Publicado pelo Comitê Central da União das Mulheres Democráticas da Coreia, em 1967
Ordem
1. A infância da senhora Kang Pan Sok
1) A senhora Kang Pan Sok nasceu em uma família progressista e patriótica
2) A senhora Kang Pan Sok cresceu desde a infância com um belo espírito de amar o trabalho, trabalhando diligentemente, e com uma boa personalidade e caráter, ajudando os vizinhos e amigos
2. A senhora Kang Pan Sok é uma exemplar coreana e excelente esposa de revolucionário que possui virtude e caráter que as mulheres devem possuir na vida e na luta
1) A senhora Kang Pan Sok ajudou de maneira confiável na causa revolucionária de seu marido
2) A senhora Kang Pan Sok não só tinha linguagem e etiqueta adequadas e era diligente no trabalho, mas também possuía uma ideologia firme, tornando-se um excelente espelho para nossa vida (páginas não disponíveis)
3) A senhora Kang Pan Sok é um exemplo admirável de como conectar de forma estreita a família à revolução, sendo um modelo de nossa excelente vida (páginas não disponíveis)
3.A senhora Kang Pan Sok é a mãe da Coreia deu à luz ao camarada Kim Il Sung, grande Líder de nosso povo
1) A senhora Kang Pan Sok é uma excelente educadora que criou o grande e excepcional líder de todo o povo coreano
2) A senhora Kang Pan Sok vinculou seu profundo amor pelos filhos de maneira estreita à causa revolucionária
4. A senhora Kang Pan Sok é uma combatente revolucionária inflexível de nosso país e modelo de coreana que não só lutou de corpo e alma pela libertação das mulheres, mas dedicou tudo à revolução, criando seus filhos como excelentes combatentes revolucionários
1) A senhora Kang Pan Sok não só entregou seus filhos para a revolução coreana, mas também dedicou todas as suas forças para ajudar nas atividades revolucionárias do camarada Kim Il Sung
2) A senhora Kang Pan Sok revolucionou sua família e também se envolveu diretamente nas atividades revolucionárias
Senhora Kang Pan Sok
Prefácio
A senhora Kang Pan Sok é a mãe do camarada Kim Il Sung, grande e respeitado líder de todo o povo coreano.
Ela não apenas ajudou com todos os seus esforços na atividade revolucionária de seu marido, Kim Hyong Jik, que lutou pela independência da pátria, mas também foi uma camarada próxima e ajudou a criar Kim Il Sung como o líder grande e excepcional do povo coreano. Além disso, ela foi uma revolucionária notável, que organizou e liderou a luta para chamar as mulheres a se engajarem na revolução, em prol da libertação da pátria e da emancipação das mulheres.
A vida da senhora Kang Pan Sok não foi fácil. Em cada passo de sua longa jornada, ela enfrentou a opressão e a fome, seguidas pelo sofrimento da nação sob a ocupação do imperialismo japonês. No entanto, ela se opôs a toda a exploração e repressão imposta pela velha sociedade e conduziu uma luta sábia e firme.
A vida dela foi uma constante luta para se opor a tudo o que era velho e criar algo novo. Em cada aspecto de sua vida e atividades, não havia nada que não estivesse ligado à luta. Mesmo em um simples balde de água que ela usava ou no caminho que ela percorria, havia histórias de luta que seriam transmitidas de geração em geração, como uma lenda.
Ela considerava a luta revolucionária, seja como esposa de um revolucionário, mãe de um revolucionário, ou chefe de uma família revolucionária, como a maior felicidade e o maior orgulho. A brilhante vida e atividades dela ensinam às nossas mulheres da União das Mulheres Democráticas da Coreia como apoiar um marido revolucionário, criar filhos de maneira revolucionária, tratar os sogros e como revolucionar a família.
O pensamento e virtudes da senhora Kang Pan Sok eram profundamente revolucionários e classistas, sendo um claro desafio às ideias ultrapassadas de submissão promovidas pela moral feudal e confucionista, como "boa esposa e mãe" ou "mulher submissa". Por isso, enquanto ela era gentil e benevolente com sua família e as pessoas ao seu redor, ela lutava corajosamente contra os inimigos.
A senhora Kang Pan Sok nunca lutou meramente pela sua própria honra ou pela glória de sua família, nem dedicou toda a sua vida à criação de seus filhos. Ela lutou pela pátria e pelo povo. Por isso, mesmo após o falecimento de seu marido, Kim Hyong Jik, ela continuou seguindo seu legado, dedicando-se diretamente à luta pela libertação da pátria e pela emancipação das mulheres.
De fato, a senhora Kang Pan Sok é uma grande precursora do movimento feminino em nosso país e um modelo exemplar das mulheres coreanas, sendo sábia e corajosa.
Portanto, aprender com ela é de extrema importância para todas as mulheres de hoje, à medida que buscamos revolucionar a nós mesmas e nossas famílias.
Devemos aprender com o nobre espírito da senhora Kang Pan Sok, que amava profundamente a pátria e o povo, e sua força e lealdade em sua vida e na luta. Também devemos aprender com o amor que ela dedicava ao marido, aos filhos, parentes e amigos, e o ódio implacável que nutria pelos inimigos, mantendo uma luta constante até o fim, sendo suave por fora, mas forte por dentro. Devemos internalizar o belo e firme caráter da senhora Kang Pan Sok.
Adotar o método de vida e o espírito de luta da senhora Kang Pan Sok e implementá-los em nossas vidas e atividades tem não só um significado prático no processo de revolucionar a nós mesmas e nossas famílias, mas também um enorme valor revolucionário, pois fortalece nossos maridos e filhos com a ideologia única do Partido e os torna soldados leais do camarada Kim Il Sung.
Que todas as mulheres sigam o exemplo da senhora Kang Pan Sok!
1. A infância da senhora Kang Pan Sok
1) A senhora Kang Pan Sok nasceu em uma família progressista e patriótica
△ A senhora Kang Pan Sok, educada por seu pai, começou desde cedo a cultivar profundamente o pensamento patriótico.
A senhora Kang Pan Sok nasceu em 21 de abril de 1892 (25 de março pelo calendário lunar) em Chilgol-ri, cantão de Ryongsan, condado de Taedong, província de Pyongan Sul, como a segunda filha do senhor Kang Ton Uk.
O período em torno de seu nascimento foi uma época extremamente difícil e complexa para o país, que se encontrava à beira da ruína devido às manobras dos invasores estrangeiros.
Enquanto os imperialistas estrangeiros faziam de tudo para transformar nosso país em sua colônia, os governantes feudais corruptos e incompetentes, imersos no servilismo, apressavam-se em vender a pátria e a nação aos imperialistas estrangeiros.
No entanto, os patriotas que amavam sua pátria e sua nação se levantaram no caminho da luta contra os invasores estrangeiros.
O pai da senhora Kang Pan Sok, o senhor Kang Ton Uk, era um grande combatente e vanguardista do povo coreano que lutou pela pátria e pela nação nessa linha de combate.
Kang Ton Uk foi um patriota que lutou fervorosamente pela independência da pátria e, ao mesmo tempo, um precursor que educou seus filhos como destacados combatentes antijaponeses e um educador enérgico que dedicou sua vida à formação das futuras gerações.
Apesar das dificuldades financeiras de sua família, fundou a Escola Changdok em sua terra natal, Chilgol, e dedicou mais de 30 anos de sua vida à educação das futuras gerações. Durante o Levante Popular de 1º de Março, leu a Declaração de Independência diante do povo do cantão de Kopyong, no condado de Taedong, organizando manifestações antijaponesas pela independência e liderando a marcha dos manifestantes de Chilgol até Pyongyang.
Dessa forma, ele foi um fervoroso combatente antijaponês.
Os moradores locais e seus discípulos, para honrar seus méritos e transmiti-los às futuras gerações, ergueram um monumento em sua homenagem no bairro Chilgol, distrito de Mangyongdae (antiga avenida Bisok). No monumento está inscrito: "Monumento em memória do senhor Kang Ton Uk".
A senhora Kang Pan Sok, educada por seu pai Kang Ton Uk, um fervoroso patriota e educador antijaponês, começou desde cedo a cultivar profundamente o pensamento patriótico.
△ A senhora Kang Pan Sok também recebeu educação patriótica e antijaponesa de seu irmão mais velho.
O irmão mais velho da senhora Kang Pan Sok, Kang Jin Sok, foi um fervoroso combatente antijaponês que, desde cedo, lutou pela nação ao lado de militantes do movimento de independência dentro e fora do país.
Quando o Japão anexou a Coreia, ele dedicou-se inteiramente às atividades patrióticas pela restauração da soberania nacional.
Reuniu jovens patriotas antijaponeses e organizou a "União da Juventude para a Independência da Coreia", liderando incansavelmente o movimento independentista.
Durante o Levante Popular de 1º de Março, organizou e dirigiu o movimento independentista antijaponês na região de Mangyongdae junto com seu pai, Kang Ton Uk.
Posteriormente, com ambições e ideais ainda maiores, estabeleceu uma base de operações no exterior e continuou suas atividades entrando e saindo do país para impulsionar o movimento de independência.
Graças à sua intensa atuação, inúmeros jovens patriotas aderiram à luta pela independência. Seu engajamento patriótico conquistou o apoio popular, e o povo, demonstrando solidariedade, forneceu ativamente recursos para financiar o movimento de independência.
Atravessar a rígida rede de vigilância do imperialismo japonês para entrar nas profundezas do país, reunir camaradas e arrecadar fundos para o movimento não era tarefa fácil.
No entanto, Kang Jin Sok, arriscando sua própria vida pela independência da Coreia, persistiu incansavelmente nessa árdua luta.
Além disso, ele difundiu amplamente o pensamento patriótico antijaponês entre o povo e, rompendo a vigilância dos inimigos, visitava sua casa sempre que possível para educar sua família e parentes com ideias antijaponesas.
Sempre que seu irmão voltava para casa, Kang Pan Sok ouvia atentamente suas palavras cheias de energia e, ao vê-lo se dedicando à luta, mesmo em sua infância começou a compreender profundamente como uma pessoa deveria viver e lutar. Gradualmente, passou a admirar e seguir as ideias progressistas e o espírito de luta de seu pai e de seu irmão.
O espírito de luta inflexível de seu irmão tornou-se um farol para o desenvolvimento de seu pensamento.
No entanto, durante sua intensa luta, Kang Jin Sok foi infelizmente capturado pelos imperialistas japoneses na primavera de 1924.
Condenado a uma severa pena de 15 anos de prisão, ele não se submeteu e continuou sua luta dentro da cadeia.
Após 13 anos e 8 meses de luta inabalável na prisão, Kang Jin Sok faleceu tragicamente devido a uma doença causada pelas brutais torturas dos inimigos, sem conseguir realizar seu ideal.
Sua captura foi um golpe doloroso para Kang Pan Sok.
No entanto, ela não se entregou apenas à dor.
Perder seu irmão para o imperialismo japonês fez com que um ódio ardente e um desejo de vingança contra o inimigo crescessem dentro dela como um vulcão em erupção. Assim, tomou para si o espírito inquebrantável de luta de seu irmão e começou a firmar sua determinação de combatê-los.
2) A senhora Kang Pan Sok cresceu desde a infância com um belo espírito de amar o trabalho, trabalhando diligentemente, e com uma boa personalidade e caráter, ajudando os vizinhos e amigos
△ Desde a infância, Kang Pan Sok era uma pessoa trabalhadora e possuía uma característica distinta de executar qualquer tarefa com dedicação e concluí-la de maneira meticulosa.
Nascida em uma família camponesa pobre, Kang Pan Sok, desde cedo, não esperou ordens, mas, por vontade própria, começou a ajudar seus pais nos árduos trabalhos agrícolas.
A partir dos dez anos, já assumia as tarefas da cozinha e cuidava meticulosamente da casa. Sempre mantinha a tampa do caldeirão brilhando e o jarro de água cheio com água fresca.
À noite, ajudava sua mãe a fiar e tecer algodão cru.
Ao aprender qualquer tarefa, não se limitava a imitar os outros, mas observava atentamente os detalhes e refletia sobre como realizá-la da melhor forma. Sua habilidade e rapidez no trabalho eram impressionantes, e os resultados sempre eram notáveis.
O tecido que tecia era tão bem feito e refinado que os moradores da aldeia costumavam dizer: "Os fios são tão finos quanto os da seda e tão suaves quanto o cetim". Seu talento era tão admirado que a fama de sua habilidade se espalhou até as aldeias vizinhas.
