sábado, 2 de novembro de 2019
Sobre a dissolução das zonas guerrilheiras e o avanço às vastas regiões
Discurso proferido na Conferência de Quadros Militares e Políticos do Exército Revolucionário Popular da Coreia, realizada em Yaoyinggou em 27 de março de 1935.
Camaradas:
Discutimos durante vários dias o problema da superação dos erros de esquerda que se manifestaram na luta contra o "Minsaengdan", assim como o referente à dissolução das zonas guerrilheiras e a saída às amplas regiões.
As questões discutidas nesta Conferência tem uma extraordinária significância para o fortalecimento da unidade e coesão das filas revolucionárias e para estender e desenvolver ao máximo a Luta Armada Antijaponesa.
Por esta razão, gostaria de dizer-lhes minhas opiniões a respeito.
1. Sobre a superação dos erros de esquerda manifestados na luta contra o "Minsaengdan".
Já na Conferência de Dahuangwai e em outras diversas ocasiões criticamos os erros esquerdista que se manifestaram na luta contra o "Minsaengdan" e enfatizamos os problemas de princípios que se impõem para corrigi-los.
Porém há aqueles que, em vez de desistir da errônea ideia, levam a cabo todavia de posição ultra-esquerdistas a luta contra o "Minsaengdan", ocasionando à revolução enormes perdas. Valendo-se continuamente de métodos coercitivos e do chamado movimento de "confissão", criam um grande número de "implicados no Minsaengdan" que realmente não são, e ostentando o "êxito" logrado no "trabalho de liquidação dos reacionários", aniquilam ou perseguem os verdadeiros revolucionários e as massas inocentes, colocando-lhes injustificadamente a etiqueta de membros do "Minsaengdan"". Como consequência, se cria no seio das filas revolucionárias um ambiente de terror e desconfiança, se debilitam os laços entre a Guerrilha e as massas, e se produz o rompimento da unidade entre os povos coreano e chinês. A situação criada é muito grave. Se não for corrigir, não somente será impossível impulsionar nossa revolução, mas também podem por a perder os ganhos revolucionários logrados na árdua luta de vários anos.
Por isso mesmo gostaria de destacar hoje alguns problemas que se deve prestar atenção no futuro combate contra "Minsaengdan", sobre a base das experiências e lições que acumulamos nesta luta.
Posto que estamos fazendo uma revolução, é lógico que tenhamos que lutar para descobrir e liquidar os contrarrevolucionários e os elementos do "Minsaengdan" infiltrados em nossas filas. Com diz o ditado: um inimigo dentro é mais perigoso que cem inimigos fora, uns tantos integrantes do "Minsaengdan" podem lesionar gravemente a revolução. Razão pela qual devemos agudizar a vigilância ante às manobras de destruição e boicote dos elementos de "Minsaengdan" e intensificar a luta contra eles.
Porém devemos nos prevenir de cometer atos absurdos como deixar-nos levar pelas intrigas do imperialismo japonês ao incorrer em erros na luta contra "Minsaengdan".
Com vista a liquidar nossas forças revolucionárias, desde vários anos os imperialistas japoneses vem aplicando, ademais da política de ofensiva militar e de bloqueio econômico às bases guerrilheiras, a tática de semear a discórdia para as descompor por dentro. Tanto o "Minsaengdan" como sua variante, a "Associação de Cooperação", são agrupações contrarrevolucionárias de agentes e lacaios, criadas pelos imperialistas japoneses com o propósito de minar o interior de nossas filas revolucionária. Infiltrando uns tantos elementos do "Minsaengdan" no seio das filas revolucionárias e empregando métodos astutos, os imperialistas japoneses pretendem semear entre os camaradas revolucionários as suspeitas mútuas, a discórdia entre o povo coreano e chinês, e obrigar os coreanos a lutar entre si. Nesta situação, se não levamos a cabo com seriedade e firmeza de princípios a luta contra o "Minsaengdan", não poderemos distinguir claramente os nossos camaradas dos contrarrevolucionários, deixando-nos levar por insídias de discórdia do inimigo.
