domingo, 5 de dezembro de 2021

ASEM deve se portar bem


Na XIII cúpula da ASEM que foi realizada com o tema “Fortalecimento do  Multilateralismo para o Desenvolvimento Comum” (Strengthening Multilateralism for Shared Growth) entre 25 e 26 de novembro, foram discutidos assuntos para promover o diálogo e a cooperação entre Ásia e Europa sobre a base do multilateralismo.

O multilateralismo é uma aspiração e um desejo universais da sociedade internacional que rechaça todo tipo de unilateralismos e políticas hostis e busca assegurar a paz e a prosperidade comuns promovendo o diálogo e a cooperação entre os países.

Porém a declaração do presidente que foi publicada na reunião, em relação com o problema da Península Coreana, invariavelmente exortou o cumprimento das “resoluções de sanções” do Conselho de Segurança da ONU a apresentou mais uma vez a "solução de problemas de direitos humanos e sequestros", enfatizando as demandas das “resoluções” do Conselho de Segurança da ONU para o desmantelamento completo, verificável e irreversível dos projetos nucleares, armas de destruição massiva e mísseis balísticos.

Esta reunião deu as costas à causa do agravamento da situação da Península Coreana, e fez uma cópia exata das propostas parciais das forças hostis que tentam esmagar nossa República. Esta é uma conduta imprópria ao decoro da  ASEM, que é um fórum de diálogo político global.

A causa do agravamento da situação na Península Coreana radica na política hostil dos EUA contra a RPDC e seu padrão duplo. Portanto, nosso fortalecimento da capacidade de defesa autodefensiva para defender os direitos à soberania, existência e desenvolvimento de nosso Estado e povo é algo muito justo.

Estamos curiosos para saber qual dos Estados-membros da ASEM passaria o tempo vivendo com absoluta indiferença e poderia deixar nas mãos de outros o destino do país e da nação sabendo que sua soberania e direito à existência se encontram em perigo.

Enquanto não mude a política hostil dos EUA contra a RPDC, não haverá nenhuma mudança na situação da Península Coreana, ainda que os líderes da ASEM se reúnam cem vezes e publiquem centenas de declarações.

Se a ASEM tem realmente a vontade de contribuir à paz e estabilidade da Península Coreana, deverá questionar devidamente antes de tudo a política hostil dos EUA e suas forças satélites contra a RPDC, causa da instabilidade da situação da Península Coreana, conforme a sua missão como fórum mundial de diálogo político.

Jong Hyon Chol, investigador da Associação de Estudo Político Internacional.

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