△ Kang Pan Sok tinha um profundo sentimento de solidariedade de classe em relação aos pobres e desempenhava o papel de educadora, guiando-os pelo caminho correto
A senhora Kang Pan Sok tinha uma profunda simpatia pelos pobres, sentindo genuíno pesar pelas pessoas sem direitos e em situações de extrema necessidade, e sempre estava pronta para ajudá-las. Sua generosidade não se limitava a uma simples compaixão, mas vinha de uma consciência de classe, entendendo que essas pessoas eram parte da mesma luta, sofrendo as mesmas opressões e adversidades. Ela se aproximava delas com essa visão e as ajudava de coração, despertando sua consciência.
Embora não fosse das mais saudáveis, Kang Pan Sok estava sempre à frente, mesmo nas tarefas mais difíceis. Trabalhar sob o calor abrasante do verão e enfrentar a fome enquanto executava trabalhos árduos era uma tarefa extenuante, mas ela sempre ajudava as mulheres mais velhas e cansadas. Mesmo durante os momentos de descanso, ela não pensava em sua própria exaustão, mas se sentava com elas, contando histórias e fazendo com que refletissem sobre o destino da pátria e o futuro das gerações vindouras.
Com isso, as mulheres que trabalhavam ao seu lado esqueciam a dureza do trabalho e começavam a ter esperança em seus corações.
Embora essas histórias sejam de sua infância, elas demonstram claramente as habilidades de educadora de Kang Pan Sok, com seu grande poder de orientação e cuidado.
Kang Pan Sok nunca considerava o sofrimento alheio como algo distante, mas sim como sua própria dor.
O pátio da casa de Chilgol era cercado por colinas que bloqueavam o vento como um biombo, tornando-se um espaço utilizado pelos moradores da vila como terreiro de debulha e local para fiar linho.
Certo dia, ao retornar do campo depois de capinar, Kang Pan Sok viu no pátio uma vizinha fiando linho. A mulher, suando copiosamente diante do fogo, esforçava-se para fiar, enquanto a criança em suas costas chorava incessantemente, incapaz de suportar o calor.
Sem hesitar, Kang Pan Sok largou sua enxada, pegou a criança que chorava e a colocou em suas costas, começando a ajudar a vizinha em seu trabalho. Naturalmente, essa não era a primeira vez que fazia algo assim.
A mulher, comovida pela compaixão de Kang Pan Sok, sentiu-se aliviada e, sem a criança lhe pesando nas costas, aproveitou para acelerar seu trabalho. No entanto, o pequeno continuava chorando sem parar. Ele havia visto um doce que uma criança de uma família rica da vizinhança estava comendo e se debatia pedindo por aquilo. Incapaz de suportar a situação, a mulher tentou bater na criança.
Kang Pan Sok, rapidamente, a impediu, segurando sua mão erguida e, com o coração apertado, lhe disse:
"Vizinha! Chorar de fome também é um erro? Que culpa tem essa criança, que passou o dia inteiro com o estômago vazio? Quem merece apanhar não é ela. Se apenas lhe der aquele doce, ele vai parar de chorar. Por que não pode dar a ela um pedaço? Em vez de bater em uma criança, devemos lutar contra aqueles que nos tiram tudo e não nos deixam nem dar um doce a um pequeno. Os latifundiários roubam o arroz branco puro que cultivamos com nosso suor e sangue, e a senhora não percebe isso? Nossa pobreza, nossa miséria e nossa fome são por culpa deles. O que a senhora sente agora é o que todos nós sentimos."
Por fim, a mulher pegou a criança nos braços e a abraçou com força.
E então, rangendo os dentes de ódio, passou a nutrir profundo rancor contra a classe exploradora e o sistema feudal que sugavam o sangue e o suor dos camponeses pobres.
△ A senhora Kang Pan Sok tinha grande vontade de aprender e não cedia em suas convicções sobre o que era justo, colocando-as em prática até o fim.
Kang Pan Sok não era indiferente aos acontecimentos ao seu redor; observava atentamente a realidade e cultivava, por si mesma, conhecimento e discernimento.
Além disso, possuía um caráter revolucionário firme, superando qualquer dor e dificuldade por conta própria, vivendo e lutando inabalavelmente em prol da inovação e da justiça.
Recebendo influências progressistas e patrióticas dos senhores Kang Ton Uk e Kang Jin Sok, não se limitava a esperar o ensino de seu pai e irmão, mas buscava aprender por si mesma, adquirindo ideias progressistas e um temperamento revolucionário.
Kang Pan Sok cresceu sem nunca ter frequentado uma escola. No entanto, abriu seu próprio caminho para o aprendizado.
Na época em que os governantes feudais, imersos no servilismo, promoviam exclusivamente os caracteres chineses e desprezavam a língua materna, ela aprendia nosso alfabeto nos intervalos em que cozinhava na cozinha e memorizava, pouco a pouco, as letras enquanto tecia incansavelmente no tear. Sob a fraca luz da lamparina, escrevia em folhas amareladas, dedicando-se ao estudo.
Algumas pessoas lhe diziam: “Para que uma mulher se esforça tanto para aprender a ler?”. Mas Kang Pan Sok respondia: “Uma pessoa ignorante é como um cego. Somente aprendendo a ler podemos abrir os olhos da mente.” Com essa convicção, estudava com diligência.
Ela também aprendia caracteres chineses com seu pai, Kang Ton Uk, e não apenas memorizava o que lhe era ensinado, mas sabia aplicá-lo com grande habilidade.
O senhor Kang Ton Uk admirava o entusiasmo de Kang Pan Sok pelo aprendizado e não poupava tempo nem esforço para ensiná-la.
Assim, embora nunca tivesse frequentado a escola, Kang Pan Sok, através do autoestudo, superou seus irmãos que estudavam e chegou até a ajudá-los em seus estudos.
Por outro lado, ela ouvia com profunda dor as histórias que o senhor Kang Jin Sok, dedicado ao movimento de independência, lhe contava sobre a situação do país e as manobras dos invasores estrangeiros que cobiçavam dominar a Coreia.
Além disso, Kang Pan Sok aprendeu com sua mãe as nobres qualidades que uma mulher deveria possuir e as tarefas domésticas. Destacava-se especialmente em costura e culinária, demonstrando habilidades notáveis nessas áreas.
Kang Pan Sok mantinha uma postura crítica e resistia aos costumes feudais decadentes e ultrapassados.
Na época em que cresceu, as mulheres coreanas sofriam discriminações sociais injustas devido às velhas tradições feudais.
Elas não podiam sequer andar livremente pelas ruas largas e eram obrigadas a caminhar pelos becos, mesmo havendo bons caminhos. Dentro de casa, mesmo havendo um cômodo disponível, precisavam comer na cozinha. Caso violassem essas normas feudais, eram severamente castigadas e condenadas pelos chamados "nobres".
Para as mulheres, não restava nada além de submissão e obediência incondicionais.
Kang Pan Sok, ao perceber a injustiça dessa moral feudal, começou a resistir a ela.
Certa vez, ao viajar para Pyongyang com suas companheiras, decidiu seguir pela estrada principal assim que saiu de casa. Esse caminho era o mais curto e também o mais plano, permitindo que chegassem ao destino sem grande esforço.
No entanto, suas companheiras, assustadas como se estivessem prestes a cometer um grande erro, insistiram para que tomassem os becos. Elas estavam acostumadas à obediência e viam o caminho difícil dos becos como a única opção que lhes restava.
Kang Pan Sok as repreendeu:
— Por que evitar a estrada larga e confortável para dar a volta pelos becos estreitos? Mulheres também são pessoas como qualquer outra. Para que levantar muros até nas ruas? Nós mesmas precisamos derrubar essas barreiras e seguir em frente. Assim como ninguém nos alimenta sem que façamos por nós mesmas, também devemos traçar nosso próprio caminho. Vamos caminhar com confiança e recuperar o que nos foi negado!
Naquele dia, liderando suas companheiras, Kang Pan Sok percorreu com dignidade a estrada principal até Pyongyang, impedindo-as de se esgueirar pelos becos.
Mesmo esse simples episódio demonstra sua postura avançada contra as desigualdades impostas pelos costumes feudais e sua determinação em lutar contra a servidão e submissão pelo direito à liberdade e emancipação.
Ao mesmo tempo em que resistia às velhas tradições, Kang Pan Sok era também uma pessoa extremamente respeitosa e educada desde a infância.
Ela tratava seus pais com grande devoção, respeitava profundamente os mais velhos e mantinha laços de forte afeto com seus irmãos.
Onde quer que fosse, era sempre cordial com os vizinhos e promovia a harmonia ao seu redor. Ao mesmo tempo, não tolerava comportamentos desrespeitosos com os mais velhos, sendo rigorosa na defesa dos bons costumes.
A senhora Kang Pan Sok possuía qualidades exemplares como mulher, razão pela qual muitas pessoas a admiravam, seguiam seu exemplo e consideravam uma grande alegria e orgulho estar próximas a ela.
As nobres ideias e virtudes que germinaram nela desde a infância tornaram-se, mais tarde, a base para que se tornasse a esposa de um grande revolucionário e a confiável matriarca de uma família revolucionária.
2. A senhora Kang Pan Sok é uma exemplar coreana e excelente esposa de revolucionário que possui virtude e caráter que as mulheres devem possuir na vida e na luta
1) A senhora Kang Pan Sok ajudou de maneira confiável na causa revolucionária de seu marido
△ A senhora Kang Pan Sok é uma mulher de excelente caráter que formou uma família patriótica e revolucionária
Kang Pan Sok se casou com Kim Hyong Jik, um combatente antijaponês, em 1908, quando tinha 17 anos.
Kim Hyong Jik nasceu em 10 de julho de 1894, no cantão de Kopyong, condado de Taedong, província de Pyongan Sul, sendo o filho mais velho de Kim Po Hyon.
Desde jovem, Kim Hyong Jik demonstrava uma grande inteligência e um caráter firme, sendo implacável contra as injustiças. Ele possuía uma notável capacidade de cativar as pessoas, o que lhe garantiu muitos amigos e uma sólida confiança entre seus camaradas.
Influenciado pelo patriotismo de seu pai, Kim Hyong Jik começou, ainda jovem, a lutar pela independência de seu país e pela libertação de seu povo, pegando em armas e enfrentando o imperialismo japonês como um ardente combatente antijaponês. Ele manteve também laços com o irmão de Kang Pan Sok, Kang Jin Sok, e se envolveu com o movimento pela independência desde seus tempos de estudante.
A vida familiar de Kim Hyong Jik foi marcada pela pobreza. Inicialmente, sua família morava em Jungsong-ri, em Pyongyang, mas devido às dificuldades financeiras, mudou-se para Mangyongdae, onde seus avós haviam se estabelecido. Eles alugaram uma casa de um proprietário de terras e começaram a trabalhar como arrendatários. Foi precisamente nesta casa que nasceu Kim Il Sung, o estimado líder de nosso poovo.
Na época, Mangyongdae era uma região montanhosa e isolada, com uma terra pobre onde apenas arroz, milho, sorgo e feijão podiam ser cultivados.
Além das dificuldades econômicas, a família de Kim Hyong Jik enfrentava uma exploração constante por parte dos proprietários de terras, que usavam diversos pretextos para aumentar a carga sobre os camponeses. Quando não havia mais nada a ser tirado, os donos de terras até confiscavam as terras dos arrendatários.
A vida da família Kim Hyong Jik foi marcada pela pobreza e pela fome, como é evidente nas memórias de seu irmão, Kim Hyong Rok. Ele se lembra:
"Nosso modo de vida era difícil, e vivíamos sempre com um prato de mingau de arroz. Quando visitantes chegavam, minha avó costumava preparar o mingau, e eu me lembro dela perguntando: 'O que faremos se os hóspedes chegarem? O mingau vai acabar.' A avó respondeu: 'Claro, se os hóspedes vierem, teremos que adicionar um pouco mais de água à panela de mingau.'"
Kim Hyong Rok também relata que, devido às dificuldades financeiras, nunca teve a oportunidade de ir à escola e continuou trabalhando nas terras de Mangyongdae. A vida da família de Kim Hyong Jik sempre foi marcada pela miséria, e todos os membros da família lutavam para sobreviver em meio à escassez.
O senhor Kim Hyong Jik, desde jovem, enfrentou as dificuldades da pobreza, o que fez com que desenvolvesse desde cedo um espírito de resistência à exploração dos senhores feudais e um profundo patriotismo.
