quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Estimado camarada Kim Jong Un visita Instituto de Armas Nucleares e base produtora de substâncias nucleares


O estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente dos Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, visitou o Instituto de Armas Nucleares e a base produtora de substâncias nucleares de uso militar para averiguar o estado da produção de bombas nucleares e de substâncias nucleares atuais e apresentou as tarefas importantes sobre o plano prospectivo para a produção aumentada de substâncias nucleares para fins militares.

Foi acompanhado pelo primeiro vice-diretor de departamento do Comitê Central do PTC, Hong Sung Mu.

O Secretário-Geral avaliou altamente as proezas dos cientistas, técnicos e funcionários do setor de produção de armas nucleares, que cumprem rigorosamente o plano de produção dos materiais nucleares necessários para a fabricação de bombas nucleares, mantendo o firme espírito e convicção revolucionários de defender com as forças armadas nucleares o avanço vitorioso da causa revolucionária do Juche.

Durante sua visita à sala de controle da base de concentração de urânio, o Secretário-Geral verificou de forma geral o estado da administração dos processos produtivos.

Ficou muito satisfeito ao receber o relatório de que a fábrica continua, sem cessar, a produção atual de substâncias nucleares, desenvolvendo e aplicando com seus próprios recursos e técnicas todos os elementos sistemáticos, incluindo as centrífugas, sensores e aparelhos de controle de diferentes tipos.

Percorrendo pessoalmente o terreno de produção, o Secretário-Geral afirmou que se sente encorajado apenas ao vê-lo. Ele destacou que, para aumentar em progressão geométrica o número de artefatos nucleares em conformidade com a linha de construção das forças armadas nucleares do Partido, é necessário aumentar muito mais o número de centrífugas, sem se vangloriar dos sucessos já alcançados. E, ao mesmo tempo, é preciso melhorar ainda mais a capacidade de separação individual e fortalecer ainda mais a base produtora de substâncias nucleares para fins militares, impulsionando conforme o planejado o trabalho de introdução da nova centrífuga na fase de conclusão.

Ele também visitou o local da obra para a ampliação da capacidade de produção atual de armas nucleares e estudou em detalhes o plano de montagem dos equipamentos.

Expressou novamente sua grande satisfação com a excelente capacidade técnica do setor de energia atômica e destacou que o Partido apresentou uma nova e importante estratégia para a construção de armas nucleares, confiando nos funcionários do setor que se uniram com a determinação de abrir, com o poderio nuclear, o caminho para o avanço da causa revolucionária do Juche. Estimulou os cientistas nucleares, tão fiéis ao Partido, a realizar plenamente a política do Partido sobre a construção das forças armadas nucleares com firme convicção e alta capacidade.

"Nos últimos dias, também se tornaram mais abertas e atingiram um nível perigoso as manobras de ameaça nuclear cometidas pelas forças satélites lideradas pelo imperialismo estadunidense contra a RPDC", afirmou ele e prosseguiu que o atual ambiente de segurança da RPDC, o caráter peculiar da revolução coreana que enfrenta constantemente os EUA e as possíveis ameaças exigem que continuem expandindo e reforçando o poder de autodefesa nacional, com as forças armadas nucleares como núcleo, e a capacidade de ataque surpresa.

Enfatizou reiteradamente que é necessário promover um avanço mais acelerado e decisivo na luta para manter sempre o estado de prontidão das forças armadas nucleares e melhorá-lo ao máximo.

Destacou que os combatentes do setor, que assumem uma responsabilidade crucial na missão histórica de consolidar de forma quantitativa, qualitativa, constante e acelerada o poder dissuasivo de guerra nuclear do país, devem cumprir ainda mais excelentemente sua sagrada missão confiada pelo partido e pela revolução ao se dedicarem à produção.

Defendeu a obtenção de novos sucessos transcendentes ao estabelecer uma meta mais alta na produção de substâncias nucleares necessárias para a fabricação de armas nucleares táticas, concentrando todas as forças e apresentando a tarefa importante e o rumo para alcançá-la.

