sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Estimado camarada Kim Jong Un enviou cesto de flores ao Presidente cubano

 Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática de Coreia, enviou um cesto de flores a Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez, Primeiro-Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República de Cuba, para o felicitar pelo 63º aniversário do Triunfo da Revolução Cubana.

O cesto de flores em nome do estimado camarada Kim Jong Un foi trasladado a um funcionário do Ministério das Relações Exteriores de Cuba pelo embaixador extraordinário e plenipotenciário coreano no país caribenho.

Em sua fita se lê a dedicatória "Felicitamos calidamente o 63º aniversário do Triunfo da Revolução Cubana". 

Estimado camarada Kim Jong Un felicitou o Dia do Triunfo da Revolução Cubana

 

Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, estendeu em 1 de janeiro de 2022 uma mensagem de felicitação a Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez, Primeiro-Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República de Cuba.

O remetente felicitou cordialmente o destinatário, o partido, governo e povo amistosos de Cuba na ocasião do 63º aniversário do Triunfo da Revolução Cubana.

Recordou que durante mais de 60 anos posteriores ao triunfo da revolução, o fraterno povo cubano, unido compactamente em torno ao PCC, veio defendendo firmemente e fortalecendo o socialista, conquista da revolução.

Expressando sua alegria por enviar a mensagem nesta ocasião, manifestou apoio total e firme solidariedade com a luta audaz do partido e povo cubanos para continuar com firmeza a causa revolucionária, explorada e levada adiante pelos líderes antecessores, e implementar a resolução do VIII Congresso do PCC frustrando todo tipo de desafios e manobras brutais das forças hostis sob a guia do Primeiro-Secretário.

Convencido de que a preciosa tradição de amizade e unidade entre os dois partidos e países se desenvolverá sem cessar na luta conjunta para cumprir a causa socialista, formulou sinceros votos por maiores êxitos nas tarefas responsáveis e nobres do líder cubano. 

Estimado camarada Kim Jong Un felicitou Ho Jong Man pelo Ano Novo (2022)

 

O Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, enviou em 1 de janeiro de 2022 uma mensagem de felicitação ao presidente do Presidium do Comitê Central da Associação Geral de Coreanos Residentes no Japão (Chongryon), Ho Jong Man.

Na ocasião do Ano Novo de 2022, o estimado camarada Kim Jong Un estendeu cordial saudação fraternal ao destinatário e todos funcionários de Chongryon e aos coreanos residentes no Japão que empreendem uma marcha vigorosa à nova era dourada do movimento dos coreanos no Japão.

Recordou que no ano passado Chongryon e os coreanos no Japão demonstraram mais uma vez a verdadeira imagem de de sua organização tão poderosa por sua ideologia e tão sólida pelas virtudes e afeto, frustrando com audácia todos desafios e ameaças, apesar das condições severas do território estrangeiro.

Expressou agradecimento cordial a todos os funcionários de Chongryon e compatriotas radicados no Japão que coroaram todo o ano passado com seus passos de patriotismo esforçando-se com fidelidade invariável pela reunificação, desenvolvimento e prosperidade da pátria.

Escreveu que o ano de 2022 é o de grande júbilo nacional em que serão celebrados os 110º e 80º natalícios do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il, e o avanço histórico em que se deve dar um grande passo adiante pelo desenvolvimento geral da construção socialista e do movimento de coreanos residentes no Japão.

Apontou que neste ano compete à Chongryon enaltecer com maior lealdade os grandes Líderes Kim Il Sung e Kim Jong Il, coroar seu 25º Congresso Integral como evento de unidade monolítica e de continuidade e inovação, trabalhar com total entrega pelos compatriotas e dinamizar o movimento patriótico mobilizando o inesgotável poderio de todos eles, de maneira que se comprovem com fato a justeza e a vitalidade da autóctone ideia em matéria do movimento de compatriotas no exterior.

"Em acato ao propósito dos grandes Líderes antecessores, o Partido e o governo da RPDC prepararão este ano a firme garantia legal para defender os direitos e interesses dos coreanos no exterior e praticarão com afeto fraternal as políticas que foram esperadas e aplaudidas por todos eles", apontou.

Desejou que também no novo ano cheio de esperanças, cresçam alegre e vigorosamente as crianças e escolares coreanos no Japão e prevaleçam a tranquilidade e a felicidade em todas as famílias dos compatriotas.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Encerrada a quarta jornada da IV Reunião Plenária do VIII Período do CC do PTC

Foi realizada em 30 de dezembro a quarta jornada da IV Reunião Plenária do VIII Período do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia.

Ao concluir as reuniões de estudo e consulta das comissões por ramo, a sessão desse dia deliberou finalmente as opiniões construtivas recolhidas a serem adicionadas no projeto de resolução.

A reunião plenária continua.

A exitosa reeleição do Presidente Lula do progressista Partido dos Trabalhadores do Brasil


O Presidente Lula, primeiro presidente de origem operária do Brasil, foi reeleito em 29 de outubro de 2006 com 60,79% dos votos na eleição presidencial.

A vitória da segunda reeleição (terceiro mandato) do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, representante da esquerda da América do Sul, declarou a dianteira da marcha das forças de esquerda da América do Sul. E pela segunda vez a vitória da reeleição do Presidente Lula confirmou a aceleração e expansão da frente de esquerda antiimperialista e anti-EUA.

Doze países incluindo Argentina, Brasil do Presidente Lula, Venezuela do Presidente Chávez, Nicarágua do Presidente Ortega, Chile da Presidenta Bachelet de centro-esquerda, Bolívia do Presidente Morales, Peru do Presidente Garcia de centro-esquerda e Equador do Presidente Correia, vêm fortalecendo mais a posição de esquerda na América do Sul solidificando a cooperação mútua através da formação da Comunidade Sul-Americana de Nações (CSN).

A política de portas abertas neoliberal dos EUA, imposta aos países da América do Sul durante o último meio século, não apenas aumentou a pobreza na América do Sul, mas também aumentou a desigualdade social. Por esta razão, na prática, há apenas algumas administrações conservadoras pró-EUA na América Latina de hoje.

O Presidente dos EUA, Bush, retornou de visitas a cinco países sul-americanos de 8 a 14 de março de 2008. O Presidente Bush expressou continuamente preocupação sobre a pobreza da América do Sul durante seu tour. Mas o que deixava Bush preocupado de fato era o crescente sentimento anti-EUA na América do Sul. Mesmo assim, Bush de forma extremamente contraditória optou pela política comercial neoliberal dos EUA para erradicar a pobreza.

As mentiras do Presidente Bush foram logo expostas através de informes de repórteres no local. Mesmo os burocratas que acompanhavam Bush em sua tour disseram como segue aos repórteres de vários países.

"O comércio neoliberal que os EUA insiste nunca beneficiou os pobres da América do Sul, apenas dá uma oportunidade para o Presidente Chávez da Venezuela atacar os EUA e para a formação de uma união de países anti-EUA na América do Sul."

Mesmo em Guatemala, México e Colômbia, considerados países amistosos, o Presidente Bush ficou de cabeça baixa com a realização de manifestações antiimperialistas e anti-EUA.

Embora Bush tenha ficado apenas 6 horas na Colômbia, os estudantes e cidadãos de México e Colômbia, países de administração direitista, entoaram palavras anti-Bush. 

No Brasil, primeiro país de seu tour por cinco países da América do Sul, cerca de 6000 pessoas realizaram um protesto anti-EUA desde o momento da chegada de Bush. Ademais, em Goiânia na região central do Brasil, foram realizadas manifestações em frente ao McDonald's e ao Walmart pelo MST, organização de agricultores, em que lemas anti-EUA foram gritados. Ao mesmo tempo, manifestantes furiosos atacaram e danificaram o edifício do consulado estadunidense.

As seguintes sentenças foram escritas em muros ao longo do caminho percorrido pelo Presidente Bush no Brasil: "Bush, saia daqui agora mesmo!", "Medalha de ouro para o mais hipócrita"...

O Presidente Bush disse que forneceu 1,6 bilhão de dólares de ajuda aos países sul-americanos logo após assumir o poder. Sobre isso, a mídia brasileira o contestou de imediato.

"O fundo de ajuda de 1,6 bilhão de dólares à América do Sul é o custo dos EUA na guerra do Iraque de cinco anos."

O Presidente Bush propôs como principal tema da agenda a "Aliança do Etanol" no Brasil. Porém a proposta de "aliança" de Bush nunca foi para assegurar combustível substitutivo. Ele tinha uma intenção diferente em mente.

A intenção de Bush era limitar a expansão da influência do Presidente Chávez na América do Sul através do dinheiro do petróleo.

A mídia brasileira avaliou as afirmações, promessas e comentários de Bush como nada mais que um "jogo de palavras". Especialistas em assuntos internacionais no Brasil avaliaram que a visita de Bush, que terminou seu mandato em 2009, não era uma viagem de grandes expectativas pois era uma viagem realizada de mãos atadas.

O Presidente Lula se aproximou de forma amistosa dos trabalhadores comuns revelando abertamente que foi um operário de origem pobre e trabalhou como engraxate. O Presidente Lula, que assumiu como 39º presidente da história do Brasil, recebe absoluto apoio do povo trabalhador segundo análise econômica dividida em 27 pontos de prós e contras. 

A história de 500 anos do Brasil de ontem e hoje pode ser dividida em três períodos.

1.Período de colonização portuguesa (1500-1822)

2.Período de independência do Brasil (1822-1889)

3.Período Republicano do Brasil (1889-2007)

O Brasil foi o único país na América do Sul a ser colônia de Portugal. O Brasil formou gradualmente sua própria cultura misturando os costumes e tradições de Portugal com as de outros países europeus e várias raças. Particularmente, na região sul é complexo o nível cultural e variada a influência de imigrantes de Itália, Alemanha e França. 

