terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O "juiz do terrorismo" que deve sentar-se no banco dos réus


Os Estados Unidos, cada vez que tem a oportunidade, procede como se fosse o“juiz do terrorismo” dizendo isso e aquilo sobre “o problema de terrorismo”.

Se observamos as sangrentas marcas da fundação do Estado e todo o processo de conquista das colônias pela expansão ao exterior, justamente os EUA é o foco e o chefe do terrorismo que toma o massacre, destruição e saque como seu único modo de existência.

No passado John Quincy Adams, sexto Presidente dos EUA apontou que “o terrorismo é muito eficaz para tratar os estúpidos e néscios indígenas e manadas de negros” e incitou abertamente o terrorismo contra os indígenas e o número de indígenas que em 1492 era de 5 milhões foi reduzido velozmente até princípios do século 20 a 250 000 por conta dos atos terroristas desumanos dos EUA.

As guerras desencadeadas pelos EUA em mais de 200 ocasiões mostram ainda mais claramente a natureza dos EUA como país terrorista e criminoso de guerra.

As grandes e pequenas guerras provocadas pelos EUA como a Guerra da Coreia na década de 1950, a Guerra do Vietnã na década de 1960 e na de 1970, a invasão à Granada e ao Panamá na década de 1980, a Guerra do Golfo e a dos Bálcãs da década de 1990, a Guerra do Afeganistão em 2001 e a Guerra do Iraque em 2003 entre outras foram atos terroristas estatais de grande magnitude que ameaçaram ou derrubaram governos legítimos e tiraram a vida de dezenas de milhares de civis.

Por conta das guerras provocadas pelos EUA sob o pretexto do “antiterrorismo” surgiram diversos grupos terroristas e esses perpetram todo tipo de atos terroristas como os atentados terroristas com explosivos em carros e estradas e ameaçam a paz e estabilidade do mundo.

Os EUA é um país criminoso que cometeu sem hesitar os atos terroristas contra personagens do círculo político, funcionários importantes de governos e incluso chefes de Estado dos países independentes anti-EUA que não lhe obedecia.

Os números de operações de assassinato perpetradas pelos EUA no século passado contra renomados personagens políticos e funcionários importantes dos governos de vários países do mundo chega a mais de 1000 casos e seu raio de operações também abarca o mundo inteiro, sobretudo Ásia, África e América Latina.

No fundo do terrorismo e esforços de assassinato contra os dirigentes de países antimperialistas e independentes como a conspiração de assassinato de Sukarno, Presidente da Indonésia, e o caso da derrubada do governo de Mossadegh no Irã, ocorridos na década de 1950, o caso do assassinato de Lumumba, primeiro Primeiro-Ministro da RD do Congo, perpetrado em 1961, o caso de assassinato de Ratsimandrava, dirigente de Madagascar, ocorrido em 1975, o caso de explosão do avião que levava Machel, Presidente de Moçambique, em meados da década de 1980 e mais de 630 tentativas de assassinar Fidel Castro Ruz, líder cubano, estavam estendidas sem falta as garras dos EUA.

A sociedade internacional aponta unanimemente que por trás do repentino falecimento de Hugo Chávez que foi Presidente da Venezuela está refletida a sombra negra dos EUA.

Os EUA demonstrou sem pena alguma que lacaios como Ngo Dinh Diem do antigo Vietnã do Sul, que cresceu em suas mãos, podem se converter em alvo do terrorismo dos EUA e devem pagar com a vida se vão contra ele.

O fato de que tal EUA classifique países como “Estado terrorista” é como um ladrão acusando outro de ser ladrão.

Os EUA deve sentar-se devidamente no banco dos réus pelo crime de terrorismo e receber a pena máxima.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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