realizar a democratização da sociedade, mas também desenvolver com celeridade a economia do país.

Os imperialistas japoneses arrasaram por completo nossas fábricas e empresas e arruinaram a economia agrícola. Esta é a razão pela qual hoje só hajam em nosso país fábricas e empresas destruídas e estéreis. Para reconstruir e desenvolver tal economia não basta o esforço de uma ou duas pessoas, é preciso que se mobilize todo o povo. O homem que possua energias deve aportá-las; quem tem conhecimentos, deve oferecê-los; o que disponha de dinheiro, entregá-lo; é assim que todo o povo deve se mobilizar e lutar pela reconstrução e o desenvolvimento da economia do país e pela criação de uma nova Coreia democrática.

Atualmente, estamos realizando a construção do país em umas circunstâncias muito complexas. Na Coreia do Sul, muito ao contrário do que ocorre no Norte, se abrigaram ao amparo do imperialismo estadunidense os elementos pró-japoneses, os traidores da nação e outras forças reacionárias, que perdem a cabeça desesperados para impedir que nosso povo prossiga seu caminho de avanço construindo uma nova Coreia democrática. Incluso os elementos pró-japoneses e os traidores da nação, que ainda existem na Coreia do Norte, tentam destroçar, confabulados com os reacionários sul-coreanos, a grande obra de construção do país que foi apresentada ao nosso povo.

Além disso, os pseudorrevolucionários e os faccionalistas, todos eles com máscaras de patriotas, pretendem dividir as massas, manobrando para desorientar o povo no referente à direção pela qual deve marchar. Tal estado de coisas nos exige com urgência o fortalecimento da luta para aglutinar solidamente na frente unida nacional todas as forças patrióticas e democráticas, interessadas na construção da nova Coreia democrática.

Atualmente, todos os setores e estratos do povo de nosso país se interessam pela revolução democrática, antimperialista e antifeudal. Somente quando esta revolução chegue à sua culminação e se edifique um Estado democrático, soberano e independente, todos os setores e estratos do povo poderão ter verdadeiros direitos políticos e liberdades democráticas e desfrutar de uma vida ditosa.

Sob a passada dominação colonialista dos imperialistas japoneses todos os coreanos, salvo a exígua minoria de elementos pró-japoneses e traidores da nação, sofreram a cruel opressão e exploração coloniais daqueles. Até os capitalistas nacionais, sem falar dos operários, camponeses, intelectuais, pequenos comerciantes e artesãos, estiveram submetidos à opressão e ao menosprezo dos imperialistas japoneses e sofreram incessante devastação e ruína econômica, provocada pelo capital monopolista japonês. Em poucas palavras, toda a nação experimentou em sua própria pela o quão trágicas são a privação do poder e a vida de servo colonial do imperialismo.

Este é o motivo pelo qual a nação inteira, incluso os capitalistas nativos honestos, para não falar da classe despossuída, se opõe aos pró-japoneses, aos traidores da nação e demais reacionários que buscam converter novamente nosso país em uma colônia do imperialismo, e exige a criação de um Estado democrático, soberano e independente em nosso país. Portanto, na edificação da nova Coreia democrática, podem participar, desde logo, os operários, camponeses e outras massas trabalhadoras e até os capitalistas nacionais honestos.

Tudo isso nos demonstra que em nosso país é muito necessário e factível constituir uma sólida frente unida nacional que agrupe as amplas massas pertencentes a diversos setores e classes sociais.

Devemos integrar na frente unida nacional  todas as forças políticas que amam sua pátria, sua nação e desejam o desenvolvimento democrático do país.

Em nosso país existem diferentes classes e estratos, tais como operários, camponeses, intelectuais, religiosos, latifundiários e capitalistas, que desejam ter organização política que represente os interesses de sua classe ou seu estrato. Por este motivo, depois da libertação já foram organizadas e seguirão sendo criadas no futuro diversos partidos políticos e entidades sociais. Incluso os coreanos que residiam antes em ultramar, tinham várias organizações políticas. Entre eles foram criadas e funcionaram organizações políticas, que representavam os interesses dos operários, camponeses, intelectuais, e outras que defendiam os interesses dos latifundiários e capitalistas. Incluso agora, após a libertação, foram criadas em nosso país as agrupações políticas das massas trabalhadoras e outras de latifundiários e capitalistas.