△ A senhora Kang Pan Sok, como a nora mais velha de uma família revolucionária, assumiu a grande responsabilidade pela administração da casa
A senhora Kang Pan Sok, como a nora mais velha de uma grande família revolucionária, tinha uma responsabilidade pesada.
A família de seu marido tinha 12 membros, o que tornava a casa grande.
Embora seu marido, o senhor Kim Hyong Jik, estivesse na escola, ele estava sempre envolvido em atividades revolucionárias, e com muitos membros na família e dificuldades financeiras, administrar a casa era uma tarefa difícil para ela.
O senhor Kim Hyong Jik, embora a vida familiar fosse difícil, pensava mais sobre o destino da nação e do povo do que sobre a administração da casa.
Ele tinha a forte convicção de que "para libertar o país, é necessário aprender". Depois de concluir o curso na escola Sunhwa, ele ingressou na Escola Secundária Sungsil de Pyongyang e continuou seus estudos.
Com a intensificação das atividades revolucionárias, o senhor Kim Hyong Jik abandonou a escola no meio do caminho e começou a ensinar na Escola Sunhwa, enquanto expandia ainda mais suas atividades revolucionárias.
O pai do senhor Kim Hyong Jik, o senhor Kim Po Hyong, acreditava que, para um povo que perdeu seu país, só havia o caminho da resistência. Ele se alegrava e apoiava seu filho na luta contra o imperialismo japonês.
Apoiando seu pai, o senhor Kim Hyong Jik não separou seus estudos de suas atividades revolucionárias. Ele estudou para a revolução e, ao mesmo tempo, conduziu a luta revolucionária.
A senhora Kang Pan Sok, em vez de culpar o marido por estar menos interessado na administração da casa, sentia orgulho de ser a esposa de um homem tão nobre que se dedicava à luta pela nação e pelo povo, e, assim, tomava uma responsabilidade ainda maior pela gestão da casa, para que seu marido pudesse dedicar mais tempo à sua missão revolucionária.
Durante o tempo em que o senhor Kim Hyong Jik estudava na Escola Sungsil de Pyongyang e ensinava na Escola Sunhwa, ele já tinha estabelecido contatos secretos com ativistas da independência que estavam atuando em Kangdong, Songchon e outras áreas, assim como com patriotas que estavam realizando atividades de independência no exterior, impulsionando a luta pela independência de forma mais vigorosa.
Na casa do senhor Kim Hyong Jik, não era raro que ativistas da independência chegassem à noite, dormissem no quarto superior e partisse de madrugada. Eles traziam armas com eles. E, por vezes, se ouvia o som de armas sendo manipuladas no quarto superior. Eles desmontavam, montavam e até transportavam as armas para outros lugares.
A senhora Kang Pan Sok dedicava toda a sua sinceridade ao ajudar os companheiros de seu marido que visitavam sua casa.
O senhor Kim Hyong Jik, ao realizar atividades com eles, saía à noite e só retornava de madrugada, sempre com as barras das calças encharcadas pelo orvalho da manhã.
No entanto, a senhora Kang Pan Sok nunca o censurou. Mesmo com poucas roupas, ela sempre cuidava para que seu marido estivesse limpo e bem arrumado. Ainda que precisasse cozinhar e lavar roupas dez vezes ao dia, se isso fosse para o bem de seu marido revolucionário e de seus companheiros, ela o fazia com alegria, sem hesitação.
Ela considerava essa dedicação como a nobre missão de uma dona de casa revolucionária.
Por isso, a senhora Kang Pan Sok assumia os trabalhos mais árduos e difíceis no lugar do marido. Trabalhando sem descanso desde o amanhecer até tarde da noite, nunca demonstrou qualquer cansaço ou desânimo em seu rosto.
△ A senhora Kang Pan Sok administrava a vida familiar de maneira simples e digna, condizente com uma família revolucionária, e, mesmo em meio a dificuldades, não dependia da ajuda dos outros, mas sustentava a casa com seus próprios esforços
A senhora Kang Pan Sok, independentemente das dificuldades que ameaçavam a vida, nunca recorreu à ajuda alheia. Com sua própria força e inteligência, superava as adversidades da vida cotidiana, economizando e valorizando tudo ao máximo, sempre encontrando maneiras de suprir o que faltava por conta própria. Ainda assim, nunca demonstrou carência nem lamentou sua situação modesta.
Ela sempre avaliava e refletia sobre o uso e a utilidade de cada objeto, procurando aproveitá-los da melhor forma possível, tornando-os mais úteis, mais eficientes e mais indispensáveis.
A senhora Kang Pan Sok cuidava de cada item com zelo e administrava sua casa com extrema diligência.
Em um canto da casa de sua família havia um pote de cerâmica rachado. Ele já tinha várias fissuras remendadas com pedaços de tecido e barro branco, mas, ao aparecer uma nova rachadura, foi deixado de lado.
No entanto, a senhora Kang Pan Sok não o descartou. Com paciência, consertou-o novamente e voltou a utilizá-lo, remendando cada rachadura e cobrindo cada fissura até transformá-lo, de um pote acinzentado e apagado, em um branco reluzente.
Esse pote está preservado até hoje na casa natal de Mangyongdae, transmitindo valiosas lições às nossas mulheres.
A senhora Kang Pan Sok cuidava dos sapatos de palha com zelo, reforçando-os com fibras finas antes que se desgastassem completamente, para que durassem mais tempo. Da mesma forma, ela reforçava os sapatos de seus filhos, permitindo que os usassem por mais tempo. Mesmo sendo simples sapatos de palha, ela os preparava com tanto carinho que pareciam tão bonitos quanto os sapatos de borracha das crianças das famílias ricas.
Certa vez, durante o Ano Novo Lunar, o avô trançou cuidadosamente um par de pequenos sapatos de palha.
A senhora Kang Pan Sok tingiu tiras de tecido com tintas vermelha, azul e amarela, enrolando-as ao redor das tiras de palha. Em seguida, confeccionou delicadas flores e uma dupla de borboletas para enfeitar as pontas dos sapatos. Assim, os simples sapatos de palha transformaram-se em lindos sapatos floridos.
Na manhã do Ano Novo, o avô recebeu a saudação respeitosa de seu bisneto e disse com carinho:
— "Meu bisneto, você também deve calçar um belo par de sapatos pelo menos uma vez na vida."
Então, colocou diante da criança os coloridos sapatos floridos.
O jovem usou os sapatos floridos por muito tempo.
A senhora Kang Pan Sok, apesar das condições modestas de sua família, nunca lamentou nem se resignou à escassez.
Atrás da casa de palha em Mangyongdae, há uma grande rocha inclinada na encosta da montanha.
Quando criança, Kim Il Sung deslizava alegremente sobre essa rocha com seus amigos, razão pela qual ficou conhecida como a "Rocha do Trenó". No entanto, brincar nela fazia com que suas roupas se rasgassem e seus sapatos se desgastassem rapidamente.
Apesar disso, a senhora Kang Pan Sok nunca tentou impedir seu filho de brincar.
Ela acreditava firmemente que a sombra da pobreza jamais deveria escurecer o coração de seu amado filho.
Toda vez que via Kim Il Sung chutando uma bola feita de palha ou deslizando sobre um galho de árvore em vez de um trenó de verdade, ficava profundamente comovida e entristecida.
Quando seus filhos começaram a se conter para não estragar suas roupas e sapatos, ela lhes dizia com afeto:
— "O que importa se as roupas se desgastam um pouco? O importante é que vocês cresçam fortes e destemidos. Eu posso dormir um pouco menos e tecer mais alguns metros de tecido... Agora, vão brincar à vontade, chutem a bola e deslizem no trenó!"
O fato de tantas pessoas respeitarem e seguirem o senhor Kim Hyong Jik se devia não apenas à sua nobre personalidade e virtudes, mas também à elevada moral da senhora Kang Pan Sok.
△A senhora Kang Pan Sok era uma mãe de coração bondoso e afetuoso, mas na luta contra o imperialismo japonês era extremamente firme e resoluta
O caso da "Associação Nacional Coreana"
Em um dia do outono de 1917, Kim Hyong Jik estava, como de costume, ensinando patriotismo aos jovens na Escola Myongsin de Kangdong. Naquele dia, três policiais japoneses armados apareceram no pátio da escola. Os alunos, concentrados na aula do professor, não perceberam sua chegada.
De repente, os policiais invadiram a sala de aula e prenderam Kim Hyong Jik sem aviso prévio. Os alunos, desesperados, agarraram-se às mangas de seu professor, chorando e bloqueando o caminho dos policiais. Apesar da situação, Kim Hyong Jik permaneceu inabalável, sem demonstrar qualquer sinal de desespero, e condenou severamente os policiais, que, atordoados, recorreram às armas para levá-lo à força.
Desde a primavera daquele ano, quando Kim Hyong Jik organizou a "Associação Nacional Coreana", passaram-se pouco mais de seis meses, mas já havia um grande número de patriotas envolvidos, com a organização expandindo suas atividades tanto dentro como fora do país. Alarmado com essa influência crescente, o imperialismo japonês fez de tudo para capturar seus líderes.
Assim, Kim Hyong Jik, junto com outros membros da Associação Nacional Coreana e mais de 100 pessoas relacionadas ao grupo, foram presos simultaneamente em todo o país. Esse caso tornou-se um dos maiores incidentes ocorridos na Coreia desde que o Japão ocupou o país.
Esse episódio representou a primeira provação na trajetória de luta de Kim Hyong Jik e, ao mesmo tempo, foi um momento crucial para Kang Pan Sok, intensificando seu ódio contra o inimigo e levando-a a se engajar ainda mais ativamente na luta contra os imperialistas japoneses.
Kang Pan Sok recebeu um bilhete secreto de Kim Hyong Jik enquanto ele era levado preso, enviado do local onde embarcava em uma balsa. O bilhete continha instruções para proteger o sigilo da organização. Sem hesitação, Kang Pan Sok imediatamente queimou os documentos secretos.
Poucas horas depois, percebendo que poderia haver documentos comprometedores na casa, a polícia japonesa chegou a cavalo para realizar uma busca domiciliar.
Sem demonstrar o menor sinal de medo ou hesitação, Kang Pan Sok enfrentou os policiais de frente e desafiou-os: "Se quiserem procurar, então procurem!" Com desprezo, cuspiu na cara dos invasores, expressando seu ódio inabalável.
Diante de sua atitude inesperadamente firme e determinada, os policiais, que haviam chegado com arrogância e agressividade, recuaram assustados e fugiram às pressas.
Assim era Kang Pan Sok: uma mulher de coração bondoso e afetuoso para com o povo, mas implacável e intransigente diante do inimigo, lutando com coragem indomável.
△ A senhora Kang Pan Sok viveu e lutou com um espírito otimista, sustentada por sua firme convicção de que a pátria conquistaria a independência e a libertação.
A senhora Kang Pan Sok manteve uma fé inabalável na vitória e viveu com uma determinação firme. Sua amiga, a senhora Yu, que viveu ao lado da senhora Kang Pan Sok, recorda a firme crença da revolucionária:
"Eu e a senhora Kang Pan Sok cozinhamos para muitos revolucionários e lavamos suas roupas. Mas, por mais que eu trabalhasse, parecia que nada estava sendo feito de forma significativa. Um dia, eu disse a ela: 'Irmã, por mais que eu faça, sinto que não vale a pena. Tantos anos dizendo que a Coreia seria independente, mas até agora nada aconteceu. Não consigo mais acreditar.'"
A senhora Kang Pan Sok respondeu com firmeza: "Irmã, quando chega o momento certo, os frutos amadurecem. Mesmo que agora passemos por dificuldades, em breve a Coreia será independente. Então, viveremos felizes juntos."
Assim, a senhora Kang Pan Sok, com sua fé inabalável na independência da Coreia, dedicou sua juventude e tudo o que possuía à luta pela independência, apoiando seu marido, o senhor Kim Hyong Jik, revolucionário, e ajudando numerosos outros revolucionários como uma verdadeira mãe da pátria.
Sua crença de que a Coreia alcançaria a independência e que o povo viveria livre de exploração e opressão em uma nova sociedade fez com que ela nunca perdesse a esperança, mesmo após a prisão de seu marido, o senhor Kim Hyong Jik. Ela continuou apoiando os camaradas revolucionários, guiando sua família e seus filhos com amor e sabedoria para que seguissem o exemplo de seu pai e se tornassem grandes revolucionários.
3.A senhora Kang Pan Sok é a mãe da Coreia deu à luz ao camarada Kim Il Sung, grande Líder de nosso povo
Há inúmeras histórias comoventes sobre os esforços dedicados da senhora Kang Pan Sok para criar o camarada Kim Il Sung como o grande líder da revolução coreana.
