segunda-feira, 30 de março de 2020

Declaração do novo diretor do MINREX para as negociações com os EUA


O novo diretor para as negociações com os EUA do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia publicou hoje (30) a seguinte declaração:

"O mundo não sabe bem o motivo pelo qual as relações RPDC-EUA se complicam cada vez mais apesar da especial amizade privada entre os Máximos Líderes de ambos países.

O secretário de Estado estadunidense, Pompeo, deu uma resposta clara a respeito.

No passado dia 25, ele clamou absurdamente por sanções e pressão anti-RPDC em coletiva de imprensa concedida depois da videoconferência entre os chanceleres do G-7, que discutiu o tema de prevenir a transmissão de COVID-19 que ameaça gravemente a vida de toda a humanidade.

Por uma parte, o presidente estadunidense solicitou recentemente a estreita troca de opiniões ao enviar ao Líder de nosso país sua carta pessoal que reflete o 'projeto de ajuda cheio de sinceridade' no setor antiepidêmico. Em contraste, o chamado secretário de Estado confronta a opinião de seu presidente, ao proferir impropérios contra o país com que este quer estabelecer boas relações de cooperação.

Este fato nos faz pensar quem é o verdadeiro mandatário dos EUA.

Através do disparate de Pompeo, confirmamos mais uma vez que embora sejam excelentes e sólidas as relações entre os dignatários de RPDC e EUA, elas não podem mudar a política hostil anti-coreana do segundo e que o reinício do diálogo preconizado tanto pelos EUA não passa de uma artimanha sedutora para frear nossa marcha.

Seria ilógico pensar que deteremos nossa marcha seduzidos pelos elogios sobre a relação entre os Máximos Líderes, posto que os EUA conheceu bastante a postura de nosso país no curso da confrontação bilateral de várias décadas.

Evidentemente, observamos com clareza as artimanhas dos EUA tal como vemos um peixe no aquário e, as vezes, sondamos a intenção desse país fingindo que nos moveríamos na direção desejada por ele.

Só ao escutar uma tosse proveniente da Casa Branca, adivinhamos exatamente de quem é essa e por qual motivo o faz e estamos fazendo fracassar, sem muito trabalho, as 'artimanhas' ideadas pelos cérebros da política estadunidense.

Pode-se dizer que tanto nós como a sociedade internacional estão bem acostumados com o roteiro ao estilo estadunidense, que trata de frear algo ao atar nossos pés e mãos pondo em relevo a qualquer hora a intimidade entre os mandatários ante à falta dos meios para nos conter e fazer frente.

O que os EUA deve compreender bem é que deve reconhecer que não logrará êxito com nenhuma ameaça ou artificio no trato com nosso país.

O objetivo do que inventou o chefe da diplomacia estadunidense reside em fazer seu país ser visto pela sociedade internacional como "partidário de diálogo" e nos deixar ociosos criando expectativas vãs, ao falar tanto da amizade entre os mandatários e levantar o falso cartaz de diálogo.

Este cartaz, que o presidente estadunidense apresenta para ganhar tempo e ambiente à sua conveniência, foi desvirtuado seriamente devido às palavras grosseiras do secretário de Estado.

Escutando o recente disparate de Pompeo, descartamos outra vez com maior segurança a intenção de dialogar e ficamos mais entusiastas em nossos programas responsáveis para recompensar com pavor e inquietude os sofrimentos impostos ao longo do tempo pelos EUA ao povo coreano.

Os EUA parecem não ter poder e estratégia para parar a segunda mão que começou a correr em direção ao enfrentamento novamente.

Marcharemos por nosso caminho.

Queremos que os EUA não ofenda nosso país com seus disparates inoportunos.

Se os EUA nos ofenderem, serão prejudicados.

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