Devemos empreender um trabalho intenso para unir as massas pertencentes a diversas classes e estratos em organizações democráticas multitudinárias, para preparar firmemente a base da frente unida nacional. Especialmente, os quadros juvenis devem lutar para organizar o quanto antes, aplicando cabalmente a linha de nosso Partido a respeito, a União da Juventude Democrática, que será a única organização dos jovens, e agrupar nela todos os jovens patriotas. Devemos integrar todas as classes e estratos do povo patriótico nas organizações democráticas de massas, e aglutinar compactamente na frente unida nacional os partidos políticos e as associações sociais que desejam a construção de um Estado democrático, plenamente soberano e independente, para que todos eles unam suas forças na edificação da nova pátria.

Para propiciar a formação de uma sólida frente unida nacional e aglutinar os amplos setores e classes patrióticos do povo é preciso, antes de tudo, fortalecer o Partido Comunista.

O Partido Comunista é o partido revolucionário que traça a linha política mais justa que aclara o caminho por onde nosso povo deve avançar, e luta mais decididamente que nenhum outro pelo desenvolvimento democrático do país, pela liberdade e felicidade da classe operária e das outras massas trabalhadoras. Somente quando fortaleçamos o Partido Comunista e potenciemos seu papel dirigente, poderemos unir com solidez as forças democráticas, dirigir as massas populares por uma via certeira e coroar com êxito a revolução coreana.

No passado não existia em nosso país um partido revolucionário da classe operária que pudesse dirigir corretamente as massas populares. Em 1925 foi fundado o Partido Comunista da Coreia, porém foi dissolvido em 1928 devido à repressão do imperialismo japonês e as odiosas disputas sectárias dos faccionalistas. Claro que continuou posteriormente em nosso país o movimento comunista, e a luta para a fundação do Partido Comunista foi levada a cabo sem cessar, porém o objetivo não pode ser logrado até a libertação. Por não ter existido o partido revolucionário da classe operária, a tarefa de organizar as massas não pôde ser realizada sob a direção unitária do partido e as lutas antijaponesas que se desenvolviam no país surgiam, em não poucos casos, de maneira espontânea e, por conseguinte, terminaram com fracassos, inevitavelmente..

Nunca devemos esquecer as lições amargas do passado. Todos, com clara consciência de que sem a direção do Partido Comunista não podemos levar a bom término o trabalho de construir o país, nem alcançar a vitória da revolução coreana, temos que ajudar ativamente no trabalho de fortalecimento do Partido Comunista. Desta maneira, sob sua direção devemos aglutinar firmemente na frente unida nacional todas as forças patrióticas e democráticas, organizá-las e mobilizá-las de modo ativo na construção da nova Coreia democrática.



4. Dois tipos de Frente Unida


No referente à frente unida, se deduz que existe uma de caráter justo e outra de caráter injusto. Uma delas é a qual advogam os patriotas autênticos, que amam seu país e sua nação, e a outra que também é chamada de “frente unida”, é patrocinada por elementos antipopulares e antidemocráticos.

E nesse caso, qual deve ser nossa frente unida?

Atualmente, algumas pessoas insistem em unir-se todos incondicionalmente, sem nenhum principio, com o pretexto de formar a frente unida. Esta não é a autêntica frente unido que exigimos. Nossa frente unida nunca deve ser um conglomerado que concebe a coalizão de todos os coreanos sem distinção alguma, incluindo os elementos pró-japoneses e os traidores da nação. Não se pode formar nem muito menos tal frente unida.

Nossa frente unida é necessária para levar a cabo a revolução democrática, antimperialista e antifeudal e construir um Estado democrático, soberano e independente. Por isso, insistir em formar a frente unida com os restos das forças do imperialismo japonês e das feudais é uma aberração.

Como podemos marchar ombro a ombro com os inimigos do povo? Para nós, que lutamos para construir uma nova sociedade progressista, é algo intolerável admitir incluso no menor grau os resíduos das forças do imperialismo japonês e as feudais, unindo-nos com eles.

Em vez de integrar na frente unida os elementos pró-japoneses, os traidores da nação e outros indivíduos antipopulares e antidemocráticos, devemos combatê-los inexoravelmente.

