quarta-feira, 20 de novembro de 2019

ACNC comenta a injusta pressão dos EUA para prorrogar o GSOMIA


Em vésperas do vencimento do Acordo Geral sobre a Segurança da Informação Militar (GSOMIA, sigla em inglês) Coreia do Sul-Japão, se faz mais forte a pressão dos EUA sobre a parte sul-coreana.

Os funcionários interessados dos Departamentos de Estado e Defesa dos EUA chegam um atrás do outro a Seul para obrigar a revogação da decisão de cancelar o acordo. A esta campanha se somam o Congresso e até a embaixada estadunidense na Coreia do Sul.

Advogando pela "colaboração de segurança Coreia do Sul-EUA-Japão" e pela "importância do compartilhamento de informações entre os aliados", os EUA impõe à Coreia do Sul o melhoramento dos vínculos com o Japão em distintas ocasiões como na sessão da comissão militar Coreia do Sul-EUA, aberta no dia 14, na reunião consultiva anual de segurança do dia 15 e nas conversações ministeriais de Defesa EUA-Japão-Coreia do Sul, celebradas no dia 17 na Tailândia.

Em 2016, a traidora Park Geun-hye firmou o GSOMIA para sair do atoleiro em que havia caído por conta do escândalo político e alargar sua precária vida política com apoio das forças estrangeiras.

Esse documento vende-pátria e perigoso faz vista grossa aos crimes do passado do Japão e alenta a ambição de nova agressão deste inimigo jurado.

Por ser inútil para a estabilidade da Península Coreana e a situação regional, foi rejeitado desde a etapa de debate como "segundo tratado de 5 pontos de Ulsa".

Em agosto passado, foi condenado por fim à quebra ante à forte demanda dos habitantes sul-coreanos que se puseram indignados ante à tergiversação da história e os atos de agressão econômica do Japão.

Todavia, os EUA intervém abertamente nos assuntos internos da Coreia do Sul obrigando suas autoridades a render-se ante aos japoneses. Este fato mostra claramente para quem serve o polêmico acordo.

O intercâmbio de informações militares entre o culpado histórico, o Japão, e sua vítima, a Coreia do Sul, seria impossível se não houvesse o controle e o mandato dos EUA, porque encarna o delicado problema da história e o das relações com os países vizinhos.

Os EUA vem esforçando-se muito para possibilitar a assinatura do GSOMIA e sua manutenção a fim de atar seus dois serventes na corrente da aliança militar tripartida, utilizá-los para a implementação da estratégia de hegemonia mundial e, em particular, conseguir as "informações militares medulares sobre a Coreia do Norte" para atropelar a RPDC.

Em contraste, os EUA se faz de desentendido acerca da medida de sanção econômica do Japão sobre a Coreia do Sul, descrevendo-a como "assunto bilateral".

Os fatos mostram a sinistra intenção dos EUA que, para seus militares, não vacila em converter a Coreia do Sul em colônia econômica do Japão

Sob o amparo de seu amo gringo, o Japão se porta com mais arrogância.

Na recente pesquisa realizada na Coreia do Sul, a esmagadora maioria opinou a favor do vencimento do acordo na data prevista enquanto se alçam as vozes de crítica à pressão dos EUA.

Agora, as autoridades sul-coreanas se encontram no dilema de ceder ante à pressão das forças externas ou aceitar a exigência da opinião pública.

Elas devem ter em mente que cometerão um tremendo e imperdoável crime antinacional se tomam uma postura servil frente ao Japão rendidas ante à pressão dos EUA.

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