domingo, 30 de junho de 2024

Realizada terceira jornada da 10ª Reunião Plenária do 8º Período do CC do PTC


Continuou no domingo (30) a sessão ampliada da 10ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia.

Em sua terceira jornada, foram realizadas as consultas das comissões por ramos para estabelecer os projetos de medidas minuciosas e executáveis que facilitarão o cumprimento exitoso das tarefas de luta de 2024, que possuem suma importância na implementação do programa do Congresso partidista.

Depois de estudar de modo intensivo os projetos de resolução que serão apresentados à Reunião Plenária, os participantes aprofundaram os debates buscando com atitude sincera os meios para cumprir as tarefas do segundo semestre que competem aos respectivos setores e entidades.

As consultas são dirigidas pelos membros do Bureau Político do CC do PTC e quadros importantes de cada ramo.

EUA e Ocidente condenados na reunião do Conselho de Direitos Humanos pelo abuso da questão de direitos humanos para a realização de objetivos malignos


Recentemente, na 56ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU foi realizado o diálogo interativo sobre o tema 2 do informe anual do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos acerca da situação de direitos humanos no mundo.

Neste diálogo interativo, os EUA e os países ocidentais questionaram outra vez a situação de direitos humanos de países específicos sem nenhum fundamento, e manobraram para classificar como “violador de direitos humanos” e “país perpetrador de crimes contra a humanidade” os países soberanos falando sobre a “investigação completa e indagação da responsabilidade da comunidade internacional.”

Isso causou a devida oposição dos países participantes.

Com respeito a que alguns países ocidentais questionaram injustamente os assuntos de Xinjiang, Tíbet e Hong Kong, a China expressou sua posição de que jamais tolerará qualquer tipo de crítica ao seu país baseada em informações falsas.

Irã e Cuba rechaçaram as críticas infundadas dos EUA e dos países ocidentais e refutaram como segue.

Os lugares onde são perpetradas abertamente as violações sistemáticas de direitos humanos são justamente os EUA e os países ocidentais, e as medidas coercitivas unilaterais impostas a outros países por estes países estão exercendo uma influência negativa sobre o desenvolvimento sustentável e o desfrute de direitos humanos em muitos países.

Vários países como Venezuela, Síria, Bielorrússia, etc. expressaram forte descontentamento pelo fato de que continuam sendo toleradas as difamações infundadas aos países soberanos no cenário de direitos humanos da ONU, e condenaram e rechaçaram os EUA e o Ocidente que estão abusando dos direitos humanos para a realização de suas malignos objetivos políticos.

Por outra parte, no debate sobre este tema, muitos países exigiram energicamente aos órgãos de direitos humanos da ONU manter a objetividade e a independência.

Os países membros do Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas publicaram uma declaração conjunta, no qual assinalaram que a proteção e o fomento dos direitos humanos autênticos podem ser realizados somente quando todos países e órgãos de direitos humanos respeitem os princípios de respeito à soberania e não intervenção nos assuntos internos, estipulados na Carta da ONU, e observem os princípios da imparcialidade, objetividade, transparência, não seletividade, não politização e não confrontação.

A Rússia indicou que o Escritório do Alto Comissionário de Direitos Humanos da ONU faz vista grossa às violações institucionais de direitos humanos perpetradas nos países ocidentais e condena de maneira seletiva os países que não convêm à pauta de direitos humanos do Ocidente, e enfatizou que o escritório tem que observar a objetividade e a independência em suas atividades em vez de obedecer cegamente o Ocidente.

Muitos países participantes na reunião mencionaram sobre a necessidade dos órgãos de direitos humanos da ONU manterem cabalmente a objetividade e a independência e promoverem o diálogo e cooperação construtivos.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

sábado, 29 de junho de 2024

Realizada segunda jornada da 10ª Reunião Plenária do 8º Período do CC do PTC


Atraindo atenção e expectativas dos militantes de todo o Partido e habitantes ao longo do país que, unidos todos sob a bandeira do patriotismo, aceleram a marcha histórica pela prosperidade integral do socialismo ao estilo coreano, foi realizada em 29 de junho a segunda jornada da 10ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia.

Nesta reunião foram proferidos os informes e intervenções sobre os pontos correspondentes da agenda.

Os quadros de distintos domínios apresentaram com entusiasmo as opiniões construtivas.

O estimado camarada Kim Jong Un enumerou os êxitos logrados no primeiro semestre de 2024 na implementação das políticas do Partido e do Estado e seus fatores, assim como alguns desvios que constituem um obstáculo em situar a economia em seu conjunto na órbita de desenvolvimento estável e sustentável.

E proferiu um discurso importante que aclarou o rumo central do trabalho no segundo semestre e as tarefas programáticas para dar solução aos imediatos problemas políticos.

Todos os participantes participam com atitude sincera no debate da agenda escutando atentamente esse discurso que indica os meios práticos para garantir o cumprimento das metas da luta para forjar nova era de grandes mudanças ao incrementar vertiginosamente as próprias forças.

Fotos

Publicado comunicado do escritório de política exterior do MRE da RPDC


O escritório de política exterior do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia publicou em 30 de junho um comunicado intitulado "A RPDC seguirá realizando esforços importantes para deter as ações que perturbam a paz e estabilidade da região da Península Coreana e do resto do mundo".

Seu texto completo segue:

De 27 a 29 de junho, Estados Unidos, Japão e República da Coreia efetuaram nas águas marítimas próximas à RPDC o primeiro exercício militar multiespacial de 3 partes, Freedom Edge.

Embora essas três partes tenham realizado anteriormente em incontáveis ocasiões as manobras conjuntas de diversos rótulos e dimensões, desta vez foi a primeira que fizeram pondo um nome próprio.

Condenando fortemente os EUA, o Japão e a RC pelas repetidas ações imprudentes e provocativas de demonstração militar contra a RPDC e outros Estados independentes da região, os advertimos seriamente, mais uma vez, sobre as consequências fatais que emanarão finalmente delas.

Agora, a sociedade internacional avalia unanimemente que esse treinamento implica a tentativa estratégica dos EUA de agravar a tensão militar na região, pressionar o Extremo Oriente da Rússia e assediar a China.

A realização regular dos exercícios trilaterais evidencia que a estratégia dos EUA consistente em tomar a hegemonia mundial ao assediar e fazer frente aos Estados soberanos e independentes e assegurar a esfera de seu domínio militar, já passou do limite perigoso e produz uma mudança muito negativa no ambiente de segurança do mundo e sua estrutura de dinâmica geopolítica.

Freedom Edge, mostras típica do bloco militar EUA-Japão-RC

A periculosidade destas manobras militares não reside somente na realização em vários teatros operacionais como mar e céu.

Freedom Edge é muito grave e perigoso porque é produto das pretensões de dar caráter organizado, sistemático e material ao bloco militar trilateral.

Os EUA justificam agora que as relações trilaterais não passam de um vínculo de cooperação para reforçar a estabilidade e segurança regionais e tampouco significam uma "OTAN de versão asiática". Porém, isso não é mais que uma artimanha para eludir a crítica internacional à organização do bloco de caráter agressivo.

No documento fabricado na cúpula trilateral de agosto do ano passado, há um parágrafo que estipula cooperar imediatamente para empreender a reação conjunta caso seja gerada uma ameaça contra uma das três partes.

Em essência, isso faz recordar o princípio de defesa coletiva da OTAN de que, se um país membro é atacado, será mobilizado o potencial defensivo considerando-o como ataque contra todos.

Na prática, EUA, Japão e RC lograram a integração no domínio de informações militares ao pôr em operação o sistema de compartilhamento em tempo real dos dados de alarme de mísseis, sob o pretexto de responder à "ameaça de mísseis" de alguém, depois da confabulação em Camp David.

Além disso, seguem acelerando a integração trilateral das forças armadas mediante os frequentes exercícios militares conjuntos em que são incorporadas as propriedades estratégicas estadunidenses.

Assim como a OTAN, que empreende anualmente os exercícios militares conjuntos na terra, no mar, no céu, no espaço cibernético e outras esferas, as 3 partes decidiram realizar regularmente Freedom Edge, fato que insinua que suas relações adquiriram o aspecto de "OTAN de versão asiática".

No fim das contas, Freedom Edge constituiu uma ocasião que confirmou que já foi completada a formação do bloco militar tripartido que os EUA tentaram por várias décadas.

Verdadeira intenção por trás da realização do bloco militar exclusivo

Recentemente, um funcionário do Departamento de Estado dos EUA disse que Japão e República da Coreia são sócios muito bons em fazer frente à ameaça proveniente da Rússia.

Sua alocução entranha a intenção estratégica dos EUA de utilizar o bloco militar tripartido com Japão e RC como troica que leva adiante o cumprimento de sua estratégia hegemônica não só no Nordeste Asiático mas também em todo o globo terrestre.

Como é consabido, a RC é uma "colônia militar" que entregou de bandeja aos EUA o "comando de operações no tempo de guerra", e o Japão é a maior base militar no exterior onde estão estacionados mais de 54 mil efetivos estadunidenses.

Isso insinua que, diferente da AUKUS, aliança técnica para a segurança de EUA, Grã-Bretanha e Austrália, e do ente de cooperação trilateral de segurança entre EUA, Japão e Filipinas, o referido bloco militar trilateral é um aparato de guerra e agressão que pode proceder a qualquer momento ao enfrentamento militar com outros países, sob a indicação e o comando dos EUA.

Não é nada casual que este país tenha tentado estreitar as relações da OTAN, mecanismo de guerra na Europa, com Japão e RC.

Os EUA vêm impulsionando há 18 anos o ingresso do Japão e da RC na OTAN e se mostram mais entusiastas em vinculá-los de modo orgânico desde que transladou seu enfoque estratégico à região da Ásia-Pacífico.

