domingo, 5 de dezembro de 2021

A Grã-Bretanha deve corrigir antes de tudo a miserável situação de direitos humanos de sua casa


Em 23 de novembro, a Grã-Bretanha publicou uma declaração do Ministério das Relações Exteriores na qual determinou mais uma vez nosso país e outros 30 como “países de prioridade de direitos humanos”.

O fato de que a Grã-Bretanha procede como um juiz de direitos humanos e questiona a situação de direitos humanos de vários países anualmente é grotesco. Ademais, o que não podemos tolerar é que a Grã-Bretanha critique as medidas profilácticas de emergência que nosso Estado tomou com antecipação para proteger a vida e a segurança do povo como “violações de direitos humanos".

Por acaso a Grã-Bretanha tem decoro e aptidão para tergiversar e falsificar as situações de direitos humanos de outros países e admoestar este ou aquele?

A Grã-Bretanha é precisamente o lugar onde ocorrem sem cessar muitas violações de direitos humanos tais como a discriminação racial, os maus-tratos de imigrantes, a violência policial, e todo tipo de assassinatos que consternam o mundo.

Somente nos tempos recentes, muitos refugiados do Oriente Médio e da África que tentavam chegar à Grã-Bretanha foram sepultados no mar por causa das medidas de bloqueio das autoridades britânicas e as críticas que dizem que o Canal da Mancha está se tornando um “cemitério público” seguem se multiplicando. E as horríveis violações de direitos que consternam o mundo, tais como assassinatos, brutalidades e maus-tratos infantis, ocorrem sem cessar no centro da cidade de Londres e por causa disso os habitantes locais estão sofrendo com inquietudes e horrores.

Atualmente a Grã-Bretanha, que registra mais de 10 milhões de contagiados pela COVID-19 e 145 000 falecidos, ocupa o primeiro lugar na Europa no número de falecidos pelo vírus maligno.

A Grã-Bretanha está questionando continuadamente os “direitos humanos” de outros países fazendo vista grossa de seu estado real de direitos humanos e essa conduta só pode ser avaliada como a que persegue o objetivo de destacar sua existência adulando e obedecendo os EUA por haver sido isolada com sua saída da União Europeia.

Já fizemos uma severa advertência de que a farsa de assinalamento de “países de prioridade de direitos humanos” da Grã-Bretanha constitui um complô que contravém ao princípio universal do respeito à soberania e não intervenção nos assuntos internos e uma aberta intervenção nos assuntos internos de um Estado soberano.

A Grã-Bretanha terá que corrigir a miserável situação de direitos humanos de sua casa antes que nada  em vez de proceder como “país juiz de direitos humanos” imitando o seu amo.

Choe Yong Un, diretora do Departamento da Associação Coreia-Europa.

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