sábado, 30 de novembro de 2019
CEPS-BR realizou seminário com o Embaixador da RPDC
No dia 29 de novembro de 2019, o Centro de Estudos da Política Songun do Brasil realizou o seu último evento do ano. O seminário "Revolução e Exército: a política militar da Coreia do Norte" aconteceu no Salão Nobre do curso de Direito da UERJ e contou com a presença do Embaixador da República Popular Democrática da Coreia no Brasil, o Sr. Kim Chol Hak, além do camarada Kim Jong Chol, Segundo Secretário da Embaixada da RPDC no Brasil.
Lucas Rubio e Lenan Cunha, Presidente e Vice-Presidente do Centro de Estudos da Política Songun do Brasil, também estavam na mesa e coordenaram o seminário.
Lucas Rubio iniciou sua fala agradecendo aos presentes e a todos que contribuem no apoio e disseminação dos estudos sobre a Coreia do Norte no Brasil e no mundo. Também lembrou que a data do seminário marcava o 2º aniversário de lançamento do míssil balístico intercontinental Hwasong-15, grande feito do povo coreano em busca de respeito internacional.
Ele leu uma carta enviada pelo Dr. Dermot Hudson, Presidente do Grupo de Estudos da Ideia Juche da Inglaterra, Presidente da Associação para o Estudo da Política Songun do Reino Unido e Presidente da Associação de Amizade com a Coreia – KFA – do Reino Unido. Em sua carta, o camarada Dermot desejou sucesso para o seminário e elogiou o trabalho do CEPS-BR.
Depois disso, Lucas Rubio dissertou sobre a política militar da Coreia e explicou sobre a História da Revolução Coreana, ressaltando o papel preponderante do Exército Popular da Coreia na construção socialista, além dos grandes êxitos militares do país em alcançar um poderio militar e nuclear capaz de barrar as agressões promovidas pelos Estados Unidos.
Após ele, falou o Embaixador Kim Chol Hak da Coreia Popular, traduzido simultaneamente pelo secretário Kim Jong Chol.
Em sua fala, o Embaixador agradeceu e congratulou Lucas Rubio e Lenan Cunha pelo bom trabalho realizado com muito afinco para o estudo científico da Ideia Juche, da Política Songun e das obras dos Grandes Líderes Kim Il Sung, Kim Jong Il e Kim Jong Un no Brasil e exaltou a amizade entre o povo brasileiro e coreano. Também destacou a trajetória da Coreia Popular para se transformar em uma potência socialista independente e anti-imperialista e buscar a reunificação pacífica da Coreia.
Ao fim do seminário, o Embaixador anunciou que, por ordem da Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia, Lenan Cunha, Vice-Presidente do CEPS-BR, foi condecorado com a Ordem da Amizade da RPDC por seu trabalho de tradução e disseminação das notícias da Coreia e dos livros dos Grandes Líderes. O Embaixador entregou a condecoração a Lenan Cunha.
No fim, os participantes se fotografaram junto a bandeira do Brasil e da RPD da Coreia.
Funcionário do MINREX da RPDC qualifica Abe de anão político
O subdiretor encarregado dos assuntos do Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia fez pública no dia 30 a declaração intitulada "Abe por acaso é cego?", que assinala:
"Não há remédio para um tonto.
Este ditado corresponde ao Primeiro-Ministro japonês Abe que mostrou sua ignorância ao qualificar de lançamento de míssil balístico nossa prova de disparo sucessivo do lança-foguetes reativo de grande calibre.
A princípios de novembro, a cabo de acusar na Cúpula da ASEAN nosso disparo de ensaio deste armamento como lançamento de míssil balístico, o Primeiro-Ministro japonês foi qualificado de imbecil que não sabe discernir lança-foguetes e míssil e como deforme extraordinário.
No dia 28 do mesmo mês quando foi realizado exitosamente a prova de disparo sucessivo de nossa arma, Abe convocou urgentemente o Conselho de Segurança Nacional onde o imputou insensatamente como disparo de míssil balístico e como serio desafio à sociedade internacional.
Fizeram o mesmo o diretor do secretariado, o ministro da defesa, o chanceler e outras autoridades e até os meios de imprensa, que se somaram a esse escândalo.
Ao transmitir o fato, insertamos as fotos para que os mentecaptos como Abe vejam corretamente com seus próprios olhos o que são.
Abe é um impotente único no mundo e insensato malvado que não percebe as diferenças entre o lança-foguetes e o míssil vendo as fotos, através das quais tanto militares como civis compreendem suficientemente.
Todo o mundo avalia corretamente que o presente disparo é o de ensaio de lança-foguetes reativo. Só Abe o descreve como míssil e arma alvoroços como se houvesse ocorrido algum escândalo.
Ao nosso ver, Abe não é mais que uma cachorro que faz de tudo para adular seu dono estadunidense.
Parece que Abe calculou imbecilmente que os EUA se alegraria se falasse de 'ameaça da Coreia do Norte' neste momento de estancamento das negociações RPDC-EUA.
Por seu proceder tão insolente e descarado, Abe é maltratado e criticado no cenário político internacional como cachorro sarnoso.
Nos faz ma firme nossa convicção de que é melhor que nunca nos reunamos com este anão político.
É tão absurdo que esse sujeito tenha descrito o lança-foguetes reativo, reconhecido até do outro lado do oceano, como míssil balístico embora ele mesmo se encontre mais próximo de nosso país. O mais ridículo do caso é que enquanto ao projétil que não caiu em águas marítimas do Japão, solta as palavras mal-intencionadas tais como 'sério desafio tanto ao Japão como à sociedade internacional', 'ameaça proveniente da Coreia do Norte' e 'protesto'.
Está claro que Abe é um idiota imberbe.
No futuro próximo e em sua proximidade, Abe poderá ver com seus próprios olhos o que é realmente um míssil balístico.
Recomendamos-lhe que então busque as diferenças entre o lança-foguetes reativo e o míssil balístico.
Pyongyang considera Abe como um tonto sem igual e anão político nunca visto no mundo."
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
Máximo Dirigente Kim Jong Un assistiu disparo de ensaio do lança-foguetes reativo de grande calibre
Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia e Comandante Supremo das Forças Armadas da RPDC, assistiu o disparo de ensaio do lança-foguetes reativo de grande calibre, realizado pela Academia de Ciências de Defesa Nacional.
No campo do tiro, o Máximo Dirigente Kim Jong Un foi recebido pelo primeiro subchefe de departamento do Comitê Central do PTC, Ri Pyong Chol, pelo subchefe de departamento do CC do PTC, Kim Jong Sik, e Jang Chang Ha, Jon Il Ho e outros quadros diretivos do ramo de investigação de ciências de defesa nacional.
Também assistiram o lançamento o general do exército das forças terrestres Pak Jong Chon, chefe do Estado-Maior-General do Exército Popular da Coreia, e os comandantes das grandes unidades combinadas do EPC.
Através do disparo em rajadas que teve por objeto revisar a aplicação combativa deste armamento, foram confirmadas a superioridade e a confiabilidade técnicas e militares deste sistema.
O Máximo Dirigente expressou grande satisfação pelos resultados do disparo de ensaio.
Os comandantes das grandes unidades combinadas do EPC dedicaram felicitações e agradecimentos ao Máximo Dirigente que esse ano fez desenvolver e completar numerosos armamentos tão poderosos para intensificar o EPC técnica e militarmente.
Fotos: https://bit.ly/2OvcaSb
Máximo Dirigente Kim Jong Un enviou mensagem de felicitação ao Presidente da Mauritânia
Kim Jong Un, Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, enviou uma mensagem de felicitação a Mohamed Ould Cheikh Mohamed Ahmed Ould El Ghazouani, Presidente da República Islâmica da Mauritânia, na quinta-feira (28).
O texto diz:
"Na ocasião do 59º aniversário de independência da Mauritânia, estendo cálidas felicitações Vossa Excelência e ao governo e povo da República Islâmica da Mauritânia em nome do governo e povo da República Popular Democrática da Coreia.
Estamos contentes de que se desenvolvem positivamente hoje em dia também as relações de amizade e cooperação RPDC-Mauritânia que tem longa história e tradição.
Convencido de que se ampliarão e se desenvolverão ainda mais no futuro as excelentes relações de amizade e colaboração que unem nossos dois países, desejo de todo coração êxitos nas tarefas de Vossa Excelência e seu povo para o desenvolvimento independente e a prosperidade do país."
Levemos a cabo a obra de restauração da Pátria com a firme convicção na vitória
Discurso proferido na reunião de chefes de pequenas unidades do Exército Revolucionário Popular da Coreia, efetuada em Jiapigou, distrito de Wangqing, em 28 de julho de 1941.
Em breve se completará um ano desde que atuamos em unidades pequenas em virtude da orientação traçada na Conferência de Xiaohaerbaling a fim de estarmos plenamente preparados para acolher o grande acontecimento da restauração da Pátria.
Nesta conjuntura, as pequenas unidades e grupos do Exército Revolucionário Popular, ao desenvolver múltiplas ações políticas e militares em vastas regiões da Coreia e Manchúria, constituíram numerosas organizações de massas e elevaram a consciência revolucionária de amplos setores da população. E ao perturbar a retaguarda do inimigo, desferiram-lhe duros golpes políticos e militares e infundiram no povo a fé na vitória da revolução. No curso das operações em pequenas unidades, os comandantes e soldados do Exército Revolucionário Popular acumularam muitas e valiosas experiências e reafirmaram sua convicção em uma vitória segura.
Depois da Conferência de Xiaohaerbaling se produziram novas mudanças na situação internacional. Em abril passado foi assinado um tratado de neutralidade entre União Soviética e Japão e em 22 de junho a Alemanha fascista invadiu a União Soviética.
A respeito disso, algumas pessoas duvidam das perspectivas da revolução, manifestam certa insegurança e perdem a fé na vitória. Se não superam o quanto antes estes desvios, não poderemos empreender energicamente a luta pela restauração da Pátria.
Para retificá-las, é preciso que os soldados do ERPC e as massas populares tenham uma compreensão correta da situação imperante.
Antes de tudo, há que ter uma clara visão sobre as perspectivas da situação relacionada com a agressão da Alemanha fascista à União Soviética.
Como vocês sabem, a Alemanha fascista invadiu por surpresa essa país com enormes forças para fazer realidade sua ambição de dominar o mundo. Ao alcançar a superioridade temporária na frente com este ataque repentino, se empenha freneticamente para estender continuamente seus êxitos combativos. Por isso, a União Soviética se encontra em uma situação extremamente crítica.
Todavia, seu povo e o Exército Vermelho, conduzidos pelo Partido Comunista, saberão sobrepor-se prontamente às circunstâncias desfavoráveis e reverter a seu favor a situação da guerra.
