Os políticos ocidentais e seus porta-vozes não perdem a oportunidade de difamar o socialismo, embelezar e disfarçar o capitalismo, pregando sua suposta "eternidade". Usando palavras pomposas, exaltam o capitalismo como uma "sociedade ideal" caracterizada por uma "vida material abundante" e como "modelo de civilização moderna". Contudo, o que eles promovem como um mundo de abundância e modernidade pode parecer deslumbrante e brilhante por fora, mas a comunidade internacional enxerga, por trás disso, o capitalismo apodrecendo e em declínio.
O capitalismo jamais será a sociedade ideal para a humanidade. Quando analisado de forma criteriosa, revela-se como uma sociedade corrupta e doentia, sem futuro e caminhando para a ruína.
Um historiador da Universidade Estatal de Relações Internacionais de Moscou afirmou em um artigo intitulado "A Crise do Ocidente Continuará Piorando" que a civilização ocidental enfrenta problemas cada vez mais complexos. Ele destacou que, nas últimas décadas, temos testemunhado numerosos sinais de enfraquecimento real das grandes potências ocidentais, mencionando que esses fenômenos de crise estão claramente refletidos no relatório do Clube de Roma.
Segundo ele, os autores do relatório escreveram que a crise atual não é cíclica, mas continuará piorando, apontando que essa crise não se limita às questões causadas pela natureza que nos rodeia, mas abrange uma crise social, política, cultural e moral, bem como uma crise da democracia, das ideias e do sistema capitalista.
O capitalismo, em sua essência, carrega diversas enfermidades irremediáveis e contradições insolúveis. Embora os países capitalistas desenvolvidos aparentem prosperidade externamente, internamente estão apodrecendo devido às contradições cada vez mais agravadas.
O reacionarismo e o empobrecimento nos campos da vida política e da ideológica e espiritual estão se intensificando.
Os políticos ocidentais proclamam que o capitalismo é um "reino da liberdade" que garante todas as liberdades e direitos políticos às pessoas, mas isso não passa de uma farsa desavergonhada.
Em uma sociedade capitalista, onde uma minoria privilegiada rica domina tudo e as massas trabalhadoras são excluídas da vida política, não pode haver liberdade política e direitos genuínos.
A classe capitalista, temendo que o aumento do status político e do papel das massas trabalhadoras ameace seu domínio, reprime intencionalmente o desenvolvimento da consciência independente dos trabalhadores.
Para manter sua posição privilegiada, recorrem a artifícios de cooptação, engano e suborno das massas, ao mesmo tempo que fascistizam os mecanismos de controle estatal e reprimem as liberdades políticas da classe trabalhadora. Mobilizam vastas estruturas de repressão para restringir e monitorar constantemente as atividades de partidos, organizações sociais e até os movimentos cotidianos dos cidadãos comuns, além de perpetuar a repressão à liberdade de imprensa, publicação, reunião e manifestação.
Na sociedade capitalista, a empobrecimento da vida espiritual e cultural e a corrupção humana atingiram um nível que não pode mais ser remediado.
As pessoas exigem não apenas uma vida material próspera e uma boa saúde física para seu desenvolvimento, mas também o desfrute de uma rica vida espiritual e o desenvolvimento cultural. No entanto, na sociedade capitalista, ocorre exatamente o oposto. Grandes quantias de dinheiro são desperdiçadas para impedir o desenvolvimento espiritual e cultural das massas do povo trabalhador.
Os capitalistas, para paralisar a consciência independente das massas do povo trabalhador e forçar a obediência ao sistema de exploração capitalista, estão promovendo ideias e culturas reacionárias e antipopulares, juntamente com modos de vida decadentes. Eles incentivam o luxo, o desperdício descontrolado e os estilos de vida dissolutos, criando uma série de meios para entorpecer o corpo e a mente das pessoas. Isso tem levado a um aumento acentuado de dependentes de drogas, alcoólatras e indivíduos corrompidos que buscam desejos perversos. Até mesmo jovens estão consumindo abertamente drogas e álcool.
De acordo com o jornal japonês "Mainichi Shimbun", em 2018, um centro de pesquisa em saúde mental e neurológica do Japão realizou uma pesquisa nacional com 70.000 pessoas sobre o uso de drogas. Foi constatado que, entre os alunos de escola secundária, muitos começaram a considerar o uso de substâncias perigosas como algo inofensivo, dizendo frases como "usar um pouco não faz mal" ou "não tem problema". Cerca de 2.000 estudantes relataram já ter usado drogas, e mais de 5.600 disseram que poderiam facilmente obter essas substâncias.