Segundo o controle dos EUA, Japão e RC se tornaram sócios da OTAN e estabeleceram o canal de comunicação periódica. E hoje em dia, participam na cúpula anual da OTAN e até nos exercícios militares liderados por este aparato ampliando o âmbito de cooperação.

Depois da eclosão da guerra na Ucrânia, o Japão passou a atuar freneticamente na campanha de pressão anti-Rússia e a RC expõe abertamente a intenção de oferecer equipamentos letais ao governo nazista de Zelensky, o que mostra que chega ao nível perigoso a aproximação entre a OTAN e o bloco militar EUA-Japão-RC.

A realidade comprova que as "inseparáveis correlações" de segurança entre Europa e Ásia-Pacífico, de que falam tanto os EUA e seus seguidores, não passam de uma justificativa para lograr a conspiração política e unificação militar entre os países membros da OTAN e os Estados pró-EUA na região da Ásia-Pacífico e para cercar os países soberanos e independentes.

Frustrar a estratégia de aliança dos EUA é uma demanda urgente para preservar a paz e estabilidade do mundo.

No "informe sobre a estratégia do Indo-Pacífico" e no outro de "segurança nacional", a administração Biden insistiu em que os aliados de Ásia e Europa devem se associar para fazer frente aos rivais estratégicos.

Ultimamente, falam amplamente que sua estratégia de aliança passa do "tipo cubo e rádio", segundo o qual estabelece diversas alianças bilaterais, ao"outro em forma de treliça" em que as alianças multipartidas cooperam entre si,e chega a era de  "ação" delas com o fim do tempo de "proteção" das mesmas.

Este fato mostra que a meta primordial da estratégia de hegemonia mundial dos EUA está em formar uma rede de assédio global para fazer frente aos países soberanos e independentes que se opõem ao seu despotismo e arbitrariedades.

Tal intenção conflitiva constitui a principal causa que fomenta em todo o mundo a instabilidade política e o antagonismo militar e gera as guerras sangrentas e a aguda crise de segurança.

A situação dada exige aos Estados soberanos e independentes que acumulem sem cessar o potencial autodefensivo para defender a segurança nacional e, ao mesmo tempo, estreitem a cooperação e ações conjuntas com vista a estabelecer uma estrutura de forças capaz de dissuadir eficazmente a intervenção militar coletiva das forças hostis.

Serão travadas sem falta a ampliação do bloco de agressão e a campanha de enfrentamento militar dos EUA e seus seguidores, que vulneram a paz e estabilidade da Península Coreana e da região, ante a resposta enérgica e coordenada dos Estados soberanos e independentes.

Jamais toleraremos as tentativas dos EUA e seus satélites, que quebram sem escrúpulos o ambiente de segurança da Península Coreana e ameaçam seriamente a paz e estabilidade do mundo, e defenderemos consequentemente a soberania e os interesses de segurança do Estado e a paz regional com as contramedidas de caráter ofensivo e esmagador.

Símbolo da dignidade e poderio de nosso Estado


29 de junho é o dia significativo que marca o 8º aniversário da eleição do estimado camarada Kim Jong Un como Presidente de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia.

Ter o estimado camarada Kim Jong Un, que com a destacada ideia e liderança e grandiosa prática revolucionária realizou façanhas imortais para a época, a revolução e a história de nossa pátria, como Presidente de Assuntos Estatais é o máximo provilégio de nosso povo e incomparável glória de nossa República.

Sob a sábia direção do estimado camarada Kim Jong Un, que formulou o kimilsungismo-kimjongilismo como a ideia de dar primazia às massas populares e apresentou como modo de existência de nosso Partido e Estado o serviço de total entrega ao povo, em nosso país aumentam as riquezas socialistas como as avenidas ideais do povo, as modernas moradias rurais e os complexos de estufas de grande escala, e as políticas socialistas do Estado, que aumentam dia após dia, estão oferecendo uma vida mais cômoda e civilizada ao nosso povo e às crianças.

A tenaz capacidade prática do estimado camarada Secretário-Geral, que realiza detalhadamente as complexas tarefas transformadoras e as importantes tarefas do Estado apesar das severas adversidades, com o objetivo de construir uma potência gloriosa onde o povo viverá feliz sem sofrer com guerra, fez com que nossa República emergisse como digno país possuidor de armas nucleares e elevou ao máximo digno a dignidade e o prestígio absolutos de nosso Estado.

Se é para o povo, o Secretário-Geral avança contra vento e maré, vai até a linha de frente muito perigosa e dirige o Partido, Estado e povo para superar as grandes calamidades naturais e a pior crise pandêmica que preocupa o mundo. Seu nobre mundo espiritual de consagração ao povo comoveu o mundo muitas vezes.

É por isso que o círculo político e imprensas de todo o mundo expressaram sua veneração dizendo que a Coreia é uma potência de tipo completamente novo, construida com base no princípio de dar primazia às masas populares. Todos ficaram encantados com as atividades políticas do camarada Kim Jong Un, que concede máxima e absoluta prioridade ao povo, fazendo da Coreia um país do povo que possui poderio enorme e vitalidade eterna que nenhuma outra potência pode possuir.

Haver enaltecido como Presidente de Assuntos Estatais o estimado camarada Secretário-Geral, que tem o respeito e confiança de todo o povo por suas extraordinárias qualidades, traços e façanhas acumuladas, eis aqui a dignidade e a fonte do poderio de nosso Estado.

Nosso povo, que tem na máxima direção o Presidente de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, levantará sem falta a melhor potência do mundo e o paraíso do povo rico, poderoso e próspero com a unidade monolítica em torno ao grande Comitê Central do Partido.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Convocada sessão ampliada da 10ª Reunião Plenária do 8º Período do CC do PTC


Quando é aberta a era de plena ascensão na construção socialista e o grande ideal e aspiração da potência e seu inflexível ímpeto heroico resultam de maneira dramática nas provas materiais da prosperidade nacional, graças à liderança infalível do grande Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, foi convocada em 28 de junho a sessão ampliada da 10ª Reunião Plenária do 8º Período do CC do PTC, que facilitará a implementação exitosa da diretiva das políticas do Partido e do Estado e das tarefas gerais para 2024.

Participou na ocasião o Secretário-Geral do PTC, Kim Jong Un.

Estiveram presentes os membros do Presidium do Bureau Político do CC do PTC e os integrantes e outros suplentes do BP do CC do PTC e do CC do PTC.

Participam na qualidade de observador os funcionários dos departamentos correspondentes do CC do PTC, os quadros dos ministérios, órgãos centrais e instituições diretivas de nivel provincial, os secretários responsáveis pelos comitês do PTC nas cidades e condados, assim como os diretivos das fábricas e empresas importantes.

Foi eleita a presidência com os membros do BP do CC do Partido.

Esta instância encarregou a Kim Jong Un a presidência da reunião.

Após balancear o estado de trabalho no primeiro semestre do ano, ela discutirá e decidirá uma série de assuntos importantes que se apresenta agora para seguir impulsionando a conjuntura de desenvolvimento integral do socialismo ao estilo coreano.

Os 5 pontos apresentados na agenda foram aprovados por unanimidade pelos membros do CC do Partido.

O debate da agenda é efetuado em um ambiente marcado pelo grande entusiasmo político de todos os participantes.

Fotos

Ilhas Galápagos, conhecidas como "museu da natureza viva"


Conhecimentos gerais internacionais.

As Ilhas Galápagos, formadas por uma série de erupções vulcânicas no fundo do mar, estão localizadas no Oceano Pacífico, 1.000 km a oeste da costa do Equador. Consiste em 16 ilhas vulcânicas grandes e pequenas, incluindo a Ilha Isabela, e muitos recifes que as rodeiam. A área total é de 7.800㎢.

Por estar longe do continente, os animais e plantas vivem há muito tempo em um ambiente isolado e fechado, com pouca influência do mundo exterior e da humanidade.

O biólogo Charles Darwin chegou às Ilhas Galápagos em 15 de setembro de 1835 a bordo do navio de guerra britânico “Beagle” e descobriu que havia muitas plantas e animais raros lá. As ilhas são habitadas por uma variedade fascinante de criaturas, desde caranguejos que andam eretos até pássaros que roubam ovos de outros pássaros. Entre os residentes mais notáveis estão o raro cormorão-das-galápagos, o leão-marinho que chora e a foca de pelo macio. Surpreendentemente, até mesmo pequenos pinguins, que preferem climas frios, podem ser encontrados nesta região próxima da Linha do Equador.

Há muitos lagartos marinhos (iguanas-marinhas; com costas em forma de lâmina de serra e garras assustadoramente semelhantes a ferros) que aprenderam o instinto de viver debaixo d'água para evitar danos dos animais terrestres.

Galápagos é o nome dado a um tipo de tartaruga em espanhol. Há tartarugas por toda parte das ilhas. Originalmente eram da mesma espécie, mas aos poucos foram se diferenciando em diversas espécies, e como os ambientes de vida nas ilhas eram diferentes, o formato do dorso da tartaruga também mudou.

Existem também cormorões (um tipo de ave que vive perto de rios ou do mar) que são incapazes de voar. Como as condições alimentares são tão abundantes, a ave perdeu gradualmente a capacidade de voar e as penas das asas desapareceram.

Por outro lado, eles aprenderam a se adaptar ao processo de capturar e comer peixes.

Em um processo de coleta e classificação de amostras de diversas espécies de animais e plantas nunca antes vistas em qualquer região do mundo, o biólogo Darwin, ao estudar os diversos estágios do processo evolutivo ao longo de um longo período, lançou ao mundo a teoria da evolução biológica por meio da seleção natural, intitulada "A Origem das Espécies".

Em 1978, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura declarou as Ilhas Galápagos, conhecidas como o “Museu da Natureza Viva” e o “laboratório da evolução biológica”, como Património Mundial.

