Em entrevista concedida à ACNC nesta terça-feira (19) sobre o tema do diálogo RPDC-EUA, o embaixador itinerante do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Kim Myong Gil, deu as seguintes respostas:
Pergunta: Recentemente, os meios de imprensa estadunidense informaram que é possível que se abram em dezembro as negociações de trabalho entre RPDC e EUA. Como você avalia esta notícia?
Resposta: Como foi ratificado em várias ocasiões, é muito difícil que sejam abertas as negociações bilaterais enquanto os EUA não tome a valente decisão de retirar sua política hostil à RPDC.
Pergunta: Segundo informaram, o representante especial do Departamento de Estado dos EUA para a política sobre a Coreia do Norte notificou por via de um terceiro país a vontade de realizar outro contato em dezembro. Qual é o país aludido?
Resposta: É a Suécia.
Pergunta: Na sua opinião, qual motivo que fez os EUA usar a Suécia como intermediário, em vez de contactar-se diretamente?
Resposta: Em minha opinião, a parte estadunidense faz isso para evitar a impressão de que se aproxima de nosso país com baixeza.
Apreciamos o fato de que a princípios de outubro passado, a parte sueca ofereceu a sede de negociações de trabalho RPDC-EUA e facilitou o conforto necessário.
Porém, creio que não é responsabilidade da Suécia andar planteando o problema do diálogo RPDC-EUA, postos que estes dois países conhecem claramente a posição de sua contraparte.
Não sei se a Suécia se porta assim por estar interessada na melhora das relações RPDC-EUA ou pela petição obstinada da parte estadunidense. Se o país europeu segue andando com entusiasmo desnecessário quando os EUA, parte direta do diálogo, se mantém inativo, sua ação pode ser interpretada como irrazoável.
A inércia atual as negociações RPDC-EUA não se deve à falta do canal de comunicação ou de um mediador.
Aconselhamos o lado sueco a entender adequadamente a situação e se comportar prudentemente.
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