Embora seja um vasto território que ocupa 47% do continente sul-americano, tem uma população de 182,1 milhões, com apenas 20 habitantes por quilômetro quadrado.

Durante a Guerra da Coreia, os EUA solicitou que o Brasil enviasse suas tropas, mas o Presidente Vargas recusou e então os soldados brasileiros não participaram.


Brasil, uma terra de indígenas 


Em 1500, Cabral, um explorador português, descobriu acidentalmente uma terra desconhecida enquanto navegava com destino à Índia e desembarcou no que é atualmente o Brasil. Desde quando e quantos indígenas moravam no Brasil?

Os historiadores argumentam que viviam há 30.000 anos. E o número de indígenas é estimado entre 3,7 e 5 milhões. Esse número se refere não ao número total do continente sul-americano, mas ao número de povos indígenas que viveram concentrados na região do rio Amazonas no Brasil.

Os nativos eram divididos em várias tribos de região para região, e cada uma tinha suas próprias tradições e características, e os historiadores julgam que eles falavam no geral quatro línguas diferentes. Os invasores portugueses exploraram a terra desconhecida usando cerca de um milhão de indígenas como escravos. 

Portugal assinou um tratado de divisão de territórios estrangeiros com a Espanha. Depois de assegurar suas terras, Portugal concedeu propriedade da terra dividindo-a entre os aristocratas. Essa foi a origem do amplo sistema de posse de terra que existe no Brasil até hoje.

 Os invasores portugueses deslocaram à força os indígenas de região à região segundo o propósito de exploração, o que resultou nas lutas de resistência e no conflito entre diferentes tribos. Os invasores sabiamente se valeram dos confrontos e lutas entre as tribos como método para comandar os indígenas.

Portugal assumiu o papel de suserano do comércio marítimo implementando a política de agressão com método distinto de outros países desde o início da invasão. Exportou em grande quantidade à Europa especiarias, vinho, açúcar e madeira.

Em 1549 o governo-geral de Portugal foi estabelecido no Brasil.

Em meados do século 17, os invasores portugueses, que tinham insuficiência de força de trabalho com os negros trazidos da África, organizaram uma companhia de caça de indígenas, levando os indígenas às zonas densas mais profundas da floresta Amazônica e tornando-as em território brasileiro. Nesse período foi descoberta a primeira mina de ouro do Brasil.

Os invasores portugueses chamam esse período de corrida do ouro. 

Porém, nos anos finais de 1700 e início dos de 1800, as minas de ouro declinaram e foi iniciada a "era do café". O cultivo do café começou em 1727 e, em 1850, o Brasil já ocupava o primeiro lugar na produção mundial de café e respondia por metade do produto bruto mundial.


Brasil independente do domínio português.

Com a invasão de Portugal por Napoleão da França em 1807, Dom João Sexto de Portugal e seus dois filhos, Dom Miguel e Dom Pedro, fugiram para o Brasil. Em 1816, Dom João Sexto ascendeu ao trono no Brasil, unindo Brasil a Portugal para formar um "reino unido".

Em 1820, uma revolução ocorreu em Portugal obrigando a França a restaurar a soberania de Portugal e deixar o país. Após a restauração da soberania de Portugal, o "fugitivo" Dom João retornou à Portugal e ascendeu ao trono. Porém, seu filho Dom Pedro permaneceu no Brasil. 

Qual poderia ter sido a razão para deixar o jovem príncipe herdeiro Dom Pedro no Brasil, embora o termo "reino unido" tenha sido anulado e o Brasil continuasse a ser uma colônia sul-americana de Portugal como antes?

Logo em seguida, uma grande mudança ocorreu no Brasil. O Príncipe Dom Pedro, que havia ficado sozinho no Brasil, tornou-se rei do Brasil em 1822. O príncipe herdeiro, que se tornou rei do Brasil, foi coroado o primeiro imperador do Brasil com o novo nome de Dom Pedro I.

Os irmãos príncipes herdeiros de Portugal ascenderam aos tronos de ambos os países. Assim se tornou claro que este era um plano altamente estratégico elaborado com antecedência pelos invasores portugueses.

Então, em 1824, a nova constituição do Brasil foi promulgada e, no ano seguinte, em 1825, o Brasil declarou independência e Portugal a reconheceu oficialmente. Embora reconhecesse a independência, o rei do Brasil ainda era também príncipe herdeiro de Portugal. Portanto, alguns expressaram insatisfação com sua posição de monarca absoluto.

O Brasil declarou a abolição do regime de escravidão em 1888. Essa era uma tendência inevitável da época na América Latina.

No entanto, os grandes latifundiários e militares estavam fortemente insatisfeitos com a abolição da escravatura e, em 1889, foi lançada uma revolta denominada Revolução Republicana. Foi a primeira vez que os grandes latifundiários e militares se revoltaram contra a monarquia portuguesa. Os rebeldes declararam a criação da Primeira República do Brasil.

A família real, que havia mantido a sua realeza tendo como pano de fundo Portugal, está enfrentando uma nova era no Brasil que não podia mais sustentar o poder real.

Em 1889, Portugal finalmente encerrou seus profundos laços históricos de 400 anos com o Brasil, e todos os membros da família de Pedro I deixaram o Brasil e voltaram para Portugal definitivamente.


O surgimento do período dos governos de esquerda no Brasil

De 1800 a 1900, a realidade social do Brasil era a de semear no deserto político e esperar os frutos de amanhã. Não se esperava que o antigo clima da política real portuguesa, que relutantemente deixou o país após 400 anos de história de longa exploração, fosse apagado em curto espaço de tempo.

Embora tenha sido declarada a Primeira República depois do fim do governo real, os militares e um pequeno número de pessoas ricas eram traidores, ilegais e se comportavam de maneira desordenada. Deodoro assumiu o cargo de primeiro presidente da República em 1889, mas na verdade foi apenas uma forma de formalizar a ditadura dos ricos.

Na década de 1920, o sistema eleitoral foi introduzido no Brasil. No entanto, apenas 620.000 dos 22 milhões de habitantes mantinham um sistema eleitoral apenas para os ricos e soldados que podiam exercer seu direito de voto.

Embora a monarquia no Brasil tenha desaparecido tarde, um governo para as massas trabalhadoras foi verdadeiramente estabelecido depois disso, e pela primeira vez no Brasil, a progressista Era Vargas foi aberta. Vargas sonhava em eliminar o sistema político de exploração e opressão historicamente acumulado e abrir um novo horizonte dos tempos com uma nova perspectiva.

Vargas enfatizou o poder político para os interesses e direitos da classe trabalhadora nas fábricas e ideou políticas para restringir o privilégio dos latifundiários. Então a Assembleia Constituinte foi estabelecida em 1933 e uma nova constituição foi instituída em 1934. Isso revela claramente as cores do nacionalismo socialista do Brasil, que criou uma oportunidade para uma aprovação esmagadora de Vargas na eleição presidencial.

O Presidente Vargas se dedicou ao fomento da indústria nacional fundando a Companhia Siderúrgica Nacional e fez esforços para fomentar e defender a classe trabalhadora introduzindo a jornada laboral de oito horas e formando os sindicatos. No entanto, o histórico de agressão profundamente enraizado por 400 anos e a rejeição dos privilegiados eram indescritivelmente altos e uma barreira dura.

Para superar essa montanha íngreme e derrubar a parede dura, o Presidente Vargas lançou um golpe autoproclamado como medida de emergência. O golpe foi deflagrado, o Congresso Nacional foi fechado e o presidente nomeou cargos importantes no governo.

Como resultado, por outro lado, a introdução da Lei do Trabalho e a garantia dos salários dos trabalhadores de acordo com a Lei do Trabalho foi promovida, regulamentações estritas sobre o capital estrangeiro foram implementadas e restrições estritas foram impostas ao ensino de línguas estrangeiras. Políticas que muito contribuíram para elevar a consciência nacionalista e socialista foram ativamente impulsionadas.

Com a morte do presidente Vargas em 1955, Kubitschek assumiu o cargo de novo presidente do Brasil, mas a situação tornou-se instável e o capital monopolista dos Estados Unidos começou a penetrar no Brasil.

Com o golpe militar liderado pelo general Branco com apoio dos EUA em 1965, os ganhos nacionalistas obtidos durante aquele período foram perdidos, e uma administração pró-EUA governou por 15 anos empreendendo impiedosamente deportação, encarceramento e tortura contra ativistas nacionalistas.

Quais foram as consequências da administração militar de 15 anos?

Com a introdução de apoio e empréstimos, a dependência externa aumentou exponencialmente. Na forma de pagamento de taxas de patentes, grande parte do capital interno fluiu para o exterior, resultando apenas em dívida externa. O fosso entre ricos e pobres aumentou e a voz de queixas exigindo a substituição do regime militar aumentou gradualmente.

A nova primavera chegou ao Brasil 21 anos após o falecimento de Vargas, fundador do primeiro regime socialista nacional de esquerda do Brasil. Em 1985 o Presidente Sarney assumiu o poder.

O Presidente Sarney fez grande contribuição ao restabelecimento do ponto de partida do regime político "socialista" estabelecendo a administração civil e encerrando o governo militar. Ele criou e introduziu muitas leis e medidas como a introdução do sistema de eleições diretas para presidente, a legalização do Partido Comunista, a revogação da Lei de Segurança Nacional e a limitação do papel do exército apenas à defesa nacional.

Em 1994 o sociólogo Cardoso, do Partido Social-Democrata Brasileiro, foi eleito presidente através de eleição democrática. 

O Presidente Cardoso foi reeleito pela primeira vez na história do Brasil - através da eleição democrática -, iniciou seu segundo mandato em outubro de 1998 e transferiu a presidência do Brasil ao Presidente Lula em 2003.