Partido do Trabalho da Coreia abre era de desenvolvimento integral do socialismo com luta inflexível, aponta Rodong Sinmun


"O Partido do Trabalho da Coreia é a organização política poderosa que com sua prática revolucionária comprova a justeza e a inevitabilidade do triunfo da causa da independência das massas populares, a socialista.

Em nosso país, ganha auge incesante o clima de inovações, criações audazes e avanços contínuos em todas as esferas de vida estatal e social mesmo em meio às múltiplas dificuldades rigorosas.

Esta realidade incrível mostra a capacidade impecável de direção e a prática tenaz do PTC."

Assim exalta o diário Rodong Sinmun em um artigo difundido nesta sexta-feira (28) e prossegue:

"A luta inflexível do PTC é a fonte fundamental da mudança substancial e progressivo em todas as esferas da construção socialista.

Sem intimidar-se ante as dificuldades nem vangloriar-se pelos êxitos já alcançados, o PTC conduz seguramente a era de desenvolvimento integral do socialismo, dando passos firmes às maiores vitórias.

A nova época do desenvolvimento integral socialista, em que se levantam de uma só vez todas as esferas da vida estatal e social e são transformadas de modo simultâneo a capital e as localidades, é a de acumulação de vitórias e êxitos alcançados pelo PTC através da luta ativa e enérgica.

O PTC empreende seus trabalhos atendo-se à estratégia e ao programa prático mais científicos e detalhados, motivo pelo qual sai sempre vitorioso.

Graças à sábia orientação do Partido, que aclara o rumo de avanço e o meio de salto frente à situação da revolução em mudança, serão alcançados sem cessar os saltos consideráveis na construção do socialismo ao estilo coreano."

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Ri Jin publica artigo de condenação ao "informe de tráfico de seres humanos de 2024" dos EUA


O investigador da Associação de Estudo de Direitos Humanos da Coreia, Ri Jin, publicou um artigo intitulado "'Informe do tráfico de seres humanos de 2024'; certificado médico de trastorno mental da Casa Branca, viciada na politização dos direitos humanos".

Seu texto completo assinala como segue:

Recentemente, o Departamento de Estado dos EUA publicou o "informe do tráfico de seres humanos de 2024", penetrado, como de costume, de dados falsificados de todo tipo.

Assim os EUA voltaram a fazer uso de seu vício crônico, embora esse informe anual seja rechaçado unanimemente pela sociedade internacional por ser um dos documentos de intriga, orientado a ofender os Estados independentes e soberanos no tema de "direitos humanos".

O ridículo é que esse país se tornou por si só objeto de escárnio ao inventar muitas mentiras com a ansiedade de dar crédito ao "informe" manipulando as "informações" infundadas.

Primeiramente, me vejo obrigado a falar do problema de "pagamento pela matrícula universitária" de nossos estudantes, questionado pelo Departamento de Estado em seu "informe".

Como é consabido, a educação gratuita também é gratuita em nosso país, assim como o ensino primário e médio, e é operado um ordenado sistema de apoio social à educação, motivo pelo qual é inexistente algo como "pagamento pela matrícula universitária".

Contudo, os EUA cometeram o erro de mencionar os "estudantes que não puderam pagar a matrícula" em nosso país, fato que revelou por si mesmo a falsidade completa de sua insistência.

Me pergunto se os redatores do "informe" teriam se equivocado no nome do país quando tratavam de descrever a realidade da República da Coreia, onde as novas gerações renunciam ao estudo e à vida pela incapacidade de pagar enormes somas para a matrícula universitária.

Além disso, o "informe" enumerou várias suposições vinculando com "trabalho forçado" a viagem normal de pessoas entre nosso países e os países vizinhos.

Conforme são fortalecidos os laços de amizade e unidade entre os Estados soberanos, se tornam naturalmente mais frequentes os intercâmbios político, econômico, cultural e humano.

Isso se baseia no benefício mútuo e na igualdade e não tem nada a ver com "trabalho forçado".

Creio que os descendentes dos Estados Unidos da América, cujo cimento de fundação foi o assassinato cruel e a exploração laboral dos escravos negros, possuem uma alucinação inata que os faz ver o intercâmbio humano como "tráfico de pessoas" e "trabalho forçado".

Se diagnosticamos tal sintoma mórbido dos EUA, se pode dizer que chegou ao extremo o trastorno mental da Casa Branca, viciada em politizar o tema dos direitos humanos.

Embora estejam obcecados em investigar a "situação de tráfico de seres humanos" em escala mundial, os EUA não têm conhecimento sequer dos casos reportados dentro de casa. Este fato faz mais convincente o diagnóstico de transtorno mental.

Hoje em dia, basta observar o território estadunidense se quer ver o protótipo de comércio de escravos do século XXI e o padrão do tráfico de seres humanos.

As sucessivas administrações estadunidenses apresentavam sempre promessas vazias enquanto à política sobre os imigrantes e, por isso, são violados flagrantemente hoje em dia os direitos destes na zona fronteiriça dos EUA, é agravada a crise humanitária e fomentado o tráfico de seres humanos.

Os EUA ignoram completamente o valor da vida dos imigrantes e, em particular, seus estados das zonas fronteiriças os transladam forçadamente para outras localidades e os impõem trabalhos duros, maus-tratos e penas injustas.

Segundo "USA Today" reportou em junho de 2023, os imigrantes que foram levados às fazendas dos estados de Califórnia e Óregon, sendo enganados por uma gangue de narcotraficantes, trabalham mais de 16 horas por dia para o cultivo de cânhamo silvestre.

Em particular, as mulheres são submetidas à violência sexual e as crianças cumprem o papel de "força laboral das sombras" nos campos de construção, matadouros e outros lugares de trabalho perigoso.

Até os órgãos legislativos dos EUA, que falam de "constitucionalidade e ordem", fomentam o trabalho infantil.

O estado de Arkansas aprovou em 2023 uma lei que eliminou a condição de que crianças precisam da permissão dos pais para trabalhar, dando às empresas a garantia legal de explosar ilimitadamente o trabalho infantil entre os imigrantes.

A realidade mostra que os documentos de direitos humanos dos EUA, como o presente "informe", não passam de um instrumento para dissimular a feia situação de direitos humanos em casa ao questionar outros países nesta matéria e, por outra parte, intervir nos assuntos internos dos Estados soberanos.

É natural que o mundo inteiro insista em que este "informe" não é mais que o catálogo dos países em desacordo com a concepção de valor ao estilo estadunidense, feito pelos EUA para alcançar seus objetivos políticos, e tampouco convém aos verdadeiros esforços internacionais para erradicar o tráfico de seres humanos.

Já que perderam até a qualidade elementar de discutir o problema de direitos humanos de outros países, os EUA devem refletir sobre a avaliação que a sociedade internacional faz sobre o estado de direitos humanos de seu país e preocupar-se em resolver este problema interno.

Por mais que critiquem a "situação de direitos humanos" de outros países falando tanto de "respeito aos direitos humanos universais", os EUA não podem ocultar nem negar seu deplorável estado de direitos, que causa causa críticas e condenação na arena internacional.

A República Popular Democrática da Coreia jamais perdoará as ações provocativas dos EUA, que politizam esse assunto para usá-lo como arma e instrumento de violação da soberania e intervenção nos assuntos internos, e defenderá com firmeza o regime estatal e os direitos e interesses do povo frente às ameaças de todo tipo provenientes das forças hostis.

quarta-feira, 26 de junho de 2024

O que mostram as novas tendências no setor financeiro internacional?


À medida que a multipolarização é promovida a um ritmo rápido, o sistema de domínio do dólar estadunidense, que mal consegue resistir nos domínios das finanças e do comércio internacionais, sofreu um golpe inesperado e fatal.

Em 9 de junho, a Arábia Saudita decidiu não renovar o contrato sobre o pagamento de petróleo com dólar.

O fato de que o dólar tenha sido capaz de funcionar como uma moeda global está, em grande parte, relacionado com o estabelecimento do sistema de controle do dólar sobre o petróleo, a principal força motriz da economia mundial.

No início da década de 1970, quando o sistema de Bretton Woods, que utilizava o dólar como moeda chave e de reserva mundial, praticamente entrou em colapso e transitou para um sistema de mercado flutuante, a posição dominante do dólar na economia mundial e nas finanças internacionais entrou em crise.

Os EUA elaboraram um plano astuto para manter a sua posição hegemônica, tornando o dólar a única moeda de fixação de preços e de liquidação no mercado internacional de petróleo.

Em 1974, os EUA conduziram várias negociações com a Arábia Saudita e outros países membros da OPEP, como o Iraque, o Irã e a Venezuela, e outros grandes países exportadores de petróleo, e concluíram um acordo para realizar transações de petróleo apenas através do dólar. Como resultado, o dólar foi estabelecido como a moeda internacional de fixação e liquidação do preço do petróleo.

A partir daquele momento, o dólar estadunidense e o petróleo entraram em uma relação estreita. Qualquer que fosse o país, ainda que não comprasse produtos dos EUA, era necessário comprar petróleo, e para isso era essencial ter dólares.

Muitos países precisavam de reservas suficientes de dólar para comercializar petróleo. Este é o chamado sistema petrodólar

Os EUA reforçaram o seu sistema de domínio do dólar para permitir que o petróleo fluísse de volta ao seu país de origem através da sua liderança no mercado financeiro internacional e de sistemas de pagamentos privilegiados, como a Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (SWIFT). Através disto, os EUA não só criaram um ambiente favorável para o desenvolvimento estável da economia interna durante um longo período, mas também mantiveram a sua posição hegemônica no mundo econômico e financeiro global.

À medida que o petróleo era comercializado em dólar, a posição hegemônica do dólar era mantida. Quando surgiam ameaças à sua posição dominante, os EUA não hesitavam em recorrer até mesmo à guerra.