Aqui estão algumas delas.
A senhora Kang Pan Sok foi uma fervorosa patriota e revolucionária que dedicou seu amado esposo ao caminho da revolução e criou seu amado filho para colocá-lo nesse mesmo caminho.
1) A senhora Kang Pan Sok é uma excelente educadora que criou o grande e excepcional líder de todo o povo coreano
△ A senhora Kang Pan Sok educou o camarada Kim Il Sung desde a infância com um ardente espírito patriótico.
A senhora Kang Pan Sok educou seus filhos para seguirem o ardente patriotismo do senhor Kim Hyong Jik.
Dedicado à independência da pátria, o senhor Kim Hyong Jik frequentemente deixava sua casa. Sempre que partia, recomendava à senhora Kang Pan Sok que jamais interrompesse, nem por um instante, a educação do jovem General em um verdadeiro patriota.
"Criança da Coreia
Cresça forte e saudável
Filho obediente em casa
Herói da pátria
Nossa criança
Corra logo para a escola
Seja amigo dos vizinhos
Herói de nossa pátria"
Essa canção foi composta e frequentemente cantada pelo senhor Kim Hyong Jik na infância do General.
A senhora Kang Pan Sok, transmitindo a profunda vontade do senhor Kim Hyong Jik, cantava essa música para o jovem General todas as manhãs e noites como uma canção de ninar, incutindo em seu coração a chama do patriotismo.
A senhora Kang Pan Sok sempre observava atentamente quais palavras o jovem General aprendia, como desenvolvia o espírito de superação das dificuldades e como crescia, guiando-o pelo caminho correto.
Ela nunca ignorava suas menores palavras e ações.
A senhora Kang Pan Sok nunca se irritava diante de qualquer deficiência, mas sempre corrigia o jovem General no momento certo, com palavras gentis e orientações adequadas.
Quando ele começou a falar, ela lhe ensinou primeiro a chamar respeitosamente os mais velhos, como avô, avó, pai e mãe. À medida que crescia, para cultivar suas aspirações, ela compunha canções reunindo palavras e as ensinava a ele.
"O céu é alto, a terra é vasta
Que você cresça ainda maior
Do que o céu e a terra"
△ A senhora Kang Pan Sok educou o jovem General tomando como exemplo vivo o senhor Kim Hyong Jik.
A senhora Kang Pan Sok educou o jovem General com o patriotismo, a paixão pelo conhecimento, a capacidade de realização e o espírito de luta indomável do senhor Kim Hyong Jik.
O senhor Kim Hyong Jik tinha uma grande vontade de aprender e sempre colocava em prática o que aprendia. Além disso, mantinha firme sua determinação revolucionária e lutava incansavelmente, independentemente das adversidades.
Sob os cuidadosos ensinamentos e a atenta proteção da senhora Kang Pan Sok, o jovem General cresceu seguindo o espírito e a determinação de seu pai, aprendendo com sua mãe.
A ideologia e a personalidade da senhora Kang Pan Sok refletiram-se diretamente no jovem General. Ele seguiu os exemplos de seus ilustres pais, respeitando os mais velhos, amando seus companheiros e tornando-se diligente e afetuoso.
Mesmo saindo de madrugada para o campo, carregando as estrelas sobre a cabeça, a senhora Kang Pan Sok sempre mantinha a cozinha impecável e lavava as roupas à noite, sob a luz da lua, sem deixar que se acumulassem.
O jovem General, vendo sua mãe trabalhando incansavelmente, cresceu com respeito e admiração por ela.
Nos dias frios de inverno, quando sua mãe voltava do trabalho ao ar livre o dia inteiro, ele corria para abrir a porta, segurava suas mãos geladas e soprava ar quente nelas para aquecê-las. Quando ela se preparava para dormir, ele ajeitava o travesseiro e dizia: “Este é o lugar da mamãe”, colocando-a na parte mais quente da cama.
E sempre que a senhora Kang Pan Sok adoecia devido ao cansaço e às dificuldades, o jovem General passava as noites acordado, massageando suas mãos e pés, refrescando sua testa com uma toalha fria e cuidando dela com dedicação.
△ A senhora Kang Pan Sok educou o camarada Kim Il Sung desde a infância com o espírito de luta, incutindo nele o ódio aos inimigos e a determinação de combatê-los até o fim.
Quando o senhor Kim Hyong Jik estava preso, a senhora Kang Pan Sok contou ao jovem General que seu pai lutava contra os imperialistas japoneses para recuperar a pátria perdida, que o Japão não era apenas o inimigo do povo coreano, mas também o inimigo impiedoso de sua própria família por ter aprisionado injustamente seu pai. Ela lhe dizia que, ao crescer, deveria lutar contra os imperialistas japoneses para vingar tanto o povo coreano quanto seu pai. Assim, ela plantou e cultivou em seu coração o patriotismo e o ódio ao inimigo.
Cada vez que ouvia essas palavras de sua mãe, o jovem General pensava em seu pai e sentia um profundo ódio pelos imperialistas japoneses, prometendo que, como sua mãe dizia, vingaria seu pai a qualquer custo.
No outono do ano seguinte, o senhor Kim Hyong Jik foi libertado da prisão.
No entanto, assim que sua saúde melhorou um pouco, ele partiu para o Nordeste da China com um novo plano para concretizar sua grande aspiração. Ao partir, ele deixou as seguintes palavras.
"Se não conseguirmos libertar o país, para que serve a vida? Mesmo que meu corpo seja dilacerado e se desfaça em pó, lutarei contra os imperialistas japoneses até vencer. Se eu falhar, meu filho continuará a luta, e se meu filho falhar, meu neto lutará, pois devemos, sem dúvida, vencer. Por isso, devemos libertar nossa pátria."
A senhora Kang Pan Sok, com o ardente patriotismo e a indomável determinação do senhor Kim Hyong Jik, dedicou todo seu esforço e carinho para educar o jovem General.
Ela memorizou essas palavras do senhor Kim Hyong Jik e, com frequência, compartilhava-as com o jovem General, incentivando-o a seguir o exemplo de espírito e determinação que seu pai havia deixado.
△ A senhora Kang Pan Sok foi uma excelente professora que organizou e orientou os estudos do camarada Kim Il Sung.
A senhora Kang Pan Sok dedicou todo seu esforço e sabedoria para ser a organizadora e excelente orientadora dos estudos do camarada Kim Il Sung, desde o início de seu aprendizado.
Quando o jovem General começou a aprender com seu pai em casa, ela o ajudava a memorizar e entender com precisão os ensinamentos do dia.
Quando Kim Il Sung começou a estudar formalmente, a senhora Kang Pan Sok frequentemente lhe falava sobre o fervoroso entusiasmo de seu pai, Kim Hyong Jik, pelo estudo, incentivando-o a seguir o exemplo de seu pai e a se dedicar intensamente aos estudos.
* Kim Hyong Jik costumava dizer: "Os livros são mestres silenciosos" e gostava muito de estudar, tratando os livros com grande estima. No entanto, ele não lia qualquer livro indiscriminadamente.
Ele procurava cuidadosamente livros que contivessem ideias patrióticas antijaponesas. Sempre que soubesse de um bom livro que pudesse ajudar na luta contra o imperialismo japonês, ele fazia questão de pegar emprestado e, após lê-lo profundamente até tarde da noite, devolvia-o no tempo certo. Assim, as janelas de sua casa em Mangyongdae sempre estavam iluminadas até a noite.
Kim Hyong Jik não só estudava à noite, mas também não deixava os livros de lado durante o dia. Quando alimentava o gado, segurava a corda com uma mão e o livro com a outra. Ele também estudava enquanto descansava de tarefas como cavar ou fazer outras atividades ao ar livre.
O que ele aprendia nos livros, ele aplicava na prática e sempre incentivava as pessoas dizendo: "Mantenha um grande coração e tenha grandes objetivos." Por isso, Kim Hyong Jik escreveu os caracteres "志" (aspiração) e "遠" (longo alcance) em grandes letras com pincel, e eles estavam expostos nas paredes de sua casa, na escola Sunhwa e também na escola Myongsin de Kangdong.
Além disso, Kim Hyong Jik se dedicava ao fortalecimento de seu corpo, enquanto colocava em prática sua grande determinação de libertar a pátria e lutava para concretizar esse objetivo.
O camarada Kim Il Sung continuou se dedicando aos estudos, seguindo os persistentes encorajamentos de sua mãe e os exemplos de seu pai, que sempre foi dedicado ao aprendizado.
Kim Ro In, que vivia em Ssuu-ri, recordou o seguinte sobre os estudos do camarada Kim Il Sung:
"Quando ele morava em Ssuu-ri, o camarada Kim Song Ju às vezes ficava em nossa casa. Junto com os camaradas Kim Chol Hui e Ri Kon Bae, ele discutia vários assuntos. Quando o camarada Kim Song Ju estava em nossa casa, soube que meu cunhado Ri Ryong Mun não podia ir à escola por causa da distância, então ele mesmo copiava os livros de textos como o de coreano e multiplicação para ensiná-lo. Ele me dizia também para estudar e me deu até um dicionário que ele estava usando. Durante seu tempo em Ssuu-ri, sempre que tinha um momento, ele abria livros grossos para estudar. Quando ia dormir, ainda levava o livro para a cama. Quando acordava pela manhã, não sabia se tinha dormido ou ficado a noite inteira lendo, pois ainda estava com o livro nas mãos."
- A senhora Kang Pan Sok dedicou todos os seus esforços para proporcionar as condições necessárias para o aprendizado do camarada Kim Il Sung.
A senhora Kang Pan Sok sempre mantinha o quarto de estudo de Kim Il Sung impecavelmente arrumado, criando um ambiente tranquilo para que ele pudesse estudar sem interrupções.
Quando o camarada Kim Il Sung estudava em Paldogu, longe da pátria, ela colhia flores de azaleia na primavera e crisântemos no outono, colocando-os em um vaso sobre a mesa de estudos dele.
Além disso, durante o inverno, sempre aquecia o quarto de estudo de Kim Il Sung para garantir que ele não sentisse frio enquanto estudava.
Mesmo em tempos de dificuldades financeiras, ela apertava o cinto e economizava, comprando cadernos, lápis e até óleo para a lâmpada, assegurando que seu filho tivesse tudo o que precisava para seus estudos.
△ A senhora Kang Pan Sok educou seus filhos com os princípios da revolução e uma forte vontade.
A senhora Kang Pan Sok não se deixou levar por uma simples afeição maternal, mas agiu com determinação para garantir o futuro de seus filhos.
Quando Kim Il Sung tinha 12 anos, ele completou quatro anos na escola primária de Paldogu. Nesse período, Kim Il Sung recebeu de Kim Hyong Jik a orientação de que, para liderar a revolução coreana, ele precisava estar na Coreia, aprender nossa língua, estudar a realidade do país e vivenciar as dificuldades do povo. O senhor Kim Hyong Jik disse a Kim Il Sung para ir à Coreia para estudar e mandou que ele viajasse sozinho para Mangyongdae.
Aquele dia era o último dia do ano lunar, com ventos gélidos e fortes. Era certamente doloroso para a senhora Kang Pan Sok ver seu filho partir sozinho para percorrer um caminho de mil ri em um inverno rigoroso, mas ela suprimiu sua dor e, com firmeza, disse a ele para ir em frente, sem hesitação.
Assim, Kim Il Sung, com apenas 12 anos, fez a longa jornada a pé até chegar a Mangyongdae, um feito impressionante para uma criança tão jovem.
Desde a infância, a senhora Kang Pan Sok cultivou uma sólida mentalidade revolucionária e um forte espírito de luta em seus filhos.
Kim Il Sung estava estudando na Escola Changdok na Coreia quando, após dois anos, soube que seu pai havia sido novamente preso pela polícia do imperialismo japonês.
Kim Il Sung estava preocupado com o pai, que havia sido preso, e com o bem-estar de sua mãe. Aos 14 anos, como um jovem determinado, ele tomou a decisão de atravessar a fronteira para procurar sua mãe.
Quando a senhora Kang Pan Sok encontrou seu filho depois de sua longa viagem, ela ficou profundamente feliz. Contudo, ela sabia que a situação era perigosa, então, na mesma noite, ela mandou Kim Il Sung para Linjiang.
Naquela época, os policiais japoneses estavam vigiando intensamente a família de Kim Hyong Jik, em Paldogu, com múltiplos postos de vigilância. A senhora Kang Pan Sok, sempre cuidadosa, tinha plena consciência das ameaças à sua família.