Podem alcançá-lo porque, antes de tudo, estão plenamente conscientes do objetivo e caráter de sua guerra para a defesa da pátria. É justa a guerra que esse país socialista leva a cabo para defender seu território e povo e salvaguardar as conquistas da revolução socialista da agressão da Alemanha fascista.
Em contraste, a guerra que a Alemanha fascista perpetra é agressiva e injusta, está encaminhada a converter a URSS, um Estado socialista, e demais países europeus em colônias e, posteriormente, dominar e subjugar todo o mundo.
Por estar conscientes do caráter e da justeza do objetivo da guerra que estão empreendendo, o povo soviético e seu Exército Vermelho podem combater com valor e abnegação inigualáveis. Isso constitui a condição importante para superar a atual situação adversa e levar a guerra ao triunfo final.
Outro fator importante que os fará vencer as dificuldades criadas e reverter a situação da guerra a seu favor estriba em que mediante sua própria experiência chegou a ter uma clara consciência da superioridade do regime socialista.
Tal como mostra até agora o processo da guerra, o povo soviético e o Exército Vermelho chegaram a compreender pela própria experiência vivida sob o regime socialista desde o triunfo da Revolução de Outubro, há mais de 20 anos, que este é precisamente o melhor regime social no mundo, que transformou o Estado soviético em um país com um grande poderio econômico e defensivo e capaz de incrementar sem limites o bem-estar do povo, e o amam ardentemente, decididos a fazer de tudo para salvaguardá-lo. Isso constitui um dos fatores mais importantes que lhes permitirão converter dentro de pouco tempo em favorável a situação adversa da guerra e vencer o exército da Alemanha fascista.
Em apoio à justa luta do povo soviético, as forças antiimperialistas e amantes da paz no mundo, sobretudo os operários de todos os países, se opõem à invasão dos fascistas hitlerianos e ajudam em o povo soviético em diversos aspectos. A campanha de apoio à União Soviética se estenderá mais em escala mundial As forças anti-fascistas do mundo se fortalecerão cada dia mais e eliminarão o fascismo da face da Terra.
No momento, a Alemanha fascista atua freneticamente como se pudesse engolir a União Soviética, porém dentro de pouco tempo cairá no abismo da ruína.
Ademais, devemos ter uma compreensão acertada da conclusão do tratado de neutralidade soviético-japonês.
Há pessoas que, ao receber esta notícia, acreditam que ocorreu uma mudança radical nas relações entre ambos países, porém estão muito equivocadas. A conclusão do tratado não significa de maneira alguma que entre a União Soviética, país socialista, e o Japão, país imperialista, houve uma "reconciliação" ou foram eliminadas suas contradições.
O propósito que perseguiu o Japão ao firmar este tratado com a União Soviética consistiu em ocultar sua ambição de agredi-la e conter suas forças no Norte, e assim criar condições favoráveis e ganhar tempo para agredir os países do sudeste da Ásia, ademais de assegurar os recursos estratégicos que necessita. Então, qual é o objetivo da União Soviética neste pacto ? Dada a situação de que Alemanha e Japão, Estados fascistas imperialistas, situados respectivamente, no Ocidente e Oriente, atuam freneticamente para tornar realidade sua ambição agressiva de dominar o mundo, a União Soviética tem a intenção e o propósito de evitar na medida do possível a possibilidade de ser atacada simultaneamente por estes dois países.
Em vista das bárbaras agressões que os imperialistas japoneses perpetraram até a data contra outros países, é possível que preparam uma agressão armada contra a União Soviética e quando chegue o momento favorável, provoquem a guerra vandálica, tal como os invasores da Alemanha fascista, com prévia preparação, as agrediram de surpresa. Na atualidade, os imperialistas japoneses, enquanto aumentam as forças do exército Guandong, mobilizam incluso as tropas trazidas de seu país e da Coreia próximas das fronteiras entre a URSS e a Manchúria. Portanto, devemos compreender claramente que de nenhuma maneira é possível eliminar as relações de contradição fundamentais entre ambos países com a conclusão do tratado de neutralidade.
Camaradas:
Tanto pela perspectiva da guerra soviético-alemã como pelas contradições entre a URSS e o Japão, que vão agravando-se por conta das manobras do imperialismo japonês por trás da cortina que representa esse tratado de neutralidade, a situação geral se desenvolver a favor de nossa luta pela vitória final na Guerra Revolucionária Antijaponesa.
Na atualidade, a agressiva expansão dos imperialistas japoneses pelo sudeste da Ásia prejudica as concessões a Estados Unidos e Inglaterra, países imperialistas, motivo pelo qual se agudizam bruscamente as contradições entre eles e estes, que estão a ponto de se chocar. Se os imperialistas japoneses estendem a guerra à área do Pacífico, cairão cada vez mais em um beco sem saída. Estes agressores não contam com suficientes recursos humanos para mobilizar efetivos na vasta frente que parte desde a China, passa pelo sudeste da Ásia e se alarga até o Oceano Pacífico, nem meios para cobrir as necessidades de petróleo, aço, borracha e outros materiais estratégicos.
Para satisfazer estas necessidades que crescem rapidamente na medida que eles expandem a guerra de agressão, necessariamente intensificarão a exploração e repressão contra seu povo, e por consequência, se vigorizarão o movimento anti-bélico e o avanço revolucionário da classe operária e outros amplos setores do povo.
Atualmente recorrem a todos os meios e métodos para impor a nosso povo a carga dos gastos militares, que crescem com a expansão da guerra de agressão, e exprimir-lhe até a última gosta de sangue. Quando mais se intensifiquem suas manobras de guerra, sua opressão e saque, mais se avivará o sentimento antijaponês do povo coreano e mais rapidamente amadurecerá a situação revolucionária favorável para que este se alce na luta de resistência antijaponesa.
Sua insensata expansão da guerra de agressão ativará mais o movimento antijaponês de libertação nacional dos povos dos países coloniais e subjugados e o anti-bélico dos povos amantes da paz no mundo e, finalmente, acelerará sua derrota.
Camaradas:
A situação imperante nos exige flamejar a bandeira revolucionária e com a convicção revolucionária e a alta disposição ideológica combatamos valentemente sem a menor vacilação, pela restauração da Pátria.
Com vista a adiantar a realização desta grande obra, é necessário, antes de tudo, ter uma invariável convicção no triunfo da revolução.
Do contrário, não poderemos vencer as dificuldades e os obstáculos que tropecemos nem manter até o fim a inteireza revolucionária.
Para lograr tal convicção, é de suma importância ter uma concepção científica do mundo e conhecer de modo correto as leis do desenvolvimento social.
O imperialismo é uma força decrépita que já viveu sua vida, porém o socialismo e o comunismo constituem as forças progressistas que representam o futuro. A ruína do imperialismo e o triunfo do socialismo e do comunismo são leis imutáveis do desenvolvimento da história.
Todos os comandantes e soldados devem intensificar o estudo do marxismo-leninismo para ter uma exata noção da inevitabilidade da ruína do capitalismo e da vitória do socialismo e do comunismo.
Sob a difícil situação reinante, confiar de modo consequente nas nossas próprias forças se apresenta como uma questão fundamental para conservar a invariável convicção na vitória da revolução.
Como experimentamos até agora no longo curso da luta, quem não crê em sua própria força na luta revolucionária acaba vacilando, tornando-se incapaz de vencer as dificuldades no momento de provas severas, e finalmente pode cair no caminho da traição.
Prova evidente disso é o fato de que com a conclusão do tratado de neutralidade entre a URSS e o Japão, certas pessoas, contaminadas pelo servilismo às grandes potências, titubearam ideologicamente. É um fenômeno parcial, porém sendo uma consequência da falta de uma correta concepção revolucionária do mundo e da carência de uma férrea vontade de fazer a revolução com nossas próprias forças, não podemos tolerá-lo no absoluto no seio do Exército Revolucionário Popular.
Pensar que se pode triunfar na revolução e resgatar a Pátria arrebatada somente com a ajuda de algum país grande é uma ideia servilista e dependente das grandes potências. Esta ideia servilista teve graves e nocivas consequências que impediram o avanço da revolução e deixou em nossa nação dolorosas e irreparáveis lições. Os servilistas às grandes potências não acreditam em suas próprias forças, olham para outros, e se criada uma situação difícil e complexa, vacilam no ideológico, passam a ter uma visão pessimista do futuro da revolução e, finalmente, deixando-se levar pelo derrotismo, caem no caminho da traição.
Desde logo, devemos fortalecer a solidariedade com os povos progressistas do mundo, particularmente com o povo soviético, e receber seu apoio, o que constitui uma condição importante para triunfar na revolução. Todavia, se confiamos somente na ajuda alheia e não pavimentamos o caminho da luta apoiando-nos em nossas próprias forças, não poderemos fazer a revolução triunfar. Também para afiançar a solidariedade internacional com os povos progressistas do mundo, em especial com o soviético, e desfrutar de seu apoio, devemos ter uma preparação político-ideológica própria. Somente então poderemos aproveitar de modo eficiente a ajuda externa para a vitória da revolução.
Devemos ter consciência revolucionária de que somos artífices da revolução coreana, e a fé firme em que a levaremos ao triunfo, vencendo todas as dificuldades com nossas próprias forças.
Hoje temos preparadas invencíveis forças, capazes de encarregar-se do destino da revolução coreana.
Dado que no fragor de 10 anos da Luta Armada Antijaponesa foram preparadas as forças medulares que podem conduzir a revolução coreana, e existe o Exército Revolucionário Popular da Coreia, que conta com ricas experiências da luta armada, poderemos mobilizar todo o povo coreano na medida que vá amadurecendo a situação revolucionária, e assim alcançaremos com toda segurança a independência do país com nossas próprias forças.
Os preparativos para acolher com iniciativa o grande acontecimento revolucionário que está por chegar constituem uma das tarefas importantes para antecipar a histórica obra da restauração da Pátria.
Como destaquei no ano passado na Conferência de Xiaohaerbaling devemos preparar de modo consequente as forças revolucionárias para receber com iniciativa dito acontecimento.
Na atual situação, robustecer as forças revolucionárias vem a ser uma tarefa importante e urgente para repelir as ofensivas desesperadas do imperialismo japonês e antecipar o grande acontecimento da restauração da Pátria.
O fundamental nesta tarefa é que todos os comandantes e soldados do Exército Revolucionário Popular se preparem firmemente para mobilizar com habilidade os amplos setores de massas à guerra de resistência de toda a nação no momento da batalha decisiva destinada a aniquilar os agressores imperialistas japoneses.