Ao receber as instruções dadas pelo Secretário-Geral no local, todos os combatentes do setor se comprometeram a provocar uma mudança significativa na implementação da linha estratégica nuclear do Partido, assegurando de maneira absoluta o nascimento bem-sucedido e contínuo de poderosas armas nucleares. Eles mantêm em seus corações a grande confiança do Secretário-Geral, que consolida com mais firmeza o arsenal nuclear mais poderoso do mundo, garantindo o desenvolvimento independente do Estado, a vida feliz e o bem-estar do povo, e o avanço da revolução jucheana, colocando-os na vanguarda desta luta sagrada.

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Declaração do diretor do escritório de política externa do Ministério das Relações Exteriores da RPDC


O diretor do escritório de política externa do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia divulgou um declaração intitulada "A instigação dos EUA à OTAN e seus agentes ao confronto com a Rússia é uma grave ameaça à Europa", no dia 13 de setembro.

Recentemente, o secretário de Estado dos EUA, Blinken, caluniou sem fundamento a cooperação baseada em benefícios mútuos e igualdade entre a Federação Russa e outros Estados soberanos, e cometeu uma provocação política chamando isso de "ameaça" para a Europa.

Isso demonstra claramente a intenção sinistra dos EUA de exagerar a "crise de segurança" nos países europeus e transferir a culpa pela situação atual na Ucrânia para um terceiro país, a fim de mobilizar mais firmemente seus aliados na frente anti-Rússia e conferir "legalidade" e continuidade aos seus movimentos de confronto.

O Ministério das Relações Exteriores da RPDC expressa profunda desaprovação pelo fato do principal diplomata dos EUA ter caluniado Estados soberanos independentes enquanto distorcia a essência da situação na Ucrânia com palavras extremamente irresponsáveis e inadequadas, e rejeita categoricamente isso.

O secretário de Estado dos EUA está tentando enganar a comunidade internacional, transformando preto em branco, mas tal tentativa não pode encobrir nem negar o fato de que os EUA são a causa raiz da crise ucraniana e de sua prolongação e da instabilidade da situação na Europa.

Não é outra senão a ação dos EUA que causou a crise ucraniana ao incitar o avanço imprudente da OTAN em direção ao leste, desconsiderando os interesses legítimos de segurança da Rússia e sua integridade territorial, com o sonho delirante de estabelecer uma supremacia unipolar.

Os EUA também são o principal responsável, pois entregaram sistematicamente à Ucrânia armas e equipamentos letais, como tanques Abrams, caças F-16 e mísseis de longo alcance ATACMS, com o objetivo de provocar uma derrota estratégica para a Rússia, desconsiderando a demanda unânime e a aspiração da comunidade internacional por uma resolução pacífica e rápida da situação ucraniana, e causando danos a civis inocentes e uma catástrofe de longo prazo.

Além disso, os EUA se comprometeram a instalar na Europa mísseis de longo alcance com alvo na Rússia e realizaram exercícios militares liderados pela OTAN contra a Rússia, um após o outro, levando uma guerra horrível para toda a Europa e revelando sua intenção de suspender a proibição para a Ucrânia do uso de armas de longo alcance em áreas profundas da Rússia.

Todos os fatos provam que os EUA são uma verdadeira ameaça para a Europa e para a comunidade internacional, pois estão incitando conflitos e confrontos, instigando a OTAN e seus agentes a confrontar a Rússia e promovendo uma guerra permanente.

A crise ucraniana nunca será uma oportunidade para reviver a posição enfraquecida dos Estados Unidos, e o povo russo certamente alcançará de forma firme e triunfante seu objetivo justo.

A comunidade internacional não deve tolerar os atos imprudentes dos EUA, que estão se tornando frenéticos com seus movimentos para a confrontação militar após hipotecar a segurança da Europa na tentativa de realizar seus interesses hegemônicos. Em vez disso, deve defender a paz e a estabilidade regional por meio de esforços conjuntos.

Continuaremos, como sempre, apoiando incondicionalmente a causa justa do povo russo, que luta para defender a soberania e construir um mundo justo e multipolar, combatendo a política hegemônica e as práticas autoritárias dos imperialistas.

Declaração do porta-voz do Instituto de Desarmamento e Paz do MRE da RPDC


O porta-voz do Instituto de Desarmamento e Paz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia divulgou no dia 13 uma declaração intitulada "A conspiração coletiva conflituosa anti-RPDC resultará na formação e intensificação do eixo estratégico para melhorar o ambiente de segurança da região".

