sábado, 18 de dezembro de 2021

O cínico proceder dos autores principais que destroem a paz e estabilidade do mundo


Na reunião dos chanceleres do G7 realizada na Grã-Bretanha de 11 a 12 de dezembro foi publicada uma declaração presidencial que inclui um conteúdo que questiona absurdamente o fortalecimento de nossa capacidade de defesa nacional autodefensiva.

O fato de que a declaração classificou absurdamente o fortalecimento da capacidade de defesa nacional que todos os países realizam como um “ato de provocação” e se referiu à “renúncia completa, verificável e irreversível”, constitui uma flagrante violação da soberania, ato de intervenção nos assuntos internos e uma intolerável provocação que pretendem negar o exercício do direito imprescindível e autodefensivo de um Estado soberano.

A capacidade autodefensiva constitui a raiz da existência de um Estado e o dissuasivo de guerra que preparamos serve para prevenir a própria guerra e defender a soberania.

O fato de que os países que se ficaram mudos quando os EUA introduzia equipamentos estratégicos nucleares na Península Coreana e realizava exercícios militares conjuntos gritando abertamente pela “invasão ao norte” questionem o desenvolvimento da capacidade de defesa nacional, direito autodefensivo de um Estado soberano, considerando-o como “provocação”, é algo que carece totalmente de sentido.

Precisamente os EUA e os países ocidentais que nos criticam são os culpados e autores principais que destruíram completamente a paz e estabilidade do mundo com o competitivo incremento dos gastos em armamentos nucleares, a propagação de armas nucleares e as guerras de agressão e não têm qualidade para questionar ninguém.

Somente nos últimos tempos, os Estados Unidos vem acelerando ativamente o desenvolvimento do novo tipo de míssil balístico intercontinental terrestre que pode substituir o míssil balístico intercontinental “Minuteman-III”, e a Grã-Bretanha busca aumentar o número de ogivas nucleares de 180 ogivas existentes para 260.

O país que nos últimos tempos está arrojando uma nuvem negra de guerra nuclear ao mundo com a fabricação da “AUKUS”, uma aliança de segurança muito perigosa que destrói o balanço estratégico da região da Ásia-Pacífico e causa uma corrida armamentista nuclear encadeada, enganando até seus aliados, é precisamente os EUA.

O Instituto de Investigação da Paz Internacional de Estocolmo, em seu informe sobre a situação de venda de armamento global em 2020, assinalou que EUA, Grã-Bretanha, França e Alemanha, países membros do G7, ocuparam 70% do montante de vendas de armamentos em todo o mundo.

É mais claro que água que o objetivo destes países, que falam isso e aquilo sobre nossas medidas de fortalecimento do poder dissuasivo e capacidades de defesa nacional contra a política hostil anti-RPDC dos EUA, é ocultar sua intenção de fortalecimento das forças nucleares.

Hoje em dia os povos do mundo estão vigiando seriamente a conduta parcial e de padrão duplo dos EUA e do Ocidente.

O G7 não deve se dedicar à conduta descarada de violar a soberania de outros países e ocultar seu incremento de armamento nuclear tomando como pretexto a “provocação” e “ameaça” inexistentes, mas se dedicar a resolver corretamente suas dificuldades econômicas de acordo com sua missão inerente.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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