Porém, aqui o problema ao que devemos prestar atenção é o de definir corretamente os elementos pró-japoneses e traidores da nação. Devem ser considerados necessariamente como elementos pró-japoneses e criminosos nacionais os que no passado prestaram ajuda ativa aos imperialistas japoneses e traíram o país e a nação. Todavia, não devemos considerar sem critério qualquer pessoa como elemento pró-japonês ou traidor da nação. Durante 36 anos, quando nosso país era uma colônia do imperialismo japonês, alguns coreanos trabalharam em seus organismos, a maioria dos quais serviram aos japoneses para subsistir ou através de coerção, atuando passivamente. São poucos os que, enrolados nos organismos dos imperialistas japoneses, lhes deram ajuda para reprimir e assassinar nosso povo e atuaram consciente e ativamente para executar sua política colonialista.

Nós não podemos desconfiar destas pessoas e marginá-los; devemos nos esforçar para ganhá-los, ainda que se trate de uma pessoa a mais.

Atualmente, entre as massas de todos os setores e classes da população que podem participar em nossa revolução democrática, antimperialista e antifeudal, existem certas diferenças, desde o ponto de vista da posição sócio-econômica e seu interesse de classe; por esta razão, não poucas pessoas adotam uma posição ou atitude diferente da que tem a classe operária e outras massas trabalhadoras no trabalho para a construção do país.

Particularmente, os capitalistas nacionais e outros setores vacilam no referente à construção do país devido a suas próprias limitações de classe, em vez de mostrar seu entusiasmo. Se partindo desta motivação os marginássemos e rejeitássemos, passariam ao lado do inimigo. Ainda que sejam pessoas que todavia tomam uma postura inconsequente e vacilante na construção do país, se constituem o alvo de nossa revolução, devemos incorporá-las na frente unida e marchar junto com elas, superando no curso da luta os fenômenos negativos que manifestem. Desta forma devemos converter nossa frente unida em uma organização que abarque toda a nação, que possa agrupar solidamente  todas as forças patrióticas e democráticas.

Seguidamente é importante saber corretamente a missão de nossa frente unida.

Em primeiro lugar, esta deve ser uma frente unida que se oponha ao imperialismo e à colonização do país, que lute contra a política de agressão e guerra.

Os imperialistas praticam como costume a agressão e a guerra e realizam toda classe de maquinações para converter os povos dos países pequenos e débeis em seus escravos coloniais. Sem lutar contra o imperialismo e o colonialismo, não se pondo contra a política de agressão e guerra, não se pode lograr a independência completa do país, e os povos não podem desfrutar de uma vida livre e feliz. Nosso povo o compreende com maior clareza pela experiência da vida no passado.

Para construir um Estado democrático, soberano e independente, devemos fazer fracassar completamente os complôs e maquinações dos imperialistas, tendentes a impedir a causa da construção do Estado de nosso povo e a colonizar novamente a nossa pátria.

Para levar a cabo eficientemente a luta contra as maquinações dos imperialistas devemos antes de tudo intensificar o combate contra seus lacaios. Em nenhum caso devemos conceder liberdade aos pérfidos que apoiam e defendem o imperialismo e o colonialismo, a política de agressão e guerra, assim como os títeres do imperialismo japonês que ajudaram estas forças a se introduzir na Coreia e buscam fazê-lo novamente no futuro, mas empreender contra eles uma luta intransigente.

Nossa frente unida deverá contribuir ativamente a lograr a independência completa do país mediante o fortalecimento da luta contra as intrigas e maquinações dos imperialistas e seus fantoches.

Ao mesmo tempo, nossa frente unida terá que manter uma firme posição contra as relações feudais de produção e os métodos feudais de exploração.

Atualmente se conservam no campo de nosso país as relações feudais de produção, por parte dos latifundiários. O regime feudal, no qual uma ínfima minoria oprime e explora impiedosamente a absoluta maioria de nosso povo, é intolerável desde o ponto de vista do desenvolvimento social e da própria nação. Sem eliminar as relações feudais de produção e os métodos feudais de exploração não é possível assegurar, naturalmente, uma vida ditosa aos camponeses e outros setores das massas trabalhadoras, nem lograr o progresso de nossa sociedade, nem a prosperidade da nação, assim como tampouco edificar um Estado democrático, soberano e independente.

Portanto, nossa frente unida deve empreender uma enérgica luta para se opor às forças feudais e arrancar pela raiz os vestígios do regime feudal.