O segundo mandato do Presidente Lula do Partido dos Trabalhadores

O início da ascensão da consciência socialista e nacional no Brasil foi iniciada com o Presidente Vargas em 1930. 77 anos depois, em 2007, o Presidente Lula era reeleito vencendo seu oponente de 61% contra 35%. 

Uma das declarações mais notáveis após a reeleição do Presidente Lula foi "O objetivo da integração latino-americana é construir uma América Latina integrada mais poderosa que a China." Quão fervorosa foi essa declaração!

A afirmação confiante do Presidente Lula de que os Estados Unidos não se importam foi a mesma em sua conversa com o presidente venezuelano. Sob a liderança dos presidentes Lula e Chávez, será promovido futuramente o mercado comum sul-americano (Mercosul), que terá o mesmo impacto mundial da Conferência da União Europeia.

A aliança Lula-Chávez é uma unidade de esquerda na América do Sul e está se tornando um pesadelo indescritível para os Estados Unidos. Para acordar desse pesadelo, o presidente Bush fez uma viagem tardia pela América Latina, mas o resultado foi que ele só experimentou rejeição aonde quer que fosse.

O Presidente Lula é uma pessoa que fala de maneira muito franca e direta. Quando visitava a Venezuela, disse francamente "O Brasil precisa da Venezuela e a Venezuela precisa do Brasil". Seu comentário significativo resume tudo.

O Presidente Lula tem até agora exercido a soberania absoluta do governo brasileiro na proteção da floresta tropical amazônica, um dos interesses mundiais. Ele anunciou a construção de quatro usinas nucleares adicionais para fornecer energia mais barata até 2020.

Quem é o Presidente Lula?

Durante o golpe militar apoiado pelos EUA de 1964, Lula foi preso por ser um ativista antigovernamental de esquerda em sua juventude.

Naquela época, o golpe foi planejado de perto e com antecedência pelos Estados Unidos que até despachou seis navios de guerra ao mar. Depois do sucesso do golpe, a ajuda e o capital estadunidenses chegaram, e os soldados brasileiros entraram nas escolas militares estadunidenses e receberam treinamento militar.

Isso ficou claro com a implantação de uma temporária linha pró-EUA logo após o golpe militar. Porém, depois da transferência do poder aos civis, logo foi retomada a linha independente. 

O Brasil é predominantemente uma mistura de brancos, negros e índios.

O Presidente Lula foi um líder progressista com esse panorama. Foi engraxate, metalúrgico e presidente do Partido dos Trabalhadores, e é tão popular que é chamado de "presidente dos trabalhadores". 

Após a democratização, ele nunca deixou de participar das eleições presidenciais e alcançou êxito no fomento do poder político. Em todo esse processo, Lula foi invariavelmente um homem dos pobres e dos trabalhadores, criando uma relação de confronto com o campo conservador. Ainda assim, o Brasil é um país com forte polarização socioeconômica, e as eleições realizadas até agora tornaram mais claro o confronto entre esquerda e direita, progressistas e conservadores, e pobres e ricos. Ele é um líder de esquerda nascido nela.

O Presidente Lula agora advoga pela educação no espírito nacional e clama vigorosamente pela linha independente socialista.

Parte do capítulo "A agressão imperialista contra a América Latina e a febre anti-EUA." [라틴아메리카에 대한 제국주의침략과 반미열풍] do volume 1 do livro "Para onde vai o mundo de hoje?" [오늘의 세계 어디로 가는가] publicado em Pyongyang em 2010, de autoria do doutor Ryu Thae Yong, um coreano residente nos Estados Unidos.

*O autor usa a palavra socialista em vários momentos, embora o Brasil nunca tenha vivenciado um regime socialista. Embora a tradução tenha sido feita respeitando o que foi escrito no texto original em coreano, é importante ressaltar esse ponto. No contexto geral, é possível compreender a explicação do autor, mesmo não utilizando a palavra correta.

** A Lei de Segurança Nacional, embora tenha perdido consideravelmente seu poder repressivo com o passar do tempo no regime democrático burguês, só foi oficialmente revogada em 2021.

ACNC comenta a tentativa do Japão de cometer nova agressão


Recentemente, o Japão deu publicidade ao navio Aegis de última moda Haguro, difundindo o rumor de que se torna rigoroso o ambiente de segurança de seu país. Em seguida, realizou a cerimônia de lançamento do navio de escolta Mikuma capaz de cumprir diferentes missões como o combate antissubmarino, o antiaéreo e aquático e o levantamento e busca de minas.

É uma intolerável manobra tendente a aumentar a capacidade combativa, proibida em virtude da Constituição, sob o pretexto de fazer frente à "ameaça proveniente do contorno", e realizar a todo custo o velho sonho de "esfera de coprosperidade da grande Ásia Oriental".

Agora as armadas do Japão se convertem em um coletivo de ataque capaz de provocar uma guerra mundial a qualquer momento, por cima de sua missão de "defesa exclusiva", prometida ante a sociedade internacional.

Insatisfeitas com isso, as autoridades japonesas estão desesperadas para levar à máxima altura sua capacidade de cumprimento da guerra que já abarca até o espaço para não falar da terra e do mar.

Batem a cada ano o recorde de "gastos militares" e determinaram gastar como fundos de defesa para o próximo ano 5400.5 bilhões de ienes, com um incremento de 58.3 bilhões de ienes que o orçamento prévio. E aprovaram até o orçamento adicional de gastos militares deste ano que ultrapassa o recorde.

O fato demonstra claramente a tentativa do país insular de dar mais acicate ao desenvolvimento e compra de equipamentos sofisticados de guerra.

No caso de que se introduzam no Japão o míssil de cruzeiro de longo alcance, o porta-aviões e outros armamentos de ataque e se torne realidade a "posse da capacidade de ataque contra a base inimiga", o  mundo se encontrará na conjuntura mais grave de guerra.

Porém, o Japão não reflete sobre seu expediente criminal descrevendo-o como "justo" com a errônea concepção da história.

É inevitável que esse país cínico volte a acarretar calamidades à humanidade.

A nova agressão do Japão é questão de tempo.

Agora, Coreia, China e outros muitos países observam com atenção a tentativa do Japão de converter-se em potência militar.

Se escutam até no círculo político japonês as vozes de preocupação tais como "O Japão está para entrar sem titubear na esfera perigosa nunca antes imaginada".

O alvoroço de aumento armamentista do Japão destaca a importância da solidariedade antijaponesa da sociedade internacional pela defesa da paz.

A imprudência militar do Japão o levará ao arruinamento.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Realizada a terceira jornada da IV Reunião Plenária do VIII Período do CC do PTC


Enquanto crescem o fervor revolucionário e o ânimo de luta de todos os participantes que receberam o programa de execução que indica nova rota de desenvolvimento do socialismo ao estilo coreano, foi realizada em 29 de dezembro a terceira jornada da IV Reunião do VIII Período do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia.

Para estabelecer o plano segundo a orientação de luta apresentada pelo Secretário-Geral do PTC, Kim Jong Un, em seu histórico discurso de conclusão "Sobre o rumo de trabalho do partido e do Estado para 2022" e seu informe programático "Sobre as tarefas imediatas para a solução correta do problema rural socialista em nosso país", a reunião organizou em seu segundo dia de trabalho as comissões por ramos que entraram no estudo e consulta e continuaram estes trabalhos no terceiro dia.

Por encargo da reunião plenária, foi composta a equipe de deliberação do orçamento estatal a cargo de considerar o segundo ponto da agenda "Sobre o estado de execução do orçamento estatal  de 2021 e o projeto do mesmo para 2022", o qual está estudando agora o projeto do documento correspondente.

Nas reuniões de estudo consulta por cada comissão se examina e se discute seriamente o projeto de resolução a ser apresentado ante a reunião plenária.

As dirigem os membros do Presidium do Bureau Político do CC do PTC e os integrantes do BP do CC do PTC. 

Fotos:https://bit.ly/3EGJZ9z

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Realizada segunda jornada da IV Reunião Plenária do VIII Período do CC do PTC


Em um ambiente marcado pela elevada disposição política dos participantes, foi realizada a segunda jornada da IV Reunião Plenária do VIII Período do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, que apresenta nova guia de luta pela prosperidade do Estado.

Após balancear na primeira jornada o estado de cumprimento das políticas importantes do partido e do Estado para 2021 e discutir o assunto referente ao plano de trabalho para o novo ano, a reunião abordou principalmente no dia 28 as tarefas imediatas para a solução correta do problema rural socialista.

O Secretário-Geral do PTC, Kim Jong Un, proferiu na primeira jornada o histórico discurso de conclusão "Sobre o rumo do trabalho do partido e do Estado para 2022" e apresentou no segundo dia um informe histórico de profundo sentido transformador para o desenvolvimento do campo socialista.

Apresentou a estratégia de desenvolvimento de mediano e longo prazos, as tarefas principais e os meios concretos de cumprimento, orientados a alcançar a ambiciosa meta de prosperidade do campo conforme às condições reais e demandas da  época que aspiram ao desenvolvimento integral da construção socialista ao estilo coreano, e tomou as importantes medidas revolucionárias.

Os reunidos expressaram apoio e consentimento totais ao novo programa da construção rural socialista, que indicou a via mais científica e revolucionária para a solução do problema rural do país no tempo atual.

A reunião plenária prossegue o debate da agenda apresentada.

Fotos: https://bit.ly/3exlpxg

Rodong Sinmun advoga pela doutrina de dar primazia às massas populares


"O ideal político de dar primazia às massas populares exige apoiar-se nas massas populares e servir a elas com total entrega considerando-as como donas da revolução e da construção e reflete a firme posição do Partido do Trabalho da Coreia e do governo da República Popular Democrática da Coreia de realizar a demanda e interesse do povo com grande afeto por este."