Apesar de seu filho ter finalmente chegado à casa, o que ele esperava como um momento de descanso e de reunião com sua mãe, a senhora Kang Pan Sok sabia que a situação era crítica. Ela sabia que, mesmo com o desejo de estar com sua mãe, ele não deveria permanecer por muito tempo em casa. Depois de uma refeição juntos, ela o enviou para Linjiang, dizendo-lhe para procurar a casa de um amigo do pai, Ro Kyong Du.
Mesmo sendo uma mãe que sofria por ver seu filho partir novamente, a senhora Kang Pan Sok, com grande firmeza e compreensão dos princípios da luta, manteve sua decisão de enviá-lo para longe, sem se deixar levar pela emoção.
Apesar de suas próprias angústias e dificuldades, a senhora Kang Pan Sok sempre demonstrava força e nunca mostrava fraqueza diante de seus filhos. Ela enfrentou fome e sofrimento, mas sempre manteve um sorriso no rosto.
Em 5 de junho de 1926, a senhora Kang Pan Sok enfrentou a dor mais profunda de sua vida. Seu amado marido, Kim Hyong Jik, com quem passou muitos anos e lutou ao lado, faleceu. Apesar da dor da perda, ela considerava a morte dele como uma grande honra e o maior orgulho, pois ele dedicou sua vida à pátria e ao povo.
No entanto, o senhor Kim Hyong Jik, que ansiava tanto pela libertação da pátria e dedicou tudo a essa luta, não pôde ver os grandiosos frutos da independência, vindo a falecer aos 32 anos. O coração ardente, repleto de paixão e determinação, parou de bater, deixando na senhora Kang Pan Sok uma ferida profunda e indelével.
Mesmo passando por todas as adversidades da época, a senhora Kang Pan Sok encontrou felicidade na presença do senhor Kim Hyong Jik e na certeza de que sua luta triunfaria. Era nisso que depositava sua esperança, mantendo sempre um semblante sereno.
Ela se alegrava ao ver seu esposo conquistar cada vez mais camaradas, bem como o respeito e a confiança deles. Encontrava força e coragem na bravura com que ele lutava, na sua firmeza diante dos fracassos, e sentia orgulho e honra por tê-lo como marido.
Por isso, a senhora Kang Pan Sok amava e respeitava imensamente o senhor Kim Hyong Jik.
Mas foi justamente esse esposo, a quem ela tanto confiava, amava e respeitava, que partiu de seu lado.
O senhor Kim Hyong Jik faleceu, e até mesmo o povo chinês, que recebeu seus ensinamentos, derramou lágrimas. Seus discípulos visitavam seu túmulo, recompunham suas vestes e choravam longamente.
No entanto, a senhora Kang Pan Sok não derramou lágrimas diante de seus filhos.
Mesmo ao vestir os filhos de luto para que fossem ao túmulo do pai, ela própria não os acompanhou.
Como poderia uma mulher tão carinhosa e bondosa não ter chorado? Como poderia uma esposa que passou a vida inteira lutando e compartilhando ideais com seu marido, que o considerava seu mais próximo camarada e pilar na vida e na luta, não ter derramado lágrimas?
Na verdade, a senhora Kang Pan Sok chorou mais do que qualquer um, mas em seu íntimo, de forma profunda.
Quando o camarada Kim Il Sung sugeria que visitassem juntos o túmulo de seu pai, ela respondia: "O que eu faria lá? Vão vocês." Mas, sozinha, frequentemente ia ao túmulo e, nessas ocasiões, derramava lágrimas.
Essas lágrimas não eram meramente de tristeza, mas sim expressões de ódio infinito contra o inimigo e do firme compromisso de continuar a luta de seu marido e vencer a todo custo.
Assim, a senhora Kang Pan Sok, para cultivar em seus filhos uma firmeza revolucionária, nunca demonstrou lágrimas diante de suas dores mais profundas. Sempre que a tristeza se abatia sobre ela, superava-a com um espírito de luta ardente.
Aqui, podemos perceber o caráter atento e cuidadoso da senhora Kang Pan Sok, que se preocupava até mesmo com as menores influências na formação de seus filhos como grandes revolucionários.
2) A senhora Kang Pan Sok vinculou seu profundo amor pelos filhos de maneira estreita à causa revolucionária
A senhora Kang Pan Sok dedicou tudo em sua família e em sua vida à luta revolucionária. Amava e prezava seus filhos em prol da causa revolucionária, assim como amava e valorizava a pátria com o mesmo afeto com que cuidava deles.
△ A senhora Kang Pan Sok, mesmo em meio a dificuldades financeiras, dedicou todos os seus esforços para educar o camarada Kim Il Sung, conforme o desejo do senhor Kim Hyong Jik.
Após o falecimento do senhor Kim Hyong Jik, a senhora Kang Pan Sok continuou levando adiante a causa revolucionária que ele não pôde concluir, criando seus filhos em terra estrangeira. Seguindo seu desejo, enviou o camarada Kim Il Sung até o ensino secundário.
O senhor Kim Hyong Jik, em seu leito de morte, deixou a seguinte mensagem para seus filhos:
"Não consegui realizar meu ideal, mas confio em vocês. Jamais esqueçam que pertencem ao país e à nação. Mesmo que seus ossos se quebrem e seus corpos sejam dilacerados, devem recuperar a pátria a qualquer custo. Como eu gostaria de voltar à minha terra natal! No dia em que a independência for conquistada, enterrem-me à beira do rio Taedong!"
Além disso, entregou à senhora Kang Pan Sok o revólver que usava, pedindo que o guardasse para entregar ao camarada Kim Il Sung quando ele crescesse, e enfatizou a importância de garantir sua educação até o ensino secundário, mesmo que isso implicasse grandes sacrifícios.
Diante dessa pesada responsabilidade, a senhora Kang Pan Sok dedicou todas as suas forças para cumpri-la.
A repressão e a pobreza se intensificaram após a morte do senhor Kim Hyong Jik, tornando a vida da senhora Kang Pan Sok ainda mais difícil. No entanto, determinada a realizar o desejo de seu falecido esposo, ela enfrentou inúmeras dificuldades, costurando para terceiros e lavando roupas para conseguir dinheiro suficiente para que o camarada Kim Il Sung continuasse os estudos até o ensino secundário.
Mesmo trabalhando o dia todo, ganhava apenas 5 jon, e nos dias bons, conseguia no máximo 10 jon. Ainda assim, com imensa perseverança, economizou cada centavo e conseguiu enviar o camarada Kim Il Sung para a Escola Secundária Yuwen, em Jilin.
Além de sustentar a educação de seu filho, a senhora Kang Pan Sok continuou apoiando patriotas que lutavam pela libertação da pátria. Mesmo com a saúde debilitada e frequentemente acamada, nunca interrompeu esse trabalho.
Companheiros do senhor Kim Hyong Jik, que também eram ativistas da independência, perceberam as dificuldades enfrentadas pela senhora Kang Pan Sok e a ajudaram de várias formas. O camarada Kim Il Sung também recebeu apoio material e espiritual dos antigos camaradas de seu pai.
Contudo, ele sempre teve em mente os sacrifícios de sua mãe e economizava o máximo possível. Até mesmo um simples par de tênis era usado apenas para ir à escola.
A senhora Kang Pan Sok não se limitava a enviar seu filho para a escola; acompanhava de perto seus estudos, sempre lhe oferecendo apoio e orientação com total dedicação.
Aqui está uma história comovente que revela o profundo sentimento da senhora Kang Pan Sok ao se dedicar aos estudos de seu filho.
O senhor Ri recorda um episódio ocorrido enquanto o camarada Kim Il Sung estava no condado de Antu:
"A senhora Kang Pan Sok era uma pessoa verdadeiramente admirável. Uma noite, enquanto fazia a ronda noturna pela aldeia, passei em frente à escola. Por acaso, fui até a cozinha e, para minha surpresa, vi a senhora Kang Pan Sok agachada diante do fogão, alimentando o fogo.
Ela estava quebrando lenha embrulhada no avental.
Naquele momento, lembrei-me de ter ouvido que ela estava doente, então pensei que talvez suas mãos estivessem fracas e fosse por isso que quebrava a lenha daquela maneira. Querendo cumprimentá-la por seu esforço, mesmo doente e tão tarde da noite, me aproximei.
No entanto, ao me ver, ela rapidamente se levantou e, levando a mão à boca, fez sinal para que eu não fizesse barulho.
Então, saindo da cozinha, sussurrou: ‘Song Ju ainda não voltou para casa. Vim procurá-lo e o encontrei tão absorto nos estudos que nem notou o frio do chão gelado. Não quero atrapalhá-lo, então decidi aquecer o quarto para ele em silêncio.
Ao ouvir as palavras da senhora Kang Pan Sok, pensei: ‘Ela é, de fato, uma mãe extraordinária.’
Sem dizer nada, apenas abaixei a cabeça em respeito e me afastei."
Que profundo e ardente amor é esse que ressoa nas palavras da senhora Kang Pan Sok, vindo de seu coração apaixonado pelo filho!
Não há mãe que não ame seus filhos, mas o amor de Kang Pan Sok era de uma profundidade sem igual, algo além do simples amor materno. Se fosse apenas um amor simples, ela teria se preocupado com a saúde de seu filho, dizendo: "Sei que você está estudando, mas cuide-se, não fique sem comer direito, o frio vai te fazer mal..." e teria sido incapaz de reprimir a dor.
Mas, para a senhora Kang Pan Sok, o futuro de seu filho era mais valioso do que o presente, e "meu filho" era superado pela ideia de "o filho da pátria". Por isso, ela olhava para seu filho com os olhos voltados para o futuro, sempre pensando na revolução.
Através desse único fato, podemos perceber o quanto a senhora Kang Pan Sok amava profundamente o camarada Kim Il Sung, não apenas como seu filho, mas como um revolucionário, e a esperança de uma vida digna e cheia de significado estava depositada em seu crescimento como um grande líder revolucionário.
Na proteção e amor de uma mãe tão extraordinária, o camarada Kim Il Sung cresceu imerso no estudo, com uma visão mais ampla de todos os aspectos da vida, e uma capacidade de tomar decisões justas e claras.
O professor de Kim Il Sung, que o ensinava na escola chinesa, recorda que o estudante era "inteligente e honesto, mas também já demonstrava uma perspectiva política ampla, com uma visão profunda e clara das questões. Já naquele momento, ele tinha uma compreensão e análise da realidade que impressionava até os professores."
Assim, sob o cuidado e amor de sua mãe, o camarada Kim Il Sung desenvolveu sua curiosidade, paixão pela justiça e formou seu caráter de revolucionário, sempre disposto a lutar pelo que é justo.
A senhora Kang Pan Sok apoiou ativamente o caminho justo de seus filhos, sempre os incentivando e os motivando a lutar sem desistir pelo bem da pátria e do povo, com uma determinação inquebrantável.
Ela não poupou amor por seus filhos.
Apesar de estar doente na cama e de ter passado por várias dificuldades após ser capturada pelos imperialistas japoneses, sofrendo os horrores da prisão e retornando magra e debilitada, ela nunca se desanimou. Ao contrário, continuou apoiando e incentivando a luta do camarada Kim Il Sung, sem jamais permitir que ele parasse, sempre encorajando-o a continuar sua luta revolucionária.
Mesmo com dificuldades financeiras, ela se preocupava profundamente por não conseguir oferecer ao filho uma alimentação saudável que o sustentasse em sua luta. Mesmo assim, se esforçava para preparar uma simples refeição de ervas silvestres, cuidando para que ele a recebesse com carinho e o comesse com prazer.
O camarada Kim Il Sung, ciente do imenso amor de sua mãe, apreciava essas refeições simples com gratidão.
Ele nunca negligenciou o amor imenso de sua mãe. Como muitos de seus camaradas da luta antijaponesa lembram, durante a luta armada, o camarada Kim Il Sung sempre demonstrou um carinho e preocupação imensuráveis por seus camaradas de armas, garantindo que tivessem refeições adequadas. Ele mesmo ensinava aos combatentes como garantir uma alimentação mais nutritiva e saborosa, mesmo com recursos limitados.
A personalidade do camarada Kim Il Sung é uma continuidade e desenvolvimento da nobre personalidade de sua mãe.
Durante o período da luta armada antijaponesa, um de seus camaradas perguntou ao camarada Kim Il Sung, depois de aprender a fazer kimchi com ele: “Como o General aprendeu a fazer kimchi com ervas?”