Não é de forma alguma coincidência que os meios de comunicação de muitos países tenham afirmado que a razão pela qual os EUA invadiram o Iraque em 2003 foi porque o Iraque declarou que as suas exportações de petróleo seriam feitas em euros em vez de dólar.

De fato, a primeira coisa que os EUA fizeram quando dominaram o Iraque pela força foi restaurar o sistema de pagamentos do petróleo em dólar.

Os EUA não hesitaram em usar a sua posição dominante para congelar os ativos bancários de países que ameaçavam os seus interesses.

Essa atitude dos EUA minou completamente a confiança no dólar e mostrou que confiar em um país que pode apreender ativos estrangeiros à vontade é extremamente perigoso.

Atualmente, organizações regionais e globais de cooperação estão ativamente promovendo iniciativas para excluir o dólar estadunidense, que tem sido usado como ferramenta de ameaça econômica e sanções contra outros países, e estão buscando o uso de moedas nacionais ou moedas comuns.

Neste contexto, a Arábia Saudita, um dos principais produtores e exportadoras de petróleo do mundo, liderando a OPEP, decidiu não mais manter o acordo de petrodólar que sustentou as relações com os EUA por meio século. Essa decisão pode acelerar o colapso do sistema de domínio do dólar.

O Irã também atraiu a atenção global ao argumentar que deve ser acelerada a criação de um novo banco financeiro para enfrentar o sistema de dominação do dólar.

O representante do Ministério das Relações Exteriores do Irã, que participou recentemente da reunião de ministros das Relações Exteriores do BRICS, destacou a urgência de impedir o uso do dólar como arma pelos EUA para imposição de sanções ilegais. Ele demandou rapidamente a criação de um novo banco financeiro entre os países membros do BRICS, enfatizando a necessidade de reformar o sistema financeiro, usar moedas nacionais e estabelecer uma base para o banco conjunto.

Os países latino-americanos também mostram uma tendência de fuga do sistema de domínio do dólar em resposta à rápida mudança no mundo em direção à multipolarização.

Na reunião de líderes regionais da América Central e do Sul, realizada no Brasil em maio de 2023, os países participantes não mencionaram diretamente a questão do dólar, mas expressaram opiniões de que a dependência de moedas extra-regionais deveria ser reduzida.

Posteriormente, o Presidente do Brasil fez várias declarações públicas enfatizando a necessidade de excluir o dólar e a necessidade de medidas de resposta, como a moeda conjunta do BRICS, para serem utilizadas no comércio.

A posição do dólar dos EUA como petrodólar está sendo perdida, o que está levando rapidamente ao colapso do sistema de dominação do dólar.

Pak Jin Hyang

Em declaração, Kang Sun Nam condena matança de habitantes pacíficos russos

O ministro da Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia, Kang Sun Nam, publicou em 27 de junho a seguinte declaração:

Em 23 de junho, a camarilha títere de Zelensky da Ucrânia voltou a cometer a barbaridade de assassinar selvagemente os habitantes pacíficos da Rússia.

Segundo os informes, os neonazistas ucranianos atacaram a cidade russa de Sebastopol com os mísseis táticoas das forças terrestres, ATACMS, feitos nos EUA, que carregavam bombas de fragmentação.

Este ataque deixou como saldo 3 mortes, incluindo 2 crianças, e mais de 150 feridos.

Expressando profundo pesar e consolo às vítimas e seus familiares e aos danificados, formulo votos para que o povo russo recupere a vida estável ao ressarcir o quanto antes as perdas.

Ao mesmo tempo, condeno categoricamente o presente caso, qualificando-o de ataque militar direto contra o território russo e barbaridade antiética imperdoável.

O grave do caso é que, como opinam as figuras oficiais da Rússia, os mísseis lançados pela camarilha de Zelensky contra a população civil são de fabricação estadunidense e os que introduziram nestes artefatos as coordenadas de ataque são também os especialistas militares dos EUA.

Assim se tornou mais evidente o atributo dos EUA como parte direta do conflito ucraniano e patrocinador nº 1 do terrorismo e foi comprovado que suas armas fornecidas à Ucrânia são usadas como meio de extermínio massivo contra a população pacífica da Rússia.

Crimes hediondos merecem punição severa.

Já que se tornaram parte envolvida na guerra da Ucrânia, os EUA não poderão dizer nada caso recebam algum castigo da Rússia. Tal ataque de vingança será um ato de defesa legítima.

Estaremos sempre ao lado do exército e povo russos na guerra justa para defender os direitos soberanos e a segurança do Estado.

Autores de barbaridade antiética serão castigados pela história: comentário da ACNC


Os gângsteres militares ucranianos atacaram a cidade russa de Sebastopol com os mísseis ATACMS de fabricação estadunidense que carregavam bombas de fragmentação, fato que constitui uma barbaridade antiética contra a população pacífica.

Não é o primeiro ataque terrorista da camarilha títere de Zelensky contra civis.

Depois da eclosão do incidente da Ucrânia, as autoridades títeres de Kiev golpearam os alvos civis do território russo, como as regiões de Belgorod e Kursk, com diversas armas mortíferas fornecidas pelos EUA e pelo Ocidente e cometeram assim em centenas de ocasiões os atos criminosos de tirar a vida dos habitantes inocentes.

O problema é que a recente carniceria foi produzida logo depois que seu mestre gringo aprovou outra vez o cancelamento da medida de limitação de uso de armas de fabricação estadunidense no ataque ao território principal da Rússia.

Recentemente, o assessor de segurança nacional da Casa Branca insistió em que Kiev pode atacar quaisquer alvos da Rússia com armas feitas nos EUA e prosseguiu que isso não se trata de um assunto geográfico mas um conhecimento elementar.

Seguidamente, o Departamento de Defesa também disse que o âmbito do uso de armas de fabricação estadunidense pelo exército ucraniano não se imita à região fronteiriça de Kharkov, mas abarca todos os territórios russos de onde provenham os ataques, e que isso é um ato de defesa legítima.

Os EUA eliminaram até a condição de limitação de "exclusivamente para a defesa legítima da Ucrânia" e "com a garantia de não atacar os objetos no território russo", que colocavam anteriormente na ajuda de armas à camarilha títere de Zelensky, permitiram recentemente o ataque contra algumas zonas do território russo e, desta vez, a "qualquer alvo" a "toda a extensão geográfica".

O uso ilimitado de armamentos feitos nos EUA é o mesmo que uma "ordem aberta de matança", que deram aos seus lacaios, brigada de choque na realização de sua estratégia hegemônica, e a declaração de enfrentamento extremo com a Rússia.

O presente caso de crime bárbaro, cometido com as bombas proibidas em virtude do direito internacional e armas de longa distância, fornecidas pelos EUA, se trata de um "assassinato por contrato" que mostra que a febre anti-Rússia chega à etapa mais grave.

A resposta mais enérgica da Rússia para defender os interesses nacionais e a segurança de vida de sua população é o exercício do direito à defesa legítima que ninguém pode questionar.

Pagarão sem falta aqueles que deram a ordem de assassinar os habitantes pacíficos e seus executores que são terroristas.

Os assassinatos antiéticos e destruidores da paz não poderão evitar o duro castigo da história.

Direção Geral de Mísseis da RPDC testa nova tecnologia importante


A Direção Geral de Mísseis da República Popular Democrática da Coreia realizou com êxito, em 26 de junho, o teste de separação de ogivas móveis individuais e seu controle teledirigido, que possui grande importância em alcançar a meta de levar a um alto nível o potencial técnico do míssil.

Presenciaram este teste o vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido do Trabalho da Coreia e secretário do Comitê Central do Partido, Pak Jong Chon, e o primeiro vice-diretor de departamento do CC do PTC, Kim Jong Sik.

O teste foi realizado em um raio de 170-200km, favorável à medição das especificações de voo das ogivas em movimento por separado, garantindo a máxima segurança possível com o motor de primeira etapa do míssil balístico de alcance intermediário com combustível sólido.

As ogivas dispersadas foram teledirigidas com exatidão a três pontos de coordenadas, definidos como alvos.

Ademais, a efetividade do veículo de engano, separado do míssil, foi verificada com radares antiaéreos.

O objetivo da prova está em assegurar a capacidade de destruição de diferentes alvos com várias ogivas carregadas em um míssil.

Este ensaio técnico forma parte das atividades rotineiras da Direção Geral de Mísseis da RPDC e dos anexos centros de investigação científica da defesa nacional para situar os sistemas de armamento em alto nível técnico.

A DGM aclarou que a chegada desta tecnologia à etapa plena de experimento tem um significado profundo no fortalecimento e desenvolvimento técnico do potencial de mísseis da RPDC.

Os quadros assistentes destacaram que melhorar a capacidade de aniquilação de distintos alvos com ogivas desse tipo é uma tarefa técnica muito importante para a defesa nacional e o problema que mais interessa ao Comitê Central do Partido.

E instruíram tomar as consequentes medidas científico-técnicas para aumentar a efetividade do veículo de engano.

Fotos

Façanhas imortais que brilham junto com as relações de amizade RPDC-Moçambique


25 de junho é o dia significativo que marca o 49º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a República Popular Democrática da Coreia e a República de Moçambique.

Com motivo deste dia, recordamos as façanhas imortais do grande Líder camarada Kim Il Sung que apoiou e respaldou ativamente a luta do governo e povo moçambicanos pela libertação nacional das colônias e a construção de uma nova sociedade.

O grande Líder camarada Kim Il Sung, veterano destacado da política mundial, prestou profunda atenção à luta pela libertação nacional do povo moçambicano contra a subjugação colonial, e recebeu calidamente a delegação da Frente de Libertação Nacional de Moçambique liderada por Samora Moisés Machel que visitou nosso país em setembro de 1971 e março de 1975, e discutiu francamente sobre os assuntos estratégico-táticos que se apresentavam na luta pela libertação nacional das colônias.