Todavia, o fato de que nos oponhamos ao regime feudal, não deve ser nunca motivo para que nossa frente unida permita estabelecer o sistema capitalista na Coreia.

Este é um sistema que serve a um punhado de pessoas pertencentes às classes privilegiadas, porém para as massas trabalhadoras é um sistema antipopular que as despoja de seus direito e as afunda na miséria. Na atualidade, alguns elementos conspiram para criar o governo burguês e estabelecer o regime capitalista em nosso país. Se instaura-se na Coreia o sistema capitalista, não só seria impossível alcançar a prosperidade e o desenvolvimento do país, mas também que este voltaria a converter-se em colônia do imperialismo e nossa nação seria submetida ao destino de servo apátrida, igual que no passado.

Agora, nosso povo exige um autêntico Poder popular e deseja construir uma Coreia democrática, rica e poderosa. A nova Coreia não deve empreender o caminho do capitalismo mas a via à democracia progressista. Temos que construir uma sociedade democrática na qual as amplas massas populares possam exercer seus legítimos direitos políticos e liberdades democráticas, assim como gozar de uma vida ditosa. Nossa frente unida deve combater para fundar um Estado democrático, de acordo com a realidade de nosso país e a vontade de todo o povo.

Precisamente tal frente unida deve ser a nossa.

No presente, os elementos pró-japoneses, os traidores da nação e os renegados da revolução enganam as massas populares com objetivo de atraí-las ao seu lado e tratam de formar uma suposta “frente unida”, completamente distinta da que nós propomos. Sendo assim, o que tentam é lograr sua finalidade antipopular e satisfazer sua ambição política.

Se trata, pois, de uma frente unida de caráter justo e outra de caráter iníquo, ou seja, uma é a progressista que tem como objetivo defender os interesses da nação, lograr a prosperidade e o desenvolvimento da pátria, e a outra é vetusta, reacionária, cujo propósito consiste em vender a nação e impedir o progresso do país. Está claro qual é a frente unida que nossas massas populares querem. As vastas massas desejarão tão somente a frente unida justa e progressista, em torno da qual se unirão.

Devemos formar uma sólida frente unida nacional democrática, de caráter justo e progressista, e agrupar monoliticamente nela todas as forças patrióticas e democráticas, para acelerar deste modo a construção de uma nova Coreia democrática.

Nossos jovens, tendo um conceito claro da frente unida, devem se esforçar com afinco para formar solidamente a frente unida nacional democrática.

Máximo Dirigente Kim Jong Un felicitou o Presidente do Bangladesh


O Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, enviou no dia 26 uma mensagem de felicitação ao Presidente da República Popular do Bangladesh, MD. Abdul Hamid.

A mensagem assinala como segue:

"Com motivo do Dia da Independência do Bangladesh, envio cordiais felicitações a Vossa Excelência e ao governo e povo de seu país em nome do governo e povo da RPDC.

Nesta oportunidade, expresso a convicção de que se fortalecerão e se desenvolverão invariavelmente as longas relações de amizade e cooperação entre nossos dois países, formulando votos sinceros pelos êxitos nas tarefas de Vossa Excelência e do povo bengalês pela prosperidade do país."

Changsong, condado exemplar da indústria local


O condado de Changsong da província de Phyongan Norte é conhecido em nosso país como modelo da indústria local.

As montanhas ocupam 95% da geografia do condado e a temperatura média é a mais baixada na província.

Devido a tais condições naturais e climáticas, era antes o lugar mais pobre e recôndito onde visitantes hesitavam em passar uma só noite.

O condado montanhoso se converteu em um paraíso através dos ingentes esforços do Presidente Kim Il Sung.

Desde meados da década de 1950, imediatamente depois do fim da Guerra de Libertação da Pátria, o grande Líder esteve ali 389 dias em 108 ocasiões percorrendo mais de 21 600 quilômetros com a decisão de transformá-lo como modelo e melhorar a vida da população da zona montanhosa.

Convocou a histórica Conferência Conjunta de Changsong com o propósito de impulsionar a construção socialista em geral registrando uma viragem no desenvolvimento da economia local e no melhoramento da vida da população e elevando o papel dos condados.

Em acato ao propósito do Presidente, o Dirigente Kim Jong Il visitou dezenas de vezes as fábricas da indústria local do condado e deu valiosas instruções.