Inicia assim o diário Rodong Sinmun em um artigo individual publicado nesta terça-feira (28) e prossegue:

"Está penetrada pela primazia às massas populares a ideia em matéria da construção do Estado, apresentada e materializada pelo Presidente Kim Il Sung e o Dirigente Kim Jong Il.

Graças à ideia sobre a construção do Estado Kimilsungista-Kimjongilista, o Poder Popular da RPDC cumpre bem sua missão como representante do direito à independência das massas populares, organizador de suas forças criadoras, responsável da vida da população e protetor da vida independente e criadora das massas populares.

Hoje em dia, a ideia de dar prioridade às massas populares se consolida como terreno político e estilo nacional do Estado, sob a sábia orientação do Secretário-Geral do PTC, Kim Jong Un.

O Estado apresenta como princípio mais importante de suas atividades assegurar à população a vida estável e resolver a tempo suas dificuldades.

As políticas populares estatais são praticadas invariavelmente apesar das condições difíceis e da escassez de tudo.

Se dá importância ao povo em todos os trabalhos estatais graças à enérgica guia do Secretário-Geral que se consagra pelo povo considerando-o como imagem dos líderes antecessores.

É prometedor o futuro do povo coreano, posto que predominam em toda a vida social o autêntico conceito e filosofia do povo e se faz o serviço fiel ao povo o único modo de existência do partido e governo."

O "juiz do terrorismo" que deve sentar-se no banco dos réus


Os Estados Unidos, cada vez que tem a oportunidade, procede como se fosse o“juiz do terrorismo” dizendo isso e aquilo sobre “o problema de terrorismo”.

Se observamos as sangrentas marcas da fundação do Estado e todo o processo de conquista das colônias pela expansão ao exterior, justamente os EUA é o foco e o chefe do terrorismo que toma o massacre, destruição e saque como seu único modo de existência.

No passado John Quincy Adams, sexto Presidente dos EUA apontou que “o terrorismo é muito eficaz para tratar os estúpidos e néscios indígenas e manadas de negros” e incitou abertamente o terrorismo contra os indígenas e o número de indígenas que em 1492 era de 5 milhões foi reduzido velozmente até princípios do século 20 a 250 000 por conta dos atos terroristas desumanos dos EUA.

As guerras desencadeadas pelos EUA em mais de 200 ocasiões mostram ainda mais claramente a natureza dos EUA como país terrorista e criminoso de guerra.

As grandes e pequenas guerras provocadas pelos EUA como a Guerra da Coreia na década de 1950, a Guerra do Vietnã na década de 1960 e na de 1970, a invasão à Granada e ao Panamá na década de 1980, a Guerra do Golfo e a dos Bálcãs da década de 1990, a Guerra do Afeganistão em 2001 e a Guerra do Iraque em 2003 entre outras foram atos terroristas estatais de grande magnitude que ameaçaram ou derrubaram governos legítimos e tiraram a vida de dezenas de milhares de civis.

Por conta das guerras provocadas pelos EUA sob o pretexto do “antiterrorismo” surgiram diversos grupos terroristas e esses perpetram todo tipo de atos terroristas como os atentados terroristas com explosivos em carros e estradas e ameaçam a paz e estabilidade do mundo.

Os EUA é um país criminoso que cometeu sem hesitar os atos terroristas contra personagens do círculo político, funcionários importantes de governos e incluso chefes de Estado dos países independentes anti-EUA que não lhe obedecia.

Os números de operações de assassinato perpetradas pelos EUA no século passado contra renomados personagens políticos e funcionários importantes dos governos de vários países do mundo chega a mais de 1000 casos e seu raio de operações também abarca o mundo inteiro, sobretudo Ásia, África e América Latina.

No fundo do terrorismo e esforços de assassinato contra os dirigentes de países antimperialistas e independentes como a conspiração de assassinato de Sukarno, Presidente da Indonésia, e o caso da derrubada do governo de Mossadegh no Irã, ocorridos na década de 1950, o caso do assassinato de Lumumba, primeiro Primeiro-Ministro da RD do Congo, perpetrado em 1961, o caso de assassinato de Ratsimandrava, dirigente de Madagascar, ocorrido em 1975, o caso de explosão do avião que levava Machel, Presidente de Moçambique, em meados da década de 1980 e mais de 630 tentativas de assassinar Fidel Castro Ruz, líder cubano, estavam estendidas sem falta as garras dos EUA.

A sociedade internacional aponta unanimemente que por trás do repentino falecimento de Hugo Chávez que foi Presidente da Venezuela está refletida a sombra negra dos EUA.

Os EUA demonstrou sem pena alguma que lacaios como Ngo Dinh Diem do antigo Vietnã do Sul, que cresceu em suas mãos, podem se converter em alvo do terrorismo dos EUA e devem pagar com a vida se vão contra ele.

O fato de que tal EUA classifique países como “Estado terrorista” é como um ladrão acusando outro de ser ladrão.

Os EUA deve sentar-se devidamente no banco dos réus pelo crime de terrorismo e receber a pena máxima.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Convocada a IV Reunião Plenária do VIII Período do CC do PTC


Foi convocada em 27 de dezembro a IV Reunião Plenária do VIII Período do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia.

Participou na ocasião o Secretário-Geral do PTC, Kim Jong Un.

Estiveram presentes os membros e membros suplentes do CC do PTC e assistiram na qualidade de observador os funcionários dos departamentos do CC do PTC, os quadros diretivos dos ministérios, órgãos centrais e instituições diretivas de nível provincial e das cidades e condados, das fábricas e empresas principais, assim como os funcionários dos correspondentes setores importantes.

O estimado camarada Kim Jong Un presidiu a reunião por encargo do Bureau Político do CC do PTC.

Após balancear o estado de cumprimento das políticas importantes do partido e do Estado para 2021, a reunião discutirá e decidirá a orientação estratégica e tática e as tarefas de ação que conduzirão vigorosamente à seguinte etapa de vitória a luta do partido e povo coreanos para propiciar novo período de desenvolvimento da construção socialista.

A reunião aprovou os pontos da agenda apresentados e procedeu ao debate.

Fotos: https://bit.ly/3qs52HJ

Rodong Sinmun publica editorial dedicado ao Dia da Constituição Socialista


O diário Rodong Sinmun dedicou seu editorial desta segunda-feira (27) ao 49º aniversário da promulgação da "Constituição Socialista da República Popular Democrática da Coreia" pelo Presidente Kim Il Sung.

"Graças à aprovação desta carta magna, foi preparada a garantia legal para defender firmemente o regime social do Estado e o povo coreano pôde contar com a ferramenta efetiva que lhe permite dar impulso forte à construção socialista", começa o editorial e continua:

"Essa carta referendou legalmente os êxitos alcançados na revolução e na revolução e estipulou no geral todos os princípios da política, economia e cultura, os direitos fundamentais e deveres de cidadão, a composição, missões e princípios de ação dos órgãos estatais.

Seu carácter revolucionário e popular se manifesta em que garante legalmente todas as condições para defender firmemente o regime socialista, pôr em pleno jogo suas vantagens e assegurar a liberdade e direitos genuínos dos habitantes em todas as esferas da vida social do Estado.

O estimado camarada Kim Jong Un fez denominá-la como a Constituição Kim Il Sung-Kim Jong Il após sua emenda no novo século do Juche e ensinou o rumo e meios para o fortalecimento do regime jurídico socialista, inclusive aperfeiçoar o sistema legal do Estado e elevar o papel da lei na vida social do Estado.

Conforme às exigências da política partidista e à realidade em desenvolvimento, foram aprofundados os trabalhos para emendar e complementar as normas e regras legais do Estado e foram aprovadas novas leis como a lei de reciclagem, a de asseguramento da educação da juventude e a de seguro social e aposentadoria da República Popular Democrática da Coreia, o que fez mais sólida a base legal da vida independente e criativa do povo.

Ao pôr em prática a Constituição socialista, todos deverão potenciar e desenvolver o regime social do Estado e impulsionar fortemente um novo desenvolvimento e o integral da construção socialista." 

Uma consequência inevitável que a arraigada política de chauvinismo nacional engendrou


No Japão se intensificam dia após dia os atos discriminatórios como as palavras de ódio contra os coreanos residentes no Japão, entre outros.

Em meados de dezembro, as autoridades da cidade de Osaka, como foi reconhecido o incidente de panfletos ocorrido em 2018 na zona de residência dos coreanos residentes no Japão como ato de ódio aos estrangeiros, anunciaram oficialmente o nome do sujeito que ocupa o cargo de representante da “Associação que aspira a um Japão sem coreanos”, entidade que lançou panfletos.

Esta entidade, cujo próprio nome tem intenso matiz misantrópico e chauvinista, criou um ambiente atemorizante na sociedade japonesa com o lançamento de panfletos que levavam escrito o conteúdo de que os coreanos cometem crimes, que devem sair do Japão, etc.

Não se erradicam os fenômenos de acusação como os fatos de que o presidente de uma grande corporação cosmética publicou sem pudor algum na página web de sua empresa um artigo que incita a discriminação contra os coreanos residentes no Japão e que em um “estabelecimento de coexistência de culturas multinacionais” foi feito um anúncio prévio do “aniquilamento” e “assassinato” tomando como alvo os coreanos residentes no Japão, entre outros.

Se observamos em retrospectiva, historicamente, aos atos de discriminação aos coreanos residentes no Japão se tornaram ainda mais severos cada vez que ocorriam crises no Japão como as catástrofes naturais.

É amplamente conhecido pelo mundo o fato de que quando em 1923 ocorreu um grande terremoto na região de Kanto, as autoridades do Japão, para desviar as críticas do interior do país que se dirigiam ao governo, difundiram rumores infundados de que os coreanos colocaram venenos nos poços, que se rebelaram e incendeiam em coletivo e instigaram os japoneses ao brutal massacre dos coreanos que vai muito além da imaginação.