Devem melhorar continuamente seu nível de preparação político-teórica e converter-se em ativistas políticos competentes que saibam organizar com habilidade as massas populares. Devem assimilar melhor as táticas guerrilheiras e possuir os conhecimentos técnico-militares e capacidade de comando necessários na guerra moderna. Os chefes das unidades e grupos pequenos, utilizando todos os meios, organizarão de modo substancial entre os soldados as instruções militares e políticas, segundo o princípio de priorizar as políticas sem descuidar as militares. Devemos realizar exercícios táticos e mais treinamentos de acordo com as condições topográficas de nosso país, que devemos estudar suficientemente. Desta maneira formarão todos os soldados como combatentes inflexíveis, competentes ativistas políticos e comandantes, que sejam leais à causa revolucionária até o fim.
Outro assunto importante para acolher com iniciativa o grande acontecimento que se aproxima é vigorizar mais as atividades das unidades e grupos pequenos do Exército Revolucionário Popular.
Se devem priorizar as atividades políticas e as combinar adequadamente com as militares.
As unidades e grupos pequenos intensificarão as atividades políticas encaminhadas a aglutinar as amplas forças antijaponesas.
A situação atual exige premura em intensificar mais do que nunca o trabalho político para educar e conscientizar as grandes massas e as ganhar para a revolução, e assim prepará-las firmemente para a batalha decisiva contra o imperialismo japonês.
Na atualidade, o trabalho político para as massas dirigido a agrupar as amplas forças antijaponesas não pode menos que ser realizado em meio de circunstâncias nas que se recrudescem a vigilância e o controle por parte do inimigo e suas artimanhas. Por isso, os grupos de trabalho político tem que educar e unir com audácia todos os setores e classes das massas incrementando a vigilância revolucionária frente às conjuras do inimigo.
Seus membros devem dominar os hábeis métodos de trabalho com as massas e compenetrar-se profundamente com elas, para fazer-lhes saber de modo correto a situação interna e externa, elevar-lhes a consciência revolucionária e inculcar-lhes a fé na restauração da Pátria.
Os agentes políticos devem esforçar-se para agrupar no organizativo os operários, camponeses, jovens estudantes, intelectuais, pequeno-burgueses, capitalistas de consciência nacional, religiosos e outros amplos setores antijaponeses. Sobretudo, prestarão atenção a aglutinar os jovens e as pessoas de meia idade que possuam uma elevada consciência antijaponesa. Como hoje há entre eles quem estão tratando de unir-se por todos os meios a nós com a disposição de participar na luta antijaponesas, devemos ter em conta, para uni-los no organizativo e os conduzir à luta antijaponesa.
As unidades e grupos pequenos, enquanto intensificam as atividades políticas, seguirão empreendendo intensas operações militares,
Somente desta maneira poderemos desferir golpes sucessivos ao inimigo, inculcar nas massas populares a convicção na vitória e preparar condições favoráveis para as atividades políticas. Todo combate que se empreenda para castigar o imperialismo japonês, ainda que seja de pe quena envergadura, será para o povo uma chispa de esperança na restauração da Pátria.
Atuando de acordo com as exigências principais da guerra de guerrilhas, as pequenas unidades evitarão choques insensatos com o inimigo e empreenderão intensas operações de assédio na retaguarda inimiga sobre a base de minuciosos cálculos e preparativos, atacando e destruindo em todas as partes as vidas de transporte e bases de abastecimento de materiais bélicos, estações de polícia e outras instituições do inimigo, para acertar-lhe golpes sucessivos e inculcar no povo a fé na restauração da Pátria.
Para preparar de modo mais substancial a operação de libertação da Pátria, é imprescindível intensificar a exploração.
Este é o processo que deve preceder a todas ações combativas e uma das importantes condições para assegurar o triunfo no combate. Uma acertada exploração se apresenta como um assunto importante em todo o curso da luta guerrilheira; porém hoje, quando se prepara a batalha decisiva para a operação de libertação da Pátria, cobra uma importância especial Empreendendo dinâmicas ações de exploração com hábeis e engenhosos métodos, em todo momento devemos estar inteirados correta e detalhadamente da situação inimiga porque só assim poderemos elaborar com acerto e realizar com êxito o plano de operação de libertação da Pátria.
Nas zonas fronteiriças e nos importantes pontos militares do interior do país, as unidades e grupos pequenos intensificarão com variados e hábeis métodos a exploração sobre a localização dos efetivos inimigos, portos, aeroportos e outros estabelecimento das tropas inimigas e seus movimentos.
Camaradas:
Apesar de que a expansão da guerra de agressão das ferozes forças fascistas causa estragos em todo o mundo, ela mesma acelerará a ruína dos invasores e a antecipação da vitória das forças anti-fascistas e da revolução coreana.
Com uma firme convicção na vitória e uma elevada disposição de aniquilar o inimigo, preparemo-nos todos bem para a batalha decisiva contra os invasores imperialistas japoneses.
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
Superemos as dificuldades mantendo a inteireza revolucionária
Conversa com um grupo de combatentes do Exército Revolucionário Popular da Coreia, em um lugar próximo a Chechanzi, distrito de Antu, em 1 de maio de 1940.
Celebramos o 1 de maio, festa internacional da classe operária, em uma circunstância em que, depois de haver feito o balanço das vitórias obtidas nas operações de manobra circular com grandes unidades, passamos às ações dispersas, segundo a nova orientação, e empreendemos diariamente renhidos combates contra o inimigo.
Desde há meio século, todo ano, com motivo deste dia, os operários do mundo inteiro vem fortalecendo a solidariedade e demonstrando o poderio de sua unidade na luta para romper as correntes do capital e conquistar a liberdade, a emancipação e o direito à existência.
Hoje comemoramos o 1 de maio em uma situação muito dura, quando a dominação colonialista do vandálico imperialismo japonês chega a seu apogeu.
Na verdade a situação atual no interior do país, assim como a internacional, é muito complexa e difícil.
Ao desencadear-se na Europa a Segunda Guerra Mundial pela Alemanha fascista, aproveitando-se desta ocasião, os imperialistas japoneses perpetram de modo mais aberto suas manobras agressivas para concluir com rapidez sua guerra contra a China, e posteriormente conquistas vários países do sudeste da Ásia, de importância estratégica, com o fim de ocupar a posição de "caudilho" da Ásia oriental e, com o tempo, realizar sua ambição de dominar o mundo. Sabendo que para ver realizada esta ambição o mais importante é estabelecer a "segurança na retaguarda", ultimamente seguem trazendo mais forças e levam a cabo grandes ofensivas contra o Exército Revolucionário Popular.
Como vocês bem sabe, desde o outono do ano passado empreenderam uma operação "punitiva" sem precedentes contra nosso exército sob o rótulo de "campanha especial para preservar a paz e estabelecer a segurança no Sudeste", e depois de seu fracasso ignominioso, em vez de tirar uma lição dele, desde os princípios da primavera deste ano concentraram seus efetivos de "castigo" de todo tipo em diversos lugares da Manchúria do Leste e estão intensificando suas obstinadas operações de perseguição com o estúpido propósito de "eliminar completamente", a qualquer preço, o Exército Revolucionário Popular da Coreia. Ao mesmo tempo, manobram de modo astuto para fortalecer o tristemente famoso sistema de "aldeias de concentração", cortar os laços entre as massas populares e as unidades de nosso Exército e bloquear este economicamente. Desta maneira tratam por todos os meios de reparar as derrotas ignominiosas que sofreram no outono e no inverno do ano passado nas zonas ao nordeste do monte Paektu e realizar a qualquer custo o plano da "campanha especial para preservar a paz e estabelecer a segurança no Sudeste", que já praticamente fracassou.
Por outra parte, mobilizando até os traidores da nação como Choe Nam Son, convertido em abominável lacaio pró-japonês, nos predicam a "claudicação", alegando que somos "um grão de milho no mar" e, por outra parte, com palavras melosas recorrem a toda classe de manobras sinistras para desintegrar ideologicamente nossas filas revolucionárias.
Devido a suas frenéticas manobras, no caminho de nossa revolução surgiram obstáculos realmente difíceis e nosso Exército Revolucionário Popular tem que passar por uma severa prova.
Esta situação nos apresenta a tarefa de esforçar-nos de modo perseverante para lograr a vitória final, vencendo com iniciativa a difícil conjuntura criada, com extraordinária determinação revolucionária e moral combativa.
Se pode afirmar que é inevitável tropeçar com provas e dificuldades no curso da luta revolucionária. A chave está em como vencê-las. Em vez de nos subjugarmos vergonhosamente ante a elas, devemos pavimentar audazmente o caminho da vitória com uma férrea vontade e confiança revolucionárias, e com inflexível espírito combativo e valentia.
Para nós, que empunhamos os fuzis com determinação de sacrificar-nos em aras da revolução, não pode haver desesperança nem pessimismo, indecisão ou vacilação.
Se desespera-se ou mostra-se pessimista e indeciso ante às dificuldades que bloqueiam o caminho da revolução, pode-se chegar a vacilar, e com o tempo pode cair no abismo da traição. Esta é uma séria lição que mostra convincentemente o processo de nossa luta revolucionária. Sem recorrer a fatos distantes, citemos como exemplo o ocorrido recente: apareceram, ainda que em número escasso, covardes que traíram e capitularam ante ao inimigo, perdendo a convicção ante às dificuldades temporárias.
Como se sabe, nos tempos normais os traidores da revolução gritam os lemas revolucionários, porém com a situação tornando-se difícil e complexa, passaram a ter uma visão pessimista a respeito do futuro da revolução e finalmente cometeram uma traição imperdoável ao renunciar à luta revolucionária e incluso render-se ante ao inimigo para lograr comodidade e desfrute pessoal.
Verdadeiramente, são miseráveis os indivíduos que rendendo-se ante às dificuldades surgidas no caminho da revolução traíram a Pátria e o povo, a revolução e os camaradas. Quanto tempo um homem pode viver? Uns sessenta anos, mais ou menos. Como não considerar miseráveis os que sem viver limpamente esta vida que não é longa, vendem sua consciência e traem a Pátria e o povo pelo bem pessoal?
Desde a antiguidade, nosso povo considera um orgulho viver, ainda que só um dia, com a consciência limpa. Podemos afirmar que a consciência de nossos revolucionários se expressa em sua ilimitada abnegação e seu espírito de sacrifício patriótico, sua valentia e audácia incomparáveis, sua tenacidade e perseverança na luta pela restauração da Pátria, pela liberdade e emancipação do povo.
Como somos combatentes conscientes, que empreendemos o caminho da revolução com a firme determinação de sacrificar-nos para alcançar este objetivo, não devemos marchar sem a consciência e a confiança revolucionárias, mas mantendo-as de modo brilhante em todas as situações adversas.
Até a data, percorremos um caminho sem precedentes por sua dificuldade. Porém, todavia nos falta percorrer um um largo e espinhoso trecho da revolução.
Para seguir este caminho com passos firmes e imperturbáveis, temos que manter de modo invariável a convicção revolucionária e lutar até o fim conservando a inteireza do revolucionário tal como diz esta estrofe da Canção da bandeira vermelha: "Que se vão os covardes, nós defenderemos a bandeira vermelha".
