Recentemente, o governo japonês determinou o projeto de orçamento adicional de "defesa" para 2021 cuja cifra chega a 773.8 bilhões de ¥, sob o pretexto de fazer frente ao aumento de gastos militares de países vizinhos.
Assim o Japão gastará um total de 6 116 bilhões de ¥ pelo conceito de "defesa", que significa um aumento de 7% em comparação com o ano passado.
Dizem que o orçamento adicional será usado para a compra do novo tipo de míssil Patriot cujos alvos são RPDC e China, o avião de patrulha P-1, o avião de transporte, etc.
Por outra parte, o Ministério da Defesa do Japão anunciou oficialmente que ampliará em mais de mil quilômetros o alcance do míssil de cruzeiro atualmente em desenvolvimento e o instalará na terra, navio e avião de combate.
Sendo uma tentativa imprudente de dar mais acicate à posse da "capacidade de ataque à base inimiga" ao se livrar por completo da máscara de "defesa exclusiva", o fato demonstra que chega ao extremo a febre de agressão e guerra do país insular.
Até a data, os reacionários japoneses vieram abusando do princípio de "defesa exclusiva", que estipula principalmente a renúncia do uso das forças armadas, a não posse de combatividade e outros, como uma cortina de fumaça para encobrir sua ambição de nova agressão e seus passos de conversão em potência militar.
Desde o governo de Abe incrementaram anualmente os "gastos de defesa" quebrando recordes sob pretexto da "ameaça proveniente do contorno" e se valeram do orçamento adicional para converter as "Forças de Autodefesa" em um dos avançados corpos armados do mundo.
Desembolsam crescentes gastos militares para a importação e desenvolvimento dos caças Stealth de último modelo, do míssil de longo alcance, do porta-aviões e outras armas de ataque e ampliaram ao espaço a esfera operacional das "Forças de Autodefesa" mediante a fabricação dos códigos de guerra.
Especialmente, as atuais autoridades japonesas se dedicam à aquisição da capacidade de ataque à base inimiga considerando-a como fato consumado.
O Primeiro-Ministro Kishida ordenou a emenda da "estratégia de segurança nacional", do "programa de defesa" e do "plano de ordenamento das forças defensivas no tempo intermediário" tendo em conta a posse da "capacidade de ataque à base inimiga".
Para o Japão, essa capacidade, que legaliza o ataque preventivo contra outros países, significa os preparativos finais para a nova agressão.
Estão muito equivocados os reacionários japoneses se pensam que podem dissimular sua natureza militarista com o pretexto de "defesa".
Quanto mais frenéticas se tornem suas ações revanchistas, mais rápido serão arruinados.
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