Quando em continuação do terremoto do leste do Japão de 2011, ocorreram em 2016 e 2021 os terremotos na prefeitura de Kumamoto e na de Fukushima respectivamente, as forças conservadoras de extrema direita difundiram disparates e rumores falsos de que se multiplicam os crimes dos estrangeiros, que tenham cuidado com motins de coreanos, que um coreano colocou veneno no poço de Fukushima, entre outros e fez recordar as agitações do massacre aos coreanos nos momentos do grande terremoto de Kanto. Todavia, as autoridades japonesas não tomaram nenhuma medida legal.

A manifestação nas ruas, os cartazes, repartição de materiais de propaganda, palavras de ódio e atos de chantagem que caluniam e ofendem outras nações se tornaram algo cotidiano no Japão e a rede social online que deve contribuir ao propósito de promoção da coexistência, coprosperidade e interesses públicos da sociedade humana é usada como meio para amplificar e expandir as violentas discriminações.

Esta tendência anacrônica que se propaga no interior do Japão mostra de maneira concentrada que a sociedade japonesa desvia extremamente à direita e vai se tornando fanática.

Essa é claramente uma consequência inevitável que a arraigada política de chauvinismo nacional do governo japonês, continuada ao longo dos séculos, engendrou.

Os coreanos residentes no Japão são vítimas que no passado foram arrastradas ao Japão pela detenção forçada desumana do imperialismo japonês e seus descendentes e devem receber merecidamente a proteção legal das autoridades do Japão e os tratos privilegiados sociais.

As autoridades do Japão, antes de questionar o assunto de direitos humanos de outros países falando ruidosamente sobre “democracia, direitos humanos fundamentais e domínio das leis” com duas caras e criando até o cargo de conselheiro do Primeiro-Ministro encarregado dos assuntos de direitos humanos, devem curar o quanto antes a crônica enfermidade de direitos humanos de seu país.

Kim Sol Hwa, investigadora do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

domingo, 26 de dezembro de 2021

Introdução de países - Laos


O Laos é um país interior localizado no sul do continente asiático. Sua área é de 236.800 km² e sua capital é Vientiane. A maior parte de seu território é composto por planaltos e regiões montanhosas. Sua topografia no geral é mais alta no noroeste e mais baixa no sudeste. Também decresce do leste para o oeste. No norte se encontra o Planalto do Laos que é banhado pelos afluentes do rio Mekong. Sua altitude média é de 1200 m, tendo no centro o monte Loi (2 263m) e no sul o monte Bia (2 820m) o mais alto neste planalto. Ao norte de Vientiane se encontra a planície de Jars que não é muito ampla.

O Laos tem clima tropical de ventos sazonais e temperaturas mais baixas que outras regiões tropicais. A temperatura média da capital Vientiane é de 20.8 ℃ em janeiro, 27.3 ℃ em julho e a média de precipitação é de 1 665mm.

Os principais rios do Laos são o rio Mekong e seus afluentes e 93% do território é ribeiro do rio Mekong. Os rios do Laos fluem principalmente na direção sudoeste no norte enquanto no sul fluem de leste a oeste. Dentre os afluentes do rio Mekong estão o rio Tha, o rio U, o rio Kum, o rio Thon, o rio Bang Fai, o rio Banghiang e o rio Khong. Esses rios costumam ter grande quantidade de água entre junho e outubro quando as águas da chuva de verão, a neve e o gelo derretidos se juntam. O nível da água é mais alto em agosto e diminui a partir de novembro, sendo o mais baixo em abril. Há locais onde a diferença de nível da água é superior a 10m.

O rio Mekong é um rio de grande importância econômica para o país, incluso para energia hidrelétrica e água de irrigação.

O Laos é muito rico em flora e coberto com florestas densas. Há florestas mistas em algumas regiões montanhosas altas, mas a maior parte é coberta com densas florestas tropicais. Nas florestas há muitas árvores de folhas largas em que as folhas caem na temporada de seca, como jacarandá, Diospyros ebenum e Tectona grandis. 

Nas florestas do Laos há leopardos, tigres, rinocerontes, elefantes e macacos, ademais de várias espécies de pássaros. Há também muitas cobras venenosas entre os répteis. Há também várias espécies de peixes no rio Mekong.

Em 749 foi formado o primeiro Estado do Laos e em meados do século 14 foi fundado o reino Lan Xang, o primeiro Estado unificado. 

Foi ocupado pela França em 1893 e em março de 1945 pelo Japão e alcançou sua independência em outubro de 1945. O Partido Popular Revolucionário do Laos e o povo patriótico empreenderam um levante armado em maio de 1975 e fundaram em dezembro a República Democrática Popular do Laos.

O Laos luta pela construção de um país civilizado, justo, harmonioso e poderoso onde o povo viva feliz e estabeleceu como meta deixar a fila dos países atrasados até 2020. Na política externa mantém o princípio de paz, independência, amizade e cooperação com base na independência e não interferência, igualdade e reciprocidade. Enfoca seus esforços em desenvolver relações de amizade e cooperação com países vizinhos e regionais, incluso os países-membros da ASEAN e do Movimento dos Países Não Alinhados. 

85% da população trabalhadora está envolvida com agricultura e silvicultura, e 60% do volume de produção total nacional vem desses setores. Os principais produtos agrícolas são algodão, café, tabaco, milho e arroz.  Vem aumentando a produção de energia elétrica, minérios, cimento, madeira, café e roupas sob medida.

O processamento de madeira e o serviço público também desempenham um papel importante na economia.

Desenvolve a indústria do turismo enquanto põe grande empenho na construção de hidrelétricas. 

Seus principais recursos são pedras, cobre, ouro, platina, manganês, tungstênio, ferro e antracite, e 47% do território é coberto com florestas, por isso há muitos recursos de madeira de boa qualidade como as de Santalum album, Diospyros ebenum e Tectona grandis. 

É um exportador de arroz branco de classe mundial. Os principais produtos de exportação são pedras, produtos artesanais, roupas, produtos alimentícios, eletricidade e madeira, e os principais produtos importados são carros, combustíveis, máquinas e equipamentos, artigos de primeira necessidade, produtos alimentícios e tecidos. Os laosianos étnicos compõem 53% da população, e há cerca de 50 grupos étnicos minoritários. 

Se empenha em aumentar em mais de dez vezes a capacidade dos cientistas até 2020 pondo grande empenho no desenvolvimento das ciências e tecnologias.

A educação de 9 anos de duração é obrigatória a partir dos 6 anos. A língua oficial é o laosiano e a maior parte da população é budista. 

Em 24 de junho de Juche 63 (1974) estabeleceu relações diplomáticas a nível de embaixador com nosso país.

Revista Chollima, nº 6 de 2019.

2021 e a ASEAN


Neste ano a crise da pandemia maligna e a crise socioeconômica causada por ela e a complicada situação regional acarretaram muitos desafios e dificuldades à ASEAN. Todavia, a ASEAN alcançou muitos avanços no caminho para lograr a sólida paz, estabilidade e prosperidade da região.

ASEAN realizou exitosamente as principais reuniões como a 28ª Reunião de Chanceleres do Fórum Regional da ASEAN, a 54ª Reunião de Chanceleres dos Países Membros da ASEAN, a 38ª Cúpula da ASEAN e a 39ª e assim elevou ainda mais o papel central na região e ao ampliar continuadamente as relações exteriores fortaleceu muito mais sua posição no cenário internacional conforme à demanda da Carta da ASEAN.

Foram ainda mais intensificadas as cooperações mútuas entre os Estados-membros da ASEAN para bloquear a expansão da COVID-19 que arrasou o mundo em 2021 e alcançar a reabilitação econômica e foram tomadas uma após a outra as medidas práticas por minimizar os danos e reabilitar a economia regional aprofundando e desenvolvendo as cooperações e intercâmbios com os Estados-membros.

Neste ano, a ASEAN pôde superar favoravelmente as tempestades da situação regional e internacional que foram complexas e difíceis e esse é o resultado de haver priorizado a unidade e cooperação entre os Estados-membros e dedicado os esforços conjuntos respaldando, apoiando e cooperando mutuamente para fortalecer o papel central da ASEAN.

Embora se apresentem como sempre vários elementos de instabilidade na trajetória da ASEAN no  próximo ano, não poderão impedir a intensa aspiração e desejo dos Estados-membros da ASEAN que desejam lograr a  paz, estabilidade e prosperidade econômica da região.

Hun Sen, Primeiro-Ministro do Camboja, Estado que preside a ASEAN em 2022, apresentou a unidade, a solidariedade e o fortalecimento do papel central da ASEAN como tarefa principal do próximo ano do Camboja e expressou a vontade de desempenhar um papel mais protagonista e ativo como Estado que preside a ASEAN nos cenários regional e internacional.

Nós desejamos sinceramente que o ano de 2022, em que o Reino do Camboja trabalhará como Estado que preside a ASEAN, seja um ano de avanço notável no fortalecimento e desenvolvimento da ASEAN e estamos convencidos de que o Camboja, durante seu mandato, fará contribuição positiva ao desenvolvimento das relações entre nosso país e a ASEAN.

Nós, segundo os ideais da política exterior do governo da RPDC consistentes em independência, paz e amizade, nos esforçaremos ativamente no futuro também para ampliar e desenvolver ainda mais as relações com os países-membros da ASEAN que gozam de uma longa história e tradição.

Associação Coreia-Ásia

China expõe a situação de direitos humanos dos EUA


Foi reportado que recentemente o Congresso estadunidense, expressando que o governo chinês está mobilizando as nações minoritárias que vivem na região de Xinjiang como a Uyghur para os trabalhos forçados, adotou um chamado “projeto de lei de prevenção do trabalho forçado dos uigures” que proíbe totalmente a importação de produtos feitos na região de Xinjiang.