O que mais importa para lutar até o fim conservando a inteireza do revolucionário é ter uma segura fé na vitória da revolução.
Como sempre lhes digo, somente com fé na vitória podemos avistar com clareza o futuro da revolução e manter no alto a bandeira revolucionária sem vacilar, vencendo as dificuldades e provas.
A firme convicção na vitória da revolução se adquire com a compreensão correta da lei do desenvolvimento social de que o novo triunfa e o caduco se arruína.
É uma lei do desenvolvimento da história que o novo vence e o caduco se arruína. O processo de desenvolvimento da humanidade demonstra que, no curso da luta interminável entre as forças conservadoras que tratam de manter a velha sociedade e as forças progressistas que querem construir outra nova, estas últimas triunfam e as caducas, reacionárias e corruptas degeneram e se arruínam. Esta verdade é demonstrada claramente no curso da substituição da sociedade escravista pela feudal, esta pela capitalista e esta última pela socialista e comunista.
Embora os imperialistas tentem intimidar e atuem desesperadamente para manter o velho regime explorador, sua ruína é ineludível. Esta é uma inestimável verdade revolucionária que adquirimos no curso da luta que empreendemos até hoje.
Aqui estão presentes camaradas que lutam nas filas do exército revolucionário desde os primeiros dias da fundação da Guerrilha Antijaponesa, porém quando iniciamos a luta armada contra o imperialismo japonês, não tínhamos experiência, e enquanto às forças, éramos incomparavelmente inferiores ao inimigo. Porém, no curso dos combates contra os imperialistas japoneses chegamos a acumular experiências, criar novas táticas guerrilheiras e possuir forças armadas poderosas com as que podemos enfrentar-nos com centenas de milhares de efetivos do exército Guandong dos imperialistas japoneses, obtendo ressoantes vitórias em todas partes. Desde setembro do ano passado, com a mobilização de numerosas forças "punitivas", os inimigo perpetraram sinistras ofensivas político-militares, porém nós não nos intimidamos nem um pouco. Pelo contrário, neste processo nossas forças se fortaleceram e se desenvolveram como filas de aço.
Assim, o novo cresce e se fortalece, chegando finalmente a enterrar o caduco. Também podemos constatar patentemente mediante a experiência histórica da Revolução de Outubro da União Soviética. Quando se fundou o Partido Comunista antes do triunfo da Revolução, no período da monarquia czarista, as forças revolucionárias pareciam muito débeis. Porém o Partido Comunista, destacamento de vanguarda que representava os interesses dos trabalhadores - a absoluta maioria da população -, aglutinou amplos setores das massas a seu arredor, e assim incrementou e consolidou extraordinariamente suas forças, até que, ao fim, com a Revolução de Outubro, realizou a histórica obra de estabelecer um novo regime socialista, livre de exploração e opressão, em um território que ocupa uma sexta parte do mundo.
Assim sucedeu na União Soviética onde a revolução já triunfou, porém o mesmo podemos dizer de nossa causa de luta.
Atualmente, os imperialistas japoneses, com a mobilização de numerosos efetivos militares e policiais japoneses e manchus, perpetram sinistras ofensivas militares, bloqueios econômicos e operações de desintegração político-ideológica contra o Exército Revolucionário Popular da Coreia, porém tais ações não passam de ser os últimos esforços desesperados do inimigo condenado à ruína e demonstram que se está aproximando o dia da vitória de nossa revolução. Por isso, devemos conhecer corretamente a debilidade essencial e a vulnerabilidade deles, que se debatem freneticamente ante à sua iminente derrota, e possuir uma firme convicção de que nossas atuais dificuldades são temporárias e que finalmente nossa revolução triunfará de modo infalível.
Somente com uma firme fé na vitória poderemos lutar inflexivelmente com otimismo pelo futuro da revolução e cumprir o dever que nos corresponde como revolucionários, sem desesperar-nos nem mostrar-nos pessimistas ante às circunstâncias adversas.
Outra coisa importante para lutar até o fim conservando a inteireza revolucionária é armar-se com um ardente amor à Pátria e ao povo e odiar ilimitadamente o inimigo. Esta é a fonte da força ideológico-espiritual para conservar a inteireza revolucionária.
Nossa Coreia é por excelência um país de três mil ris tão bonito como bordado com fios de ouro. Tem belas montanhas e rios de água cristalina. Em nenhuma parte se necessita tomar água fervida. De suas terras férteis se recolhem abundantes quantidades de cereais riquíssimos e em seus Mares Leste, Oeste e Sul há peixes de diversas espécies. Os valiosos recursos do subsolo, que se encontram por toda parte, sobrarão incluso quando nosso povo os explore em grau suficiente para seu benefício.
Vocês falaram de suas terras natais, que guardam suas distantes recordações da infância. Também em Pyongyang, onde eu nasci e cresci, há muitas coisas das que nos sentimos orgulhosos: a colina Moran e Mangyongdae, de paisagens encantadoras nas quatro estações do ano, arroz branquíssimo e excelentes batatas-doces que se recolhem no outono, sopa de tainha do rio Taedong, e o famoso kuksu de Pyongyang.
Nesta terra-pátria tão bela, nossa nação, de geração em geração, vem criando uma brilhante cultura com nossos recursos naturais. Ademais, defendeu a dignidade da Pátria e da nação ao repelir os agressores estrangeiros que tentaram ocupá-la. Assim foi como nossa Pátria passou a ser conhecido como um país rico e poderoso, ideal para viver no Oriente, e nossa nação teve a honra de ser a mais laboriosa e inteligente no mundo.
Porém, nossa Pátria que se orgulhava de seus abundantes recursos naturais, de sua longa história e brilhante cultura, perdeu tudo isso para os agressores imperialistas japoneses, se converteu em um inferno, e nossos compatriotas, expulsos de suas queridas terras-natais, onde estão enterrados os restos de seus antepassados, vivem uma vida dura em terras estranhas. Com diz um ditado coreano: um povo sem pátria é pior que um cão em uma casa em luto. Nosso compatriotas, privados do país pelos imperialistas japoneses, sofrem em extrema miséria, sem ter nenhum meio de existência nem um palmo de terra onde ser enterrados quando morrem.
Amar ardorosamente a Pátria e o povo significa entregar tudo à luta para restaurar o país arrebatado pelo imperialismo japonês e para libertar o povo da humilhação e opressão.
A elevada honra do revolucionário e sua verdadeira vida, mais digna e valiosa, estão precisamente em lutar, sacrificando até sua juventude e sua vida, para libertar a Pátria que sofre muitas desgraças e para salvar o povo pisoteado pelas botas dos imperialistas japoneses.
Junto com o ardente sentimento de amar a Pátria e o povo, temos que possuir o firme espírito de odiar infinitamente o inimigo e combatê-lo de modo intransigente.
Somente possuindo esse espírito podemos manter no alto até o fim a bandeira da revolução em aras da Pátria e do povo com inflexível vontade combativa, sem vacilar em nenhuma circunstância adversa.
Como a origem de todas as desgraças e penalidades que nosso povo sofre hoje está na ocupação de nosso país pelos imperialistas japoneses, temos que lutar resolutamente até o dia da culminação da sagrada obra da restauração da Pátria com a inabalável ideia de que não podemos viver com este inimigo sob o mesmo céu.
Outra coisa importante para lutar até o fim manteiro a inteireza revolucionária é confiar plenamente nas forças das massas populares, apoiar-se de modo consequente nestas e cumprir fielmente com o dever camaradesco revolucionário. Esta é a garantia fundamental para lutar até o fim conservando a inteireza revolucionária.
A força e a inteligência das massas populares são inesgotáveis e nenhum inimigo as pode superar. Como experimentamos até agora no curso da luta, quando confiamos firmemente em suas forças e nos apoiamos nelas, não há dificuldades insuperáveis nem inimigos que não possamos vencer.
Se nosso Exército Revolucionário Popular pôde sobrepor-se a incontáveis dificuldades e alcançar vitórias consecutivas em meio à uma situação extremamente árdua, foi porque lutamos confiando na força do povo, com o credo revolucionário de que "a guerrilha não pode existir separada do povo tal como o peixe não pode viver fora d'água".
Ante à situação atual em que se tornam mais vis que nunca a repressão fascista e as ofensivas "punitivas" dos imperialistas japoneses, temos que confiar e apoiar-nos somente nas massas populares. Em qualquer lugar e tempo devemos confiar em suas forças, fortalecer-nos com elas e resolver todos os problemas apoiando-nos nelas.
Todos os membros de comando e soldados do Exército Revolucionário Popular da Coreia são camaradas que empreenderam o caminho da revolução com o nobre propósito de compartilhar os riscos, as alegrias e as dificuldades para culminar a sagrada obra da restauração da Pátria.
Como somos camaradas guiados por uma mesma ideia e um mesmo objetivo e compartilhamos a vida e o risco da morte, nosso amor é o mais nobre e sublime, incomparavelmente mais valioso que o dos pais, esposas e filhos, que não pode ser trocado nem por mil toneladas de ouro nem por nada destes mundo.
Se nosso Exército Revolucionário Popular pôde abrir espaço entre múltiplas dificuldades e provas e avançar longe, batendo os imperialistas japoneses, foi porque cumprimos com lealdade o dever revolucionário com os camaradas e implantamos uma unidade monolítica em nossas filas.
Até agora nos conduzimos assim, porém no futuro, quanto mais difíceis se tornem as condições da luta, mais profundamente devemos confiar nos camaradas e estarmos dispostos a sacrificar nossa preciosa vida por eles.
Até a culminação da obra de restauração da Pátria todavia nos falta um caminho longo e tortuoso. Não devemos vacilar nem nos render ante às dificuldades e provas no caminho da revolução nem esperar queixando-nos a chegada de uma situação favorável.
Guardando no fundo da alma a sublime missão assumida ante à Pátria e a fé na vitória, devemos empreender audazes e enérgicas ações para vencer a atual situação difícil e converter o adverso em favorável.
Em vista do novo plano de "castigo" dos imperialistas japonesas, temos que golpear seus pontos de apoio para agressão, efetuando por todas partes as operações de assalto e aniquilamento surpresas e ataques sucessivos com hábeis e ativas táticas que se improvisarão conforme a situação dada, para dispersar suas forças, dizimá-las e empurra-las à uma posição defensiva, a um beco sem saída.
Valendo-nos das experiências que já acumulamos no trabalho com as massas, devemos compenetrar-nos profundamente com elas e, com um poderoso trabalho político, conscientizá-las e agrupá-las nas organizações revolucionárias e incorporá-las à luta, de modo que possamos assediar a retaguarda do inimigo em todas partes, sem deixar nem um só lugar onde possam por seus pés.
Desta maneira, devemos dissipar a ambição agressiva dos imperialistas japoneses e culminar a obra da restauração da Pátria com as poderosas forças mancomunadas do Exército e do povo.