E publicou obras-primas para que reine em todo o país o clima de desenvolver a indústria local.

Herdeiro do nobre ideal de Iminwichon (considerar o povo como o céu) dos grandes Líderes antecessores, o Máximo Dirigente Kim Jong Un dirigiu no terreno os trabalhos de vários domínios do condado em junho de Juche 102 (2013). Nessa ocasião, apontou os meios para fortalecer o papel do condado e melhorar as condições de vida da população local.

Hoje em dia, o condado de Changsong vai desenvolvendo sua economia e cultura conforme às suas condições reais.

Rodong Sinmun destaca o poderio da ofensiva ideológica na arremetida frontal


"A arremetida frontal de hoje para alcançar as ambiciosas metas apresentadas pelo Partido do Trabalho da Coreia sob a situação atual em mudança brusca exige prestar atenção primordial a por em pleno manifesto a força ideológica e espiritual das massas populares."

Adianta assim o diário Rodong Sinmun em seu editorial publicado nesta quinta-feira (26) e continua:

"É invariável o modo de luta do PTC de resolver todos os problemas e acelerar o avanço da revolução com o poderio da ideologia.

Em todo o curso de sua direção sobre a revolução e a construção, o PTC manifestou com firmeza o princípio de antepor o trabalho ideológico aos demais sem vacilação alguma ante as vicissitudes de toda índole da história.

Graças à sua sábia orientação, a revolução coreana pôde lograr notáveis êxitos imprimindo uma viragem neste trabalho.

É precisamente uma batalha ideológica a arremetida frontal de hoje que exige superar com audácia todas as dificuldades que obstaculizam nosso avanço e abrir a rota de avanço para a vitória do socialismo.

O meio principal para aumentar neste ano, o primeiro da arremetida frontal, o entusiasmo revolucionário da população e orientá-la a lograr os êxitos substanciais e vertiginosos está em desenvolver a original ofensiva ideológica.

Devemos empreender a campanha ideológica na marcha geral ao grande festival de outubro tomando a teoria ideológica do Juche como bandeira de vitória da revolução e da construção."

terça-feira, 24 de março de 2020

Máximo Dirigente Kim Jong Un expressou pesar pelo falecimento Sin Un Ho


O Máximo Dirigente Kim Jong Un enviou no dia 24 uma oferenda floral ante ao caixão do assessor da seção de criação do Coro Estatal Benemérito, Sin Un Ho, laureado com o Prêmio Kim Il Sung e Herói do Trabalho, expressando profundas condolências por seu falecimento.

Crescido como escritor talentoso adorado pelo povo no seio do partido, Sin criou durante longo tempo empunhando firmemente a caneta da revolução muitas letras e canções célebres e poesias de elevado valor ideo-artístico como a "Canção do General Kim Jong Il", que refletem a demanda da época e a aspiração do povo, mérito que faz grande aporte ao desenvolvimento da literatura e arte do Juche.

A oferenda floral enviada pelo Máximo Dirigente foi colocada ante ao caixão do falecido.

Ao senhor Ho Hon


20 de dezembro de Juche 34 (1945).

Me alegra muito escrever-lhe a presente carta na terra-pátria liberada.

Eu sei bem que em outro tempo o senhor seguiu firmemente o caminho patriótico antijaponês e conservou íntegra sua inteireza nacional, contendo no peito a tristeza de ver a nação escravizada sob a dominação colonialista do imperialismo japonês. Lhe agradeço por sua sincera simpatia e apoio à Luta Armada Antijaponesa levada a cabo pelos comunistas coreanos pela recuperação da pátria.

Por meio de outras personas e por sua carta sei que você se preocupa com minha saúde e mostra grande desejo de ver-me. O mesmo ocorre comigo. Gostaria de vê-lo se possível agora mesmo, porém hoje não posso mais que enviar-lhe minha saudação com a presente carta, ante à impossibilidade do encontro.

É verdadeiramente uma grande alegria e felicidade para mim estar trabalhando e vivendo entre meus compatriotas, depois de meu retorno à pátria, que nem nos sonhos podia esquecer. Sinto imensa alegria e me reconforto muito vendo o fervor patriótico e o inabalável espírito combativo de nosso povo, que se mobilizou resolutamente para construir uma nova pátria, com uma grande esperança e grande propósito para o futuro.