O texto completo segue abaixo:

No dia 10, os EUA e seus aliados realizaram a 2ª reunião de autoridades de defesa entre a República da Coreia e os países membros do "Comando das Forças da ONU".

Esse movimento dos EUA e seus seguidores, voltado para revitalizar o aparato de guerra e o conflito na Península Coreana, que usa o nome da ONU de forma abusiva, gera uma séria preocupação na comunidade internacional.

Essa campanha anti-RPDC foi orquestrada novamente sob o nome desse "Comando", que foi dissolvido há várias décadas por causa da rejeição da comunidade internacional. Isso, além de ser um insulto à ONU e sua Carta, serve como mais uma razão importante para julgar quem é a força maligna que fomenta o choque militar na Península Coreana.

A "declaração conjunta" adotada na reunião atual demonstra que os EUA recorrem freneticamente à introdução dos países membros do "Comando" em exercícios militares conjuntos de caráter agressivo, os treinando em planos provocativos de guerra e melhorando substancialmente a capacidade de conduzir a guerra.

Condenamos e rechaçamos veementemente tais manobras bélicas das forças hostis, qualificando-as como uma perigosa provocação político-militar que causa desequilíbrio de segurança e aumenta o perigo de guerra na Península Coreana e em seus arredores.

A ampliação do "comando" é o prelúdio para a criação da "OTAN de versão asiática", que só resultará em levar a região do Nordeste Asiático a uma nova estrutura de Guerra Fria, em vez de atenuar a tensão militar na Península Coreana e seus arredores.

É inegável a periculosidade da ativação desse "Comando", considerando que ele aumenta ainda mais a possibilidade de confronto militar na Península Coreana, incitando o desejo de guerra e a loucura conflitiva dos gângsteres militares da República da Coreia, que estão calentados com o enfrentamento militar com a RPDC.

Além disso, se países de várias regiões se juntarem a esse movimento do "Comando" obedecendo à política hostil dos EUA contra a RPDC, o confronto militar na Península Coreana não se limitará apenas ao entre a RPDC e os EUA, mas inevitavelmente se estenderá a uma nova guerra mundial.

Aumentar constantemente a força estratégica para dissuadir e enfraquecer a vontade dos países hostis de desencadear uma guerra é uma demanda indispensável para a segurança estatal e o desenvolvimento pacífico da região.

O complô coletivo dos EUA e dos países satélites contra a RPDC servirá como um motivo e catalisador que fomenta a formação e intensificação do justo eixo estratégico que impede o desequilíbrio das forças na Península Coreana e na região.

A RPDC tomará continuamente novas medidas estratégicas para frustrar a imprudência conflitante das forças hostis desesperadas para destruir a paz e a estabilidade da Península Coreana, mobilizando o ilícito aparato de guerra.

Situação lamentável das crianças


Recentemente, a Federação de Atores da Solidariedade (FAS) da França e a UNICEF França publicaram um relatório de pesquisa conjunta que revelou que, na França, desde o dia 19 de agosto até a noite do dia 20, mais de 2 mil crianças, incluindo 467 crianças menores de 3 anos, passaram a noite nas ruas por não terem um lar.

A representante da UNICEF França, em uma entrevista com uma agência de notícias do país, destacou que essa situação está se agravando a cada ano e fez as seguintes críticas.

Não podemos aceitar que uma sociedade trate as crianças dessa maneira. O governo francês está violando abertamente os princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.

Os envolvidos na pesquisa sugeriram que o número de mais de 2 mil é, na verdade, uma subestimação, e destacaram que em 2024 é possível ver mulheres dormindo nas ruas com seus bebês em algumas cidades, o que é um fenômeno novo.

Por outro lado, foi publicado um dado de que, nas escolas da Inglaterra, apenas no ano de 2023, em média 60 crianças por dia foram punidas por cometer atos discriminatórios, e isso está causando preocupação na comunidade internacional.

Entre as crianças punidas, há 7 crianças na faixa etária de 4 anos e mais de 1.400 alunos das escolas primárias.