Ademais, quando Moçambique fundou um Estado soberano independente livrando-se do jugo colonial em junho de 1975, o grande Líder fez com que fossem estabelecidas imediatamente as relações diplomáticas em nível de embaixadores com Moçambique, e enviou assistências materiais e espirituais ao povo moçambicano que acelerava a construção de uma nova sociedade.

Samora Moisés Machel, eleito como primeiro Presidente da República de Moçambique, quando a construção da nova sociedade tropeçou com provas e dificuldades pelas manobras de impedimento dos imperialistas e forças hostis, visitou novamente nosso país em maio de 1978, onde recebeu as instruções valiosas do grande Líder.

O camarada Kim Il Sung enviou milhares de toneladas de alimentos à Moçambique, que sofria de escassez de alimentos, e agrônomos bem capacitados para que ajudassem no incremento da produção agrícola

O Presidente Machel, muito impressionado pelos nobres traços e sublime obrigação moral internacionalista do grande Líder, denominou a avenida central de Maputo, capital do país, como “Avenida Kim Il Sung” para transmitir eternamente suas façanhas.

Durante quase meio século depois do estabelecimento das relações diplomáticas, RPDC e Moçambique vieram desenvolvendo as relações de amizade e cooperação em diversos setores como política, economia e cultura.

Nós ampliaremos e desenvolveremos ainda mais as relações com Moçambique em todas as esferas, de acordo com os interesses comuns dos dois povos sob a bandeira da independência anti-imperialista.

Paek Il Hyok, membro da Associação RPDC-África

China condena fortemente sanções estadunidenses contra empresas chinesas


Recentemente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, expressou a seguinte posição a respeito de que o Departamento de Segurança Nacional dos EUA incluiu na "lista de entidades da lei de prevenção do trabalho forçado Uigur” 3 empresas chinesas e as aplicou sanções sob o pretexto de que são suspeitas de haver “aplicado trabalho forçado aos uigures".

A China rechaça firmemente o fato de que os EUA fabriquem e difundam outra vez falsidades com respeito a Xinjiang e que apliquem sanções ilegais contra as empresas chinesas sob o rótulo de direitos humanos e o condena resolutamente.

Os EUA, baseando-se em mentiras, executam obstinadamente as leis malignas relacionadas com Xinjiang e incluíram as empresas chinesas ma respectiva lista de sanções; também estão interferindo gravemente nos assuntos internos da China e destruindo severamente a ordem normal do mercado, e violam de maneira flagrante as regras do comércio internacional e as principais normas das relações internacionais.

Em essência, é uma tentativa de fabricar o “desemprego forçado” em Xinjiang, que infringe os direitos à existência, emprego e desenvolvimento das amplas massas de Xinjiang sob o rótulo de direitos humanos, e foi revelada a persistente intenção de “reprimir a China com Xinjiang.”

Se os EUA realmente se interessam pelo assunto de direitos humanos, devem tomar medidas para resolver cabalmente os crônicos problemas domésticos como a discriminação racial, a violência com armas de fogo, o abuso de drogas, etc., em vez de intervir imprudentemente nos assuntos internos de outros países e os impôr indiscriminadamente as sanções.

Ao final, o porta-voz exigiu resolutamente que deixem de intervir nos assuntos internos e agredir os interesses da China sob o rótulo de direitos humanos e enfatizou que no futuro seu país seguirá tomando medidas resolutas para defender firmemente os direitos e interesses justos e legítimos de suas empresas.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

terça-feira, 25 de junho de 2024

O início da invasão armada em grande escala contra nossa República


O imperialismo estadunidense foi o provocador da Guerra da Coreia (5)

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:

"Para nosso povo, que havia acabado de ser libertado do domínio colonial japonês, e para nossa República, com apenas dois anos desde sua fundação, a Guerra de Libertação da Pátria foi verdadeiramente uma guerra árdua, uma luta de vida ou morte que decidia o destino da pátria."

Os imperialistas estadunidenses lançaram uma invasão inesperada à nossa República em 25 de junho de 1950, com base em preparativos planejados e meticulosos para uma guerra de agressão com o objetivo de transformar a Coreia na sua colônia e numa ponte para a agressão ao continente.

Como resultado, as nuvens negras de guerra cobriram esta terra outrora pacífica.

* *

25 de junho de 1950 foi um domingo.

A escolha dos imperialistas estadunidenses do dia 25 de junho como data para provocar a Guerra da Coreia baseou-se numa conspiração astuta para esconder a sua verdadeira identidade como provocadores da guerra.

Na história moderna, a “tática surpresa do amanhecer de domingo” foi uma tática rotineira usada pelos imperialistas.

Os imperialistas estadunidenses acrescentaram um novo significado a este método, que foi revelado pelo que o chefe do "Grupo Consultivo do exército estadunidense" disse a Ri Sung Man.

O chefe do "Grupo Consultivo do exército estadunidense" explicou por que os EUA escolheram o dia 25 de junho, dizendo que era um domingo, e os países cristãos como os EUA e a República da Coreia títere observam o domingo como um dia de descanso. Portanto, ninguém acreditaria que os EUA ou a Coreia títere iniciariam uma guerra no domingo. Em outras palavras, eles enfatizaram isso para fazer as pessoas acreditarem que os EUA ou a República da Coreia títere não começaram a guerra primeiro.

Na área de Ongjin-Tosong, na parte ocidental da frente, unidades pertencentes ao 1º Comando de Combate do exército títere organizaram uma formação operacional de dois escalões e invadiram com o apoio de fogo de artilharia. Em seguida, o 17ª regimento da divisão da capital títere avançou em duas direções (Pyoksong e Thaethan), enquanto na região de Kaesong, a primeira divisão de infantaria invadiu nossa República em três direções: Yonan-Pyongchon, Kaesong-Kumchon e Jangdan-Kuhwa-ri.

Na área de Ryonchon, a sétima divisão de infantaria títere formou uma linha de combate de duas partes e invadiu duas direções: Tongduchon-ri-Ryonchon e Pochon-Kimhwa.

Na frente ocidental, as unidades pertencentes ao segundo comando de combate títere organizaram uma formação operacional e invadiram. A sexta divisão de infantaria títere formou uma linha de batalha de duas partes e invadiram em duas direções (Chunchon-Hwachon e Oron-ri-Yanggu) após invadir Hwachon, enquanto na costa leste a oitava divisão de infantaria títere atacou em três direções: Sochi-Yangyang, Sorim-ri-Yangyang e Pukpun-ri-Yangyang.

Os inimigos que lançaram uma invasão armada contra a República atacaram de várias direções até 1 a 2 km de distância.

O exército títere exagerou esta “conquista” e até relatou falsamente que “o 17º regimento ocupou Haeju” e que parte do exército títere avançou 20 km.

Um historiador estadunidense descreveu a situação da época da seguinte forma:

"A unidade de transporte, durante a madrugada, seguiu fazendo um barulho alto...Ao amanhecer, o exército da República da Coreia avançou em grande número em direção a áreas importantes da guerra..."

Em relação à situação grave criada pela invasão inesperada dos inimigos, o Governo da República Popular Democrática da Coreia exigiu veementemente que a camarilha títere de Ri Sung Man cessasse imediatamente as ações aventureiras de guerra, avisando que caso não parasse, a RPDC tomaria medidas decisivas para suprimir os inimigos e que a responsabilidade pelas consequências recairia totalmente sobre a camarilha títere.

Apesar das advertências do Governo da República Popular Democrática da Coreia, os invasores aumentaram ainda mais as chamas da guerra.

O nosso povo foi forçado a passar pela severa provação da guerra e foi confrontado com a grave situação de tornar-se novamente escravo colonial dos imperialistas ou permanecer como povo livre de um país autossuficiente e independente.

Em 25 de junho de 1950, em resposta à grave situação criada no nosso país pela invasão armada dos imperialistas estadunidenses, o grande Líder camarada Kim Il Sung, invencível comandante de aço, tomou medidas decisivas para lançar um contra-ataque contra os inimigos.

As unidades do Exército Popular, juntamente com as Forças de Segurança do Povo Coreano, que frustraram a invasão inimiga travando uma feroz batalha defensiva, repeliram completamente os inimigos invasores e partiram para um contra-ataque.

Então os imperialistas estadunidenses, roubando a bandeira das Nações Unidas, tentaram encobrir e justificar sua agressão à RPDC segundo um roteiro previamente definido.

Uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas foi convocada com urgência devido às maquinações dos imperialistas estadunidenses e suas exigências bandidescas. Apesar da oposição de alguns países, a reunião convocada utilizando o relatório de Muccio e outros documentos fraudulentos dos EUA como a única “base jurídica” estabeleceu a mentira do nosso “ataque armado” como um fato consumado desde o início. Foi um conluio para transferir à RPDC a responsabilidade pela provocação da guerra.

Essa manobra dos EUA através da ONU foi uma trama sinistra para encobrir sua identidade como provocadores da guerra. Isso foi claramente revelado através de um livro estadunidense, que afirmou que quando a resolução foi apressadamente apresentada ao Conselho de Segurança da ONU às 14 horas do domingo, 25 de junho, a delegação dos EUA fez todos os esforços possíveis para persuadir os representantes reunidos de que a República agiu ignorando a ONU.  Em 27 de junho, durante uma nova sessão do Conselho de Segurança da ONU convocada a pedido dos EUA, eles descreveram o contra-ataque do Exército Popular da Coreia como um "ataque à própria ONU" e propuseram uma "resolução" que recomendava aos países membros da ONU que fornecessem assistência à República da Coreia títere para repelir os ataques armados e restaurar a paz e segurança naquela região. Na reunião, houve oposição e abstenções à “proposta” dos EUA e, embora tenha sido levantada uma opinião legítima para convidar o representante da RPDC para a reunião, a “resolução” nº 83 do Conselho de Segurança da ONU permitiu a intervenção militar na RPDC.

