Em 4 de dezembro de 2000, a Assembleia Geral da ONU adotou a resolução de estabelecer o 18 de dezembro como o Dia Internacional dos Migrantes durante o 55º período de sessões.
O objetivo foi empenhar-se ativamente para respeitar as liberdades fundamentais e os direitos humanos dos migrantes diante do aumento de seu número, e elevar a atenção da comunidade internacional para proteger de maneira efetiva e completa os direitos humanos de todos os migrantes.
Embora tenham se passado quase 25 anos desde o estabelecimento dessa data, a situação atual dos migrantes não mostra sinais de melhora, pelo contrário, está se agravando ainda mais.
Em outubro passado, no mar diante de Djibuti, ocorreu um incidente no qual, devido às ações dos contrabandistas, dezenas de migrantes morreram e centenas ficaram desaparecidos, eles que retornavam a bordo de seus países a partir do Iémen.
Antes disso, no Senegal, também ocorreu o naufrágio de um barco cheio de emigrantes, causando numerosas perdas humanas.
Isso não é tudo.
Os países ocidentais estão tomando, um após o outro, medidas para aumentar as barreiras de entrada para os imigrantes.
O Canadá, que durante décadas se orgulhava de ser um bom receptor de migrantes, publicou recentemente um plano para cortar drasticamente o número de imigrantes e, em novembro, o primeiro-ministro britânico prometeu reduzir a entrada de imigrantes em seu país por meio da reforma do sistema atual de recepção de migrantes. A Alemanha, o maior receptor de refugiados da Europa, também está adotando medidas de fechamento de fronteiras, dia após dia.
Há um provérbio coreano que diz: "O povo apátrida vale menos do que o cachorro de uma família em luto."
O problema da liberdade e dos direitos humanos dos migrantes não pode ser resolvido apenas com o estabelecimento de um dia internacional dos migrantes.
Isso, sim, se resolve quando cada país e Estado faz desaparecer da raiz o fenômeno migratório, defendendo seu território com sua própria força e atendendo ao seu povo a partir da posição de se encarregar e cuidar do destino e da felicidade de seus cidadãos.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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