A respeito disso, alguns pais de alunos expressam opiniões sérias sobre o fato de que o governo não está tomando medidas suficientes para erradicar os atos de discriminação racial nas escolas.

Diante dessa situação, o governo trabalhista que assumiu o poder está ocupado em evitar a responsabilidade pelo grande aumento das “ações destrutivas” nas escolas nos últimos anos, atribuindo isso ao governo conservador anterior.

As crianças nas sociedades capitalistas são marginalizadas e dormem ao relento em vez de em berços confortáveis; não são objetos de amor ou carinho, mas de ameaças constantes de todos os males sociais, como discriminação racial e a lei da selva, e são obrigadas a viver em condições deploráveis.

Assim como não se pode desejar flores sem sol ou frutos ricos em terras áridas, as crianças nos países capitalistas não podem ter outro destino devido ao caráter antipopular e às contradições do próprio regime social.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A origem da palavra "genocídio"


Conhecimentos gerais internacionais.

Recentemente, em vários países, há uma crescente demanda para que as ações de massacre em massa perpetradas por Israel na Faixa de Gaza sejam classificadas como genocídio.

Genocídio é um crime que envolve o extermínio de um grupo específico. Em outras palavras, refere-se ao assassinato de grupos raciais, étnicos, religiosos ou políticos. O crime de extermínio dos judeus, que foi estabelecido e imposto como política pelo regime fascista da Alemanha, é um exemplo representativo de genocídio.

Genocídio é uma combinação do grego "genos", que significa "raça" ou "grupo", e "cide", expressão latina para ”matar”.

O termo "genocídio" começou a ser utilizado como um conceito político e jurídico no julgamento internacional dos principais criminosos de guerra nazistas, que ocorreu em Nuremberg, Alemanha, de novembro de 1945 a outubro de 1946, após o término da Segunda Guerra Mundial.

Em dezembro de 1948, na terceira reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, foi adotada a "Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio" (conhecida como "Convenção sobre Genocídio"). Esta convenção tem como objetivo proibir o assassinato e a perseguição de grupos raciais, étnicos, religiosos e políticos.

Antes mesmo da tinta desta convenção secar, em junho de 1950, os EUA provocaram uma guerra de agressão contra a nossa República e cometeram genocídio de forma extremamente brutal contra civis inocentes. A Guerra da Coreia, iniciada pelos EUA, foi um conflito em que o número de vítimas civis superou em muito o de soldados mortos no campo de batalha.

A Guerra da Coreia, iniciada pelos EUA, foi o exemplo mais típico de genocídio.

Voltando pro passado, os anglos-saxões que ergueram os Estados Unidos sobre os corpos dos índios são a origem do genocídio. Quando o continente americano foi descoberto, milhões de índios viviam lá, mas quando os invasores sedentos de sangue proclamaram a independência, restavam apenas cerca de 300 mil.

Desde então, os Estados Unidos têm continuado a cometer genocídios incessantemente.

De acordo com o relatório divulgado em 6 de julho de 2016 pelo Comitê de Investigação da Guerra do Iraque do Reino Unido, o número de mortos iraquianos durante a Guerra do Iraque é estimado em centenas de milhares, dependendo dos critérios de contagem.

Em todo o mundo, muitos povos têm sido brutalmente massacrados pelos Estados Unidos, que incessantemente se dedicam a invasões e guerras.

Essa realidade mostra mais uma vez que os Estados Unidos são a verdadeira origem do genocídio, o reino do genocídio.

Recentemente, Israel, contando com total proteção e imenso apoio militar dos Estados Unidos, tem se entregado com entusiasmo a massacres de civis na Palestina.

Desde o início das operações militares de Israel em outubro do ano passado, o número de mortos palestinos atingiu aproximadamente 49.000, e o número de feridos chegou a cerca de 94.600.

Israel, de fato, se assemelha muito aos Estados Unidos como um assassino obcecado por genocídio.

O Japão ainda é um território ocupado pelos Estados Unidos


Se olhamos para o interior do Japão, podemos ver que ele possui uma estrutura estatal semelhante à dos países ocidentais. Há um governo e um parlamento bicameral, e um sistema de poder também está estabelecido nas áreas locais. O primeiro-ministro, os ministros do governo e os membros do parlamento desempenham suas funções e frequentemente se encontram e discutem relações mútuas e questões internacionais com políticos de outros países, incluindo o Presidente dos Estados Unidos.

Aparentemente, parece ser um Estado soberano.

No entanto, o comportamento dos políticos japoneses nas relações com os Estados Unidos revela claramente que o Japão não possui as qualidades de um verdadeiro Estado soberano.

Recentemente, o governador da prefeitura de Yamaguchi e o prefeito da cidade de Iwakuni, entre outras autoridades locais, permitiram o estacionamento de aeronaves de transporte CMV-22 Osprey da Marinha dos EUA na base de Iwakuni. É claro que essas ações ocorreram sob a orientação do governo japonês.

A base de Iwakuni está localizada na cidade de Iwakuni, na prefeitura de Yamaguchi, no sudoeste da ilha de Honshu, no Japão. Esta base tem sido principalmente um local de pouso e decolagem para aeronaves de porta-aviões da Marinha dos EUA. A partir do segundo semestre deste ano, os aeronaves de transporte CMV-22 Osprey da Marinha dos EUA estabelecerão uma base na Iwakuni e realizarão treinamentos militares.

Com isso, os ramos militares das Forças Armadas dos EUA terão cada um uma base para a operação de aeronaves de transporte Osprey no Japão. O Corpo de Fuzileiros Navais opera aeronaves Osprey na base aérea de Futenma, na cidade de Kinawa, na prefeitura de Okinawa; a Força Aérea implanta e opera Ospreys na base de Yokota, em Tóquio; e, em breve, a Marinha dos EUA também terá uma base para Ospreys na base de Iwakuni.

O que é difícil de entender é que o governo japonês e as autoridades locais estão permitindo, sem hesitação, o estacionamento de aeronaves de transporte Osprey dos EUA, que são alvo de medo e descontentamento entre o povo japonês.

As aeronaves de transporte Osprey são conhecidas por terem o maior número de acidentes e problemas. Em 29 de novembro do ano passado, um Osprey CV-22 da Força Aérea dos EUA, que voava da base de Iwakuni para a base de Kadena, na prefeitura de Okinawa, caiu no mar próximo à costa. Os moradores locais que testemunharam o acidente relataram sentir um grande medo. Se a aeronave tivesse caído em uma área densamente povoada, teria ocorrido uma tragédia imensa.

Com a queda das aeronaves Osprey, a queda de peças dessas aeronaves e o barulho constante dos aviões militares estadunidenses que voam dia e noite sem interrupção, os residentes locais japoneses vivem em constante ansiedade e sofrimento psicológico. Apesar de terem apresentado petições e protestos ao governo, os políticos apenas fazem promessas vazias e não tomam nenhuma medida concreta.

Outra preocupação dos residentes locais em relação ao estacionamento dos aeronaves de transporte CMV-22 Osprey da Marinha dos EUA na base de Iwakuni é o aumento potencial de crimes cometidos por soldados e pessoas relacionadas com as Forças Armadas dos EUA.

Este ano, na prefeitura de Okinawa, vários casos de crimes violentos cometidos por soldados estadunidenses contra mulheres foram descobertos.

Não é apenas em Okinawa. Em lugares onde os militares dos EUA se estabeleceram, diversos tipos de crimes estão ocorrendo. É evidente que, quando os soldados da Marinha dos EUA que pilotam os aviões de transporte Osprey entrarem em Iwakuni, a taxa de criminalidade aumentará ainda mais.

O problema é que o governo, as autoridades locais e a polícia não conseguem impedir os crimes cometidos pelos soldados estadunidenses e seus associados.

O governo e as autoridades de investigação, na verdade, estão encobrindo os casos de agressão sexual cometidos pelos militares dos EUA. Quando a polícia toma conhecimento de crimes cometidos pelos militares estadunidenses e os reporta à delegacia de polícia, o governo não informa as autoridades locais correspondentes. Se a polícia local divulgar informações sobre crimes cometidos pelos militares estadunidenses, é submetida a pressões políticas, sendo instruída a não causar alvoroço. Como resultado, as autoridades locais não têm conhecimento dos crimes cometidos pelos militares dos EUA em suas áreas de jurisdição.

