De acordo com a imprensa estrangeira, os Estados Unidos anunciaram que fornecerão 500 milhões de dólares em ajuda militar adicional à Ucrânia. Com isso, o valor total da ajuda militar fornecida pelos Estados Unidos desde o início da crise na Ucrânia chega a 63,5 bilhões de dólares. Quando se incluem outras formas de ajuda sob diferentes pretextos, o valor total é realmente astronômico.
Entre os países membros da OTAN, nenhum outro país recebeu tanta "ajuda" quanto a Ucrânia, que não é um membro da aliança.
Os Estados Unidos afirmam que a enorme "ajuda" que forneceram desempenha um papel crucial na vitória da Ucrânia no campo de batalha e proporciona uma ajuda considerável para a vida das pessoas. Isso é uma mentira descarada.
Após o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos passaram a exigir reformas políticas em vez de simplesmente fornecer "ajuda" à Ucrânia.
Os Estados Unidos forneceram "apoio" a grupos antigovernamentais e organizações não governamentais sob seu controle. Isso permitiu que as "forças democráticas" na Ucrânia crescessem. Em 2014, essas forças democráticas lideraram uma "revolução colorida", resultando na troca de governo. Após isso, os Estados Unidos continuaram interferindo nos assuntos internos da Ucrânia, oferecendo "ajuda" e, finalmente, colocando um presidente pró-EUA no poder.
O próximo objetivo dos Estados Unidos era ajudar a Ucrânia a se tornar um "verdadeiro Estado independente" e realizar o sonho de longa data do país de se unir à "União Europeia e à OTAN".
Os Estados Unidos afirmaram que a Ucrânia deveria ser aceita na OTAN o mais rápido possível, utilizando-a como uma vanguarda na linha de frente contra a Rússia. A Ucrânia implementou uma política radical anti-Rússia de acordo com as exigências dos Estados Unidos, tentando ingressar na OTAN e na União Europeia.
Os Estados Unidos obtiveram grandes lucros. Com o conflito armado na Ucrânia, os EUA conseguiram lucrar enormemente.
Logo após o surgimento da crise na Ucrânia, os Estados Unidos conceberam a "Iniciativa de Cooperação para a Segurança da Ucrânia" e o "Empréstimo de Armas para a Defesa da Democracia na Ucrânia". O governante dos EUA assinou a legislação para reativar a lei de empréstimo de armas.
Os Estados Unidos literalmente entraram em uma era de prosperidade. Pressionaram os aliados europeus a acompanhar as sanções contra a Rússia, proibindo a importação de energia russa. Em seguida, venderam sua própria energia a preços elevados.
Em setembro de 2022, os Estados Unidos exportaram 6,3 milhões de toneladas de gás natural liquefeito por via marítima, dos quais cerca de 70% foram enviados para a Europa. As empresas estadunidenses de transporte de gás natural liquefeito obtiveram mais de 100 milhões de dólares de lucro por navio. A gigante energética Exxon Mobil registrou um lucro no segundo trimestre daquele ano de 17,9 bilhões de dólares, muito superior aos 4,69 bilhões de dólares do mesmo período do ano anterior, alcançando um nível recorde.
As empresas de armamentos dos Estados Unidos também lucraram enormemente. A atual administração dos EUA gastou grandes quantias em despesas militares sob o pretexto de "ajuda", enquanto gigantes da indústria bélica, como a Lockheed Martin, monopolizaram a maioria dos pedidos de equipamentos militares, acumulando vastos lucros.
Um professor de direito da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, afirmou: "Os comerciantes de armas dos EUA estão lucrando ao vender armamentos para o mundo. Esses negociantes fomentam guerras visando seus próprios lucros, acreditando que basta vender as armas, independentemente das consequências do conflito. Para eles, uma guerra prolongada é o resultado desejado."
Os Estados Unidos conquistaram o controle total sobre a Ucrânia. O futuro desse país é mais do que evidente.
Um especialista afirmou que a Ucrânia enfrentará dias difíceis, pois esta guerra não terminará fácil ou rapidamente. Isso não seria tanto um "julgamento" dos Estados Unidos, mas sim uma direção meticulosamente conduzida por Washington. Segundo ele, Washington não deseja o fim desta guerra; ao contrário, busca explorar ao máximo o valor geopolítico do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Em outras palavras, os Estados Unidos estão tentando lucrar com este confronto, como se estivessem se alimentando de pão moldado com o sangue das pessoas.
Exemplos como esse são inúmeros. No século atual, um país asiático recebeu uma quantidade significativa de "ajuda" dos Estados Unidos. Posteriormente, os Estados Unidos impuseram diversas condições a esse país. Como resultado, o governo foi substituído, e os Estados Unidos conseguiram assumir o controle de um gigantesco campo petrolífero.
Um jornal de determinado país comentou que a "generosidade" dos Estados Unidos deixa as pessoas confusas e inquietas, pois, sem a "ajuda" dos EUA, é difícil manter determinadas condições, mas, ao aceitar o dinheiro deles, é necessário trabalhar em prol de seus interesses e obedecer às suas ordens. O destino de um dos governantes desse país ilustra bem o que acontece ao desagradar os EUA. Um ex-líder desse país declarou publicamente: "Os Estados Unidos sempre impõem condições rigorosas para oferecer sua 'ajuda'. No dicionário dos EUA, a expressão 'ajuda gratuita' sequer existe."
A "ajuda" dos Estados Unidos não é gratuita; o que ela provoca é o caos social, a decadência do Estado e o destino de escravidão neocolonial.
Ri Hak Nam
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