O movimento de solidariedade com o povo palestino está se fortalecendo no cenário internacional. As vozes de apoio e solidariedade à luta do povo palestino para pôr fim à ocupação israelense e recuperar seus direitos legítimos como nação continuam ecoando em todo o mundo.
Especialmente, com a ocasião do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, o movimento tem se intensificado ainda mais.
Na 32ª reunião da Assembleia Geral da ONU, em 1977, foi decidido que, a partir daquele ano, o dia 29 de novembro seria comemorado como o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Neste dia, muitos países, incluindo a Argélia, condenaram o massacre em massa cometido por Israel na Faixa de Gaza e expressaram seu apoio ativo à justa luta do povo palestino pelo direito à autodeterminação e pela criação de um Estado independente.
O Presidente da Argélia divulgou uma carta no Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Nela, ele condena os crimes cometidos por Israel contra os habitantes da Faixa de Gaza, que estão em uma situação de total vulnerabilidade, e enfatiza a necessidade de conceder ao povo palestino a legitimidade internacional. Ele também apontou que a incapacidade da comunidade internacional de controlar os abusos de Israel está trazendo à tona uma ordem internacional baseada na teoria da força, que ignora o direito internacional e a justiça. O presidente reafirmou que a estabilidade e a segurança na região do Oriente Médio estão diretamente relacionadas à resolução da questão palestina e reiterou o apoio da Argélia ao direito do povo palestino à autodeterminação e à criação de um Estado independente.
O Presidente do Egito mencionou que a realização do direito legítimo do povo palestino de estabelecer um Estado independente, com Al-Quds Oriental como sua capital e as fronteiras de 1967 como limites, é a questão mais importante.
O Ministério das Relações Exteriores deste país também emitiu uma declaração, expressando respeito pelo povo palestino que se levanta contra a agressão, e apelou à comunidade internacional para fortalecer os esforços conjuntos a fim de pôr fim à ocupação israelense e garantir que o desejo do povo palestino de exercer seu direito à autodeterminação seja realizado.
O Presidente da Turquia enfatizou, em uma entrevista coletiva, que seu país usará todos os meios e forças possíveis para apoiar o povo palestino até que o massacre em massa de civis inocentes na Faixa de Gaza cesse e a Palestina seja completamente libertada.
Ele afirmou que seu país tem se esforçado ativamente, tanto na ONU quanto em outros fóruns internacionais, para implementar medidas que encerrem as hostilidades israelenses. Também criticou os Estados Unidos por sua hipocrisia de manter silêncio e apoiar as violações de direitos humanos cometidas por Israel, enquanto este expande seus ataques militares para países da região, como o Líbano.
As vozes de condenação contra Israel, que continua cometendo crimes contra a humanidade no Oriente Médio, também se levantaram em organizações internacionais e conferências.
Na ONU, foi realizada uma reunião especial por ocasião do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Durante a reunião, foi afirmado que a contínua ocupação e anexação dos territórios palestinos, assim como os conflitos gerados por essas ações, estão impedindo a resolução da questão palestina. A Faixa de Gaza foi descrita como transformada em um inferno, enquanto Israel desconsidera flagrantemente a Carta da ONU, o direito internacional e as resoluções da ONU, dedicando-se a massacres e destruição. Também foi destacado que o uso do veto parcial pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU permite a agressão e destruição da paz. Foram demandadas ações decisivas para pôr fim à ocupação ilegal de Israel e responsabilizar suas violações do direito internacional.
Os ministros das Relações Exteriores dos países membros do "Grupo dos Amigos pela Defesa da Carta da ONU" discutiram a situação deplorável da Faixa de Gaza e fizeram um apelo pela resolução da questão palestina.
Na reunião por videoconferência, os ministros das Relações Exteriores adotaram uma declaração conjunta, reafirmando a necessidade de atender às legítimas exigências do povo palestino com base nos fundamentos jurídicos internacionais reconhecidos.
A questão palestina é fundamental no processo de paz no Oriente Médio. A única maneira de aliviar as tensões na região e alcançar a paz é, primeiramente, pôr fim à ocupação israelense da Palestina e restaurar os direitos legítimos do povo palestino como nação.
Os povos amantes da paz no mundo estão ao lado do povo palestino. Por mais que agressores estadunidenses e israelenses se oponham ao curso da história e lutem contra isso, jamais conseguirão impedir a luta do povo palestino, que anseia por liberdade e independência.
A justa causa do povo palestino será certamente realizada com o apoio ativo da comunidade internacional.
Ri Hak Nam
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