segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Qual é a causa da súbita intensificação da situação na Síria?

Desde 27 de novembro, os confrontos entre as forças governamentais e os terroristas intensificaram-se rapidamente na região noroeste da Síria.

Os terroristas, após atacarem Aleppo, um ponto estratégico importante na Síria, também atacaram Hama, localizada na região central.

O exército do governo sírio respondeu imediatamente a esses ataques, realizando contra-ataques vigorosos.

Embora a crise na Síria tenha persistido por 13 anos, a situação atual é, literalmente, repentina, atraindo a atenção da comunidade internacional.

Analistas políticos estão atentos à súbita intensificação da situação na Síria, em meio ao agravamento extremo do cenário no Oriente Médio devido aos ataques militares indiscriminados de Israel contra a Palestina e o Líbano.

Toda essa situação tem suas raízes nas persistentes e cruéis manobras dos EUA, que consideram o controle sobre a Síria como uma peça-chave em sua estratégia de dominação do Oriente Médio.

Os EUA buscaram dominar a Síria, localizada em um ponto estratégico e rica em recursos, mas não conseguiram realizar esse objetivo por muito tempo. Nesse contexto, suas manobras para controlar o Oriente Médio, incluindo o lançamento da chamada "guerra ao terrorismo" e a manipulação dos acontecimentos da "Primavera Árabe", atuaram como catalisadores para a crise síria. Como resultado, organizações terroristas, incluindo o "Estado Islâmico", infiltraram-se na Síria, forçando o governo e o povo sírio a enfrentar uma dura batalha por mais de 10 anos.

Aproveitando a complexidade da situação na Síria como uma oportunidade para avançar sua estratégia de dominação do Oriente Médio, os EUA inicialmente estacionaram ilegalmente forças militares no país sob o pretexto de combater organizações terroristas. Pouco depois, revelaram abertamente sua verdadeira face como apoiadores do terrorismo. Isso colocou a luta do governo e do povo sírio para erradicar os terroristas diante de enormes dificuldades, deixando as sementes do desastre ainda presentes.

A responsabilidade direta pela recente e súbita explosão da situação na Síria recai, mais uma vez, sobre os Estados Unidos e seu fiel aliado, Israel.

Desde o início da crise em Gaza, ampliando seus ataques militares da Palestina para o Líbano, Israel e os Estados Unidos não tiraram a Síria de seu foco. Os dois países realizaram ataques militares contra a Síria repetidamente.

Desde fevereiro, os Estados Unidos realizaram vários ataques militares contra a Síria, utilizando até mesmo forças destacadas no Oriente Médio e bombardeiros estratégicos B-1B estacionados em seu território. Esses ataques tiraram a vida de inúmeros civis inocentes e incluíram o saque de recursos sírios, como petróleo. Israel, além de realizar repetidos ataques contra a Síria, assassinou sucessivamente altos representantes iranianos no país. Em novembro, Israel conduziu um bombardeio em Damasco, a capital síria, causando muitas vítimas.

Além disso, os Estados Unidos impuseram severas sanções econômicas à Síria por um longo período, causando enormes danos humanos e materiais. Tudo isso criou condições favoráveis para que os terroristas ampliassem sua influência no país.

Assim, não é exagero afirmar que a responsabilidade direta pela recente intensificação da situação na Síria recai sobre os Estados Unidos e Israel.

A Síria pode ser considerada uma representação em miniatura do Oriente Médio, frequentemente chamado de "barril de pólvora do mundo".

A recente situação na Síria demonstra claramente que, enquanto os Estados Unidos persistirem em sua busca obstinada pela dominação do Oriente Médio, utilizando todos os meios possíveis, a deterioração da situação na região será inevitável.

Minju Joson

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