Os EUA retrataram esta “resolução” como se fosse uma “base jurídica” para uma intervenção militar na RPDC.

No entanto, em termos de tempo, os imperialistas estadunidenses já haviam despachado um grande número de corpos aéreos, que estavam no Japão, ao campo de batalha coreano no dia 25.

A "resolução" que os imperialistas estadunidenses manipularam ao invocar o Conselho de Segurança da ONU nada mais foi que um disfarce para esconder a sua verdadeira identidade como provocador de guerra e agressor em nome da ONU. Eles também manipularam a “resolução nº 84" do Conselho de Segurança da ONU relacionada com a organização das “Forças da ONU” a fim de atrair as forças armadas dos países subordinados para a Guerra da Coreia, conforme planejado antecipadamente.

Consequentemente, os imperialistas estadunidenses e os seus seguidores vestiram a máscara de “Forças da ONU”, reduziram a Península Coreana a cinzas e violaram o direito à vida do povo coreano.

Foi assim que começou a Guerra de Libertação da Pátria, que durou 1129 dias.

Os crimes dos imperialistas estadunidenses, que vieram buscando oportunidades para invadir nosso país ao longo dos séculos para realizar seu plano ambicioso, impondo infortúnio e sofrimento ao nosso povo, são crimes imperdoáveis que devem ser liquidados de uma vez por todas junto ao sangue derramado por nosso povo.

Kim Hyon Chol

A ordem do imperialismo estadunidense para iniciar a guerra emitida após a inspeção final


O imperialismo estadunidense foi o provocador da Guerra da Coreia (4)

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou como segue:

"Embora os imperialistas estadunidenses tentem transferir para nós a responsabilidade de provocar a Guerra da Coreia, jamais poderão distorcer os fatos claros da história."

Em 1950, os preparativos imperialistas estadunidenses para a guerra de agressão atingiram a sua fase final. Os imperialistas estadunidenses recorreram a táticas astutas de engano para encobrir sua culpa em provocar a Guerra da Coreia e tomar iniciativa na guerra desde o início. Por outro lado, nas vésperas da guerra, os autores da guerra de agressão foram enviados à República da Coreia títere para rever os preparativos de guerra e reforçar os equipamentos bélicos do exército títere.

A tranquilidade antes da guerra

Os inimigos, que vociferavam sobre nossa "ameaça" junto com frequentes provocações armadas, calaram-se inesperadamente às vésperas da guerra. No Japão, na República da Coreia títere e até no território estadunidense, os imperialistas estadunidenses aceleraram os preparativos para provocar uma guerra total, recorrendo à artimanha de esconder sua identidade agressiva e transferir a responsabilidade da guerra, que estava prestes a eclodir, sobre nós.

Em janeiro de 1950, o imperialismo estadunidense, através do Secretário de Estado da época, emitiu uma declaração sobre "Linha de Defesa do Extremo Oriente", onde alegou enganosamente que a República da Coreia títere estava fora de sua linha de defesa, a fim de criar uma impressão de que os EUA não tinham interesse na Península Coreana.

O fato de que os círculos da classe dominante dos EUA expressaram abertamente a “indiferença” do governo dos EUA em relação à República da Coreia títere através de declarações e discursos foi uma cortina de fumaça para esconder a identidade dos instigadores da guerra antes de invadirem nossa República.

Os imperialistas estadunidenses também ordenaram que Ri Sung Man espalhasse por todo o mundo o rumor de que nossa República estava prestes a iniciar uma guerra. Assim, os títeres mudaram de direção e começaram a falar sobre "Crise de Maio e de Junho" e outros perigos.

Em maio de 1950, Ri Sung Man disse: "Maio e junho podem ser períodos decisivos na vida de nosso povo", sugerindo que a guerra poderia começar em breve. Sin Song Mo, ministro da Defesa Nacional da República da Coreia títere, convocou uma conferência de imprensa em 10 de maio e disse que o Exército Popular estava "se movendo com grandes unidades" e que "o perigo de invasão é iminente".

Após a declaração de Sin Song Mo, os títeres ficaram quietos de repente, como se fossem mudos.

Então, o que aconteceu depois na República da Coreia títere, que até os jornalistas ocidentais satirizavam como "país calmo"?

Os títeres começaram a entrar gradualmente em estado de guerra a partir de junho. Na República da Coreia títere, a "inspeção especial de segurança" foi implementada em toda a região a partir de 9 de junho, a partir de 11 de junho o "alerta de emergência" foi implementado de acordo com a ordem do Quartel-General das forças terrestres do exército títere, e a partir de 13 de junho foi declarada a "Lei Marcial de Preparação".

Os provocadores da guerra recorreram a táticas enganosas para esconder a sua identidade agressiva pouco antes da guerra.

Eles espalharam falsos rumores de que todos os soldados haviam recebido "folga" pela suspensão da "Lei Marcial de Emergência" em 24 de junho, e que o exército títere havia se "aprofundado nas profundezas", pouco antes do início da guerra, em 25 de junho.

A respeito disso, um oficial de operações de um regimento do exército títere da época disse o seguinte:

"Nossa unidade costumava ficar estacionada em rotação a cada seis meses. No entanto, embora o nosso período de serviço tenha expirado há mais de 2 meses, não fomos substituídos...Embora o dia 24 fosse sábado, os oficiais do regimento não foram autorizados a sair e receberam ordem de alerta."

Enquanto isso, para um fim de semana, Truman, que era o presidente dos EUA, foi para sua casa de férias, e Dulles foi para uma cidade local no Japão. Além disso, durante este período, o chefe do "Grupo Consultivo do exército estadunidense" foi convocado ao seu país de origem, e o chefe do Estado-Maior do "Grupo Consultivo do exército estadunidense" partiu para Tóquio, no Japão.

Até os próprios inimigos reconheceram: “É um fenômeno anormal que o chefe do 'Grupo Consultivo do exército estadunidense' esteja ausente da sua posição diante da cratera da Guerra da Coreia, que pode explodir a qualquer momento, e que até o seu vice, o chefe do Estado-Maior, esteja em Tóquio. Isso nada mais é do que uma jogada desajeitada para escapar da responsabilidade de provocar a guerra.” 

Na verdade, MacArthur, que era comandante das Forças do Extremo Oriente dos EUA, Almond, chefe do Estado-Maior, e outros funcionários do quartel-general assumiram suas posições por ordem especial e ficaram de prontidão.

O engano e as maquinações dos imperialistas estadunidenses e seus títeres continuaram até o momento da provocação da guerra.

Os servos de guerra que contribuíram em nome da "missão"

Será que Dulles e Muccio, que estavam cercados por conselheiros militares dos EUA e oficiais do exército títere, estavam colhendo flores nas trincheiras ? Não. Estavam fazendos preparativos para invadir a RPDC.

Isto foi o que o Ministro das Relações Exteriores da União Soviética revelou no palco da ONU em agosto de 1950 sobre as atividades de Dulles na Coreia títere em meados de junho.

Os imperialistas estadunidenses já haviam decidido, no início de abril de 1950, delegar a Dulles a responsabilidade final por provocar a Guerra da Coreia, e em maio daquele ano, Muccio, embaixador dos EUA em Seul, foi instruído a cumprir as formalidades para convidar Dulles. Além disso, sem qualquer suspeita, Dulles contribuiu à Coreia títere como "enviado especial" de Truman num ambiente estrito onde a "lei marcial" havia sido declarada.

No dia seguinte, Dulles inspecionou o estado de mobilização de combate visitando as bases do exército títere conduzido pelos chefes do exército títere e do "Grupo Consultivo do exército estadunidense". Por fim, revisou e aprovou o plano de operação do exército títere nas trincheiras na zona fronteiriça.

Posteriormente, Dulles, que retornou a Seul, reuniu seus títeres e ordenou que iniciassem a guerra em 25 de junho, dizendo o seguinte:

"Pelo que tenho visto, está tudo satisfatório. Estou com grande expectativa de que agora seja a época de nossa colheita. Contanto que esteja pronto, quanto mais cedo melhor…Se conseguirmos aguentar por apenas duas semanas, os EUA irão... Garantiremos que tudo corra bem para que a ONU não tenha outra escolha senão mobilizar forças terrestres, marítimas e aéreas em seu nome."

Dulles apareceu na Assembleia Nacional títere no dia 19 e encorajou ativamente a camarilha títere de Ri Sung Man, dizendo: "Os EUA estão prontos para fornecer a ajuda necessária, tanto em termos materiais como espirituais, àqueles que lutam contra o comunismo."

E não parou por aí. Ao deixar Seul, ele escreveu uma carta a Ri Sung Man, dizendo: "Atribuo grande importância ao papel decisivo que o seu país desempenhará na grande peça que está prestes a acontecer", incitando assim seus títeres.

Dulles, que foi a Tóquio em 21 de junho, teve uma longa conversa secreta sobre guerra com MacArthur em 22 de junho e também manteve conversações secretas com veteranos de guerra sobre provocações de guerra.

Nesta reunião, foi alcançado um acordo sobre uma série de questões levantadas no lançamento de uma invasão total na madrugada de 25 de junho, e também foram realizadas discussões sobre o que MacArthur faria em caso de guerra.

No final desta trama, Dulles fez uma declaração em Tóquio, dizendo: “Os EUA pretendem tomar medidas ativas agora para manter a ‘paz’ no Extremo Oriente”, revelando assim abertamente as sua ambição violenta e agressiva mais uma vez.

Na madrugada de 25 de junho de 1950, os disparos de provocação da guerra ressoaram.

Kim Hyon Chol

Instituto de Assuntos Estadunidenses do MRE da RPDC publica carta branca


Passaram mais de 70 anos desde o armistício da Guerra da Coreia.