Apesar dos trinta e seis anos em que os imperialistas japoneses estiveram reprimindo nosso povo, intentando afogar sua alma nacional, o povo coreano vive mantendo-a intacta.

Agora liberto, nosso povo tem aberta adiante uma perspectiva luminosa.

Porém, nosso país está atravessando uma situação muito complicada. Como você mesmo está vendo, na Coreia do Sul foi criada uma situação complicada que não podemos deixar de preocupar-nos.

Na Coreia do Sul está restringida ao extremo pela administração militar estadunidense a atividade democrática do povo patriótico para levantar uma nova pátria e, pelo contrário, se intensificam com o passar dos dias as manobras antidemocráticas dos pró-japoneses, traidores da nação e demais reacionários. Tudo o que os ianques fazem na Coreia do Sul é alarmante e nos faz pensar que não difere no mínimo do comportamento dos imperialistas japoneses em seu tempo na Coreia.

A situação criada hoje na Coreia do Sul exige de todos os revolucionários e personalidades patrióticas e democratas dessa parte do país julgar com acerto a tendência de desenvolvimento da situação e atuar como corresponde, seguindo a linha patriótica e progressista.

É nosso dever levantar um Estado democrático, soberano e independente na Coreia liberada. Para cumprir esta missão histórica, temos que empreender a luta para estabelecer um governo democrático. O governo democrático que queremos criar será um governo autêntico do povo, que garante a liberdade e os direitos das massas populares.

Os reacionários estão tentando impor um governo burguês, implantar a democracia burguesa em nosso país. A democracia burguesa serve a um punhado de privilegiados, às classes exploradoras, porém não às massas trabalhadoras.

Plenamente conscientes da natureza reacionária da democracia burguesa, devemos combatê-la resolutamente, fazer o que estiver ao nosso alcance para instituir uma democracia autêntica.

Hoje, na Coreia do Norte o povo já empreende com segurança o caminho à uma autêntica democracia. Aqui estão garantidas as condições para que as massas populares possam exercer seus direitos e liberdades democráticos em todos os âmbitos da vida social, como a liberdade de expressão de imprensa, de reunião, de associação, de crença religiosa, e são tomadas as medidas para democratizar todas as esferas: política, economia, cultura, etc. Em um futuro não distante, através da realização de reformas democráticas, estabeleceremos uma sólida base sócio-econômica para uma verdadeira democracia e levantaremos um Estado democrático e unificado, soberano e independente.

Também, a população sul-coreana deverá desenvolver uma luta enérgica contra toda classe de manobras antidemocráticas dos pró-japoneses e traidores da nação, para estabelecer uma democracia autêntica. Eu acredito que todos os revolucionários e personalidades patrióticas e democráticas da Coreia do Sul terão que se pôr na vanguarda das massas populares na luta para construir uma nova Coreia democrática.

Para conquistar a independência completa do país e levantar uma nova Coreia, democrática, rica e poderosa considero que é necessário, antes de tudo, adotar uma postura correta sobre como construir o Estado. Devemos ter uma atitude correta de construir o país com os esforços do próprio povo coreano, rejeitando consequentemente o errôneo ponto de vista que tende a consegui-lo com apoio de certas forças estrangeiras.

Hoje, há na Coreia do Sul indivíduos que adulam e se humilham ante aos ianques e semeiam entre as massas a ilusão acerca dos Estados Unidos com o fim arrivista, sem importar-se com o destino do país e da nação.

Nós pensamos que não devemos abrigar nenhuma ilusão acerca dos Estados Unidos. Esperar que os Estados Unidos, um país imperialista, nos presenteie com a independência total seria uma grande estupidez.

Estou seguro de que o senhor contribuirá ativamente a desfazer essas ilusões sobre os Estados Unidos e a criar uma consciência de independência nacional entre as personalidades patrióticas e democráticas e entre as massas populares da Coreia do Sul.

Todos os coreanos, sejam da condição que forem, porém com consciência sã e profunda reflexão, desejam que nossa nação construa uma nova pátria com seu próprio espírito.

Se os homens como você, que gozam de confiança e respeito das massas desenvolvem uma boa atividade, creio que poderão obter grandes êxitos na educação de amplos setores do povo na consciência de independência nacional.