Com relação a isso, em 15 de dezembro o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China expôs que “se opõe firmemente à intervenção do Congresso estadunidense nos assuntos internos da China tomando como pretexto o problema de Xinjiang, e que o fato de que alguns políticos estadunidenses fabricam rumores tendenciosos e provocam incessantemente sob o pretexto do problema de Xinjiang é uma tentativa de oprimir a China e deter seu desenvolvimento com o problema de Xinjiang”. E em seguida revelou a situação de direitos humanos no interior dos EUA e a criticou.

O porta-voz apontou que nos EUA cerca de 500 mil crianças se dedicam à agricultura e entre 240 mil e 325 mil mulheres e crianças estão sendo forçados à escravidão sexual e que o número de pessoas que são submetidas aos trabalhos forçados depois de ser vendidas aos EUA durante os últimos 5 anos chega a 100 mil pessoas a cada ano, e expressou que antes de tudo os Estados Unidos deveria tratar sinceramente o grave problema de trabalho forçado em seu país e resolvê-lo.

Ele expressou que, se nos EUA havia 5 milhões de indígenas no final do século 15, atualmente seu número chega a 250 mil, o que significa uma diminuição em 20 vezes, e que os indígenas foram marginados à borda de todas as esferas, como a  política, a economia, a cultura, a vida social, etc., e sofrem discriminação racial ampla e sistemática desde muito tempo, e apontou que o tratamento do governo estadunidense para com eles é, de verdade, um extermínio racial.

Durante o 48º período de sessões do Conselho de Direitos Humanos da ONU efetuado em setembro passado, muitos países expressaram graves preocupações sobre o tráfico de seres humanos e o trabalho forçado que se propagam nos EUA ao dialogar com o relator especial do problema de escravidão moderna. Isso demonstra claramente o quão grave é a situação de direitos humanos dos EUA.

O mundo deverá compreender claramente a essência da “defesa de direitos humanos” vociferada pelos EUA e elevar a vigilância sobre isso.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

sábado, 25 de dezembro de 2021

Estimado camarada Kim Jong Un enviou mensagem de resposta ao Presidente da Síria


O Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, enviou em 24 de dezembro uma mensagem de resposta ao Presidente da República Árabe da Síria, Bashar al-Assad.

O remetente expôs profundo agradecimento ao destinatário por haver enviado uma mensagem sincera na ocasião do décimo aniversário de falecimento do Dirigente Kim Jong Il.

E manifestou a convicção que as excelentes relações de amizade e cooperação entre RPDC e Síria, preparadas pelos líderes antecessores, se fortalecerão e desenvolverão sem cessar mediante a luta conjunta pela independência antiimperialista.

Rodong Sinmun reitera a importância da autoconfiança


"São o resultado precioso da autoconfiança todas as vitórias logradas pelo povo coreano durante várias décadas superando as provas sem precedentes sob a direção do Partido."

Assim adianta o diário Rodong Sinmun em um artigo individual difundido no sábado (25) e prossegue:

"Apoiar-se nas próprias forças, eis aqui o verdadeiro aspecto da Coreia Juche, a dignidade e a força invencível do socialismo ao estilo coreano e seu futuro maravilhoso.

A invariável linha política de autoconfiança do partido constitui o meio poderoso para defender as conquistas da revolução, obtidas ao custo de sangue e suor, e concluir exitosamente a causa socialista do Juche pondo em pleno manifesto as potencialidades de desenvolvimento do Estado.

Em todo seu trajeto, a revolução coreana vem apoiando-se nas forças próprias para defender a dignidade independente do país e da nação e a vida e a segurança do povo e para reforçar o potencial de autodefesa e a base da economia autárquica.

Nosso país avança e dá saltos no princípio de autofortalecimento e nosso povo está armado firmemente com o espírito de autoconfiança.

Ninguém pode conter a marcha vigorosa de nosso povo, esse é o balanço principal da luta do presente ano.

A manutenção do pivô da economia nacional Independiente, base material e linha vital da subsistência do socialismo ao estilo coreano, constitui o êxito mais significativo alcançado na construção da potência econômica nos últimos anos.

A autoconfiança é o fundamento da revolução coreana a ser mantido sempre pelo Estado e o povo."

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia critica a tentativa de pressão dos EUA e do Ocidente a respeito do problema da Ucrânia


Recentemente o Ministério das Relações Exteriores da Rússia publicou uma declaração na qual criticou fortemente o Ocidente por amparar de modo ativo a destruição do Acordo de Minsk por parte do governo de Kiev e sua preparação de invasão armada à região de Donbas.

A declaração expôs que os treinamentos militares irregulares dos EUA e dos países aliados são realizados frequentemente no espaço aéreo do Mar Negro e os aviões de combate da OTAN como os bombardeiros estratégicos estão perpetrando os provocativos e perigosos voos nas proximidades da fronteira com a Rússia e assinalou que os países membros da OTAN estão tentando conquistar militarmente a Ucrânia em vez de deter a política de confrontação do governo de Kiev contra a Rússia.

A declaração também assinalou que a linha de introduzir a Ucrânia na OTAN poderia resultar na aparição de sistemas combinados de mísseis de ataque que possam alcançar até a região central da Rússia em curto espaço de tempo e outros sistemas de armas na Ucrânia e expressou a posição de jamais permitir a tentativa de pressionar militarmente a Rússia com o pretexto do problema da Ucrânia.

Por outro lado, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia em uma entrevista expressou que, embora a OTAN tenha afirmado à máxima direção da antiga União Soviética e da atual Rússia que não haveria mais expansão ao oriente por parte da OTAN, a realidade é totalmente diferente de suas promessas, e advertiu que, se os países membros da OTAN e os que desejam a entrada nesta organização ignoram as justas demandas da Rússia, sua consequência seria catastrófica.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il estará eternamente junto com o povo


Discurso do camarada Choe Ryong Hae, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, primeiro vice-presidente da Comissão de Assuntos Estatais e presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia, no ato central de recordação pelo décimo aniversário de falecimento do grande Dirigente camarada Kim Jong Il.

Pyongyang, 17 de dezembro de 2021.

Passaram dez anos desde o falecimento do grande camarada Kim Jong Il, eterno líder de nosso partido e povo e pai da nação.

Por ocasião do dia de máxima recordação, todos soldados e oficiais, povo e militantes do partido de todo o país prestam a mais solene reverência ao grande General com coração de fidelidade, veneração e saudade ilimitadas, relembrando com emoção as façanhas revolucionárias imortais e a sagrada vida revolucionária do grande Dirigente camarada Kim Jong Il que devotou toda sua vida pela felicidade do povo e a prosperidade da pátria.

Os compatriotas no exterior e na Coreia do Sul e os povos progressistas de todo o mundo também recordam com profunda reverência o grande General, um sábio da humanidade e grande homem sem igual nascido em nossa nação, desejando sua imortalidade.

Camaradas!

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il, que gravou suas primeiras marcas de vida extraordinária no sagrado monte Paektu, tomou como causa de toda a vida a construção de um país do povo poderoso e próspero seguindo a intenção profunda do grande Líder e devotou toda sua vida, enfrentando as dificuldades, à luta sagrada para realizá-la.

A vida revolucionária do grande Dirigente camarada Kim Jong Il foi uma vida brilhante de um patriota sem igual e líder proeminente que elevou ao status de potência muito digna a Coreia socialista e protegeu com firmeza o destino do povo e da pátria e abriu caminho na severa rota inexplorada da história.

Na última década, em meio às grandes provas e dificuldades, nosso povo que a cada dia veio realizando a causa histórica da prosperidade nacional, sentiu profundamente o quão precioso e enormes são as façanhas revolucionárias acumuladas pelo grande General ante a nação e o povo, e acalentou mais o orgulho e dignidade de manter em máxima estima o General paterno como eterno líder do partido e da revolução.

O tempo muda todas as coisas e se diz que muitas coisas caem no esquecimento, porém as nobres marcas de vida e a alma sagrada do grande homem que o povo mantém no coração não podem ser modificadas ou apagadas, por mais que o tempo passe.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il é o eterno sol que vive eternamente no coração do povo, que logrou feitos imortais grandiosos e que devotou sua sagrada vida revolucionária pela época, a humanidade, a nação e a pátria.

Defender firmemente a pátria socialista do Juche levantada pelo grande Líder camarada Kim Il Sung foi uma contribuição histórica eterna lograda pelo grande Dirigente camarada Kim Jong Il.

No século 20 de turbulência e severidade, nossa pátria levantou no alto a bandeira do socialismo e a do Juche, se tornando campo de confrontação mais aguda entre as forças independentes e os dominacionistas, o socialismo e o imperialismo.

O grande General, que manteve férrea bravura e firme fé independente, rejeitou resolutamente os atos ou tentativas de toda índole que visavam subordinar nossa pátria e apresentou como linha de vida defender os direitos de nosso povo e os máximos interesses de nossa revolução durante todo o período de sua direção sobre a revolução.

A adesão ao princípio socialista e à doutrina jucheana que escolhemos é precisamente a luta sagrada para defender nosso povo e pátria.

"Vivamos ao nosso estilo!", essa foi a bandeira de defesa da pátria socialista que o General manteve firmemente e foi seu propósito e credo revolucionários resolver segundo nossa determinação nossos problemas e pavimentar nosso próprio caminho.

No curso de vitórias brilhantes de nossa República, que defendeu a dignidade do socialismo e os direitos e interesses do Estado soberano e esmagou todo tipo de manobras de invasão, interferência e despotismo das grandes potências, está gravado claramente o sagrado nome do grande General junto com o nome imortal do grande Líder.