Como nossa causa revolucionária é justa e todos ardemos na fé inabalável na vitória, a histórica causa da restauração da Pátria se realizará de modo infalível e chegará inevitavelmente o dia em que este prato de rã será substituído pelo de tainha do rio Taedong.
Estou plenamente seguro de que vocês, guardando a invariável convicção revolucionária no fundo do coração, vencerão valentemente todas as dificuldades e provas e manterão até o fim a inteireza revolucionária.
Empreendamos com audácia as operações de dispersão em consonância com a atual conjuntura
Discurso proferido na Conferência de Quadros Militares e Políticos do Exército Revolucionário Popular da Coreia, efetuada em Hualazi, distrito de Antu, em 3 de abril de 1940.
Camaradas:
Desferimos contundentes golpes político-militares aos agressores imperialistas japoneses no curso das operações de manobra circular com grandes unidades que empreendemos a partir do outono do ano passado, em extensas zonas ao nordeste do monte Paektu.
Como todos sabem, em setembro do ano passado os imperialistas japoneses instalaram um novo "comando de tropas e castigo" em Jilin e com a mobilização de centenas de milhares de efetivos, incluídos o exército Guandong e o exército manchu títere, realizaram operações de "castigo" contra o Exército Revolucionário Popular da Coreia. Criando "corpos de castigo" zonais sob a jurisdição do "comando de tropas de castigo" e introduzindo seus efetivos até nos recônditos lugares montanhosos, se empenham obstinadamente em assediar e assaltar nossos acampamentos secretos.
Frente a estas ações do inimigo, fizemos uma manobra circular com grandes unidades por extensas zonas ao nordeste do monte Paektu, golpeando o inimigo em distintos lugares. Quando este tentava cercar as unidades do Exército Revolucionário Popular, atacávamos com audácia seus pontos débeis e nos retirávamos dali como um relâmpago, para deslocar-nos a um lugar completamente inesperado e golpear o inimigo que ali se encontrava.
No inverno passado deixamos despistadas nas zonas de Antu e de Helong as principais forças de "castigo" dos imperialistas japoneses, que tratavam de realizar seu plano de "castigar" as unidades do ERPC, e seguindo um itinerário secreto irrompemos por surpresa na recôndita zona de Dunhua, onde golpeamos o inimigo em Liukesong e Jiaxinzi e nos retiramos sigilosamente dali. Quando o inimigo, concentrando suas forças na profunda região montanhosa de Dunhua, andava em busca do ERPC, organizamos cursos político-militares em Baishitan. E quando o inimigo encontrou este acampamento e o atacou, nós irrompemos de novo nas zonas próximas ao rio Tuman e desferimos golpes mortais ao inimigo em Damalugou e Hongqihe, com o que logramos neutralizar sua tentativa de levar a cabo a "operação de assédio e aniquilamento".
O fato de que no inverno passado as unidades do ERPC provocaram pânico entre o inimigo ao dizimas suas tropas de elite, entre outras a de Maeda, considerada "unidade sempre vitoriosa" e "príncipe das operações de castigo", é uma poderosa demonstração da superioridade política e ideológica do ERPC e de suas hábeis táticas guerrilheiras.
Na luta armada contra o imperialismo japonês pudemos percorrer um caminho vitorioso graças a que tivemos como princípio básico da guerra de guerrilhas conservar ao máximo nossas próprias forças e debilitar e aniquilar sem cessar o inimigo e tomamos com firmeza a iniciativa, empurrando-o à uma posição passiva e aproveitando suas debilidades.
Depois da fundação da Guerrilha Popular Antijaponesa, frente à "operação de terra arrasada" e a de assédio e ataque que os imperialistas japoneses puseram em prática contra as bases guerrilheiras nas zonas próximas ao rio Tuman, aplicamos a tática de vincular estreitamente a defesa ativa apoiada nessas bases com as operações de assédio da retaguarda do inimigo e assim pudemos destruir suas manobras. Também no período em que atuamos na parte sudoeste do monte Paektu e durante as últimas operações invernais frustramos com êxito os planos do inimigo e obtivemos vitórias ao utilizar, de acordo com as exigências da guerra de guerrilhas, diversas táticas e métodos de combate, entre outros, a combinação das ações com grandes e pequenas unidades e as operações de manobra circular com grandes unidades por um itinerário secreto, para fazer frente à "tática de perseguição prolongada", o "assédio e aniquilamento" dos acampamentos secretos e outros planos do inimigo.
Hoje nos apresenta a tarefa de consolidar a vitória alcançada nas operações de manobra circular com grandes unidades e traçar a orientação de luta conforme o requisito da nova situação para seguir levando a iniciativa na luta armada.
Na atualidade, a situação se tornou mais grave que nunca devido às operações "punitivas" dos imperialistas japoneses e sua intenção de provocar uma nova guerra de agressão, motivo pelo qual as unidades do ERPC afrontam séria dificuldades.
Os imperialistas japoneses, que sofreram derrotas ignominiosas na operação de "castigo invernal" contra o ERPC, após prolongar o prazo da "campanha especial para preservar a paz e estabelecer a segurança do Sudeste", perpetram uma ofensiva de "castigo" sem precedentes contra o ERPC com a intenção de vingar-se de suas derrotas e não deixar barato.
O inimigo está reforçando e alocando unidades de elite japonesas e outras do exército manchu títere e de polícias nas regiões ao nordeste do monte Paektu, onde opera o grosso do ERPC, e mobilizando até aviões, rastreia aparatosamente as montanhas e vales destes lugares, em cujo centro se encontra Antu.
Os agressores se empenham em concentrar seu "castigo" contra o ERPC, acrescentando a chamada "tática de guerrilha" a diversas táticas de "castigo" que vêm aplicando, entre outras, a "tática de perseguição prolongada" e a "tática de deslocamento em pontos importantes", entre as quais a principal é o sistema de responsabilização por zonas. Aceleram freneticamente as obras de instalações militares, sobretudo a construção de estradas e de redes de linhas telefônicas de uso militar até nos intricados vales ao nordeste do monte Paektu.
Para dissipar definitivamente a "campanha especial para preservar a paz e estabelecer a segurança no Sudeste" dos imperialistas japoneses e seguir impulsionando continuamente a revolução coreana em meio a esta situação, é preciso que as unidades do ERPC passem às operações de dispersão. Seguir enfrentando o inimigo em grandes unidades, sem ter em conta as mudanças nas circunstâncias, seria uma ação militar insensata. Se procedemos assim, nossas forças armadas podem sofrer perdas desnecessárias. Somente quando as unidades do ERPC passem a atuar de modo disperso poderemos desbandar e debilitar as forças do imperialismo japonês, alocadas concentradamente, e conservar e aumentar as forças revolucionárias, assim como materializar a orientação estratégica de por sob nosso controle as zonas fronteiriças setentrionais com o monte Paektu como centro, para expandir e desenvolver a luta armada ao interior do país.
Com vista a realizar com êxito as atividades em dispersão, é necessário, em primeiro lugar, reestruturar devidamente as unidades.
Até a data as filas do ERPC estavam formadas em grandes unidades de acordo com as exigências das operações de manobra circular no nordeste do monte Paektu, porém desde agora devemos reformá-las conforme as exigências da operação de dispersão, de modo que os regimentos se encarreguem separadamente das zonas ao nordeste do monte Paektu e das áreas fronteiriças setentrionais com este monte no centro, e que as ações sejam realizadas por companhias.
Para levar a bom término as operações dispersas, também é preciso aplicar com habilidade diversas táticas e métodos de guerra de guerrilhas.
As experiências mostram que por mais superior que seja em número o inimigo que nos ataca, podemos vencê-lo tomando sempre a iniciativa, se aplicamos de maneira correta as táticas e métodos de combate de guerrilha, conforme as circunstâncias específicas e as peculiaridades geográficas.
Em vista das atuais circunstâncias, é importante aplicar nas atividades dispersas a tática de golpear sucessivamente. Dado que o inimigo controla as zonas importantes divididas e encarregadas permanentemente a suas unidades, devemos assaltar sucessivamente seus lugares de acantonamento e instalações militares, sem dar-lhes tempo de reagir. Deste modo tempos que cansá-lo e debilitá-lo até que seja incapaz de manter e consolidar as zonas sob seu controle.
Nas operações de dispersão também se deve aplicar a tática de golpear repetidamente. Não devem limitar-se a atacar uma só vez os ninhos do inimigo, mas voltar a fazê-lo quando diminuam as tensões, quando eles acreditariam que não haveria outro golpe, para que estejam sob permanente temor.
Ademais, é necessário valer-se da tática de golpear simultaneamente vários pontos importantes do inimigo. Atacando-o ao mesmo tempo, devem deixá-lo em um estado tão isolado que não possa ajudar-se reciprocamente.
A aplicação das táticas de golpes sucessivos, repetidos e simultâneos constitui uma via eficiente para atar o inimigo pelos pés e mãos, fazê-lo renunciar seu plano de ação original ao sentir-se extremamente inquieto e extenuado, após perder a iniciativa e a orientação.
As unidades do ERPC, ao mesmo tempo que aniquilam o inimigo e o brigam a passar à defensiva com a aplicação ativa de novas táticas e métodos de combate, devem controlar de modo seguro as zonas fronteiriças setentrionais com o monte Paektu no centro, para ampliar sem cessar o alcance da luta armada no interior do país.
Estreitar os laços com a população é uma garantia importante para assegurar o êxito das atividades em dispersão.
A fonte das forças com que vencemos o inimigo até agora radica em haver fortalecido nossos laços com as massas populares. Dado que hoje os imperialistas japoneses mantém uma rigorosa rede de vigilância e estão atuando sinistramente para cortar os vínculos entre nosso ERPC e a população, se deve prestar atenção especial a este aspecto.
Com o fim de cortar ditos vínculos e não deixar apoio algum ao ERPC, os imperialistas japoneses incorporaram as "aldeias de concentração" de todas as zonas rurais, desdes as recônditas áreas montanhosas até as próximas às cidades, à "organização confederal", e mediante o deslocamento de policias e corpos de autodefesa armados nos povoados, intensificam a vigilância como nunca antes. Para bloquear economicamente o ERPC, até finais do ano passado criaram "aldeias de concentração" em quase todas partes onde consideravam necessário ao mesmo tempo que exercem controle mais rigoroso sobre os víveres e castigam atém quem possuem provisões como o sal em quantidade um pouco superior à necessária, qualificando-as de "pessoas que se confabulam com os bandidos comunistas".
Frente a esta situação, e para passar às operações em dispersão e golpear o inimigo, atacando seus pontos importantes em todas partes, as unidades do ERPC devem estreitar as relações com a população e receber sua ajuda. Se não recebem eles os fornecimentos como víveres, roupas e medicinas, assim como a informação acerca do inimigo, não se pode esperar a vitória nos combates.
Os chefes e soldados do ERPC, profundamente conscientes de que sem o sólido apoio das massas populares não podem avançam nem um passo, ante às cada vez mais astutas manobras do inimigo, deverão prestar uma atenção especial a estreitar as relações com elas.
Em primeiro lugar, tem que penetrar profundamente entre a população para realizar com energia o trabalho político encaminhado a mostrar-lhes a inevitabilidade da vitória de nossa revolução e da derrota do imperialismo japonês, assim como a tarefa de restabelecer e ampliar as organizações revolucionárias destruídas. Deste modo lograrão que a população não perca a fé na vitória por cima das dificuldades conjunturais, ajude ativamente o ERPC e mantenha estreitas relações com ele.
Outro assunto importante para fortalecer os laços com o povo é estabelecer uma rigorosa disciplina revolucionária entre os chefes e soldados do ERPC com respeito às massas. Não devem danificar nem no mínimo a vida e os bens do povo e devem ajudá-los como se fossem seus irmãos carnais, em qualquer lugar e momento. Assim mostrarão sem reservas os traços político-morais correspondentes a um exército do povo e farão com que a população, confiando sinceramente no ERPC, se entregue por completo à sagrada guerra antijaponesa.
A nova tarefa revolucionária que enfrentamos hoje e a situação atual exigem que lutemos tenazmente, vencendo as dificuldades e manifestando mais do que nunca a fé na vitória da revolução.
Até a data, durante quase dez anos, viemos empreendendo combates sangrentos em aras da independência da Pátria e da liberdade e emancipação do povo, cruzando e recruzando as escarpadas cordilheiras do Paektu, sob intenso frio de 40 graus abaixo de zero ou no sufocante calor de agosto. Supondo que por dia caminhamos por média 20 quilômetros, a trajetória que percorremos durante os últimos 10 anos equivaleria a uma larguíssima marcha, de 80 mil quilômetros. Porém temos que estar dispostos a caminhar várias dezenas de milhares de quilômetros a mais para a vitória final de nossa revolução, para expulsar os imperialistas japoneses da Coreia e obter sua libertação e independência. Para conquistar a vitória final, superando as severas dificuldades neste caminho, devemos lutar com inabalável fé na vitória da revolução.
Ao igual que a primavera chega após o inverno, nos também, se nos sobrepomos às difíceis conjunturas de hoje, acolheremos sem falta o dia da vitória. Todos temos que vencer as dificuldades e as provas com uma firme fé na vitória da revolução e manter até o fim sua bandeira sem menor vacilação.
Todos os chefes e soldados do ERPC assimilarão corretamente a lei do desenvolvimento social de que, inevitavelmente, o novo triunfa e o caduco se arruína, e se armarão firmemente com lineamentos, táticas e com a estratégia da revolução coreana.
Se equiparão, ademais, com um amor fervente pela Pátria e povo e com um espírito de luta resoluta contra o inimigo. Ao mesmo tempo, possuirão um profundo sentimento de camaradagem e dever revolucionário com que devem estimar infinitamente os camaradas da revolução.
Hoje combatemos contra os imperialistas japoneses a partir de claros objetivos e estratégias e táticas corretas. O ERPC possui suficiente poderio para vencer o inimigo e com o tempo se fará mais forte.
Estou seguro de que todos os chefes e combatentes do ERPC, com uma firme fé na vitória, empreenderão de modo dinâmico as operações em dispersão para superar a difícil situação e assim alcançarão uma ressoante vitória, frustrando por completo a "campanha especial para preservar a paz e estabelecer a segurança no Sudeste" do imperialismo japonês.
Rodong Sinmun advoga por consolidar a unidade entre o exército e o povo
"A unidade cívico-militar, que nenhum outro país pode ter ou imitar, é a poderosa força motriz da Revolução Coreana."
Adianta o diário Rodong Sinmun em um artigo individual difundido nesta quarta-feira (27) e prossegue:
"O poder do Partido do Trabalho da Coreia e do Estado é precisamente a força unida entre os militares e os habitantes e esta proporcionou todas as vitórias da Revolução Coreana.
É necessário dar firme continuidade à tradição da unidade monolítica e a do exército-povo para defender as conquistas da revolução logradas ao custo de sangue e levantar uma potência socialista que seja invejada por todo o mundo.
Não terá êxito a 'estratégia de pavor' nem a guerra psicológica dos imperialistas em um país onde seu povo e exército revolucionário vivem e lutam com a única ideia e o único modo de trabalho.
Cresce extraordinariamente o poderio geral do país e se acelera a marcha da Revolução Coreana enquanto se põe em pleno jogo o poderio da grande unidade cívico-militar e da cooperação entre si.
Esta unidade é o undamento eterno e o meio mais poderoso da Revolução Coreana."
"Medida especial" tomada sob o cuidado amoroso para com o povo
Desde o outono até a primavera do próximo ano são vendidos por toda parte da capital as castanhas e batatas-doces assadas.
Em janeiro de Juche 86 (1997), o Dirigente Kim Jong Il tomou conhecimento do estado de serviços comerciais para os capitalinos e instruiu os funcionários vender castanhas tostadas ao longo do inverno.
Ao conhecer que algumas entidades exportadoras de castanhas dificultavam o fornecimento interior, deu a indicação de proibir a exportação desses frutos.
Em virtude desta "medida especial" tomada pelo Dirigente que considerava o povo como o céu, se instalaram em Pyongyang vários quiosques de castanhas tostadas e batatas-doces assadas.
Em frente ao quiosque situado próximo ao Parque Infantil de Sanghung do distrito de Sosong, uma repórter da ACNC dialogou com Min Sun Sil que comprava castanha e batata-doce para seu neto.
Min expressou satisfação pelo serviço desse tipo, sobretudo, pela amabilidade no atendimento.
terça-feira, 26 de novembro de 2019
Para empreender operações de manobra circular com grandes destacamentos nas vastas regiões ao nordeste do monte Paektu
Discurso proferido na Conferência de Quadros Militares e Políticos do Exército Revolucionário Popular da Coreia efetuada em Liangjiangkou, distrito de Antu, em 6 de outubro de 1939.
Camaradas:
Em acato à orientação traçada na histórica Conferência de Nanhutou de levar a uma etapa superior a revolução coreana em seu conjunto com a luta armada como eixo, nos últimos três ou quatro anos empreendemos atividades militares e políticas com ressoantes êxitos.
Antes de tudo, nas vastas zonas da Manchúria e no interior do país, com o monte Paektu como centro, efetuamos muitos combates e desferimos golpes contundentes ao inimigo.
De acordo com a Conferência de Nanhutou, as unidades do Exército Revolucionário Popular da Coreia, após ter avançado às zonas fronteiriças, criaram bases em vastas regiões, com o monte Paektu como centro, com o fim de intensificar ainda mais as ações militares e políticas.
A criação da base do monte Paektu constituiu um acontecimento transcendental com vistas a estender e desenvolver a luta armada e imprimir um grande ascenso à luta antijaponesa de libertação nacional em nosso país.
Assim, apoiando-nos firmemente nessa base, pudemos cumprir de modo mais dinâmico as atividades político-militares e infligir golpes mais demolidores ao inimigo.
Alarmados pelo avanço das unidades do ERPC às zonas fronteiriças e com a criação da base do Paektu, os agressores imperialistas japoneses estabeleceram em Tonghua o "comando de punição" e realizaram desesperados esforços para "aniquilar" o ERPC, para o que mobilizaram um grande número de efetivos.
Frente a estas tentativas, realizamos muitos combates, grandes e pequenos, nos movendo constantemente pelas zonas de Changbai, Linjiang, Fusong e Mengjiang, onde obtivemos ressoantes vitórias.
Estes triunfos consecutivos em Jiandao Oeste demonstraram ante ao mundo o poderio do ERPC e colocaram o inimigo em uma situação difícil.
As dinâmicas ações militares e políticas das unidades do ERPC constituíram severos golpes para as manobras dos imperialistas japoneses dirigidas a agredir o continente. A fim de realizar sua ambição de agredir o continente, os imperialistas japoneses provocaram o "Incidente de 7 de julho" de 1937 e depois perpetraram sucessivamente atos aventureiros e vandálicos de provocação como o "Incidente do lago Jassan" e o "Incidente de Jaljingol".
Enquanto apoiamos ativamente a luta de libertação nacional do povo chinês, realizamos sucessivamente operações para golpear o inimigo pela retaguarda com o objetivo de defender com as armas a União Soviética, Estado das classes despossuídas, e apoiar a justa guerra do povo mongol, o que constituiu uma importante contribuição à frustração das tentativas do imperialismo japonês de agredir o continente.
Com sua grande operação de avanço ao interior do país, as unidades do ERPC estremeceram as raízes da dominação colonialista do imperialismo japonês na Coreia.
Com vista a impedir o avanço do ERPC ao interior do país, os agressores imperialistas japoneses, por uma parte, realizaram as "conversações de Tumen" para tomar medidas emergentes e, pela outra, fizeram frenéticos esforços para reforçar as posições de sua guarda fronteiriça. Deslocaram enormes quantidades de forças nas bacias dos rios Amnok e Tuman, aumentaram em grande escala as estações e postos de polícia e incluso construíram torreões para "reforçar ao máximo" sua guarda fronteiriça.
Após cruzar de uma vez a linha de vigilância fronteiriça, da que o inimigo gabava-se que era inexpugnável, as unidades do ERPC irromperam em Pochonbo e na zona de Musan, onde alcançaram ressoantes êxitos.
Com a grande operação de avanço ao interior do país, demonstramos ante ao mundo que o ERPC se mantém sã e salvo e que está batendo de modo vitorioso os agressores imperialistas japoneses e desferimos duros golpes à sua dominação colonialista na Coreia.
Hoje, nosso povo, com nova fé e ânimo redobrado ante ao avanço do ERPC ao interior do país, se mantém firme esperando a chegada do dia da restauração da Pátria enquanto luta com valentia contra a dominação colonialista do imperialismo japonês.
Após sofrer ignominiosas derrotas em Pochonbo e na zona de Musan, os agressores imperialistas japoneses compreenderam seriamente que sua linha de guarda fronteiriça é frágil e que, com os atuais métodos de combate "punitivo", é impossível conter as atividades do ERPC.
Os esforços para materializar a orientação da histórica Conferência de Nanhutou, nos permitiu ampliar e afiançar as forças revolucionárias extraordinariamente.
Com vista a estender e desenvolver a luta armada e manter o contínuo avanço da revolução coreana, preparamos de modo mais consequente os combatentes do ERPC no plano político-ideológico e no militar-técnico, ao mesmo tempo que engrossamos e reforçamos suas filas com jovens entusiastas, forjados e formados nas organizações revolucionárias clandestinas e outras muitas pessoas de espírito patriótico que se uniram a nós com o grande propósito de lutar contra o imperialismo japonês.