O camarada Kim Il Sung sorriu e respondeu calmamente, contando a seguinte história:
"Quando estava em Fusong, minha mãe frequentemente preparava esse kimchi para mim. Eu sentia o amor de minha mãe e comia o kimchi com prazer.
Apesar de nossas dificuldades financeiras e da falta de sal, minha mãe fazia grandes esforços para tornar o pouco que tínhamos saboroso.
Ela era uma mãe excelente, que me amava profundamente. Todas as mães de nossa pátria são assim, amando seus filhos profundamente. Pondere um pouco... Quando essas mães preparam o kimchi de ervas silvestres para seus preciosos filhos, imaginem o quanto seu coração sofre.
As mãos dessas mães, imersas em tristeza, tremem enquanto fazem isso. Hoje, estamos aqui, na imensidão das montanhas, preparando este kimchi com nossas próprias mãos, sem nossa mãe ao nosso lado.
Os inimigos tomaram nossa pátria, separando mães e filhos.
Mas os filhos da nossa pátria, nossa nação, devem recuperar a pátria! Esse dia não está distante. Ele virá! Superaremos todas as dificuldades, derrotaremos os inimigos e conquistaremos a vitória!"
Assim, o camarada Kim Il Sung, ao receber imenso amor de sua mãe, devolveu esse amor ao povo, proporcionando-lhes felicidade. De fato, nosso povo, que vive feliz recebendo esse amor imenso da senhora Kang Pan Sok, conhece um kimchi tão profundamente feito e cheio de amor que jamais experimentaria o sabor de um simples kimchi sem esse profundo significado.
△ A senhora Kang Pan Sok educou seus filhos com uma alta consciência revolucionária e tratou de todos os assuntos com extrema atenção.
Como mencionado anteriormente, quando soube da nova prisão do camarada Kim Il Sung pelos imperialistas japoneses, a senhora Kang Pan Sok, ao viajar de sua terra natal para o distante Paldogu, fez com que seus filhos fossem enviados naquela mesma noite para a distante Linjiang, a centenas de quilômetros de distância.
A senhora Kang Pan Sok ficou alguns dias depois que seus filhos partiram para Linjiang.
"Os inimigos tomaram nossa pátria e separaram mãe e filho.
Os filhos da Coreia devem recuperar a pátria sem falta. Esse dia não está longe e certamente virá. Devemos superar todas as dificuldades, derrotar os inimigos e conquistar a vitória..."
Dessa maneira, o camarada Kim Il Sung retribuiu ao nosso povo o amor infinito que recebeu de sua mãe.
De fato, nosso povo vive feliz, recebendo diretamente do camarada Kim Il Sung o grande e amplo amor da senhora Kang Pan Sok por seus filhos.
△ A senhora Kang Pan Sok educou seus filhos com alta vigilância revolucionária e tratou de todos os assuntos com extremo cuidado.
Como mencionado acima, isso aconteceu após o camarada Kim Il Sung ter sido novamente preso pelos imperialistas japoneses e a senhora Kang Pan Sok ter enviado seus filhos naquela mesma noite para Linjiang, percorrendo centenas de quilômetros.
Poucos dias depois, a senhora Kang Pan Sok foi pessoalmente até lá. Ao encontrar seus filhos, perguntou: "Alguém estranho veio procurar o dono da casa? Quem sabe que vocês estão aqui?" Assim, avaliou sua segurança diante das movimentações dos inimigos.
Ela os instruiu detalhadamente sobre o que deveriam evitar, como deveriam agir e os alertou para manter sempre alta vigilância revolucionária, tratando tudo com prudência. Reforçou repetidamente a importância de proteger rigorosamente tanto as atividades de seu pai quanto os segredos da família. Além disso, explicou cuidadosamente como deveriam reagir caso ocorresse alguma situação inesperada e perigosa.
A senhora Kang Pan Sok, que havia aprendido por experiência própria que a vigilância na luta revolucionária é uma questão de vida ou morte, educou seus filhos para evitar grandes erros causados por descuidos ou negligência. Com seu próprio exemplo, mostrou como organizar e conduzir cada assunto com extremo zelo e precaução.
Além disso, a senhora Kang Pan Sok cuidou de tudo minuciosamente para apoiar as atividades revolucionárias do camarada Kim Il Sung.
O camarada Kim Il Sung guardou consigo esse profundo amor materno e dedicou tudo de si ao povo.
Isso aconteceu em 1936, quando a unidade do Exército Revolucionário Popular da Coreia, sob a liderança direta do camarada Kim Il Sung, concluiu a Expedição ao Norte de Manchúria e seguiu para Musong.
Nessa região, o camarada Kim Il Sung viu crianças da União de Crianças descalças e malvestidas. Eram todas órfãs.
Com 20 won que sempre carregava para emergências, ele comprou tecido e providenciou roupas para elas.
Esse dinheiro, no entanto, era extremamente valioso, pois fora cuidadosamente economizado pela senhora Kang Pan Sok, que o juntou pouco a pouco com seu trabalho de costura.
No início dos anos 1930, enquanto o camarada Kim Il Sung realizava atividades para organizar a guerrilha antijaponesa, a senhora Kang Pan Sok, preocupada com seu filho que frequentemente saía de casa, entregou-lhe o dinheiro embrulhado com cuidado, dizendo: "Um homem deve ter um pouco de dinheiro no bolso para casos de emergência."
O camarada Kim Il Sung sempre carregou esse dinheiro consigo sem gastá-lo, preservando-o com carinho.
Porém, ao ver aquelas crianças órfãs em trapos, decidiu usá-lo.
Lembrando-se do amor de sua mãe por seus filhos, dedicou esse dinheiro aos filhos da Coreia.
Dessa forma, a senhora Kang Pan Sok dedicou infinito amor e esforço para educar o camarada Kim Il Sung como um patriota da Coreia e um grande revolucionário.
O camarada Kim Il Sung, por sua vez, entregou toda sua paixão e tudo o que tinha de mais precioso à luta pela revolução coreana e continua lutando até hoje.
4. A senhora Kang Pan Sok é uma combatente revolucionária inflexível de nosso país e modelo de coreana que não só lutou de corpo e alma pela libertação das mulheres, mas dedicou tudo à revolução, criando seus filhos como excelentes combatentes revolucionários
Após o falecimento do senhor Kim Hyong Jik, a senhora Kang Pan Sok dedicou tudo de si à revolução coreana, continuando a vontade de seu esposo até o fim de sua vida.
1) A senhora Kang Pan Sok não só entregou seus filhos para a revolução coreana, mas também dedicou todas as suas forças para ajudar nas atividades revolucionárias do camarada Kim Il Sung
△ A senhora Kang Pan Sok dedicou tudo pela pátria e revolucionou toda a sua família.
A senhora Kang Pan Sok é a mãe da Coreia que criou o grande e excepcional líder do nosso povo. Ela nunca teve um dia de vida tranquila em toda a sua existência.
No entanto, a senhora Kang Pan Sok não viveu para seu próprio conforto, mas sim para a luta e para a pátria.
Embora algumas pessoas dissessem: "Primeiro, você deve viver bem", a senhora Kang Pan Sok respondia: "É preciso que o país exista para que todos possam viver. Portanto, devemos lutar pela libertação da pátria." E foi assim que ela dedicou tudo o que tinha, inclusive o que vestir e o que comer, e até seu filho amado, pela luta pela libertação da pátria.
Em um período inicial da luta armada, quando o camarada Kim Il Sung estava atuando na região de Ando, ele foi até sua casa em um dia preocupado com sua mãe. Naquele momento, a senhora Kang Pan Sok estava deitada, doente.
O camarada Kim Il Sung percebeu que faltavam lenha em casa e, acompanhado de seus irmãos, subiu a montanha para cortar madeira.
Vendo isso, a mãe disse: "Veja, aqui na montanha não tem lenha, então você está cortando. Mas faça o seu trabalho. Se você vai fazer a revolução, dedique-se totalmente a ela. Se vai se ocupar da vida doméstica, cuide disso. Então, escolha um caminho entre os dois."
Naquele momento, o camarada Kim Il Sung disse à sua mãe que, embora tivesse que se afastar de casa para realizar grandes atividades militares, estava preocupado com a saúde dela. Ao ouvir isso, a senhora Kang Pan Sok respondeu severamente:
"Não se preocupe comigo. Se você sair e lutar bem pela revolução, minha doença pode até melhorar. Então, você deve ir."
Por trás de um grande revolucionário, está uma grande mãe.
Naquela época, a senhora Kang Pan Sok precisava de seu filho em casa, não apenas pelas condições da família, mas também devido à sua própria doença. No entanto, ela colocou a pátria e a revolução acima de sua própria saúde e das necessidades da família, e enviou seu filho para o caminho da revolução.
Após isso, o camarada Kim Il Sung organizou as gloriosas filas armadas antijaponesas, liderando uma luta armada difícil e prolongada de 15 anos pela libertação da pátria, e finalmente guiou a revolução coreana para a vitória.
A senhora Kang Pan Sok não só enviou o camarada Kim Il Sung para o caminho da revolução, mas também fez com que seus outros dois filhos, juntamente com seu cunhado, o senhor Kim Hyong Gwon, seguissem o caminho da luta revolucionária.
O senhor Kim Hyong Gwon era 6 a 7 anos mais velho que o camarada Kim Il Sung.
O senhor Kim Hyong Gwon foi educado e cultivado pelo senhor Kim Hyong Jik, que, como pai, o orientava rigorosamente. Após ele ler um livro, o senhor Kim Hyong Jik empre pedia que escrevesse o resumo e narrasse o conteúdo central e a história do livro, ensinando-o detalhadamente.
No entanto, após a morte do senhor Kim Hyong Jik, foi a senhora Kang Pan Sok quem o impulsionou para a atividade revolucionária.
Ela ensinou ao senhor Kim Hyong Gwon, de forma constante, que continuar o legado de seu irmão (o senhor Kim Hyong Jik) e lutar contra os imperialistas japoneses pela libertação da pátria e do povo era o caminho para a liberdade e felicidade.
Foi assim que a senhora Kang Pan Sok fez com que o senhor Kim Hyong Gwon participasse das atividades revolucionárias em 1929-1930 como membro de uma pequena unidade do Exército Revolucionário Coreano, na região de Hamnam.
Depois, o senhor Kim Hyong Gwon foi capturado pelos imperialistas japoneses e faleceu na prisão de Seul em 1935.
Os irmãos do camarada Kim Il Sung, os camaradas Chol Ju e Yong Ju, também seguiram o caminho da revolução sob a orientação de sua mãe.
De fato, a família do camarada Kim Il Sung foi brilhantemente revolucionada pela senhora Kang Pan Sok.
△ A senhora Kang Pan Sok não apenas criou o irmão de seu esposo e seus filhos, enviando-os para o caminho da revolução, mas também ajudou de todas as formas suas atividades revolucionárias.
A senhora Kang Pan Sok fez tudo o que estava ao seu alcance para apoiar as atividades revolucionárias de seus filhos.
Quando o camarada Kim Il Sung iniciou seu caminho na revolução, ele ocupava o cargo de responsável pela região de Kildong, na base da Juventude Comunista, enfrentando a constante vigilância implacável dos inimigos em condições difíceis e perigosas. Mesmo nesse período, a senhora Kang Pan Sok apoiou ativamente as atividades do camarada Kim Il Sung.
Durante o período de organização e preparação para a formação do exército revolucionário antijaponês, a senhora Kang Pan Sok se empenhou ainda mais ativamente no apoio às suas atividades revolucionárias.
Ela mobilizou todas as suas forças para apoiar as atividades revolucionárias do camarada Kim Il Sung.
As frequentes mudanças de residência da senhora Kang Pan Sok foram uma parte desse esforço. Ela mudou de lugar, indo de áreas planas para vales, ou até mesmo para casas isoladas, tudo com o objetivo de apoiar ainda mais ativamente as atividades revolucionárias do camarada Kim Il Sung.
Após o camarada Kim Il Sung organizar as filas armadas e deixar a vila de Xinglong, a senhora Kang Pan Sok passou a morar em uma cabana isolada no vale Tuqìdian (vale das cerâmicas, 토기점골), junto com os camaradas Chol Ju e Yong Ju. Naquela época, os irmãos Chol Ju e Yong Ju iam e vinham pelas montanhas, encontravam-se com o camarada Kim Il Sung para receber tarefas e realizavam comunicações frequentes em Erdaobaihezhen, Dadianzi e Chechangzi.
