Ultimamente, em relação com a convocação pelos EUA da “Cúpula pela Democracia”, são realizadas diversas discussões em vários países do mundo acerca do padrão de democracia.
A posição de que não há um padrão absoluto de democracia e que o fundamental consiste em se as massas populares participam amplamente na política e satisfaz a demanda do povo está ganhando terreno entre muitos políticos e especialistas do mundo.
Isso demonstra que a sociedade internacional começou a ter uma correta concepção da democracia sofrendo a trágica consequência que foi acarretada pela exploração da “democracia” estadunidense.
Depois da Segunda Guerra Mundial, o método de coesão dos países ocidentais tomando como eixo os Estados Unidos, definiu o “estilo estadunidense” como o “padrão geral" e o modelo de "valor universal” em todos os setores e os países ocidentais que se levantaram com a “assistência” dos EUA idolatraram a “democracia” estadunidense e a aceitaram como seu sistema político.
Esvanecidos com isso, os Estados Unidos absolutizou e embelezou seu modelo e de forma não razoável classificou outros países de “regímenes não democráticos” e usou a democracia como um instrumento de intervenção nos assuntos internos de outros países.
Porém as lições da crise do Afeganistão demonstraram que foi dado às pessoas dos países aos quais os EUA tentou exportar a democracia não foi a democracia nem o melhora dos direitos humanos, mas a desordem política, o empobrecimento da vida econômica e o destino de refugiados criados pela derrubada do sistema.
Até os veículos de imprensa ocidentais lamentam que a "Cúpula pela Democracia” auspiciada pelos EUA é uma aventura perigosa e que, após sua saída do Afeganistão, as promessas dos Estados Unidos sobre o valor democrático e direitos humanos são consideradas palavras vazias.
Como um escárnio do destino da “democracia” estadunidense, segundo o resultado de uma pesquisa recente, mais de 80% dos estadunidense e britânicos entrevistados expressaram que os políticos de seus países são títeres do capital e que a democracia dos EUA enfrenta um grave perigo.
O problema de se a democracia de um país é má ou boa deve ser avaliado pelo povo do respectivo país, e não pelos EUA.
Os Estados Unidos não deverá usar a “democracia” estadunidense, que não aplaudem nem sequer seus cidadãos, como uma ferramenta de intervenção nos assuntos internos de outros países.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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