Já não se pode encontrar no território coreano as marcas de genocídio e destruição cometidos pelos imperialistas estadunidenses.

O Instituto para Assuntos Estadunidenses (IAE) do Ministério das Relações Exteriores da República Popular da Coreia publicou em 25 de junho uma carta branca para revelar o histórico criminal dos EUA, que cometeram contra a  RPDC as barbaridades piores em magnitude, duração e brutalidade, e expor a vontade invariável do povo coreano de acertar sem falta as contas com os inimigos jurados.

A nota revela que os EUA impuseram à RPDC enormes perdas humanas que não têm precedentes na história da humanidade.

"O mais grave do caso é o genocidio de civis pacíficos", adianta a carta branca e continua:

"Segundo os dados oficiais, o número de danificados pelo extermínio massivo dos EUA passa de  5.060.770, sendo 1.247.870 mortos, mais de 911.790 sequestrados e mais de 391.740 desaparecidos.

De acordo com os danos calculados com base na prática internacional, no caso de se considerar o período em que as vítimas poderiam trabalhar, se sobrevivessem, e os seus rendimentos e os juros do período em que não foram indenizadas, os danos das pessoas mortas, sequestradas e desaparecidas são estimados em mais de 16.533.396.000.000 dólares e os danos aos feridos e deficientes são de 9.635.427.000.000 dólares, totalizando 26.168.823.000.000 dólares.

Os EUA nunca poderão eludir a obrigação de cumprir sua responsabilidade como Estado criminoso de guerra ante o governo e povo da RPDC por seus tremendos crimes intoleráveis tanto em vista da lei internacional como à luz da moral e da ética.

São incomparáveis com as sequelas de uma guerra mundial os danos materiais e econômicos que os EUA causaram à RPDC.

A soma de bens perdidos que os EUA impuseram à RPDC na passada Guerra da Coreia, chega a mais de 16.661.622.000.000 dólares.

Também no tempo pós-guerra, os EUA despacharam de modo sistemático ao território da RPDC os terroristas e sabotadores que destruíram as instalações pacíficas avaliadas em mais de 21.266.000 dólares.

Segundo os dados preliminares, os danos econômicos sofridos pelo povo coreano pela sanção e bloqueio dos EUA chegam a mais de 29.354.000.000.000 dólares, valor recolhido em mais de 70 anos de 1945 a 2017 e que segue em aumento brusco.

Esta pilhagem material e econômica constitui outra forma de extermínio massivo encaminhado a acabar com a soberania da RPDC e seus direitos à existência e desenvolvimento.

Os EUA aumentam os seus crimes, deixando uma ferida incurável no povo coreano e destruindo o ambiente de segurança da RPDC com ameaças nucleares e chantagem.

Cinco anos após o massacre de centenas de milhares de habitantes inocentes do Japão com uso de bombas atômicas, os EUA anunciaram abertamente o emprego destas armas mortíferas também na Guerra da Coreia.

Após provocar o problema nuclear na Península Coreana, os EUA ampliaram e intensificaram de maneira escalonada a chantagem e ameaça nucleares contra a RPDC vulnerando o ambiente de segurança desta região.

Durante 70 anos passados, desde Focus Lens de 1954 até Ulji Freedom Shield de agora, os EUA vieram reforçando a capacidade de cumprimento da guerra nuclear contra a RPDC aproveitando as manobras militares conjuntas de diversas formas.

Este ano, faz mais aberto o treinamento de guerra nuclear anti-RPDC exercitando o ataque preventivo às instalações nucleares e bases principales da RPDC, em virtude do "Plano Operacional-2022".

Nada pode compensar os danos mentais sofridos pelo povo coreano devido à crescente ameaça nuclear dos EUA.

O povo coreano toma em conta todos os crimes anti-RPDC dos EUA, que são perpetrados de século em século e década após década, e espera o momento de liquidá-los."

Ao final, a carta branca assinala que "Sangue se paga com sangue!" é a norma invariável da RPDC enquanto à indenização pelos danos e sua invariável vontade de vingança.

Jornais coreanos exaltam espírito de defesa da pátria da década de 1950


Os jornais centrais da RPDC publicaram em suas edições desta terça-feira (25) os editoriais recordando a Guerra da Coreia, desatada há agora 74 anos.

"Nesta guerra imposta pelo imperialismo estadunidense, o exército e o povo da República Popular Democrática da Coreia criaram um prodígio militar nunca antes visto na história mundial das guerras, ao derrotar os invasores."

Inicia assim o diário Rodong Sinmun e prossegue:

"O espírito de defesa da pátria da década de 1950 é a alma eterna e arma invencível da Coreia Juche.

À margem deste espírito não se pode pensar no 27 de julho, dia da vitória na guerra contra os imperialistas estadunidenses que se gabavam da 'supremacia mundial', nem no ímpeto inflexível com que estabelecemos nesta terra a potência socialista de caráter independente, autárquico e autodefensivo.

Este espírito serve de fonte ídeo-espiritual para consolidar mais solidamente a fortaleza para a defesa do Comitê Central ao risco da vida e para lograr o triunfo do socialismo.

Os defensores daquela década einsinaram mediante as batalhas sangrentas que a pátria é diretamente o grande Líder e, em defendê-lo, há o destino da patria e a felicidade deles mesmos, de suas famílias e seus descendentes.

Este espírito constitui a espada invencível que nos permite sair vitoriosos no confronto militar anti-imperialista e anti-EUA.

Hoje, nossa pátria exibe sua galhardia de potência militar disposta do perfeito dissuasivo de caráter autodefensivo.

É invariável a vontade do povo coreano de criar novo mito de vitória no confronto com os EUA, exibindo plenamente este espírito."

O diário conclui exortando todos a resguardar com firmeza a dignidade e os interesses do Estado e cumprir com antecipação a causa histórica da construção da potência socialista.

Por sua vez, Minju Joson destaca que ninguém pode frear a marcha do povo e exército coreanos que avançam com firmeza à nova vitória da revolução, centuplicando este espírito.

Triste realidade da Europa


Ultimamente, vêm aumentando os atos violentos contra políticos nos países europeus com motivo da eleição do Parlamento Europeu, e isso provoca inquietude na sociedade europeia.

Em 8 de junho, o jornal britânico The Guardian, a agência de notícias BBC, a página web especializada em assuntos europeus Politico, o jornal online alemão “t-online”, etc. reportaram que, na zona central de Copenhague, a Primeira-Ministra foi atacada inesperadamente por um home e sua vértebra cervical foi fraturada. Além disso, na Alemanha, um deputado do Bundestag pertencente à União Democrata-Cristã foi atacado em um local eleitoral de um estado por haver defendido o incremento de gastos militares, e um deputado do Parlamento Europeu pertencente ao Partido Social-Democrata e um alto funcionário da cidade de Berlim receberam ataques físicos.

Os veículos de imprensa assinalaram sobre o perigo de tais atos violentos expressando que não cessam as violências políticas e as ameaças contra os candidatos à deputado, prefeitos e funcionários públicos na França, Alemanha, etc. em um período em que é realizada a eleição de mais de 700 eurodeputados nos 27 países membros da UE.

Com respeito aos atos violentos e ameaças incessantes contra os políticos, atos que inquietam e assustam a sociedade europeia, os políticos europeus lamentaram que “É uma triste realidade o fato de que ocorrem todos os dias os ataques contra as pessoas que se dedicam pela democracia.”

Esta série de casos de violência e ameaça contra os políticos e funcionários estatais reflete tal como é o desgosto do povo sobre a sociedade europeia.

Em 18 de junho, o diário britânico The Guardian, Luxemburg Times, jornal de Luxemburgo, e outros veículos reportaram que as políticas errôneas do governo e suas consequências negativas como as condições difíceis de vida causadas pelo alto custo, aumento das cargas individuais para a prevenção da mudança climática, o descontentamento pela inflação, a indignação social pelos imigrantes, etc, podem acarretar o rechaço dos eleitores aos políticos.

E comentaram que tal situação está colocando uma nuvem negra sobre o futuro da UE, que enfrenta vários dilemas como assistência à Ucrânia, incremento de gastos de defesa, conflito comercial com a China, etc.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

O imperialismo estadunidense nunca poderá se livrar da responsabilidade por haver provocado a Guerra da Coreia


A Guerra da Coreia, desatada a princípios da década de 50 do século passado, foi a agresiva provocada pelo imperialismo estadunidense.

Já desde muito tempo, o imperialismo estadunidense, definindo nosso país, que era a porta do continente asiático, como seu importante objeto de agressão, estendeu suas garras e, antes e depois do fim da Segunda Guerra Mundial, empreendeu a todo vapor a materialização de sua ambição de dominar a Coreia.

Para o imperialismo estadunidense, que definiu a realização da ambição de domínio mundial como direção geral de sua política externa, a Península Coreana não era simplesmente o trampolim para agredir o continente asiático e garantir suas atividades militares e econômicas no Pacífico, mas um importante elo de bloqueio para exterminar o socialismo que se ampliava vertiginosamente em escala mundial.

No círculo político e imprensa dos EUA, era mencionado com frequência sobre o valor de agressão à Coreia e o cerne de todas suas insistências foi que a Península Coreana era muito importante tanto no militar como no político para a materialização da política externa externa.

A Guerra da Coreia foi, ademais, a escolha optada pelo imperialismo estadunidense que quebrava a cabeça para ncontrar a saída para sua grave crise econômica que padecia na época.

Em um livro, foi escrito assim: “É inegável que a Guerra da Coreia estalou quando a economia estadunidense se encontrava em péssimo estado. Os homens de negócio e dirigentes do governo aprovaram a intervenção de Truman na Guerra da Coreia como anúncio prévio do tempo de prosperidade.”

O imperialismo estadunidense, que tinha interesse perentório no estalar da Guerra da Coreia, atuou freneticamente para desatá-la.

Além de estabelecer concretamente o plano de provocação da guerra, inspirou o ambiente de guerra perpetrando incessantemente as frenéticas provocações armadas contra nossa República.

Após tais estritos preparativos, enviou à República da Coreia títere os maníacos de guerra, incluindo Dulles, que confirmaram por fim a preparação da guerra e deram a ordem final de iniciar a invasão armada geral à RPDC.

Às 4 horas da madrugada de 25 de junho de 1950, o imperialismo estadunidense e a camarilha títere empreenderam a agressão armada geral à RPDC sem declarar a guerra.

Apesar de tal fato, o imperialismo estadunidense até hoje atua virulentamente para encobrir a verdade da criminosa provocação da Guerra da Coreia.

Porém, o imperialismo estadunidense nunca poderá encobrir sua natureza como provocador e agressor nem livrar-se da responsabilidade por haver provocado o desastre da guerra nesta terra pacífica, que se agitava pela criação e felicidade, e causado inenarráveis infortúnios e dores ao nosso povo.

Mesmo após ter sofrido um ignominiosa derrota na Guerra da Coreia, o imperialismo estadunidense, sem abandonar sua ambição de dominar a Coreia, aguarda a oportunidade propícia para provocar a segunda Guerra da Coreia, levando a situação à beira da guerra.

Como resultado, hoje, a Península Coreana é o máximo foco da tensão mundial onde perdura sempre o perigo de eclosão de guerra.

O fato histórico comprova evidentemente que o imperialismo estadunidense é precisamente o inimigo jurado de nosso povo e destruidor da paz que provocou uma catástrofe neste território.

Yang Ryon Hui

Naenara

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Prelúdio da invasão - pequenas guerras antes da guerra


O imperialismo estadunidense foi o provocador da Guerra da Coreia (3)

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou como segue:

"Tal como um lobo não pode transformar-se em uma ovelha, a natureza agressiva e predatória do imperialismo nunca pode mudar."

Todos os anos, quando chega junho, nosso povo relembra aqueles dias difíceis, quando as nuvens de fogo de guerra varreram a sua terra natal, com crescente ódio e hostilidade para com os agressores imperialistas estadunidenses, provocadores da Guerra da Coreia.

Os imperialistas estadunidenses, que engordaram com o mar de sangue da guerra de agressão, iniciaram uma violente agressão contra nosso país em 25 de junho de 1950, com a ambição de realizar a dominação mundial através da ocupação da Coreia.

Para provocar esta guerra, os imperialistas estunidenses empreenderam ao longo de três anos pequenas guerras, que foram o prelúdio da Guerra da Coreia.

Manobras provocativas de invasão realizadas nos três anos anteriores à guerra 

Os historiadores dizem que a Guerra da Coreia não começou em 25 de junho de 1950, mas na verdade muito antes.

De fato, os inimigos empreenderam invasões armadas contra nossa República desde 1947, três anos antes do início da guerra.

Eles perseguiram o objetivo de assumir o controle de nossas regiões importantes através de invasões armadas. Para concretizar este objetivo, realizaram continuamente as operações ofensivas em grande escala, nas quais mobilizaram uma grande quantidade de força militar.

Como resultado, batalhas ocorreram frequentemente em muitos lugares, incluindo o monte Songak e a Península de Ongjin, e as atrocidades dos inimigos, que massacraram o nosso povo e saquearam as suas propriedades, ocorreram em toda parte.

Em 1947, os inimigos massacraram crianças inocentes e idosos nos condados de Pyoksong e Yonbaek, na Península de Ongjin, incendiaram casas das pessoas e cometeram roubos saqueando as suas propriedades.

Em particular, o monte Songak era a altitude onde estavam concentrados os esforços principais no plano de ocupação de nossa República estabelecido pelos inimigos. Portanto, os inimigos tentaram tomar as estradas estratégicas na direção principal de ataque e assegurar uma posição inicial vantajosa para iniciar uma guerra total, ocupando o monte Songak com grandes efetivos.

Em 1948, tornaram-se ainda mais ativos nas invasões armadas, realizando contínuas incursões na área da colina Kosan e outras áreas.

Assim, batalhas contra os inimigos aconteciam quase todos os dias nesta área.

Eles continuaram realizando esses ataques em grande escala repetidamente durante três anos. Estes repetidos ataques resultaram de uma tentativa de invasão para criar condições favoráveis ​​para provocar uma guerra total no futuro.

No Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, há numerosas provas em exposição que mostram que os imperialistas estadunidenses e os seus aliados provocaram a guerra não em 25 de junho de 1950, mas muito antes.

Estão em exposição os relatórios do Ministério de Assuntos Internos da República Popular Democrática da Coreia que condenam as provocativas invasões armadas dos inimigos contra nossa República, uma foto que mostra um conselheiro militar do exército agressor imperialista conduzindo o exército títere à provocação armada e as fotos que mostram os inimigos capturados após invadirem nossa República.

Também estão expostas algumas das armas capturadas pelos combatentes das Forças de Segurança do Povo Coreano após derrotarem os inimigos que invadiram nossa República.

Uniformes militares, capacetes blindados, espingardas, bandoleiras e canos de armas montados são provas poderosas que expõem os crimes dos instigadores da guerra.

O Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria também exibe materiais que mostram as lutas dos soldados das Forças de Segurança do Povo Coreano que repeliram as provocações militares do inimigo a cada passo e defenderam o interior do seu país com o seu sangue.

Os materiais expostos, incluindo o "relatório sobre a batalha da colina Kosan", continuam condenando a conspiração dos inimigos para provocar a guerra.

Guerras de teste e preliminares para uma guerra em grande escala

As provocações armadas do inimigo que começaram em 1947 não foram simples confrontos armados ou batalhas de pequena escala. Foram um prelúdio de uma guerra completa, tanto em termos da extensão da área invadida como do número de tropas mobilizadas. Foram guerras de teste e preliminares para uma guerra total.

Os imperialistas estadunidenses dedicaram-se às manobras ferozes de provocação como reconhecimento militar, pilhagem, assassinato, sequestro e incêndio contra nossa República, intensificando os preparativos para a guerra de agressão.

Em 1947, realizaram mais de 450 provocações armadas, que foram principalmente ações de combate destinadas a “ocupar” ou “aniquilar” objetos.

Os inimigos lançaram ataques para ocupar nossas importantes altitudes e dedicaram muita força para isso.

Em 3 de agosto de 1947, os inimigos lançaram uma invasão armada a uma altitude localizada na junção de uma importante estrada principal.

Em 22 de setembro, os inimigos lançaram uma invasão armada à colina Kosan e, em 25 de novembro, cerca de 100 inimigos sob o comando do exército agressor imperialista estadunidense lançaram uma invasão contra nossa República.

Em 1948, os inimigos empreenderam ações ofensivas em grande escala.

Em comparação com 1947, o número de invasões inimigas foi mais do dobro e os ataques a pontos importantes foram 1,4 vezes mais frequentes.

A força dos inimigos participantes da batalha aumentou para mais de um batalhão, e o número de ataques repetidos a alvos de ataque individuais também aumentou significativamente.

Além disso, os ataques dos inimigos foram realizados não apenas em algumas áreas, mas também numa vasta área.

Na região oeste, os inimigos lançaram ataques armados para ocupar as altitudes que controlavam as estradas entre Ongjin-Taetan, Ongjin-Pyoksong e Paechon-Pyongchon.

Os inimigos também realizaram constantes invasões armadas na região central, e o objetivo era criar condições favoráveis ​​para futuros ataques na direção de Pyongyang e Wonsan, ocupando as altitudes que controlavam estradas importantes.

Na região leste, os ataques inimigos foram realizados um após o outro para ocupar pontos importantes que pudessem criar condições favoráveis ​​para um futuro ataque na direção de Wonsan.

Em 1949, os imperialistas estadunidenses expandiram ainda mais a sua invasão armada até à fronteira da guerra em grande escala.

Na invasão armada à nossa República, foram mobilizadas forças do tamanho de regimentos e divisões e até mesmo “forças especiais”, além de quase todos os corpos militares.

Em 1949, os inimigos provocaram invasões na região de Taetan, nos montes Unpa e Songak e na colina Kosan, na província de Kangwon, e esses incidentes foram uma guerra em escala e na ferocidade da batalha.

Esta provocações armadas inimigas foram um teste de guerra travado sob o comando direto dos imperialistas estadunidenses para verificar a “postura de guerra” do exército títere e cultivar a sua “capacidade de combate prático”, e para garantir uma base tática. Foi também um movimento provocador de guerra que seria usado como ponto de apoio para a invasão armada em grande escala.

Os próprios inimigos reconheceram isso. 

O chefe do "Grupo Consultivo do exército estadunidense" disse em uma reunião de comandantes de divisão realizada no quartel-general das forças terrestres do exército títere em outubro de 1949: “… É verdade que inúmeros ataques foram iniciados devido à minha decisão, mas haverá mais no futuro.”

Em julho de 1949, o chefe do "Grupo Consultivo do exército estadunidense" disse ao chefe do Estado-Maior do exército títere e ao comandante da 1ª divisão do exército títere: "Esta invasão é um bom teste para a guerra civil que irá eclodir num futuro próximo... e através do contato direto com o inimigo, podemos adquirir conhecimento vivo."

No entanto, devido ao feroz contra-ataque das Forças de Segurança do Povo Coreano, os imperialistas estadunidenses foram incapazes de alcançar os seus objetivos, tais como verificar a "postura de guerra" do exército títere, cultivar "capacidades práticas de combate" e garantir bases táticas.

Desta forma, as numerosas provocações armadas que os inimigos realizaram desde 1947 foram guerras de teste e guerras preliminares para finalmente completar os preparativos para a guerra de agressão. Isso marcou o início da guerra e foi o prelúdio de uma guerra total.

An Song Il