A senhora Kang Pan Sok, assim como dedicou todos os seus esforços para apoiar as atividades revolucionárias do senhor Kim Hyong Jik, não hesitou em colocar sua própria vida em risco para auxiliar as atividades revolucionárias do camarada Kim Il Sung.
Certa vez, o camarada Kim Il Sung estava em Musong com seus companheiros sob vigilância inimiga.
Diante dessa situação crítica, era necessário sair rapidamente, mas, para isso, precisavam de armas. Era urgente obter rifles dos camaradas que estavam em Mallihe.
Após refletir, o camarada Kim Il Sung decidiu confiar essa difícil e perigosa missão à sua mãe.
Naquele momento, a senhora Kang Pan Sok, mesmo sabendo dos grandes perigos da jornada, respondeu com firmeza: "Sim, eu irei." E partiu com serenidade.
Ela rompeu corajosamente o cerco e chegou ao destino.
Ao chegar a Mallihe, a senhora Kang Pan Sok pediu aos camaradas que lhe entregavam as armas: "Carreguem as balas nos revólveres de modo que bastem puxar o gatilho para disparar."
Assim, ela retornou com dois revólveres carregados.
Ao receber as armas, o camarada Kim Il Sung inspecionou-as e perguntou por que ela as havia trazido carregadas, correndo um risco desnecessário.
A senhora Kang Pan Sok respondeu: "E eu ficaria parada? Se fosse necessário, pelo menos pagaria com sangue. No máximo, dois ou três inimigos se aproximariam, e eu os derrubaria."
Mesmo nesse breve episódio, podemos ver o nobre espírito de sacrifício da senhora Kang Pan Sok, que não hesitava em dar sua vida pela libertação da pátria e para apoiar a luta revolucionária de seu filho.
A senhora Kang Pan Sok prestava total apoio material e moral aos camaradas que atuavam junto ao camarada Kim Il Sung e os amava como filhos.
Assim como, no período da luta revolucionária do senhor Kim Hyong Jik, ela serviu a inúmeros ativistas da independência, também na luta revolucionária do camarada Kim Il Sung, ela auxiliou ativamente os companheiros de seu filho.
Os companheiros do camarada Kim Il Sung visitavam a casa da senhora Kang Pan Sok como se fosse a própria e permaneciam ali por meses, sendo sempre tratados por ela como filhos.
Mesmo vivendo em condições difíceis, a senhora Kang Pan Sok economizava cada centavo para garantir apoio material ao camarada Kim Il Sung e seus companheiros em suas atividades.
Certa vez, após passar cerca de um mês em uma casa alugada nos arredores do portão oeste de Songjiang, a senhora Kang Pan Sok mudou-se para Sosaha.
Naquele período, o camarada Kim Il Sung estava conduzindo intensas atividades para organizar as filas armadas.
No entanto, a saúde da senhora Kang Pan Sok começou a se deteriorar, e ela passou a ficar acamada com mais frequência.
Os camaradas Chol Ju e Yong Ju ainda eram jovens, mas, seguindo o camarada Kim Il Sung, estavam envolvidos na União da Juventude Antijaponesa e nas atividades da organização infantil, passando pouco tempo em casa.
Diante dessa situação, a senhora Kang Pan Sok, sabendo que o proprietário da casa era uma pessoa com recursos financeiros, pegou dinheiro emprestado e, com a ajuda dele, mudou-se novamente para a vale Tuqìdian, onde conseguiu arrendar um pequeno terreno e se dedicou à agricultura para sobreviver.
Os companheiros do camarada Kim Il Sung o visitavam diariamente, e alguns até permaneciam por vários dias.
Mesmo passando fome, a senhora Kang Pan Sok sempre preparava refeições quentes para eles, economizava cada centavo para enviar dinheiro para suas atividades e, quando necessário, recorria a empréstimos para lhes fornecer mantimentos.
Por causa disso, sua situação financeira se tornava cada vez mais difícil.
Diante dessa realidade, o proprietário da casa, que inicialmente demonstrava certa compaixão e até prestava alguma ajuda, acabou revelando sua verdadeira natureza. Sem enxergar a vitória da revolução no horizonte e vendo a família da senhora Kang Pan Sok em extrema dificuldade, ele passou a agir por interesse próprio. Não apenas cortou qualquer apoio, mas também confiscou os pertences da família como pagamento das dívidas.
A situação da senhora Kang Pan Sok tornou-se indescritivelmente difícil. Ainda assim, ela nunca deixou de apoiar os companheiros de seu filho com dedicação inabalável.
Mesmo que chegassem no meio da noite, ela lhes preparava refeições, lavava pessoalmente seus sapatos e meias molhados e os secava antes do amanhecer.
Ao partirem, ainda que só tivesse arroz com sal, preparava com todo carinho uma refeição para que levassem consigo.
Quando não havia arroz, fazia bolos de farelo para lhes dar. Mesmo enfrentando dificuldades financeiras, dizia: “As pessoas não morrem por não terem dinheiro, mas por não terem destino” e “Dinheiro pode desaparecer e reaparecer”. Assim, sem hesitar, entregava tudo o que tinha para ajudá-los.
Quase nenhum dos companheiros que lutaram ao lado do camarada Kim Il Sung durante sua juventude deixou de receber os cuidados e o apoio da senhora Kang Pan Sok.
Por isso, eles a respeitavam profundamente e a seguiam com devoção. Não a chamavam apenas de “mãe de Song Ju”, mas sim de “nossa mãe”. Na expressão “nossa mãe” havia um significado ainda maior: “a mãe da Coreia”.
Quando ela se mudava sozinha, seus filhos espirituais logo apareciam para ajudar, reforçando as paredes, consertando o telhado e reparando o piso térreo, como se fosse a própria casa deles.
Além disso, preocupados com sua saúde debilitada, mantinham contato com os companheiros do camarada Kim Il Sung em Jilin, Harbin e outras regiões, conseguindo remédios bons para lhe enviar.
A nova geração de comunistas coreanos crescia sob os cuidados e o apoio da senhora Kang Pan Sok.
A senhora Kang Pan Sok sentia orgulho de viver entre essa nova geração revolucionária, mantendo uma firme convicção e lutando com determinação.
2) A senhora Kang Pan Sok revolucionou sua família e também se envolveu diretamente nas atividades revolucionárias
A senhora Kang Pan Sok não apenas apoiou com sinceridade as atividades revolucionárias do senhor Kim Hyong Jik e do camarada Kim Il Sung, mas também participou ativamente na luta revolucionária.
△ A senhora Kang Pan Sok ingressou diretamente em organizações revolucionárias e dedicou sua vida à luta pela libertação das mulheres e pela independência da pátria.
A senhora Kang Pan Sok não se limitou a enviar seus filhos para o caminho da revolução.
Após o falecimento do senhor Kim Hyong Jik, ela integrou-se à organização da União das Mulheres em Musong, e, a partir da primavera de 1928, assumiu a responsabilidade como sua dirigente, liderando incansavelmente a mobilização das mulheres para a luta revolucionária.
A senhora Kang Pan Sok educou as membros da União das Mulheres no espírito do patriotismo e trabalhou arduamente para despertar sua consciência política.
Ela se dedicou a libertar as mulheres da ignorância e da opressão, orientando-as ideologicamente para recuperar a pátria perdida e conquistar sua própria emancipação.
Desde sua estadia em Musong, a senhora Kang Pan Sok intensificou suas atividades políticas. Ela organizou uma escola noturna em uma casa e reunia regularmente as mulheres da aldeia para estudar. Além de ensinar-lhes a escrita coreana, explicava-lhes, de maneira acessível, as razões pelas quais o povo coreano era submetido à vida de um povo colonizado, incentivando-as à luta.
Seu trabalho entre as mulheres não se restringia apenas a um local específico em Musong. Ela percorreu diversas aldeias com grande presença de mulheres coreanas, expandindo sua atuação.
Assim, visitou não apenas as aldeias vizinhas, mas também localidades distantes dezenas de quilômetros, como Mallihe, Dayong, Jihyangtun, Mallyanghyang e Samdohawon, convocando as mulheres para a sagrada luta contra o imperialismo japonês.
A senhora Kang Pan Sok desenvolveu suas atividades revolucionárias aprendendo com o camarada Kim Il Sung sobre métodos de trabalho e estratégias de luta.
A senhora Kang Pan Sok não apenas seguiu a vontade do senhor Kim Hyong Jik ao educar seus filhos como revolucionários e guiá-los pelo caminho da luta, mas, ao ingressar pessoalmente na luta revolucionária, aprendeu humildemente com seus filhos, que haviam se fortalecido e amadurecido no caminho da revolução.
O camarada Kim Il Sung, nascido em uma família revolucionária e educado desde a infância por seus excelentes pais, desde o primeiro dia em que entrou no caminho da luta, demonstrou uma visão extraordinária, grande capacidade de liderança e habilidade revolucionária, estando sempre na vanguarda do movimento.
Assim, assumiu sobre seus ombros a causa da revolução coreana e, ao longo de 15 anos de gloriosa luta armada antijaponesa, liderou de maneira unificada toda a luta revolucionária da Coreia.
A senhora Kang Pan Sok, aprendendo com o camarada Kim Il Sung os métodos de trabalho e de luta, empenhou-se incansavelmente na atividade política para integrar o maior número possível de mulheres às fileiras revolucionárias.
Com um ardente espírito de luta, atravessou rios, subiu montanhas e percorreu estradas durante a noite para alcançar todas as aldeias coreanas, despertando o povo e organizando-o para a luta.
Sempre que trabalhava com as mulheres, buscava aliviar suas dores e encorajá-las a se levantar para a luta.
Assim, a senhora Kang Pan Sok conquistou grande confiança e afeto entre as massas, especialmente entre as mulheres, levando muitas delas a segui-la.
Dessa forma, a organização feminina cresceu e se expandiu continuamente.
O camarada Kim Il Sung recebeu enorme apoio de sua mãe em suas atividades revolucionárias e, ao mesmo tempo, auxiliou sua mãe em sua luta revolucionária.
Ele a integrou em um grupo secreto para que pudesse aprimorar ainda mais sua visão revolucionária e lhe ensinou métodos de condução de reuniões e redação de atas.
Com a expansão da organização feminina devido às incansáveis atividades da senhora Kang Pan Sok, o camarada Kim Il Sung reorganizou sua estrutura para torná-la mais eficiente.
Inicialmente, a organização contava apenas com a diretoras e as líderes de grupo, mas, sob a orientação de Kim Il Sung, passou a incluir responsáveis pelos setores de organização e propaganda.
A senhora Chae Ju Son, que na época trabalhava como encarregada de propaganda sob a orientação da senhora Kang Pan Sok, relatou muitos aspectos das atividades dessa época.
Além dos métodos práticos de trabalho, a senhora Kang Pan Sok aprendeu diretamente com o camarada Kim Il Sung a importância de se envolver profundamente com as massas, acompanhando-o em suas atividades e aplicando esses ensinamentos em sua própria luta.
O camarada Kim Il Sung, ao desenvolver atividades clandestinas para fortalecer as fileiras da luta, utilizou corretamente todos os meios e métodos possíveis para a causa revolucionária.
Ele organizou grupos artísticos para conscientizar os camponeses e, por meio de discursos, mobilizou as massas para a luta.
A senhora Kang Pan Sok, acompanhando o camarada Kim Il Sung, aprendeu diretamente esses métodos de trabalho, participando dessas atividades e adquirindo experiência prática sobre como discursar, combinar a alfabetização com a educação política e outras formas de conscientização.
Dessa maneira, a senhora Kang Pan Sok aprimorou continuamente seus métodos de trabalho, aprendendo com o camarada Kim Il Sung e aplicando esses ensinamentos em sua própria luta revolucionária.
△ A senhora Kang Pan Sok foi uma excelente ativista política e uma combatente pela emancipação das mulheres, que, através de atividades políticas de conscientização de classe, levou as mulheres a se engajarem na luta pela sua própria libertação
A senhora Kang Pan Sok ajudou nas atividades revolucionárias do camarada Kim Il Sung, enquanto aprendia métodos de luta. Além disso, ela uniu as massas em suas intensas atividades políticas, mobilizando as mulheres para a luta pela sua própria libertação.
As mulheres de várias localidade e aldeias vizinhas, graças aos esforços incansáveis e atividades ardentes de Kang Pan Sok, não apenas se livraram da ignorância, mas também se inflamaram com sentimentos patrióticos e ódio contra o imperialismo japonês, aprimorando sua determinação para lutar pela sua libertação de classe.
Através da enérgica atividade de Kang Pan Sok, muitas mulheres foram integradas às organizações revolucionárias, e o poder de luta contra o imperialismo japonês se expandiu a cada dia.
Houve um momento em que os inimigos novamente prenderam o camarada Kim Il Sung e o encarceraram na delegacia. Isso aconteceu após ele ser libertado da prisão de Jilin, em duas ocasiões.
Nesse momento, Kang Pan Sok organizou uma luta popular para libertar Kim Il Sung e seus camaradas. Não foi apenas para salvar seu filho, mas para salvar os revolucionários e salvar a revolução coreana.
Kang Pan Sok continuou sua política entre as mulheres que havia educado e integrado na luta, promovendo atividades políticas de várias formas e métodos.
Ela não se limitou a realizar essas atividades apenas entre as mulheres coreanas. Após explicar logicamente o abuso ilegal que levou à prisão de Kim Il Sung, ela denunciou e condenou os crimes dos policiais reacionários, apelando a todos para se unirem à luta pela libertação dos revolucionários.
As pessoas da aldeia, que conheciam o nome e a virtude de Kim Il Sung e o admiravam, ficaram furiosas ao saber da prisão e, tocadas pelo apelo sincero de Kang Pan Sok, se levantaram em massa.
Essas mulheres, que estavam acostumadas a ser passivas, finalmente, pela educação e esforços contínuos de Kang Pan Sok, se despertaram para a consciência nacional e se conscientizaram de sua luta de classe, preparando-se para lutar ao lado dos homens.
Unidas em um só coração e uma só vontade, se dirigiram à polícia, gritando: "Kim Il Sung não é culpado, liberte-o agora!" Frente à força da luta do povo e à resistência de Kim Il Sung, a polícia, incapaz de resistir, não teve escolha senão libertá-lo.
De fato, Kang Pan Sok foi uma ardente ativista política, uma revolucionária e uma defensora da libertação das mulheres.
Assim, Kang Pan Sok integrou muitas mulheres coreanas à União das Mulheres, transformando as massas em revolucionárias e convertendo os grupos dispersos em uma força revolucionária unificada.
Aqui, podemos vislumbrar a lealdade de Kang Pan Sok à revolução e um vislumbre de sua habilidade organizacional excepcional.
△ Kang Pan Sok é uma pessoa cheia de nobre espírito revolucionário.
Como presidente da União das Mulheres, Kang Pan Sok conduziu atividades políticas entre as mulheres, ao mesmo tempo em que se envolveu nas organizações secretas guiadas por Kim Il Sung, liderando diretamente as atividades das organizações de juventude e das crianças.
Ela também se dedicou à distribuição de publicações como o jornal Saenal e à difusão de documentos secretos da organização.
Independentemente das dificuldades e tarefas árduas, Kang Pan Sok cumpriu com excelência as responsabilidades que a organização lhe atribuía. No entanto, devido ao seu esforço contínuo e saúde fragilizada, ela acabou ficando doente novamente, com uma condição de saúde muito grave devido ao desgaste e à exaustão.
Em 1932, Kim Il Sung, enquanto organizava as filas armadas para estabelecer contatos com as forças independentes no sul da Manchúria, recebeu a notícia de que sua mãe estava gravemente doente e fez uma visita a sua casa. A saúde de sua mãe estava em estado crítico, e em casa estava apenas o irmão mais novo, sem comida suficiente.
O camarada Kim Il Sung comprou uma pequena quantidade de arroz, mas Kang Pan Sok, mesmo em seu estado grave, disse a ele: “Se você se preocupar com a casa, não poderá lutar pela revolução. Quem está buscando libertar a pátria não pode se distrair com as preocupações domésticas. Eu agradeço pelo arroz, mas você tem uma missão maior a cumprir. Você precisa lutar pela pátria. Eu acredito que o que você fez agora não foi o melhor caminho.”
Mesmo à beira da morte, Kang Pan Sok se preocupava mais com a revolução do que com sua própria vida ou com o bem-estar de seu filho. Para ela, a causa revolucionária estava acima de tudo, incluindo a sua saúde e a sua própria família. Ela era uma verdadeira revolucionária, com uma mente e coração totalmente dedicados à liberdade e à independência de sua pátria.
Kim Il Sung, após pedir a uma vizinha que cuidasse de sua mãe doente, partiu para a revolução, decidido a cumprir o desejo de seus pais e a seguir o caminho da luta revolucionária.
Porém, Kang Pan Sok não se limitou a repreender seu filho. Ela apoiou sua decisão e, embora doente, continuou sua própria luta pela revolução, sempre pensando no futuro da luta pelo movimento revolucionário da Coreia.
Enquanto Kim Il Sung caminhava com seus companheiros pelas montanhas, atravessando terrenos difíceis e sem perceber o frio, ele, um dia, ao tirar suas botas e olhar para o chão, encontrou seus cabelos estendidos ali, sendo usados para proteger seus pés. Esses fios de cabelo representavam o imenso e eterno amor de sua mãe.
O amor de Kang Pan Sok por seu filho foi comparável a uma montanha, uma grandeza imensurável, mais preciosa do que qualquer coisa. Ela havia colocado seu próprio cabelo nas botas, com o desejo de proteger os pés de seu filho, que caminhava na árdua jornada pela revolução.
Após a partida de Kim Il Sung para a revolução, Kang Pan Sok, mesmo sofrendo com a doença, nunca desistiu de sua luta. Ela enfrentou o sofrimento físico e as dificuldades de saúde, mas sempre com seus pensamentos voltados para a revolução coreana e o futuro do movimento.
Ela sempre pensava na pátria e no futuro da revolução, e estava determinada a fazer algo para avançar na causa revolucionária. Mesmo enquanto lutava contra a doença, ela estava constantemente preocupada com a vitória final da revolução, acreditando firmemente no sucesso de Kim Il Sung e do movimento revolucionário.
Kang Pan Sok pensava constantemente no caminho de independência que seu marido desejava e nas escolhas que seu filho havia feito ao partir para a revolução. Ela acreditava que, através dessa luta, a Coreia alcançaria sua liberdade.
Mesmo em sua cama de doente, Kang Pan Sok continuou apoiando os combatentes pela independência, incluindo aqueles que haviam se unido à luta sob a liderança de Kim Il Sung. Ela mantinha contato com eles, através de cartas, encorajando-os a continuar a resistência contra oos imperialistas japoneses, sempre alertando-os para que não perdessem a fé na causa.
Kang Pan Sok não deixou de lutar até o último momento de sua vida. Ela tinha confiança na vitória final da revolução, e mesmo perto de sua morte, manteve uma atitude otimista, cheia de esperança para o futuro.
Quando ela estava prestes a falecer, Kang Pan Sok disse a uma vizinha:
Antes de morrer, Kang Pan Sok deixou uma última instrução para sua família: caso seu filho, Kim Il Sung, voltasse, ela pediu que ele fosse tratado com o mesmo respeito que ela lhe dedicou. Ela também expressou seu desejo de que, caso a Coreia ainda estivesse sob o domínio do imperialismo japonês, seu túmulo não fosse perturbado. Contudo, ela tinha plena confiança de que Kim Il Sung nunca se desviaria do caminho da luta pela independência da Coreia, e acreditava firmemente que ele não voltaria sem ter cumprido a missão de libertar o país. Ela também pediu que, no dia da independência da Coreia, sua irmã fosse até o local de nascimento de Kim Il Sung, em Mangyongdae, em Pyongyang, um lugar que ela considerava muito especial.
Kang Pan Sok era uma mulher que amava profundamente a pátria, odiava os inimigos e acreditava na vitória da revolução coreana. Infelizmente, ela não pôde testemunhar a brilhante independência da Coreia, falecendo em 31 de julho de 1932, aos 41 anos. Mesmo após sua morte, sua elevada e imortal contribuição para a revolução, bem como o espírito revolucionário que ela carregava, continuaram brilhando na história da Coreia.
Após sua morte, Kim Il Sung, à frente de uma grande força, continuou sua luta contra o imperialismo japonês e, em uma das suas campanhas, passou novamente pela sua casa. Ao chegar, encontrou a casa vazia, com seus irmãos morando na casa de um vizinho e participando ativamente da organização revolucionária.
Apesar da dor pela perda de sua mãe, Kim Il Sung, com a firme resolução de cumprir o legado de seus pais, renovou seu compromisso com a luta pela independência da Coreia. Ele se comprometeu a alcançar a libertação da pátria e a vitória final da revolução.
Após isso, seus irmãos seguiram seu exemplo, participando ativamente da revolução. Eles continuaram na luta na organização revolucionária, ainda empenhado na busca pela vitória final da revolução.
A vida de Kang Pan Sok foi uma vida dedicada integralmente à independência e vitória da revolução, cheia de patriotismo e fervor revolucionário. Ela foi extremamente leal ao seu marido, senhor Kim Hyong Jik, e dedicou sua vida a apoiar suas atividades revolucionárias com total devoção. A senhora Kang Pan Sok também cuidou de seus pais com grande respeito e, ao mesmo tempo, conectou seu amor pelos filhos à causa da revolução pela independência da Coreia.
A trajetória de vida e luta de Kang Pan Sok serve como um excelente exemplo para todas as mulheres, sendo um reflexo de dedicação e coragem.
As mulheres de nossa pátria devem aprender a lealdade e sinceridade para com a pátria e o povo, que a senhora Kang Pan Sok exemplificou, e seguir o seu exemplo em palavras, atitudes, trabalho árduo, e pensamento patriótico e revolucionário. Sua diligência, princípios firmes, espírito inabalável e dedicação incansável no combate são qualidades nobres que devem servir de exemplo para todas as mulheres.
Kang Pan Sok viveu de maneira diligente e firme, superando as dificuldades com sua autossuficiência e determinação. Ela sacrificou seu precioso marido e filhos pela pátria e pela revolução, revolucionou sua família e dedicou sua vida e coração à causa da transformação social e libertação de classe das mulheres.
Nós, mulheres, devemos continuar sua luta e adotar seus ideais patrióticos e revolucionários, vivendo e lutando com seu espírito. A senhora Kang Pan Sok dedicou toda sua vida à luta pela libertação das mulheres e pela independência da pátria, e repousou no caminho da luta revolucionária.
Sua vida revolucionária gloriosa e os nobres feitos que ela deixou, bem como sua ideologia patriótica e humanista, brilharão como estrelas e viverão eternamente! A senhora Kang Pan Sok foi uma patriota fervorosa e revolucionária que dedicou sua juventude e amor pela pátria e pela revolução.
Kang Pan Sok dedicou toda a sua vida à causa da revolução, e ficaria muito alegre ao ver a tão sonhada libertação da pátria, alcançada graças ao filho que ela criou — o grande patriota e líder extraordinário do povo coreano, Kim Il Sung, que também é um dos grandes líderes do movimento comunista internacional. Foi ele quem abriu o caminho para a independência, a prosperidade, a liberdade e a felicidade.
Kim Il Sung, com sua extraordinária liderança, guiou a luta armada antijaponesa para a vitória, abrindo um novo caminho brilhante para o povo coreano, que tanto ansiava por liberdade e prosperidade. De fato, Kim Il Sung organizou e liderou uma longa guerra antijaponesa de 15 anos, sem uma retaguarda nem exército regular, criando uma gloriosa tradição revolucionária e estabelecendo as bases para a liberdade, felicidade, prosperidade e força do nosso povo.
O nosso povo considera uma grande felicidade e motivo de imensa honra ter o camarada Kim Il Sung como seu líder, com um grande sentimento de orgulho nacional. E é graças a Kang Pan Sok que fomos capazes de ter um líder tão grandioso.
Por isso, Kang Pan Sok é a grande mãe da pátria. À medida que vivemos em felicidade, sempre recordamos a vida brilhante de Kang Pan Sok com profunda reverência. Como ela viveu e lutou com fé inabalável na vitória da revolução, também devemos viver com a mesma convicção na vitória e lutar com determinação para destruir nossos inimigos.
Para isso, assim como Kang Pan Sok amava profundamente o país e o líder, devemos honrar e amar nossa pátria e nosso líder com igual fervor. Devemos continuar nos revolucionando, nos organizando e fortalecendo nossa consciência de classe, além de revolucionar nossas famílias; devemos também nos armar com a ideia revolucionária do camarada Kim Il Sung e, com uma lealdade inabalável, ser sempre leais ao grande líder do povo coreano, Kim Il Sung, nos tornando soldados vermelhos da revolução.
*Kim Song Ju é o nome de nascimento de Kim Il Sung
Tradução de Lenan Menezes da Cunha, criador e administrador do "A Voz do Povo de 1945"
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