A firme vontade e convicção do grande General de não perdoar em absoluto aqueles que ousem atrevidamente tocar em nossa República foi demonstrada claramente através dos eventos especiais gravados na luta revolucionária antiimperialista da Coreia socialista.

A vitória histórica na defesa do socialismo na década de 90 do século 20 foi um milagre na história política da humanidade que poderia ser lograda somente pelo grande General que foi um mestre virtuoso da política independente e estrategista sem igual.

Não havia no mundo uma pessoa que pensasse que a Coreia socialista poderia sobreviver no período mais severo quando enfrentava a frenesi sem precedentes na história nacional e passavam dos limites as loucuras dos imperialistas que tentavam esmagar nossa República até o fim aproveitando-se do colapso do campo socialista mundial.

O grande General demonstrou claramente que o socialismo é uma ciência e que sua vitória é uma lei do desenvolvimento histórico, demonstrou por todos os meios o poderio de nossa pátria socialista ao criar o original método político do Songun, e logrou vitórias sucessivas no enfrentamento com os EUA com sua marcha forçada intensa, decisão audaz e estratégia engenhosa na frente da defesa da pátria.

Embora no mundo tenham existido muitos militares e políticos famosos, somente o grande camarada Kim Jong Il, herói lendário e grande homem do século, salvou o socialismo, a pátria e a nação e derrotou o bloqueio e pressão sem precedentes rechaçando sozinho as forças imperialistas unidas, superiores em força econômica e militar, em território e população.

Surpreendeu todo o mundo a máxima ofensiva de esmagamento sem precedentes na história empreendida pelas potências imperialistas visando aniquilar os direitos ao desenvolvimento e existência de nossa República, mas nosso povo não se intimidou e impulsionou a construção da pátria confiando firmemente na vitória.

A vitória do socialismo e do povo independente é uma inevitabilidade da história.

Porém, a vitória não vem por si mesma e é uma honra que só pode obter o povo que conta com um líder excepcional.

A imagem de grande homem sem igual do grande General que defendeu honrosamente a República Popular Democrática da Coreia, pátria socialista do Juche e criou uma história de centenas de vitórias neste país singular no planeta que continua sendo alvo de sanções econômicas e pressão político-militar sem precedentes que perduram por mais de meio século, brilha intensamente como símbolo da vitória do socialismo e do heroísmo nacional no coração de nosso povo.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il elevou o status de nossa pátria ao de potência muito digna criando milagres do século na construção de um país poderoso.

A construção de nosso país como potência ideo-política unida monoliticamente é um feito histórico imortal logrado pelo grande Dirigente camarada Kim Jong Il.

O grande General, que estabeleceu os primeiros laços de vida com os partisans antijaponeses que veneravam o grande Líder como sol da Coreia na extensa planície de Paektu tomada pelo vento frio, desde jovem ideou um país poderoso onde todo o povo mantivesse o Líder em máxima estima.

O grande General, que preparou a base teórica de unidade e coesão que se baseia em um núcleo ao estabelecer o ponto de vista revolucionário sobre o Líder já desde o início da segunda metade do século 20, deixou gravadas contribuições excepcionais na realização da grande causa histórica ao pôr fim a todo tipo de atos divisionistas dos revisionistas, dogmáticos e faccionalistas que habitavam dentro do partido e tomou firmemente a linha fundamental da construção do partido revolucionário, tendo como princípio fundamental da revolução e da construção estabelecer o sistema de direção única e o sistema da ideia monolítica do grande Líder.

A direção do grande General, que formalizou como kimilsungismo a ideia revolucionária do grande Líder e estabeleceu como programa principal de nosso partido modelar toda a sociedade sob o kimilsungismo, foi um ponto de viragem que fez cultivar no novo século a unidade monolítica, a construção do partido invencível que é unido e coeso em uma mesma ideia e intenção.

No curso histórico para modelar todo o partido e a sociedade sob o kimilsungismo, a construção geral de nosso partido, Estado e forças armadas entrou firmemente na órbita singular que encarna a ideia e direção do Líder, e se apresentou uma grandiosa realidade em que se logrou a unicidade de ideia de todo o povo.

O país de unidade monolítica, onde toda a sociedade luta marcando passos e tem a mesma vontade e propósito, emergiu pela primeira vez na história graças ao grande General e demonstrou sua força ilimitada e esplendor.

"Construamos uma nova sociedade com amor e confiança!", este foi o credo político do grande General que é como um vaso sanguíneo conectado pelo afeto consanguíneo entre o povo e o General que jamais pode ser cortado.

O grande General ferveu seu coração com o desejo de pegar até mesmo as estrelas do céu se em benefício do povo e considerou como seu máximo prazer a felicidade do povo, o desejo do povo como demanda da revolução, e respeitar e honrar o povo como tarefa mais honrosa.

A ideia revolucionária do grande Dirigente foi um programa de luta para considerar como o céu o povo trabalhador e as pessoas mais comuns, para fazer florescer suas vidas, e a direção do General para os trabalhos do partido e do Estado foi uma luta para construir o partido como um genuíno servidor do povo, um partido-mãe.

O grande General não foi apenas um brilhante comandante de aço que guiou vigorosamente o fluxo da história e superou inúmeros inimigos no centro da época de mudanças, mas um pai generoso que amou infinitamente nosso jovens e crianças e um cálido ser humano que compartilhou com o povo os sofrimentos e angústias profundos.

Por ser um grande General que esteve sempre junto ao povo durante toda sua vida, nosso povo, com coração sincero, só conhecia um único General e, junto a ele, que tinha como lema considerar uma honra aliviar as penas e dificuldades do povo, criou milagres cruzando sem hesitar a água e o fogo.

A unidade e o sentimento público imutáveis, que não podem ser obtidos com dinheiro algum, são riquezas preciosas.

Nossa pátria, que mantém em máxima estima o grande General que levava consigo a confiança e apoio irrestritos de todo o povo, demonstra sua dignidade de potência ideo-política invencível, de país único no mundo que sai sempre vitorioso e logra a mais sólida estabilidade política mesmo ante as dificuldades e provas severas.

O grande General, que criou a nova história da unidade monolítica que é invencível com amor e afeto e a fortaleceu como alma do Juche, e pôs fim à história de divisionismo e petrificou a atitude dogmática da época, viverá eternamente como grande homem sem igual e pai da nação que fez nascer a força irresistível da potência no coração de nosso povo.

O firme reforço do potencial independente de nosso Estado foi um feito histórico imortal logrado pelo grande Dirigente camarada Kim Jong Il.

O grande General, que abraçou profundamente durante toda sua vida a grande coragem e nobre intenção do grande Líder que levantou no alto a bandeira da autoconfiança no caminho de fundação do país e nos terrenos desocupados no pós-guerra, se dedicou de corpo e alma para reforçar a poderosa fundação da economia independente e das forças autodefensivas. 

Para nosso povo, que sofre com sanções atrozes e ameaças de guerra persistentes por todo um período da construção da pátria e experimentou na própria pele a severidade da guerra duas vezes em um mesmo século, a construção da economia independente e das forças autodefensivas são questões essenciais na história da nação que decidem a vida ou a morte.

O grande General fez desenvolver paralelamente os trabalhos para construir a fundação econômica e tornar ainda mais moderna e independente a indústria bélica e definiu a linha de desenvolvimento paralelo da defesa nacional e da economia, enquanto envidava forças primárias à preparação do Exército Popular como força principal da revolução e defensor do Estado.

O potencial de desenvolvimento independente de nosso Estado, preparado pelo grande General, foi declarado solenemente como força substancialmente poderosa que faz invioláveis todos os direitos do povo independente que prefere morrer a ser subordinado e subjugado neste mundo.

É um milagre, que a maioria não ousaria sequer pensar, que nosso país pequeno territorialmente tenha sido capaz de, com seus próprios fundos, realizar sua autodefesa com suas próprias forças em circunstâncias severas em que, por longo tempo, foi ameaçada sua própria existência.

Neste tempo, nosso povo recorda com profunda emoção os muitos sofrimentos do General paterno que continuou sem descansar em seu trajeto sob ventos e marés, o caminho extremamente íngreme e o caminho em direção à frente avançada extremamente perigoso, e estabeleceu como visão de toda a vida se tornar uma raiz para a pátria, e cai em lágrimas ao lembrar a vestimenta usada pelo Dirigente com suor e neve, e das noites sem dormir para oferecer fertilizante e ferro Juche.

É uma regra de sobrevivência no mundo atual que, se não se tem força e fundos próprios, se morre pisoteado.

Neste mundo onde centenas de milhares de pessoas perdem a soberania nacional e se tornam vagantes no mundo da noite para o dia por conta da arbitrariedade e tirania dos imperialistas, nosso povo guardará eternamente no coração junto com a pátria do Juche em prosperidade os feitos do grande General que estabeleceu a fundação eterna para que nosso povo leve uma vida feliz, honrosa e pacífica de geração em geração.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il estimulou constantemente a febre da reunificação da nação considerando-a continuamente como questão importante para pôr fim à tragédia da divisão nacional e estabeleceu como tarefa suprema da nação lograr a reunificação da pátria, abriu a nova época da reunificação pacífica que avança com o ideal de "por nossa própria nação" e varreu as manobras de obstrução e desafio de todo tipo das forças anti-reunificação mantendo no alto a bandeira das três cartas para a reunificação da pátria.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il, veterano político mundial, fez grandiosa contribuição à causa da independência da humanidade e elevou extraordinariamente a influência e status internacionais da República empreendendo enérgicas atividades com o exterior para a amizade e solidariedade entre os povos e a paz no mundo, o socialismo e o antiimperialismo, e apresentou estratégias e táticas para a realização da independência do mundo inteiro.