Uma idosa que vive em Iwakuni disse: "No que diz respeito aos crimes dos militares dos EUA, muitas vezes temos que aguentar calados e chorando. Com os exercícios conjuntos Japão-EUA e com os Ospreys voando, sinto uma crescente preocupação de que os crimes vão aumentar ainda mais"' Essas palavras refletem a expressão dos sentimentos de todos os moradores das áreas próximas às bases militares dos EUA.

Em última análise, o governo japonês se encontra em uma posição em que não consegue proteger seus cidadãos das ações atrozes dos soldados estadunidenses.

Um verdadeiro Estado soberano deve ter autonomia. Em outras palavras, um país só pode ser considerado soberano se coloca a proteção da vida e da segurança de seu povo como sua prioridade e puder exercer seus direitos soberanos de forma digna nas relações com potências estrangeiras.

O Japão afirma que está em prol de seu povo, mas na prática, é um país que os entrega como vítimas dos crimes dos militares dos EUA e das guerras de agressão.

 fato de que a base de Iwakuni foi designada para o transporte de aeronaves Osprey da Marinha dos EUA deixa cada vez mais claro para todo o Japão que o arquipélago está se tornando, dia após dia, uma base avançada para a estratégia de domínio dos EUA na Ásia-Pacífico e uma posição de ataque para suas operações de agressão no exterior.

Se os Estados Unidos acenderem o pavio de uma nova guerra na região da Ásia-Pacífico, o lugar que sofrerá os danos mais inesperados será o Japão. Sem um espírito de independência e apenas seguindo os EUA, o Japão, que está obcecado em realizar a velha ambição da "Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental", acabará sendo brutalmente destruído, juntamente com seu território e seu povo, devido ao comportamento dos reacionários no poder.

Após a derrota do militarismo, o Japão, que se tornou uma zona de ocupação dos EUA, ainda hoje não exerce sua soberania de maneira plena. Mesmo após quase 80 anos, continua sendo, na prática, uma zona de ocupação dos Estados Unidos.

Não importa quão elaboradas sejam as palavras do Japão sobre "proteção ao povo" e "garantia de segurança", elas são apenas uma fachada.

Ri Kyong Su

Jornais coreanos exortam trabalhar com mais empenho pela prosperidade do Estado


"O discurso programático 'Trabalhemos com mais empenho pela prosperidade de nosso grande Estado', proferido pelo estimado camarada Kim Jong Un por ocasião do Dia Nacional, constitui um programa prático que permite acelerar ainda mais as mudanças e os progressos equilibrados, substanciais e simultâneos nos espaços multilaterais da construção socialista, e a bandeira combativa que garante um salto vigoroso."

Assim afirmam os jornais centrais coreanos em seus editoriais publicados nas edições desta quarta-feira (11).

O Rodong Sinmun destaca que alcançar vitórias sucessivas e inovar e avançar sem cessar com mais empenho são o temperamento e o modo de luta inatos do povo coreano, e prossegue:

"Por mais difíceis que sejam as tarefas traçadas para fazer deste ano um ano de vitórias e, apesar das muitas provas que enfrentamos, estamos confiantes em nossas próprias forças, multiplicadas pela luta incessante e prática para abrir o futuro mais maravilhoso, além da sólida base de nossa economia independente e nossa potencialidade de desenvolvimento.

Todos os funcionários, militantes partidistas e trabalhadores devem criar continuamente resultados notáveis e sucessos impressionantes, demonstrando confiança em si mesmos, vontade firme e empenho, de modo que o ímpeto fervoroso na luta para construir uma potência próspera gere grandes saltos e sucessos.

O projeto e a decisão do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia são ciência e verdade, e nossa confiança em tornar realidade o nobre ideal e antecipar o futuro radiante é imensa.

É definitiva a vitória do povo coreano patriótico, guiado pelo Secretário-Geral do Partido, Kim Jong Un, e unido de forma compacta em torno do Comitê Central do Partido."

Por sua vez, o Minju Joson convocou todos a marchar com passos mais vigorosos pelo caminho indicado pelo grande Comitê Central do Partido, cheios do orgulho e dignidade revolucionários de cumprir a causa pela prosperidade da pátria.