A luta contra o "Minsaengdan" deve ser levada a cabo no sentido de unir monoliticamente as amplas massas em torno da revolução, isolando com rigor o inimigo e fortalecendo a unidade e coesão das filas revolucionárias. Este é o princípio fundamental a que nos atemos invariavelmente no curso da luta contra "Minsaengdan".
Antes de tudo, devemos efetuar consequentemente esta luta no sentido de robustecer a unidade e coesão das filas revolucionárias. Somente então poderemos estar salvos das intrigas dos imperialistas japoneses e incorporar maior número de pessoas às filas revolucionárias para levantar-los na sagrada luta antijaponesa. Temos que tratar os suspeitos de "Minsaengdan" não com leviandade, de forma arbitrária, mas baseando-nos em suficientes fundamentos e dados exatos para prevenir os casos de desconfiança e intranquilidade no seio das filas revolucionárias e os obstáculos ante à unidade ideológica e de vontade nelas. Entre as pessoas suspeitar de ser "Minsaengdan" figuram não poucas que, obrigadas pela força, confessam haver feito o que não fizeram e haver cometido crimes que nunca cometeram. Nestas condições, se não nos baseamos em suficientes fundamentos e dados científicos, podemos estigmatizar pessoas inocentes de ter pertencido a "Minsaengdan". Como observamos ao estudar a situação na base guerrilheira, quando regressávamos da expedição à Manchúria do Norte, foram muitos os assassinados ao ser acusados de militar no "Minsaengdan", porém não encontramos nem uma prova sequer que pudesse corroborar com suas suspeitas. Se diz que perpetraram sabotagens por toda parte, porém não encontramos nenhum veneno, nem alguma arma tóxica. Todos foram homens que tomaram o caminho da revolução, após ter sofrido a exploração e opressão dos imperialistas japoneses, latifundiários e capitalistas, e até no último momento, quando estavam prestar a morrer, sendo rotulados como membros do "Minsaengdan", gritaram: "Viva da independência da Coreia!", "Viva a vitória da revolução do povo coreano e chinês!". Como pode-se dizer que militavam no "Minsaengdan"? Isso prova que não se envolveram com o "Minsaengdan", mas foram autênticos revolucionários. Isso deve ser para nós uma séria lição.
Temos que conduzir a luta contra "Minsaengdan" no sentido de engrossar e fortalecer nossas forças revolucionárias agrupando todos os que assumem uma atitude antijaponesa. Para isso não podemos de maneira alguma tratar as pessoas com preconceito.
Não é atitude de trabalho dos comunistas seguir considerando maus, independentemente de sua atual tendência ideológica, os homens que no passado cometeram determinados erros, relacionando-os com o "Minsaengdan". Não há porque olhar com preconceito quem participou do movimento nacionalista ou do anterior movimento comunista. Há quem veem nestes a causa do surgimento do "Minsaengdan" e colocam neles, sem razão, a etiqueta de militar nela. Este é um proceder injusto, baseado no subjetivismo.
Não se deve ter uma opinião negativa por igual de todos os que participaram do movimento nacionalista no passado. Entre eles, está claro, há indivíduos que degeneraram em esbirros do imperialismo japonês, porém a maioria combateu contra este pela independência da Coreia. Sobretudo, uma parte deles estão integrados agora no destacamento armada antijaponês, lutando com valentia junto com os comunistas. Então, por que duvidar deles medindo-os com o mesmo padrão?
Não há tampouco razão para olhar com mesmo critério todos que participaram do movimento comunista da década de 20. Os comunistas devem enfocar com objetividade e tino os assuntos e, no caso das pessoas dispostas a fazer a revolução, as incorporar às filas revolucionárias para lutar juntos sem indagar sobre seu passado.
Tampouco devemos tratar por igual aqueles que militaram no "Minsaengdan".
Claro está que se devem castigar como merecem ao mínimo número dos recalcitrantes elementos do "Minsaengdan", autores de vis intrigas contra a unidade e coesão das filas revolucionárias. Porém, enquanto aos que por ignorância foram enganados e arrestados ao "Minsaengdan" e não interviram em suas ações vis, há que educá-los e conscientizá-los no espírito nacional e classista para ganhá-los para a revolução. Somente assim poderão isolar por completo os elementos nocivos do "Minsaengdan", desarticulando-os por dentro e dirigir a ponta de lança da luta contra o imperialismo japonês.