Na medida que se engrossavam vertiginosamente as filas de nosso exército, também reorganizamos as unidades, constituímos uma nova divisão, e tomamos medidas para reforçar as companhias e elevar o papel das organizações partidistas e as da União da Juventude Antijaponesa dentro das unidades.
Desta maneira, hoje o ERPC cresceu e se fortaleceu como exército revolucionário invencível e como uma potente força política, capaz de impulsionar a revolução coreana até alcançar seu triunfo.
A fundação da Associação para a Restauração da Pátria em maio de 1936 permitiu fortalecer nossas forças revolucionárias extraordinariamente.
Nos baseando nos êxitos alcançados no movimento da frente unida nacional antijaponesa, na Conferência de Donggang constituímos a Associação para a Restauração da Pátria, organização da frente unida nacional antijaponesa, que agrupa as amplas forças patrióticas antijaponesas de todos os setores, principalmente os operários e camponeses. Assim reforçamos ainda mais o terreno de massas para nossa revolução, agrupando ferreamente todas as forças patrióticas, exceto uma ínfima minoria de lacaios pró-japonesas.
O Programa de Dez Pontos da Associação para a Restauração da Pátria e sua Declaração Inaugural infundiram em nossos compatriotas, que sofriam no obscurantismo e na ignorância total, a convicção de que o dono da revolução coreana é o próprio povo coreano e que quando este se lavante em uníssono, poderá realizar a obra histórica da restauração da Pátria. Deste modo, hoje, centenas de milhares de cidadãos de todos os setores e classes, sobretudo os operários e camponeses, aglutinados compactamente em torno da Associação para a Restauração da Pátria, se alçam como um só na sagrada luta para resgatar o país.
Hoje, inúmeros jovens fervorosos, residentes no país e na China, se incorporam a nosso Exército Revolucionário Popular com a firme decisão de participar na guerra de resistência antijaponesa, enquanto o resto da população, pletórica do sentimento patriótico, apoia ativamente, no material e espiritual, nossa Luta Armada Antijaponesa.
No curso da ampliação e desenvolvimento da Luta Armada Antijaponesa se elevou o papel do Comitê do Partido no Exército Revolucionário Popular, se ampliaram e consolidaram suas organizações a todos os níveis, e foram admitidos ativamente nelas os elementos medulares forjados e provados em meio à luta, graças ao qual se cimentou mais solidamente a base para fundar um partido marxista-leninista em nosso país e foram preparadas poderosas forças, com as quais nosso povo já pode realizar sua revolução sob sua própria responsabilidade.
Ademais, estendemos a base do Paektu a vastas regiões.
Baseando-nos em uma profunda análise das demandas do desenvolvimento da Luta Armada Antijaponesa, da composição e tendência da população na zona do monte Paektu e suas condições naturais-geográficas, decidimos incluir nessa base extensas regiões, entre outras, os distritos de Changbai, Fusong, Mengjiang e Antu, com o monte Paektu como seu centro, assim como criar em diferentes lugares diversas formas de acampamentos secretos e, tomando-os como ponto de apoio, expandir as organizações partidistas, as da Associação para a Restauração da Pátria e outras agrupações revolucionárias, e aglutinar nelas um grande número de pessoas com sentimentos patrióticos. Depois da operação de avanço à Pátria, efetuada na primavera deste ano, estabelecemos muitos acampamentos secretos em vários lugares das bacias do Wukoujiang, graças ao qual se assentou uma sólida base revolucionária também nas amplas zonas da parte nordeste do monte Paektu, sobretudo, em Antu e Helong.
Todos estes êxitos demonstram fidedignamente que nenhuma força pode conter a luta do povo alçado em aras de sua independência e dignidade nacional.
Os agressores imperialistas japoneses, postos em apuros e confundidos pelas ações político-militares do ERPC, não puderam menos que revisar sua operação de "castigo" contra nosso Exército Revolucionário Popular.
Ante às reiteradas e irremediáveis derrotas frente ao ERPC, o inimigo se deu conta de que a menos que converta a Manchúria em uma segura retaguarda estratégica, é impossível realizar sua ambição agressivas, motivo pelo qual ultimamente está tramando contra nosso exército as operações de "castigo", que por sua envergadura e atrocidade não tem precedentes. Em particular, fazem desesperados esforços para deter e debilitar as ações combativas do grosso de nossas unidades armadas e concentram suas forças de "castigo" contra o Comando Geral do ERPC.
Para levar a cabo as sinistras ofensivas de "castigo" sob o rótulo de "campanha especial para preservar a paz e estabelecer a segurança no Sudeste", instalaram um novo "comando punitivo" em Jilin, diretamente submetido ao comandante do exército Guandong, e sob sua jurisdição, agrupam mais de 200 mil efetivos policiais, de guarnição ferroviária e de outras tropas de toda índole, para não falar do exército Guandong e do exército títere manchu. Ademais, estabeleceram "zonas punitivas" e formaram "corpos punitivos" com diversas denominações e concedendo-os todos os poderes nas zonas respectivas, os põe a perpetrar sem escrúpulo todo tipo de atrocidades para reprimir e liquidar as forças revolucionárias.
Com o propósito de assegurar mobilidade à "grande operação punitiva", estão reparando, ampliando e construindo estadas com fins castrenses e instalações de comunicações que unem os importantes pontos militares nos contornos do monte Paektu ao mesmo tempo que intensificam sua proteção. Ademais, aceleram os preparativos para mobilizar até os efetivos estacionados na Coreia.
A fim de "aniquilar" o ERPC, não só introduzem enormes forças armadas, mas também mudaram os métodos de "castigo".
Ao dar-se conta de que dirigimos a revolução coreana em seu conjunto apoiando-nos na base do Paektu e atuamos com a tática de aparecer e desaparecer como por arte de mágica, movendo-nos constantemente de um acampamento a outro, segundo as circunstâncias, definiram esta base, constituída principalmente por acampamentos secretos, como um importante objetivo a "castigar".
Assim, perambulando por todas partes, perpetram atrocidades como incendiar ou destruir os acampamentos secretos estabelecidos pelas unidades do Exército Revolucionário Popular. Enquanto atuam freneticamente para acabar com a base do Paektu, levam a cabo em grande escala uma operação de registro nas vastas regiões do nordeste do monte Paektu com a sinistra tentativa e cercar e aniquilar as unidades do ERPC, para o qual mobilizam até seus aviões.
Por outra partes, ademais de que tentam realizar operações militares de grande envergadura, recorrem a toda classe de estratagemas para desintegrar por dentro o Exército Revolucionário Popular. Distribuem panfletos e toda classe de textos propagandísticos que caluniam o ERPC, qualificando-o de "um grão de milho no mar", e infiltram agentes em toda parte. Também, para lograr a "claudicação submissa" dos soldados do ERPC, realizam incluso atos tão avessos como mobilizar de modo coercitivo seus familiares e parantes.
Ao mesmo tempo, atuam com fúria para impedir os vínculos entre o ERPC e a população. Entre esta realizam freneticamente uma falsa propaganda dirigida a difamar e caluniar nosso exército, e ao implantar uma severa ordem de saída e entrada nas aldeias de concentração, proíbem o livre movimento de seus residentes e intensificam como nunca o controle sobre produtos de primeira necessidade como arroz, sal, tela, fósforos e outros.
Camaradas:
A operação de "castigo" dos agressores imperialistas japoneses, que não tem precedentes por sua envergadura e crueldade, não passa de ser a última reação daqueles que estão a ponto de serem derrotados.
Frente a estas manobras, devemos passar a outras ações combativas mais audazes para defender até o fim a bandeira da revolução e aproximar o dia da restauração da Pátria.
Para derrotar a nova operação de "castigo" dos agressores imperialistas japoneses, devemos empreender as operações de manobra circular com grandes destacamentos nas vastas regiões ao nordeste do monte Paektu.
Estas, diferente das anteriores atividades político-militares que realizamos principalmente com os acampamentos secretos como base, pretendem golpear o inimigo circulando continuamente com grandes unidades por extensas zonas. Em outras palavras, são operações nas que, deslocando-nos sem cessar pelas amplas regiões, golpeamos e debilitamos o inimigo, atacando-o por surpresa e desaparecendo como por arte de magia, com diversas táticas como a de marchar mil ris de uma só vez e a de atrair e enganar o inimigo.
Mediante estas operações temos que desferir golpes mais resolutos ao inimigo para destruir por completo seu plano de "castigo" de grande envergadura e reforçar ainda mais o ERPC. Paralelamente a isso, nas extensas zonas da Manchúria do Leste, devemos ampliar as organizações partidistas, da Associação para a Restauração da Pátria e outras agrupações revolucionárias e brindar à população a aurora da restauração da Pátria.
Traçamos o itinerários das operações de manobra circular com grandes unidades pelas vastas zonas ao nordeste do monte Paektu, entre elas, Helong, Antu e Dunhua.
Estes são lugares com um bom terreno de massas e condições topográficas favoráveis, onde já na primeira metade da década de 30 fundamos bases guerrilheiras e empreendemos a luta armada. Ademais, como colidam com nosso território-pátrio, nos oferecem favoráveis condições para lograr uma forte influência revolucionária sobre a população do país e assegurar uma direção satisfatória sobre as organizações revolucionárias. Por outra parte, por ali passam importantes vias de abastecimento dos imperialistas japoneses para a agressão ao continente, razão pela qual uma intensificação das atividades militares e políticas constituiria um duro golpe para seu plano de expandir a guerra.
Passar às operações de manobra circular com grandes destacamentos é uma orientação ativa, pois permitirá seguir desenvolvendo vigorosamente a Luta Armada Antijaponesa.
Somente levando a cabo estas operações poderemos frustrar com iniciativa as ofensivas "punitivas" do inimigo, de envergadura sem precedentes, consolidar os êxitos alcançados no curso da Luta Armada Antijaponesa e estendê-los às vastas regiões ao nordeste do monte Paektu.
Se seguimos atuando com os métodos anteriores, sem passar a estas operações, corremos o risco de sermos apanhados pela tática "punitiva" do inimigo. Suas forças se repartem nas amplas regiões nos contornos do monte Paektu para encarregar-se de cada zona determinada no registro dos lugares onde o Exército Revolucionário Popular da Coreia poderia atuar, o que trata de cercar e "exterminar" com grandes unidades.
Se em vista da nova tática do inimigo traçamos um longo itinerário e nos deslocamos continuamente por novas zonas completamente fora de sua atenção e aplicamos a tática de ações surpresas e rápidas retiradas, o inimigo cairá em um estado de confusão total e se apressará em reunir as suas forças "punitivas" dispersas em muitos lugares e vagará desorientado em busca do paradero de nossas unidades.
Se assim criamos um estado de confusão entre as filas do inimigo, lograremos criar condições favoráveis para as atividades dos agentes políticos e das organizações da Associação para a Restauração da Pátria e outras agrupações revolucionárias e a chama da revolução arderá com mais força nas amplas zonas adjacentes ao monte Paektu.
Ao fim de empreender as operações de manobra circular com grandes destacamentos em extensas regiões, temos que manter firmemente a iniciativa, aproveitando-nos dos pontos débeis do inimigo. Como os "corpos punitivos" são unidades mistas recém-integradas pelos invasores imperialistas japoneses, composto pelos destacamentos do exército manchu, os da polícia e outros, estes todavia não estão tão bem organizados para operar segundo um sistema único e, sobretudo, tampouco estão familiarizados com o combate em zonas montanhosas.
Aproveitando-nos com acerto destas debilidades do inimigo, devemos manter de modo firme a iniciativa nas ações combativas. Quando o inimigo se lance para cercar o Exército Revolucionário Popular, devemos atacar-lhe com audácia por seu lado débil, retirar-nos como relâmpago e deslocarmos a outro lugar totalmente inesperado para ele e assediá-lo desde ali.
Além de realizar estas ações combativas, devemos encontrar tempo para realizar exercícios e estudos a fim de recuperar forças e voltar a atacar o inimigo por trás. Assim o obrigaremos a passar à passividade e à defensiva.
Pra manter firmemente a iniciativa nos combates, é preciso que os comandantes dominem diversos métodos de combate. Sua tarefa é estudar com profundidade os métodos de combate criados até agora para poder dirigir habilmente suas unidades em qualquer circunstância.
Por outra parte, nas ações combativas não devem arriscar-se nem tomar uma atitude passiva. Não devemos tratar de realizar combates cegamente, menosprezando o inimigo, nem tampouco subestimá-lo e evitar o enfrentamento que seguramente poderia-se vencer. Arriscar-se ou mostrar-se passivos nos combates são atos que não somente não correspondem com as exigências da guerra de guerrilhas, mas também são muito nocivos porque impedem de tomar a iniciativa na luta contra o inimigo.
Para tomar de modo seguro a iniciativa nas ações combativas, é importante, ademais, aplicar o método de combate relâmpago. Teremos que circular por vastas zonas enquanto empreendemos combates contra o inimigo que lancemos de qualquer direção. Se, caindo na armadilha do inimigo, permanecemos muito tempo em um lugar, não poderemos romper o cerco e sofreremos uma derrota irremediável. Em qualquer circunstância devemos concluir rapidamente o combate iniciado, sem dar tempo para que o inimigo reaja.
Teremos que realizar as operações de manobra circular com grandes destacamentos, sob o apoio das organizações revolucionárias e amplos setores da população.
Conscientes de que quanto mais tensa se torne a situação e mais difícil se faça a situação combativa, mais firmemente devemos ater-nos ao apoio das massas populares para alcançar a vitória, temos que unir-nos estreitamente com elas, como fizemos até agora, e realizar as operações mencionadas, com seu apoio e estímulo. Para isso é necessário realizar as atividades políticas entre elas com muito vigor.
Desenvolvendo de modo intenso estas atividades conjuntamente com as militares, devemos demonstrar o poderio inquebrável do Exército Revolucionário Popular da Coreia e fazer os amplos setores da população compreender claramente que este é um poderoso exército deles, da Coreia, capaz de restaurar a Pátria. Junto com isso devemos enviar a todas partes os competentes agentes políticos para despertar a consciência classista no maior número possível de habitantes e agrupá=los firmemente nas organizações revolucionárias.
Devemos orientar todos os combatentes para que sempre apreciem e amem o povo, tanto como seus próprios familiares, e realizem suas ações combativas e sua vida cotidiana de modo que não danifiquem nem no mínimo a vida e os bens materiais da população.
A fim de efetuar com êxito as operações de manobra circular com grandes unidades, é necessário elevar o papel dos comandantes.
Como vocês sabem bem, para vencer no combate é preciso que os chefes desempenhem com habilidade. Sobretudo, no cumprimento de uma missão tão importante como as operações que vamos empreender com grandes destacamentos e ao longo de um itinerário circular, os comandantes ocupam um lugar muito importante. Somente quando eles cumpram plenamente sua missão, é possível materializar pontualmente a intenção do Comando Geral e também resolver as complexas situações com que podemos tropeçar no curso destas operações.
Todos os comandantes, profundamente conscientes de sua importante posição nestas operações, farão ingentes esforços para cumprir com com as tarefas que lhes correspondem.
Sempre deverão estudar e compreender profundamente as ordens e instruções do Comando Geral. Umas e outras constituem a guia de ação para as unidades do Exército Revolucionário Popular. Por isso, todos os chefes devem estudá-las com profundidade para compreender corretamente a intenção do Comando Geral e encontrar as vias e medidas propícias para materializá-las.
Ademais, devem estar cientes da situação revolucionária. Hoje, esta muda constantemente tornando-se tensa, devido às manobras frenéticas do imperialismo japonês. Se não conhecem bem a situação, não podem educar corretamente os soldados nem cumprir de modo satisfatório as tarefas revolucionárias assumidas. Sempre atentos à mudança da situação, deverão estudar profundamente as publicações internas e também ler cotidianamente, como livros de referência, jornais e revistas tomados do inimigo. Deste modo, sempre estarão profundamente inteirados do desenvolvimento da situação e organizarão os combates e a vida de acordo com isso.
No momento, devemos fazer todos os preparativos necessários para levar a feliz término as operações de manobra circular com grandes unidades.
Antes de tudo, há que preparar de modo mais firme os soldados do Exército Revolucionário Popular da Coreia no político-ideológico e no militar-técnico.
Devemos fazer-lhes compreender que estas operações tem uma significância muito importante para destruir a operação "punitiva" de grande envergadura do inimigo, que se lança loucamente com a intenção de acabar definitivamente com nosso Exército Revolucionário Popular da Coreia, manifestar de novo ante a todo o mundo o poderio invencível deste e iluminar a aurora da restauração da Pátria ao povo coreano, que está perdendo a fé ante às ações frenéticas do imperialismo japonês. Também devemos armá-los solidamente com o espírito revolucionário de vencer qualquer dificuldade. As operações de manobra circular com grandes destacamentos é uma batalha árdua encaminhada a frustar a operação "punitiva" do inimigo, mais astuta e sinistra que as anteriores, e se levará a cabo em meio das intensas ações dos espiões e elementos subversivos e sabotadores. Além disso, como se trata de umas operações que realizaremos com grandes unidades deslocando-nos sem cessar por extensas zonas, é possível que tropecemos com muitos obstáculos e dificuldades inconcebíveis.
As organizações do partido e da União da Juventude Antijaponesa em todas unidades devem organizar o estudo político, tendo como tarefa central armar os soldados com o espírito revolucionário de vencer toda classe de dificuldades e salvaguardar até o fim a bandeira da revolução, de acordo com as exigências da situação criada e com a missão designada. Também, os educarão para que manifestem no grau mais alto a camaradagem e o inquebrável espírito revolucionários quando as dificuldades se apresentem. Em particular, em vista de que se recrudesce a ofensiva político-ideológica do inimigo, há que preparar os soldados de tal modo que não vacilem ante a nenhuma situação adversa e mantenham invariável sua inteireza revolucionária.
Frente às árduas ações combativas, devemos preparar firmemente os soldados no militar e técnico. De modo especial, devemos ensinar a arte de tiro aos recém-alistados e com escassa participação em combates e transmitir-lhes muitas experiências militares.
Dentro de pouco tempo devemos organizar um curso intensivo para preparar firmemente todos os soldados no político-ideológico e no militar-técnico.
A fim de realizar com êxito as operações de manobra circular com grandes unidades, é preciso, junto com a preparação político-militar, uma sólida preparação material.
Já conseguimos uma certa quantidade de provisões, roupas e outros abastecimentos. Todavia, para frustar a sinistra ofensiva "punitiva" de grande envergadura do inimigo e empreender combates rápidos enquanto circulamos com grandes destacamentos por extensos territórios, devemos preparar-nos melhor no material. Os chefes encarregados do trabalho de intendência, conscientes da importância que tem a preparação material nas próximas operações, devem acumular suficientes quantidades de víveres, roupas e outros materiais e enterrá-los de antemão no itinerário secreto. Deste modo assegurarão que nossas grandes unidades realizem as operações de manobra circular em vastas regiões sem dificuldades neste aspecto.
Estou seguro de que vocês materializarão cabalmente a orientação sobre as próximas operações dirigidas a frustar a "grande operação punitiva" dos agressores do imperialismo japonês e antecipar o dia da restauração da Pátria.
ACNC condena em comentário o embuste incluído na carta diplomática do Japão
O Japão escreveu na "carta azul de diplomacia" a frase: "não se deve usar a expressão escrava sexual para o exército japonês porque não concordamos com o fato".
Assim o Japão pretende descrever como justa sua insistência em que as vítimas de escravidão sexual foram "prostitutas" e "venderam voluntariamente o corpo por dinheiro", etc.
Este sofisma do país imoral e sem vergonha significa um insulto intolerável às vítimas de escravidão sexual e a toda nação coreana que sofreu tremendas desgraças e sofrimentos devido à agressão do imperialismo japonês no século passado.
A negativa aberta ao histórico criminal se encaminha a tergiversar a história de agressões e eludir a liquidação do passado.
No século passado, o Japão submeteu à escravidão sexual para suas tropas agressoras as mulheres de diferentes países, incluindo 200 mil coreanas, e violou flagrantemente seus direitos humanos, o que trata-se de um crime antiético imperdoável.
Não houve tal barbárie semelhante embora tenham tido inúmeras guerras na história da humanidade.
O caso é o crime mais desumano, imoral e bárbaro entre os outros de guerra cometidos pelo país insular.
Centenas de milhares de vítimas não foram "consoladoras mentais dos oficiais e soldados da frente", mas escravas sexuais.
Tratando-as como animais, os agressores japoneses as violaram ao seu gosto e mataram em massa por toda parte fuzilando-as ou enterrando-as vivas para encobrir a verdade do ocorrido.
Este é um fato da história que não se pode ocultar.
Apesar de que se revela claramente esse crime através dos testemunhos das vítimas e dos registros da história, o país insular o riscou dos manuais e faz todo o possível para impedir a instalação da estátua da menina escrava sexual em diferentes partes do mundo.
E agora se comporta com tanto cinismo que anota no documento oficial até o parágrafo que proíbe a expressão "escrava sexual".
A conduta descarada da camarilha de Abe multiplica a vontade da nação coreana de ajustar sem falta as contas do histórico criminal do Japão, inimigo jurado.
A liquidação do passado é responsabilidade ineludível do Japão.
A camarilha de Abe deve pedir, de joelhos, desculpas à humanidade e indenizar sinceramente por essa barbárie.
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