sexta-feira, 15 de novembro de 2019

ACNC comenta a cínica tentativa dos EUA de reforçar a dominação militar


Nos últimos dias vem se tornando mais grave a pressão dos EUA sobre a Coreia do Sul sob o pretexto de fortalecimento da "aliança".

Depois de demandar o aumento exorbitante da "quota para a defesa", os EUA impõe esta vez à Coreia do Sul a modificação da "nota de manejo da crise para a aliança", documento anexo do "tratado de defesa mútua Coreia do Sul-EUA".

Especificamente, exigiu mudar o parágrafo desse documento, que limita o controle de crise do "comando das forças combinadas" Coreia do Sul-EUA ao "tempo de emergência da Península Coreana", pelo que estende-se também aos EUA, ademais da Península Coreana.

Com essa mudança, a Coreia do Sul se verá obrigada a enviar seus efetivos a qualquer região distante da Península Coreana e da região do Pacífico se os EUA considera como "crise".

Como resultado, a Coreia do Sul se converterá em base avançada e de logística para realizar a estratégia dos EUA de agredir o continente e tomar a hegemonia mundial e sofrerá os desastres de guerra ao enredar-se nos problemas candentes do mundo em que os EUA está envolvido.

É muito cínica a demanda dos EUA de mandar os jovens e adultos sul-coreanos como brigada de choque da guerra de agressão a ultramar, como se não lhe bastasse a conversão do território sul-coreano em sua base militar e a arrecadação anual de somas astronômicas para manutenção de suas tropas na Coreia do Sul.

O mais intolerável é a intenção dos EUA de emendar agora essa nota que foi mantida intacta desde sua assinatura em outubro de 1953.

Como se sabe, Coreia do Sul e EUA discutem o problema de "transferência do comando de operações no tempo de guerra".

Para os EUA, que atuou como patrão da Coreia do Sul tomando em sua mão o comando militar durante longo período de tempo, é uma grande lástima perder esse direito.

Por esta razão, postergou várias vezes a transferência em contubérnio com as autoridades sul-coreanas e faz todo o possível para subjugá-la mais através do aumento da autoridade do "Comando das Forças da ONU", da venta forçada de suas armas, etc.

Impor a emenda da "nota de manejo da crise para a aliança" quase 70 anos depois forma parte da tentativa de manter e fortalecer a dominação militar sobre a Coreia do Sul para o tempo posterior à transferência do comando de operações durante a guerra.

Os EUA interpreta como "propósito de estipular com mais clareza a reação conjunta com a Coreia do Sul depois de entregar-lhe o comando", porém não pode encobrir sua maligna intenção de fazê-la vítima da materialização de sua estratégia de hegemonia sob o rótulo de "aliança".

A submissão às forças estrangeiras agravará a desgraça. Este é o destino fatal do lacaio sem soberania.

Há que quebrar a aliança de caráter agressivo e humilhante.

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