Nos países capitalistas, diversas ideias reacionárias e estilos de vida decadentes se espalham, paralisando a mente saudável das pessoas.
Em uma revista dos Estados Unidos, foi publicado o seguinte artigo:
"Nos Estados Unidos, se existe uma indústria que nunca sofre prejuízos, é a indústria que leva os jovens à depravação e à libertinagem. A depravação e a libertinagem deles são institucionalmente incentivadas e garantidas desde a infância. Por exemplo, uma empresa de TV exibe programas educativos para jovens de 10 a 15 anos, nos quais retratam de maneira explícita a promiscuidade, o uso de drogas, o jogo de azar e outros comportamentos imorais e criminosos que se espalham entre os adolescentes, promovendo-os como parte de sua natureza."
A sociedade capitalista, com a retrocedência da vida política e a empobrecimento da vida cultural e mental, tem mergulhado as pessoas em desesperança e pessimismo. O estilo de vida baseado na luta pela sobrevivência tem promovido o aumento de crimes sociais como assassinatos e assaltos, aterrorizando e gerando ansiedade entre as pessoas. Até mesmo os laços familiares, como entre pais e filhos, se deterioraram a ponto de haver disputas violentas, e amigos e casais não hesitam em cometer assassinatos uns contra os outros. Os métodos de assassinato se tornam cada vez mais cruéis.
A destruição do sistema social começa com a decadência espiritual do ser humano. A crescente corrupção espiritual e os crimes desumanos na sociedade capitalista são os sinais mais claros de que este sistema não tem mais um futuro.
Na sociedade capitalista, a desigualdade crônica entre ricos e pobres atingiu seu ponto máximo, tornando-se uma bomba-relógio social prestes a explodir.
O capitalismo, desde seu surgimento, sempre foi baseado na promoção e aumento da desigualdade econômica, carregando contradições internas que não podem ser resolvidas. No entanto, nunca houve uma intensificação tão aguda dessas contradições como ocorre atualmente.
A disparidade entre ricos e pobres atingiu um ponto extremo, tornando-se uma sociedade de desigualdade sem precedentes na história. Os ricos possuem tanta riqueza que vivem de forma avarenta, enquanto os pobres não conseguem sequer manter sua subsistência, sofrendo com a miséria e o pobreza, sendo essa a realidade do mundo capitalista.
Ao olhar para os Estados Unidos, frequentemente chamados de "locomotiva" da economia capitalista, podemos observar como o capitalismo manifesta suas contradições internas de maneira mais evidente.
Em Washington, onde as figuras escolhidas dos Estados Unidos se reúnem, a cidade se destaca pelo alto rendimento médio per capita. No entanto, existe uma grande disparidade visível, com muitas pessoas vestindo roupas esfarrapadas e sem moradia, vagando pelas ruas. Essas pessoas, muitas vezes, são forçadas a viver nas ruas devido aos altos custos de tratamento médico e ao aluguel inacessível das moradias. Elas se tornaram um reflexo claro da crescente disparidade de riqueza, representando a disparidade entre os privilegiados e os marginalizados na sociedade capitalista.
A crescente disparidade de riqueza no Ocidente está, de fato, exacerbando as contradições de classe, conduzindo a sociedade para um aumento das confrontações e divisões.
Uma grave crise política e ideológica surgiu dentro do mundo capitalista.
Desde o princípio, a sociedade capitalista não tem uma base para apresentar uma ideia ou pensamento completo que justifique e racionalize seu próprio sistema.
Na prática, hoje, nos países ocidentais, a polarização social, a grave crise econômica, o agravamento dos conflitos étnicos e disputas religiosas, os distúrbios da extrema-direita e a crise ambiental, entre outros problemas que surgem, são questões insolúveis sob a ideologia capitalista. O surgimento do ultranacionalismo, racismo e até do neonazismo agrava ainda mais a crise ideológica e política.
As diversas doenças e contradições do capitalismo são consequências inevitáveis do individualismo em que ele se baseia, e são como tumores malignos que não podem ser curados ou resolvidos enquanto o sistema capitalista não colapsar.
A afirmação do jornal estadunidense "Workers World" de que o capitalismo, devido às suas doenças crônicas e incuráveis, está no caminho de seu túmulo, não é acidental.
Embora os políticos e seus porta-vozes no Ocidente estejam desesperadamente tentando encontrar uma saída, não há remédio. Nada pode reverter o destino do capitalismo, que avança em direção à sua destruição.
Ri Hak Nam
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