Não devemos suspeitar injustificadamente das pessoas sob o pretexto de estar lutando contra o "Minsaengdan", mas as pôr em prova na pátria.
Trabalhar com vigilância não significa por preconceito suspeitar desde o princípio das pessoas, ou observar somente suas faltas. Se duvidamos de todos com quem nos relacionamos e focamos em seus erros, duvidaremos até de nós mesmos. Se alguém parece terrível, desconfiável e perigoso, não poderá nem sequer respirar livremente e, menos ainda, fazer a revolução. A suspeita exagerada pode levar a pessoa às intrigas do imperialismo japonês encaminhadas a desmembrar as filas revolucionárias, acarretando graves danos à revolução. Os comunistas devem tratar as pessoas não com suspeita mas com benevolência e respeito.
Ainda que suspeite que uma pessoa foi do "Minsaengdan", não havendo provas convincentes, haveria que confiar nela sem temor e prová-la na luta prática. O campo de batalha em que se combate corpo a corpo o imperialismo japonês é o lugar para por essa gente em prova. Temos que entregar sem temor armas também aos suspeitos de haver pertencido ao "Minsaengdan" para que combatem o imperialismo japonês. Então poderão provar no campo de batalha de vida ou morte e saber claramente se são do "Minsaengdan".
Uma vez provamos na luta prática um guerrilheiro supostamente envolvido nessa organização. Demos-lhe a tarefa de penetrar na retaguarda inimiga e capturar um lacaio do imperialismo japonês, para o qual entregamos até um fuzil. Se fosse um membro do "Minsaengdan", teríamos nos prejudicado. Todavia, ele cumpriu a missão encomendada e regressou. E o levamos incluso aos combates onde lutou bravamente sem retroceder um só passo, ainda que estivesse gravemente ferido. No curso dos combate chegamos a convencer-nos de que não havia pertencido ao "Minsaengdan". Como se vê, a luta contra o "Minsaengdan" deve ser realizada sempre em estreita combinação com a luta prática.
Para levar a cabo esta luta por um bom caminho, o caso de "Minsaengdan" tem que ser resolvido não pelo arbítrio de umas tantas pessoas, mas partindo da vontade das amplas massas.
Somente apoiando-se nas amplas massas será possível lutar com afinco contra o "Minsaengdan" e desfazer quaisquer maquinações, por mais astutas que sejam, dos elementos do "Minsaengdan". Por isso mesmo, no que se refere à análise do caso do "Minsaengdan", temos o dever de escutar atentamente as opiniões das amplas massas e intensificar entre elas o trabalho ideológico-político a fim de que tomem parte ativa na luta contra essa organização.
Com vosta a acabar com as intrigas de "Minsaengdan"do imperialismo japonês, é essencial pôr fim ao chauvinismo. Há indivíduos que, contaminados pelo veneno chauvinista, afirmam absurdamente, sem nenhum fundamento, que "oitenta a noventa por cento dos revolucionários coreanos que se encontram na Manchúria do Leste são membros do 'Minsaengdan' ou estão relacionados com este", e que dirigem a luta contra o "Minsaengdan" com posições extremistas. Isso obstaculiza a unidade dos povos coreano e chinês e cria um grande perigo para a luta revolucionária.
A firme solidariedade entre o povo coreano e o chinês na luta comum contra o imperialismo japonês é uma garantia importante para a vitória. Esta é a razão pela qual, no desenvolvimento da Luta Armada Antijaponesa, os comunistas coreanos vem considerando muito valiosa a unidade com o povo chinês. No futuro também se deverá levar a cabo a luta antijaponesa em firme aliança com o povo chinês.
Além disso, temos que aferrar a vigilância ante aos manejos contrarrevolucionários dos faccionalistas. Uma parte dos faccionalistas que no passado ocasionaram enormes danos ao movimento comunista coreano segue atuando dentro de nossas filas revolucionárias, causando graves perdas. Sob o rótulo da luta contra o "Minsaengdan", manobra para lograr seu nefasto propósito. O fato de que a luta contra o "Minsaengdan" se encontre em tão grave situação se relaciona diretamente com as manipulações dos faccionalistas. Portanto, temos que nos esforçar para corrigir, em estreita combinação com a luta anti-faccionalista, os os desvios esquerdistas surgidos na luta contra o "Minsaengdan". No futuro devemos combater sem trégua e inconciliavelmente os faccionalistas, sem dar nenhuma oportunidade ao sectarismo ou às ideias hostis no seios das filas revolucionárias.
Concertando os desvios esquerdistas que foram manifestados na luta contra o "Minsaengdan", fortalecendo a unidade e coesão das filas revolucionárias e agrupando todas as forças antijaponesas, iremos desenvolvendo com um impulso mais forte ainda a luta armada contra o imperialismo japonês.
2. Sobre a dissolução das zonas guerrilheiras e o avanço às vastas regiões.
Hoje nossa luta revolucionária entrou em uma nova etapa de desenvolvimento.
Em 1932, quando criamos a Guerrilha Popular Antijaponesa, nossa tarefa estratégica consistia em estabelecer bases guerrilheiras que servissem de apoio para preservar e formar as forças revolucionárias e, com tempo, fazer uma perfeita preparação para estender e desenvolver mais a luta armada. Esta foi uma tarefa vitalmente necessária nas condições daquele tempo, quando nosso destacamento armado acabava de ser formado e se recrudesciam ao máximo as matanças perpetradas pelas tropas agressoras do imperialismo japonês contra as massas revolucionárias.
Para realizar esta tarefa estratégica criamos bases guerrilheiras em forma de zonas liberadas nas regiões ribeiras ao rio Tuman e, apoiando-nos nelas, levamos a cabo até hoje, durante quatro ou cinco anos, uma sangrenta luta armada. No fragor severas batalhas, a Guerrilha Popular Antijaponesa se forjou mais no político-ideológico, convertendo-se em uma poderosa força armada capaz de realizar grandes combates em defesa das bases e incluso operações de ataque a cidadelas, e acumulou muitas experiências de combate. Em meio à prática na luta se formou um grande número de jovens comunistas e no curso da luta contra o faccionalismo e o oportunismo de direita e esquerda foram afiançadas ainda mais a unidade e coesão das filas revolucionárias. Com a incorporação das amplas massas de diferentes estratos da população ao lado da revolução está sendo criada uma forte base entre as massas para a luta armada e para a criação do partido. Ademais, desfazendo as intrigas de discórdia semeadas pelo imperialismo japonês, pudemos formar com êxito a frente conjunta antijaponesa com o povo chinês e afiançamos também a solidariedade com os povos oprimidos do mundo.
Realmente, ao longo deste tempo as bases guerrilheiras em forma de zonas liberadas cumpriram magnificamente sua missão como bases estratégicas para a luta armada.
Hoje temos o urgente dever de estender e desenvolver mais a luta revolucionária apoiando-nos nos valiosos êxitos e nas experiências logradas. Esta tarefa exige que abandonemos as limitadas zonas guerrilheiras e avancemos à regiões mais extensas para organizar e empreender combates de guerrilha de grande envergadura. Somente levando nossa luta à uma etapa mais ativa poderemos desferir fortes golpes político-militares ao inimigo e dar enérgico impulso ao trabalho de criação do partido e da frente unida, contando com o respaldo e apoio dos amplos setores dos povos coreano e chinês.
A dissolução das zonas guerrilheiras e o avanço às amplas regiões é também uma exigência da situação atual.
Agora os imperialistas japoneses intensificam como nunca a ofensiva contra as bases guerrilheiras. Mobilizando suas forças seletas de dezenas de milhares de efetivos, fazem múltiplos cercos em torno das bases guerrilheiras, realizam diariamente operação "punitivas", estabeleceram aldeias de concentração e implantaram o "sistema de vigilância coletiva" de caráter medieval. E, enquanto promovem todo tipo de maligna propaganda contra a guerrilha e o comunismo, pretendem conseguir, entre as massas das bases guerrilheiras, a "claudicação".
Dada esta situação, se nos restringimos somente à defesa de determinadas bases guerrilheiras, nos será impossível preservar as forças revolucionárias que formamos ao longo dos anos e perderemos iniciativa no combate com o inimigo. Por isso, devemos abandonar as estreitas bases guerrilheiras e desenvolver combates de guerrilha avançando a vastas zonas.
Agora há aqueles que se obstinam na "defesa à morte das bases guerrilheiras", o que como uma manifestação de aventureirismo militar poderia causar enormes perdas à revolução. Já entre 1933 e 1934, quando realizamos batalhas de defesa nas bases guerrilheiras, experimentamos de sobra o quão perigoso é o aventureirismo militar. Naquela época houve aqueles que, opondo-se à orientação de combinar a defesa frontal da base guerrilheira com operações de pertubação na retaguarda inimiga, insistiram somente na primeira. Se naquela época a Guerrilha houvesse se restringido somente à defesa frontal, enfrentando, por prolongado período de tempo, um inimigo superior numericamente em dezenas de vezes, não poderia salvaguardar a base, e nossa revolução teria sofrido grandes perdas. Porém nos lançamos a intensas ofensivas coordenando inteligentemente a defesa frontal com a operação de pertubação da retaguarda inimiga e assim pudemos atar os pés e mãos do inimigo, obrigando-os à passividade. Assim foi possível repelir a ofensiva "punitiva" do imperialismo japonês e defender com toda garantia a base guerrilheira.
Se nos internamos em extensas zonas e intensificamos as operações militares, os imperialistas japoneses se verão obrigados a dispersar ali suas forças "punitivas", o que os deixará mais desconcertados e, aproveitando-se disso, poderemos tomar a iniciativa com segurança. Nas condições atuais, insistir na "defesa à morte das zonas guerrilheiras" pode parecer revolucionário, porém de fato é uma ação insensata de quem espera a morte sentado, um ponto de vista errôneo que ignora as necessidades do desenvolvimento da revolução.
Sem nenhuma vacilação e conforme a situação imperante e ao dever revolucionário devemos levar a bom término a nova tarefa estratégica dirigida a dissolver as zonas guerrilheiras e avançar às amplas regiões.
Daqui em diante as unidades do Exército Revolucionário Popular da Coreia irromperão nas vastas zonas da Manchúria e nas regiões nortenhas da Coreia, onde empreendendo agilmente as ações guerrilheiras de grande envergadura acertaram demolidores golpes político-militares no inimigo e demonstrarão ao mesmo tempo que seu poderio cresceu e se fortaleceu.
Paralelamente a isso, realizarão em diferentes lugares um intenso trabalho organizativo-político entre as amplas massas.
Nós devemos levar a cabo a dissolução das zonas guerrilheiras não como um mero trabalho técnico mas como uma tarefa política, como uma tarefa revolucionária encaminhada a alcançar novos objetivos estratégicos.
Antes de tudo, é necessário promover uma ampla atividade de explicação e propaganda entre a população das bases guerrilheiras, a fim de que tenha uma clara ideia do motivo da dissolução das zonas guerrilheiras e tome parte ativa nesta tarefa.
Dentre as massas das bases guerrilheiras devemos deixar que se incorporem ao ERPC os jovens ou adolescentes que foram educados e forjados nas agrupações revolucionárias, sobretudo, nas organizações paramilitares, entre elas, a Guarda Vermelha, o Corpo de Autodefesa Antijaponês, a Brigada de Choque e a Vanguarda Infantil. E, deste modo, ampliar e fortalecer as forças do ERPC que se deslocarão às amplas regiões.
Temos que enviar também às zonas controladas pelo inimigo as massas revolucionárias consciente e educadas nas bases guerrilheiras, de modo que exerçam influência revolucionária sobre a população de ditas zonas e animem-as a intervir em diversas lutas antijaponesas.
Vencendo as dificuldades e provas, lutemos todos com mais impulso por um novo auge da revolução coreana.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário