terça-feira, 12 de novembro de 2019

ACNC publica comentário sobre a imprudência militar do Japão


A aventura militar do Japão ameaça a paz e a segurança da região.

Em 24 de outubro passado, as "Forças Marítimas de Autodefesa" realizaram no Mar Leste da Coreia um treinamento com apoio dos caça-bombardeiros estratégicos B-52 e dos aviões-tanque KC-135R das forças aéreas estadunidenses. Posteriormente, mais de 180 tanques das "Forças Terrestres de Autodefesa" reunidos en Hokkaido fomentaram o ambiente de guerra disparando os projéteis durante uma semana.

Tais manobras testemunham a cada dia mais aberta tentativa do país insular de converter-se em potência militar e sua ambição expansionista.

As atividades militares para a defesa da paz e do território nacional são um direito legítimo de cada país.

Porém, o caso do Japão é diferente, pois é definido como país inimigo em virtude do artigo 53 do capítulo VIII da Carta da ONU.

Em particular, o país criminoso de guerra não reconhece todavia seus crimes do passado nem pede perdão a respeito, eludindo sua obrigação legal e moral de indenização.

Sente nostalgia da era imperialista quando impôs enormes desgraças a muitos países e nações da região da Ásia-Pacífico. Para reproduzi-la, inspira o militarismo e anda concentrado em converter-se em potência militar e lançar a expansão a ultramar.

Tais fatos aumentam mais o desgosto e a precaução sobre o país insular.

Os reacionários japoneses impulsionam a direitização e a militarização da sociedade com a persistente tergiversação da história descrevendo seus crimes sangrentos do século passado como "guerra de libertação" e "avance para a civilização e prosperidade". Ao mesmo tempo, recorrendo ao aumento armamentista e à fabricação da lei de guerra em desacato ao principio de "defesa exclusiva", elevaram o nível das "Forças de Autodefesa" ao segundo depois dos EUA no Ocidente e ampliaram seu teatro operacional a qualquer região do mundo.

E justificam sua imprudência militar descrevendo como "ameaçadores" a RPDC, a China e a Rússia a fim de intimidar os países vizinhos e tornar-se o "caudilho do Oriente".

Prova disso é o fato de que no recente treinamento conjunto com os EUA, a rota de navegação dos caça-bombardeiros estratégicos se estendeu às proximidades do Mar do Sul da China e os tanques japoneses se mobilizaram à zona próxima às Ilhas Curilas da Rússia.

Como se vê, o Japão não é um país pacifista mas sim um Estado belicoso.

Implicam no perigo de guerra todos seus passos militares e sua falsa alegação de "defesa da paz".

No caso de que o país insular volte a lançar a agressão ao continente, a humanidade sofrerá os desastres imensuravelmente mais trágicos que no passado.

A sociedade internacional não debe observar com braços cruzados tal conduta imprudente do Japão.

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