A nobre vida do grande General que correu ardentemente à frente da revolução e manteve no alto a bandeira vermelha do Juche, desde o primeiro momento de sua direção sobre a revolução até o último momento de sua vida, foi diariamente tecida com muitas dificuldades e sofrimentos indescritíveis e vontade sem igual que não pode ser encontrada neste mundo.

O grande General, que devotou tudo de si pela causa da pátria, da nação e da humanidade, adiou descansos mesmo em feriados e acumulou fadiga até seu coração parar no trem de orientação de campo, em que percorreu durante toda a vida, cruzando os caminhos de neve de dezembro.

A sagrada vida revolucionária do General paterno, que está gravada calidamente em nossos corações mesmo com o transcorrer do tempo, é como um livro escolar precioso de luta e vida que deve ser seguido passo a passo por todos, que evoca patriotismo, verdade e justiça, e biografia imortal de um grande ser humano, do maior líder da história da humanidade.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il nomeou como sucessor da causa revolucionária do Juche o estimado camarada Kim Jong Un, a quem todo o povo, militantes do partido e soldados e oficiais do Exército Popular confiam incondicionalmente e admiram imensamente, para continuar até o fim o caminho da revolução, e deixou em suas mãos o destino de nosso povo e pátria socialista.

Nosso povo, sob a direção do estimado camarada Kim Jong Un, abriu um período de prosperidade da construção e criação transformando fundamentalmente o poderio nacional e a posição estratégica do Estado em meio à extrema dificuldade do bloqueio total e ao perigo de explosão de guerra durante os dez anos passados como um marco na história, e abriu a era de dar primazia ao nosso Estado que brilha na história nacional.

Embora nosso povo tenha derramado lágrimas e se despedido do grande General no período de grande luto da nação, não se pode pensar que o General não esteve junto conosco nos últimos dez anos.

A figura de sol do grande General nos lares e locais de trabalho em todo o país brilhará eternamente e os nobres ensinamentos do General pela vitória e felicidade ressoam constantemente por todo canto desta terra.

Nosso povo experimenta a realidade agitada desejada pelo General em cada criação extraordinária levantada pelo estimado camarada Kim Jong Un e vê por todo canto as estátuas do grande General que gravam as marcas do estimado camarada Kim Jong Un.

O credo revolucionário do grande Dirigente camarada Kim Jong Il ficou guardado no coração de nosso povo através da luta dos últimos dez anos pela construção da potência socialista desejada pelo grande General que estará sempre junto conosco porque contamos com o estimado camarada Kim Jong Un.

Camaradas!

Nosso Estado e nossa nação serão sempre a grande nação de Kim Il Sung e a Coreia de Kim Jong Il, e todos nós somos descendentes do grande camarada Kim Il Sung e discípulos e soldados de Kim Jong Il.

Por mais que o tempo passe e as gerações mudem, devemos ser fiéis até o fim à causa revolucionária do grande Líder e manter sempre no coração a imagem de sol do grande Líder camarada Kim Il Sung e do grande Dirigente camarada Kim Jong Il.

Devemos seguir com fidelidade e com mesma mente e vontade a ideia e propósito do estimado camarada Kim Jong Un e estabelecer mais firmemente o sistema de direção única do Comitê Central do Partido em todo o partido e sociedade e nos armar firmemente com a ideia revolucionária do estimado camarada Kim Jong Un.

Graças à refinada direção do Partido do Trabalho da Coreia, o nobre legado revolucionário do grande General brilhará como tesouro eterno e a causa da construção da potência socialista e a causa revolucionária do Juche serão certamente concluídas com êxito.

Lutemos todos vigorosamente pelo avanço incessante da revolução do Juche, pela nova vitória brilhante do socialismo seguindo a direção do camarada Kim Jong Un e mantendo em máxima estima o grande camarada Kim Jong Il como eterno sol do Juche!

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

ACNC comenta a invariável ambição agressiva do Japão


Em 7 de dezembro, 99 parlamentares pelos partidos no poder e da oposição no Japão visitaram em grupo o Santuário Yasukuni em Tóquio.

A visita realizada em vésperas de 8 de dezembro, dia do início da Guerra do Pacífico por parte do imperialismo japonês, provoca uma avalanche de críticas da sociedade internacional.

Em seu comentário "Parlamentares japoneses dão um sinal vergonhoso" publicado em 9 de dezembro, China Daily escreveu que não é casual que os japoneses tenham definido 7 de dezembro como data de visita ao santuário, recordando que há 80 anos, o Japão fez um ataque surpresa contra Pearl Harbor que deixou milhares de mortos.

A visita ao lugar, foco de inculcação da ideia militarista e símbolo de agressão ao exterior, é um problema sobre a justiça e consciência internacionais e não exatamente com o tempo.

Porém, há que tomar seriamente em conta o momento dessa visita retomada há mais de 2 anos porque entranha a suja ambição do Japão de realizar sem falta seu velho sonho da "esfera de coprosperidade da grande Ásia Oriental".

Ao considerar a cerimônia em Yasukuni como uma boa oportunidade para ressuscitar o militarismo e realizar a ambição revanchista, os reacionários japoneses haviam visitado esse santuário abusando do festival primaveral e do outonal para evitar os protestos da sociedade internacional.

Como se fosse pouco, fixaram como dia de visita regular ao santuário o 15 de agosto, em que sofreram a derrota na Segunda Guerra Mundial, e agora se atrevem a fazê-lo até no dia da provocação da  Guerra do Pacífico.

O país criminoso de guerra, que causou incontáveis perdas à humanidade, elogia os provocadores e criminosos de guerra com motivo do dia do início da guerra, o que significa o elogio aos crimes de guerra, insulto aos povos dos países vítimas e desafio à consciência da humanidade e à justiça internacional.

O presente caso desnuada a invariável natureza agressiva dos reacionários japoneses que buscam a oportunidade de nova agressão sem sentir nenhuma culpa por seu expediente criminal.

Agora a sociedade internacional opina que o proceder negativo da parte japonesa comprova novamente sua corrente reacionária de ocultar e negar seus crimes do passado e exige fortemente que o Japão reflita bem sobre sua história de agressões e obtenha com ações a confiança dos países vizinhos da Ásia e da sociedade internacional.

Não poderão eludir o castigo da justiça e da opinião pública os reacionários japoneses que ignoram a lição da história.

Rodong Sinmun ressalta a fidelidade do povo coreano ao seu líder


"Acatar seu líder depositando-lhe confiança absoluta é a qualidade revolucionária própria do povo coreano."

Adianta assim o diário Rodong Sinmun em um artigo de coautoria divulgado nesta terça-feira (21) e prossegue:

"É pura, absoluta, firme e invariável a fidelidade do povo coreano ao Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Jong Un.

O povo coreano abriga a invariável convicção de que sairá vitorioso sem falta se contra com o Secretário-Geral que com sua perspicácia extraordinária, liderança distinta e estratégias e táticas científicas, conduz à vitória o socialismo ao estilo coreano.

Continuará geração após geração a lealdade do povo coreano.

Os habitantes coreanos estão dispostos a formar seus descendentes como revolucionários e servidores de verdade que sejam sempre fiéis ao Secretário-Geral e atuem de acordo com sua ideia e vontade em quaisquer circunstâncias adversas.

Se põe em pleno manifesto tal temperamento do povo coreano na campanha para lograr o desenvolvimento e prosperidade gerais do socialismo ao estilo coreano." 

A repetição dos crimes contra a humanidade da época do colonialismo


Embora tenha passado mais de meio século desde que foi adotado o Tratado Internacional Sobre a Liquidação de Todo Tipo de Discriminação Racial em 21 de dezembro de 1965, as discriminações raciais ainda não foram erradicadas completamente.

Recentemente o Ministério do Interior de um país europeu reconheceu que a discriminação racial se apresenta como um grave problema social em seu país e apontou que 56% das discriminações raciais estão ocorrendo pelas diferenças das nacionalidades, 27% pelas diferenças de crenças religiosas, e 16% pelas diferenças de cores de pele, e que o rechaço e a hostilidades aos negros estão aumentando ainda mais.

As discriminações raciais também aparecem nos serviços médicos e no setor educativo. Em um país europeu, se diz que 86% dos idosos brancos foram vacinados no trabalho de vacinação contra COVID-19 dos idosos que têm mais de 70 anos, porém, por outro lado, 55% dos idosos negros foram vacinados, e 95% dos estudantes negros são objetos de violências físicas e insultos desumanos nas escolas.

Este ano ocorreu na Europa um caso de assassinato de um cigano que faz recordar o assassinato de George Floyd. A polícia o matou por asfixia. Muitas pessoas expressaram sua oposição aos atos desumanos da polícia com cartazes que dizem “a vida dos ciganos também importam” em suas mãos.

Os fenômenos de acusação contra os judeus também se apresentam como um sério problema que não pode ser menosprezado na Europa.

Em 9 de novembro, a Organização de Observação dos Direitos Humanos da Europa fez uma advertência dizendo que recentemente se ressuscita o antissemitismo na Europa com a difusão do rumor mediante a internet de que os judeus são responsáveis da crise da pandemia.

O Departamento dos Direitos Principais da União Europeia, organismo adjunto à União Europeia, também apontou que em Alemanha e França ocorrem com frequência tais tendências e publicou que no ano passado ocorreram 2351 casos de acusação contra os judeus na Alemanha e 339 casos na França.

Os países europeus não devem fazer vista grossa por mais tempo dos atos de discriminação racial de toda índole que se propagam em seus países e devem sentir a devida responsabilidade e tomar medidas institucionais para deter os atos de discriminação racial.

Hoje em dia, discriminar as pessoas pelas diferenças de cor da pele e nacionalidades e, incluso, assassiná-las impiedosamente, constituem uma repetição dos atos criminosos contra a humanidade da época do colonialismo do século passado e estes nunca podem ser tolerados nem tampouco poderão evitar as críticas e condenações da sociedade internacional.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia