Viver juntos de forma feliz em um mundo livre e pacífico, sem dominação, subjugação, invasão ou guerra, é o ideal da humanidade, e buscar esse novo mundo é a direção fundamental do desenvolvimento histórico.
Assim como a natureza social do ser humano não pode mudar, os ideais da humanidade também são imutáveis, e a direção do desenvolvimento histórico jamais pode ser alterada.
O declínio e colapso do capitalismo, juntamente com o avanço da humanidade em direção ao socialismo, estão sendo confirmados de forma cada vez mais evidente com as transformações da era.
Em determinado momento, os imperialistas propagaram amplamente a ideia de um "fim do socialismo", qualificando-o de "experimento fracassado", como se o capitalismo fosse a etapa final e eterna do desenvolvimento da sociedade humana.
No entanto, a realidade seguiu na direção oposta. Hoje, o socialismo emergiu como a entidade mais superior e vigorosa, superando o capitalismo, enquanto o imperialismo e o capitalismo estão se afundando profundamente no abismo do declínio. O capitalismo, que por séculos violou a dignidade humana e a independência das massas populares, agora sofre com crises e se encontra tomado pela inquietação.
O modo de sobrevivência do capitalismo, baseado na acumulação de capital por meio da obtenção de lucros, atingiu seu ponto final.
O capitalismo é, literalmente, uma sociedade dominada pelo capital, um sistema que aumenta a taxa de lucro e acumula capital por meio da expansão do mercado. Contudo, nos países ocidentais, a ampliação dos mercados tornou-se praticamente inviável. Com o rápido desenvolvimento dos países em vias de desenvolvimento, a expansão dos mercados de consumo e dos destinos para investimentos de capital atingiu seus limites, deixando os países capitalistas lutando com a restrição da capacidade de mercado, uma tendência que se intensifica a cada dia.
Os países capitalistas, diante do bloqueio de mercados, são forçados a reduzir a produção. No mundo ocidental, intensificam-se disputas severas para limitar mutuamente a produção. Com o avanço tecnológico contrastando com a restrição produtiva, tornou-se inevitável lidar com estagnação econômica, falências de empresas e o crescimento das filas de desempregados.
Na Alemanha, apenas em outubro, o número de empresas falidas aumentou 22,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Na Áustria, em meio à contínua estagnação econômica, uma média de 18 empresas declaram falência diariamente, com projeções indicando que esse número poderá chegar a cerca de 6.500. No Japão, somente no primeiro semestre deste ano, 4.887 empresas faliram. Na Nova Zelândia, devido às falências empresariais, a taxa de desemprego no terceiro trimestre deste ano atingiu seu nível mais alto desde dezembro de 2020.
Enquanto a crise econômica se agrava, a ganância dos capitalistas cresce sem limites. Eles continuam obcecados com a busca incessante de lucros, clamando por um crescimento econômico e expansão de mercado que não têm mais fundamento na realidade. Essa obsessão lança inúmeras pessoas na miséria e ameaça a própria base do sistema capitalista. Quando se tenta extrair lucros de onde não há mais possibilidade, o peso dessa busca recai sobre os mais vulneráveis, manifestando-se sob as formas de desigualdade e pobreza.
Na prática, atualmente, os capitalistas no mundo ocidental estão transferindo o peso da crise econômica para os trabalhadores, criando empregos precários e explorando a classe média como uma forma de continuar acumulando lucros. Eles tentam obter ganhos às custas da sacrifício das camadas sociais mais vulneráveis, sem considerar as consequências sociais e econômicas dessa exploração crescente.
Os governos dos países capitalistas, que representam os interesses das elites privilegiadas, estão impondo salários baixos e o desemprego a amplas camadas de trabalhadores. Eles usam os impostos exorbitantes arrecadados dos trabalhadores para resgatar grandes bancos e corporações, ampliando ainda mais a desigualdade e a exploração social.
A exploração e o saque implacáveis dos capitalistas estão aprofundando o fosso extremo entre ricos e pobres, enfraquecendo as bases do próprio sistema capitalista e abalando suas estruturas fundamentais.
Na sociedade capitalista, a disparidade entre ricos e pobres atingiu um nível extremo nunca visto antes na história. No mundo capitalista, 99% das pessoas estão sendo exploradas por 1% dos mais ricos. Os abastados possuem tanta riqueza que vivem de maneira luxuosa, enquanto os pobres lutam para sobreviver, enfrentando miséria e sofrimento.
De acordo com uma pesquisa de opinião realizada em 34 países capitalistas, dois terços dos respondentes expressaram sua insatisfação, afirmando que a crescente disparidade entre ricos e pobres se tornou um problema social grave.
No entanto, os políticos ocidentais e seus porta-vozes tentam refutar a teoria da crise do capitalismo, afirmando: "Não há países que ainda estão alcançando crescimento econômico?" ou "Não há empresas que continuam expandindo seus lucros?". No entanto, isso não passa de uma ocorrência localizada.
Ao examinar o processo histórico do capitalismo de forma concreta, podemos claramente perceber que o momento em que esse crescimento chega ao fim está iminente.
Desde a primeira crise econômica em 1825, a economia capitalista tem oscilado entre cair em recessões profundas e, com dificuldade, se recuperar, apenas para novamente se precipitar em crises. Durante esse processo, os próprios países capitalistas travaram batalhas sangrentas entre si pela disputa de mercados e esferas de influência.
A grave crise que o mundo capitalista enfrentou nas décadas de 1920 e 1930 não foi resolvida pela Segunda Guerra Mundial. Após a guerra, houve uma sensação temporária de estabilidade na economia capitalista. No entanto, nas profundezas do sistema econômico de mercado capitalista, o desenvolvimento rápido e equilibrado da economia não foi possível.
O capitalismo tem passado por um contínuo processo de crises ao longo de sua história e continuará enfrentando crises ainda mais graves no futuro. Isso inevitavelmente levará a uma queda nas taxas de lucro. Considerando que o investimento de capital para gerar lucros e sua subsequente expansão é uma característica fundamental do capitalismo, a redução das taxas de lucro significa que o sistema capitalista não poderá mais cumprir suas funções, o que sinaliza a chegada do fim para o Ocidente.
Esse processo começou já na década de 1970. Naquela época, as características do sistema capitalista, como a produção em massa e o consumo em massa, alcançaram seus níveis mais elevados.
No caso do Japão, a taxa de lucro do capital das pequenas e médias empresas atingiu um pico de 9,3%. Esse fenômeno não foi exclusivo do Japão, mas se manifestou de forma comum nos países capitalistas desenvolvidos. Assim, a partir desse ponto, a expansão econômica do mundo capitalista chegou ao fim e o aumento da taxa de lucro também cessou.
Especialistas afirmam que o declínio da taxa de lucro ocorrido na década de 1970 foi o fator que levou o sistema capitalista à sua morte, e que em breve ocorrerá uma grande transformação do sistema, semelhante à transição do feudalismo medieval para o capitalismo moderno.
A queda do capitalismo também é evidente no fato de que a posição dominante dos Estados Unidos, o chefe do imperialismo mundial, está enfrentando uma fase de colapso.
Até agora, os Estados Unidos, dominados pela confiança excessiva no poder, se dedicaram à destruição e divisão de países anti-imperialistas e independentes por meio de pressões políticas, intervenções abertas e agressões militares explícitas, ao mesmo tempo em que expandiam sua esfera de influência sob o disfarce da "globalização" para promover sua estratégia de dominação. No entanto, os Estados Unidos não conseguiram reverter o fluxo histórico em direção à independência. A estratégia de "globalização", voltada para a expansão do domínio do capital, também chegou a um impasse.
Particularmente, a mudança na configuração de poder entre as novas potências na região da Ásia-Pacífico e os Estados Unidos está colocando em risco a posição dominante dos EUA.
Os Estados Unidos estão lutando para reverter a crescente ascensão das potências regionais e enfraquecer sua influência, mas já se tornou impossível restaurar as relações históricas que começaram a se inclinar contra eles. O período em que os EUA eram a única potência dominante no mundo é agora parte do passado.
A antiga estrutura e ordem das relações internacionais dominadas pelo capitalismo estão gradualmente desmoronando.
A maioria dos países em desenvolvimento está rejeitando a ordem predatória, na qual países capitalistas ocidentais, liderados pelos EUA, extraem os recursos humanos e materiais de seus países para enriquecer, e estão avançando em direção a uma nova ordem. Muitos desses países estão expandindo alianças regionais e fortalecendo a cooperação com economias emergentes.
As astutas táticas dos países capitalistas, que pregavam "ajuda" e "desenvolvimento" enquanto impunham uma penetração econômica unilateral e políticas de subordinação a outros países, deixaram de funcionar. A conclusão firme que podemos tirar da análise detalhada do mundo ocidental é que o capitalismo possui contradições graves e falhas essenciais, sem perspectiva de futuro.
A história avança com força em direção à independência, à justiça e ao socialismo.
O socialismo não foi inventado por ninguém, mas é o desejo e a aspiração da humanidade. O socialismo é a maior conquista da humanidade, uma sociedade que traz vitalidade e esperança, impulsiona o desenvolvimento social e avança continuamente em direção ao futuro, sendo a sociedade ideal.
A imprensa estrangeira afirma que a RPDC é um país digno, onde o povo é o verdadeiro mestre, um país avançado político e ideologicamente, que avança com a força da unidade monolítica, sendo um modelo do socialismo. E destaca que, apesar de todas as turbulências da história, a RPDC continua conquistando vitórias, espalhando luz como um farol de esperança para os povos progressistas do mundo que buscam a independência, a justiça e o socialismo.
O futuro da humanidade está no socialismo. O socialismo possui uma força vital eterna devido à sua cientificidade e veracidade.
A tragédia do colapso do socialismo em alguns países no século passado ocorreu porque esses países não tinham um líder excepcional, não compreenderam a essência do socialismo centrado nas massas populares, que são os sujeitos da história, e não fizeram o esforço necessário para preservar e defender o socialismo como sua própria vida.
Atualmente, enquanto os imperialistas se empenham freneticamente para erradicar o socialismo da Terra, o socialismo permanece profundamente enraizado no coração da humanidade progressista e continua avançando em seu próprio caminho. Por mais que os imperialistas tentem destruir o socialismo, não poderão inverter o curso da história.
O fato do capitalismo estar se debatendo em seus últimos esforços mostra claramente que ele está colapsando.
O capitalismo está sofrendo com a crise e vivendo seus últimos momentos.
Ri Hak Nam
Rodong Sinmun