Nascido em 26 de novembro de 1912, em uma família de trabalhadores pobres, teve uma juventude difícil sob o domínio colonial do imperialismo japonês na Coreia, tendo que aventurar-se por terras estrangeiras.
Desde jovem, nutria um sentimento patriótico e o desejo de lutar pela recuperação da pátria e pela construção de uma nova Coreia. Por isso, seguiu o caminho da revolução, escrevendo uma brilhante história de lealdade ao líder, devoção à causa e autossacrifício pela pátria, pelos companheiros de armas e pela revolução.
Após se juntar, ainda jovem, ao Exército Revolucionário Popular da Coreia, em Badaohezi, no condado de Ningan, durante a segunda expedição do ERPC ao norte da Manchúria, participou de várias operações militares importantes, demonstrando firme determinação e coragem.
Tendo estudado apenas por um curto período em uma escola da aldeia onde se alistou, pôde continuar seus estudos com a ajuda de camaradas de armas durante os momentos de descanso, aprendendo a ler e escrever perfeitamente.
Em 23 de agosto de 1939, durante a Batalha de Dashahe, no condado de Antu, quando as tropas do ERPC enfrentavam uma situação difícil cercadas pelo inimigo, sacrificou-se voluntariamente ao cobrir com seu corpo a casamata inimiga, permitindo o avanço dos combatentes.
Por seu sacrifício pela pátria e pela revolução, bem como pelas futuras gerações que veriam uma Coreia livre, seu nome foi gravado com destaque na história da revolução coreana como modelo de patriota, sendo o primeiro herói “bomba-humana” da história das guerras — muito antes do soviético Aleksandr Matrosov.
Posteriormente, muitos combatentes repetiram seu ato durante batalhas renhidas contra os inimigos, como o camarada Ri Su Bok, herói da Guerra de Libertação da Pátria (1950–1953).
Embora sua vida física tenha se encerrado cedo, aos 26 anos, sua alma permanece viva na história sagrada da revolução coreana como exemplo de combatente revolucionário antijaponês.
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