Um dos problemas mais importantes para construir um Estado democrático, soberano e independente é o fortalecimento da unidade de vastos setores das forças democráticas.

Como você bem saber, na Coreia do Sul as forças democráticas não estão unidas, mas divididas. E sua principal causa são as desavenças entre os grupos sectários. Observando como estão as coisas na Coreia do Sul, vemos que os que se intitulam “patriotas” e “revolucionários” tem cada qual sua própria facção e se envolvem em disputas divisionistas tratando de lograr a preponderância de seu grupo. Procedendo assim criam um grande obstáculo ao fortalecimento da unidade das forças democráticas e ao agrupamento de amplos setores do povo patriótico.

As disputas faccionalistas levam o país à ruína e fazem a revolução naufragar. O testemunha a história de nosso país. Por essas disputas precisamente chegou incluso a arruinar-se o país em outro tempo e sofreu grandes danos também o movimento de libertação nacional de nosso país.

Longe de tirar lições destes amargos fatos históricos, os faccionalistas voltam às disputas hoje na Coreia do Sul. Agora os reacionários estadunidenses e seus cães de pesa colocam lenha às escondidas no fogo dessas disputas entre os grupos sectários com o objetivo de dividir desde dentro as forças democráticas.

Das facções não se pode esperar coisas boas; as disputas entre grupos beneficiam somente os inimigos. Como a realidade da Coreia do Sul está demostrando, os faccionalistas não vacilam em confabular-se com o inimigo a fim de conseguir seus desígnios. Somente de palavra são patriotas e revolucionários, porém na realidade não lhes interessa em absoluto nem a revolução nem a pátria.

Na Coreia do Sul a luta por uma nova pátria está passando por provas e vicissitudes que se derivam das disputas sectárias. Todo aquele que sinta amor pelo país e pela nação e deseje a vitória da revolução coreana, não pode permanecer como mero espectador ante a tal situação.

Eu penso que você mantém uma posição justa ante a estas disputas entre sectários, que tratam de atrair todos que lhes sirvam em seus fins. Você deve lutar resolutamente contra as facções e, quando eles se aproximarem, fazer-lhes uma crítica de princípios e explicar-lhes bem que devem se unir para conquistar a total independência do país.

Sua tendência e atitude, senhor, podem influenciar as pessoas em grande medida. Se você condena resolutamente com uma posição justa as maquinações dos pró-japoneses, dos traidores da nação e demais reacionários e atua decididamente contra as facções, muita gente lhe seguirá e serão feitos grandes progressos nesta luta.

Ao mesmo tempo que luta contra as facções, creio que seja necessário também que contribua à união das personalidades patriotas e democráticas de diferentes classes e estratos. Se queremos levar a feliz término a obra de construir o país, devemos nos unir com todos os que amam o país, independentemente de seu partido político, de suas crenças religiosas ou ideais políticos, e ganhar-nos as amplas massas. Embora sejam inconsequentes em suas posições políticas, temos que nos unir com o máximo de pessoas que tenham sentimento patriótico.

Especialmente, colaborar com patriotas e democratas como o senhor Ryo Un Hyong tem muita importância para ganhar as amplas massas e engrossar e robustecer as forças democráticas na Coreia do Sul. O senhor Ryo Un Hyong manteve no passado a ideia de patriotismo, de oposição aos japoneses, e também hoje se opõe a que nosso país dependa de outro, e por isso influencia bastante os jovens estudantes e outras massas. Por isso mesmo, eu lhe aconselho a marchar junto com homens patriotas e democratas como ele.

Ganhar as massas é verdadeiramente importante. Não se pode construir uma nova pátria tão somente com o esforço dos comunistas ou de umas tantas personalidades democráticas que amam a pátria. Devemos fazer todo o possível para aglutinar as amplas massas, aumentar e robustecer as forças democráticas.

Essa é uma parte do que eu queria dizer ao senhor.

Estou seguro de que não deixará de trabalhar conforme à justa linha de construção do país, tendo em mente nosso conselho. No caminho de sua luta podem ser criadas condições difíceis e complicadas, porém lhe aconselho que lute com êxito, levando em conta a importância da tarefa que leva sobre seus ombros.

Para terminar, desejo-lhe de todo coração saúde e grandes êxitos em seu trabalho patriótico. Meu desejo é poder encontrar-lhe em alguma ocasião.